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SOBRAL
2017
LYARA BARROS ROCHA
SOBRAL
2017
Monografia apresentada como requisito necessário para obtenção do título de Bacharel em
Engenharia Civil. Qualquer citação atenderá às normas da ética científica.
_________________________________________________
Lyara Barros Rocha
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Orientador Prof. Dr. Ricardo José Carvalho Silva
_________________________________________________
1º Examinador (a): Profª. Ma. Aldecira Gadelha Diógenes
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2º Examinador (a): Prof. Me. Mauro Cézar Nogueira
_________________________________________________
Coordenador do Curso: Prof. Me. Caio Sander Andrade Portella
AGRADECIMENTOS
Primeiramente à Deus pelo dom da vida e pela certeza de que nada passa
despercebido diante de teus olhos, pela graça de nos orientar sempre no melhor caminho.
Aos meus pais, Norma e Luciano, que me apoiaram e ajudaram durante todo o curso
com amor e incentivos. Cada um na sua maneira sempre impulsionando para que pudesse
atingir meus objetivos e tornar a pessoa que sou hoje.
Aos meus irmãos, Lucas e Lucynara, por estarem sempre ao meu lado incentivando
nas conquistas de meus sonhos e por serem exemplos em minha vida.
Aos meus avós por sempre me apoiarem, educarem, e ajudarem na minha formação.
Por através de seu carinho, afeto, sabedoria e experiência, ensinarem valorizar a vida e,
sobretudo, a família.
Os pilares são os elementos mais importante do conjunto estrutural, pois são responsáveis
pela sustentação das forças provenientes de vigas, lajes, e por transmitir essas cargas às
fundações. Muitos são os problemas de ruínas estruturais por falha de projeto ou execução
devido à complexidade do cálculo de pilares, evidenciando assim a importância do
conhecimento comportamental destes. O presente trabalho trata de um estudo experimental
e teórico de pilares de concreto armado submetido à flexão composta normal, onde a principal
variável do estudo foi a excentricidade da força aplicada. Os cinco pilares ensaiados possuíam
mesma altura, 500 mm, e mesma seção transversal, 100 mm x 100 mm. A resistência do
concreto utilizado foi de 24,95 MPa, sendo a taxa de armadura 2,01%. A etapa experimental
deste trabalho baseou-se em ensaios de compressão nos cinco pilares, sendo um pilar de
referência com compressão centrada e os demais tendo a excentricidade variando até 2 cm.
Este trabalho apresenta também a implementação de uma planilha desenvolvida no programa
EXCEL para se obter os esforços que uma estrutura poderia suportar, através da curva
interativa entre momento fletor reduzido e esforço normal reduzido.
The columns are the most important element of the structural group, because they are
responsible for the support of the forces coming from beams, slabs, and also for transmitting
these forces to the foundations. There are many problems of structural ruins due to project
fails or due to the complexity of the columns calculus execution. Thus it is clear the importance
of the knowledge about how these elements work. This academic work refers to the theoretical
and experimental studies of concrete columns under combined axial load and bending, which
the main variable of the study was the applied force eccentricity. The five columns
experimented had the same high, 500 mm, and the same transversal section, 100 mm x 100
mm. The resistence of the used concrete was 24,95 MPa and the reinforcement rate, 2,01%.
The experimental step of this work was based in the comprehension experiments in the five
columns, where one of these five columns was for reference with focused comprehension and
the others columns with a eccentricity ranging up to 2 cm. Also, this academic work shows the
implement of a worksheet developed in the EXCEL program to obtain the efforts that a
rectangular section could bear, through the interactive curve between reduced bending
moment and reduced normal effort.
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 10
1.1 Apresentação do trabalho ......................................................................................................... 10
1.2 Justificativa .................................................................................................................................. 10
1.3 Objetivos ...................................................................................................................................... 11
1.3.1 Objetivo geral ......................................................................................................................... 11
1.3.2 Objetivos específicos ............................................................................................................ 11
1.4 Metodologia aplicada ................................................................................................................. 11
1.5 Estrutura do trabalho .................................................................................................................. 11
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................... 13
2.1 Considerações sobre pilares .................................................................................................... 13
2.2 Excentricidades ........................................................................................................................... 15
2.2.1 Excentricidade de imperfeição geométrica.................................................................. 15
2.2.2 Excentricidade devido a fluência................................................................................. 17
2.2.3 Excentricidade de 2ª ordem ........................................................................................ 17
2.2.4 Método Geral .............................................................................................................. 17
2.2.5 Métodos Aproximados ................................................................................................ 18
2.3 Domínios de deformação no ELU ............................................................................................ 19
2.4 Diagrama tensão x deformação para compressão ............................................................... 21
2.5 Diagrama tensão x deformação para tração .......................................................................... 22
2.6 Análise de uma seção retangular na flexão composta normal ............................................ 22
2.7 Recomendações técnicas ......................................................................................................... 24
2.7.1 NBR 6118 (2014) ........................................................................................................ 24
2.7.2 ACI 318M-14 - Building Code Requirements for Structural Concrete ............................. 27
2.7.3 EUROCODE 2 – Design of Concrete Structures (2004) .................................................... 28
2.8 Trabalhos na área....................................................................................................................... 29
2.8.1 Alexon Braga Dantas (2006) ....................................................................................... 29
2.8.2 Galileu Silva Santos (2009) ........................................................................................ 32
2.8.3 Carlos Eduardo Luna de Melo (2009) ......................................................................... 36
3 PROGRAMA EXPERIMENTAL ........................................................................... 41
3.1 Considerações iniciais ............................................................................................................... 41
3.2 Descrição dos pilares e propriedades dos materiais ............................................................ 41
3.2.1 Dimensões e Nomenclatura dos Pilares ..................................................................... 41
3.2.2 Concreto ..................................................................................................................... 41
3.2.3 Armaduras .................................................................................................................. 42
3.3 Produção dos pilares.................................................................................................................. 43
3.3.1 Forma dos pilares .................................................................................................................... 43
3.3.2 Concretagem ............................................................................................................................ 43
3.4 Instrumentação ........................................................................................................................... 44
3.4.1 Medição dos deslocamentos ...................................................................................... 44
3.4.2 Marcação de fissuras .................................................................................................. 46
3.4.3 Prensa 46
3.5 Metodologia do ensaio ............................................................................................................... 47
3.5.1 Ensaio de compressão axial ....................................................................................... 47
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................ 48
4.1 Pilar P1 ......................................................................................................................................... 48
4.2 Pilar P2 ......................................................................................................................................... 49
4.3 Pilar P3 ......................................................................................................................................... 50
4.4 Pilar P4 ......................................................................................................................................... 52
4.5 Pilar P5 ......................................................................................................................................... 53
4.6 Curvas de interação adimensional ........................................................................................... 54
4.7 Análise dos resultados ............................................................................................................... 55
5 CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ..................... 59
5.1 Conclusões .................................................................................................................................. 59
5.2 Sugestões para trabalhos futuros ............................................................................................ 59
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 60
APÊNDICE ................................................................................................................. 62
10
1 INTRODUÇÃO
Conceber estruturas sempre foi um ponto fundamental nas construções, assim como
a necessidade de evoluir as técnicas construtivas. A construção civil evoluiu
consideravelmente no século XX em decorrência do advento da tecnologia.
A ruptura de um pilar pode levar a estrutura à ruína, sendo que diversas causas
podem ocasionar a ruptura do pilar de concreto armado, entre eles o mal dimensionamento,
falhas de construção, concretagem mal executada, deterioração e falta de manutenção.
1.2 Justificativa
Sendo assim, necessita de uma análise mais detalhada. Portanto, a pesquisa busca
contribuir no estudo do comportamento de pilares através das análises experimentais e
teóricas. Sendo desenvolvido em um software familiar aos estudantes de engenharia, o
11
EXCEL, uma planilha que contenha uma curva de interação entre os esforços solicitantes, a
fim de facilitar as análises de pilares.
1.3 Objetivos
A análise teórica foi realizada através da elaboração de uma planilha para geração de
curva interativa entre momento fletor reduzido e esforço normal reduzido, onde é representado
os limites de resistência de uma dada seção transversal em função de suas características.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A NBR 6118:2014 conceitua pilares como elementos lineares de eixo reto, usualmente
dispostos na vertical, em que as forças normais de compressão são preponderantes.
Representam um dos elos mais importantes do arranjo estrutural, já que são responsáveis
por garantir a estabilidade da estrutura.
Clímaco (2008) destaca entre essas simplificações: a não consideração dos efeitos de
2ª ordem em situações mais favoráveis; decomposição da flexão composta oblíqua em flexão
compostas planas relativas aos eixos principais da seção; cálculo da seção considerando uma
única flexão composta plana; e cálculo simplificado do pilar à compressão centrada.
Os pilares podem ainda ser classificados de acordo com o índice de esbeltez (λ) da
seguinte forma: Pilar curto; pilar medianamente esbelto; pilar esbelto; e, pilar muito esbelto.
𝐼
𝑖 = √𝐴 (2.2)
Onde:
i=raio de giração;
I=momento de inércia;
𝑀𝐵 ≥ 0,4
𝛼𝑏 = 0,6 + 0,4 { (2.4)
𝑀𝐴 ≤ 1,0
Sendo MA e MB, momentos de 1ª ordem nas extremidades do pilar. Para MA deve ser
adotado o maior valor absoluto e para MB o sinal positivo, se tracionar a mesma face que MA,
e negativo, caso contrário.
𝛼𝑏 = 1,00 (2.5)
𝑀 ≥ 0,85
𝛼𝑏 = 0,8 + 0,2 𝑀𝐶 { (2.6)
𝐴 ≤ 1,00
𝛼𝑏 = 1,00 (2.7)
2.2 Excentricidades
1+1⁄𝑛
𝜃𝑎 = 𝜃1 √ (2.9)
2
16
Sendo θ1min de 1/300 para estruturas reticuladas e imperfeições locais, e θ1max de 1/200.
H é a altura total da edificação, em metros, e, n é o número de prumadas de pilares no pórtico
plano.
A excentricidade acidental pode ser obtida segundo a equação 2.10 e 2.11 para as
imperfeições geométricas locais (Figura 3).
A NBR 6118:2014, comenta ainda, que o efeito das imperfeições locais pode ser
substituído em estruturas reticuladas pela consideração do momento mínimo de 1ª ordem, de
acordo com a equação 2.12.
17
Caso o momento de primeira ordem seja igual ou maior ao momento mínimo os efeitos
das imperfeições locais estão atendidos. Caso contrário, é imposto o valor do momento
mínimo para consideração de uma excentricidade mínima de primeira ordem.
𝑀𝑠𝑔 𝜑𝑁𝑠𝑔
𝑒𝑐 = 𝑒𝑐𝑐 = ( + 𝑒𝑎 ) (2,718 ( ) − 1) (2.13)
𝑁𝑠𝑔 𝑁𝑒 −𝑁𝑠𝑔
10𝐸𝑐𝑖 . 𝐼𝑐
𝑁𝑒 =
𝑙𝑒 2
Onde:
Msg e Nsg= esforços solicitantes devido à combinação quase permanente;
Φ= coeficiente de fluência;
Para a NBR 6118:2014, o método geral é obrigatório para pilares com índice de
esbeltez superior a 140. Esse método consiste na análise não linear de 2ª ordem efetuada
com discretização adequada da barra, consideração da relação momento-curvatura real em
18
cada seção e consideração da não linearidade geométrica de maneira não aproximada. Logo,
trata-se de um modelo complexo de cálculo que requer o uso de procedimentos
computacionais.
Esse método é empregado no caso de pilares com índice de esbeltez (λ) ≤ 90, seção
transversal retangular constante e armadura simétrica constante ao longo do eixo.
Onde:
𝛼𝑏 .𝑀1𝑑,𝐴
𝑀𝑆𝑑,𝑡𝑜𝑡 = 𝜆2
(2.15)
1−
120ƙ⁄ν
|𝑁𝑑 |
ν=𝐴 (2.16)
𝑐 .𝑓𝑐𝑑
𝑙𝑒 2 1
𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡 = 𝛼𝑏 . 𝑀1𝑑,𝐴 + 𝑁𝑑 10 𝑟
. ≥ 𝑀1𝑑,𝑚𝑖𝑛 (2.17)
𝑒𝑙 2
𝑒2 = 10𝑟 (2.19)
Esse método é recomendado pela norma americana ACI 318 (2014) e consiste na
obtenção do efeito do momento fletor total através da amplificação do momento fletor de
primeira ordem, utilizando um coeficiente de majoração δ.
𝐶𝑚
δ= 𝑃𝑢 ≥ 1,0 (2.21)
1−
0,75.𝑃𝑐
Onde Cm é um fator semelhante ao αb adotado na NBR 6118. Para pilares com cargas
transversais aplicadas entre suportes o valor de Cm é obtido pela equação 2.22, e caso não
haja aplicação de carga transversal Cm é igual a 1,0.
𝑀
𝐶𝑚 = 0,6 − 0,4 𝑀1 (2.22)
2
𝜋2 𝐸𝐼
𝑃𝑐 = (2.23)
ƙ.𝑙𝑢 2
Para Araújo (2010), estados limites últimos (ELU) são aqueles relacionados ao
colapso, ou a qualquer outra forma de ruína estrutural que determine a paralisação, no todo
ou em parte, do uso da estrutura. Sendo os domínios de deformação as possíveis
configurações de deformação da seção transversal de uma peça no ELU.
No domínio 4a a seção está praticamente sob compressão, porém com uma pequena
região do concreto, próxima a borda da seção, sendo tracionada. O ELU se caracteriza pela
ruptura do concreto com encurtamento de 3,5‰ (εcu) na borda comprimida.
comprimida. Sendo o valor do encurtamento constante e igual a 2‰ na fibra que passa pelo
ponto [(εcu= εc2)h / εcu], ou seja, a uma distância de 3h/7 da peça. O ELU pode ser atingindo
também por ruptura do concreto com um encurtamento de 0 a 2‰ na borda menos
comprimida.
Para concretos até C50, εc2 corresponde a 2‰ e εcu a 3,5‰. Concretos da classe de
C55 a C90 têm-se:
Segundo a NBR 6118 (2014) para cálculos do concreto não fissurado, pode-se utilizar
o diagrama simplificado mostrado abaixo.
Logo, λx ≤ h.
A f
ω= b.hs σyd (2.30)
cd
Asi=(ni/n). As (2.31)
Rsi= ω.(ni/n).(σsi/fyd).b.h.σcd
𝜆𝑥 𝜔
𝜈. 𝑏. ℎ. 𝜎𝑐𝑑 − ℎ
. 𝑏. ℎ. 𝜎𝑐𝑑 − 𝑛.𝑓 ∑ 𝑛𝑖. 𝜎𝑠𝑖 . 𝑏. ℎ. 𝜎𝑐𝑑 = 0 (2.33)
𝑦𝑑
Fazendo o somatório dos momentos igual a zero para o ponto mais comprimido da
seção:
ℎ
𝑀𝑑 − (𝑁𝑑 2 ) − (𝑅𝑐𝑐 . 𝑑𝑐 ) ∑𝑛𝑖
𝑖=1 𝑅𝑠𝑖 . 𝑑𝑖 = 0 (2.35)
𝑑 𝑀
Considerando que 𝜇 = 𝑏.ℎ2 .𝜎 e substituindo na equação 2.35, alcança-se:
𝑐𝑑
(𝜆𝑥)2 𝜔 𝑑𝑖
𝜇. 𝑏. ℎ2 . 𝜎𝑐𝑑 − 0,5𝜈. 𝑏. ℎ2 . 𝜎𝑐𝑑 + 𝑏. ℎ2 . 𝜎𝑐𝑑 + ∑ 𝑛𝑖 . 𝜎𝑠𝑑𝑖 . 𝑏. ℎ2 . 𝜎𝑐𝑑 =0 (2.36)
2ℎ 2 𝑛.𝑓𝑦𝑑 ℎ
(𝜆𝑥)2 𝜔 𝑑𝑖
𝜇 − 0,5𝜈 + + 𝑛.𝑓 ∑ 𝑛𝑖 . 𝜎𝑠𝑑𝑖 =0 (2.37)
2ℎ 2 𝑦𝑑 ℎ
Com as equações 2.34 e 2.37, referentes aos esforços normais reduzidos e momentos
fletores reduzidos, respectivamente, pode-se traçar um diagrama de iteração entre ambos.
Observando que os valores de deformação específica referentes aos pontos 2 e 3, conforme
𝑑
visualizado abaixo, são atualizados com a seguinte formular: 𝜀𝑖 = 𝜀1 + (𝜀4− 𝜀1 ) ℎ𝑖.
A NBR 6118 estabelece que os pilares não podem apresentar área da seção
transversal inferior a 360 cm² e a menor dimensão permitida é de que 19 cm,
25
𝛾𝑛 = 1,95 − 0,05𝑏
Após obter a CAA, recorre-se a Tabela 3 para identificar o cobrimento nominal, que é
dependente do tipo de estrutura e do elemento a qual se está analisando.
A bitola (ᶲ) das armaduras longitudinais não deve ser menor que 10 mm e maior que
1/8 da menor dimensão da seção transversal do pilar. A NBR 6118 também recomenda que
deve conter no mínimo uma barra em cada vértice, e no caso de seções circulares no mínimo
6 barras.
Deve ser atendido o valor mínimo da taxa de armadura (ρmin), conforme a equação
2.25. Além de ser verificado também a taxa de armadura máxima (ρmax=8,0%), equação 2.26,
que corresponde a região de emendas onde concentra-se o maior número de barras.
0,15.𝑁𝑑
𝜌𝑚𝑖𝑛 = ≥ 0,4%
𝑓𝑦𝑑 .𝐴𝑐
2𝐴
𝜌 = ( 𝐴 𝑠 ) ≤ 𝜌𝑚𝑎𝑥
𝑐
É constituída por estribos, devendo ser distribuído em toda altura do pilar, e tem a
função de impedir a flambagem das barras longitudinais. O diâmetro das barras (ᶲt) e o
espaçamento (St) entre elas devem seguir as recomendações abaixo.
5 𝑚𝑚
ᶲ𝑡 ≥ { ᶲ
⁄4
200 𝑚𝑚
𝑆𝑡 ≤ { 𝑏
12ᶲ (𝐶𝐴 − 50) 𝑒 24ᶲ (𝐶𝐴 − 25)
Pode ainda ser adotado ᶲt < ᶲ/4 quando as armaduras (longitudinais e transversais)
forem constituídas do mesmo tipo de aço, sendo que o espaçamento transversal máximo
(St,max) deve respeitar a equação abaixo, com fyk em MPa.
∅𝑡 2 1
𝑆𝑡,𝑚𝑎𝑥 = 90000 ( ) ( )
∅ 𝑓𝑦𝑘
É estabelecido que a maior dimensão (h) da seção transversal não seja maior que
quatro vezes a menor dimensão (b).
A barra deve ter bitola mínima de 8 mm. A quantidade de barras deve respeitar os
limites de área mínima e área máxima exigida pela norma, conforme expressões a seguir.
Porém também respeitando o limite mínimo de três barras para seções triangulares,
quatro barras para seções retangulares e seis barras para seções espirais.
28
Nas barras longitudinais com diâmetro menor que 32 mm deve-se usar estribos de 10
mm, e nas barras longitudinais acima de 36 mm utiliza-se estribos de 13 mm. Devendo
respeitar os seguintes critérios para espaçamento máximo e mínimo.
1,5∅
𝑆𝑡,𝑚𝑖𝑛 ≥ {
40 𝑚𝑚
16∅
𝑆𝑡.𝑚𝑎𝑥 ≤ {48∅𝑡
𝑏
Assim como o ACI, o EUROCODE também recomenda que a maior dimensão (h) da
seção transversal dos pilares não seja quatro vezes maior que a menor dimensão (b).
A quantidade de barras deve respeitar o valor da área mínima (As,min), sendo esta
calculada através da expressão abaixo, escolhendo o maior valor resultante.
0,10.𝑁𝐸𝑑
𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛 = ou 0,002Ac
𝑓𝑦𝑑
Deve-se ainda não exceder o valor da área máxima de aço (As,max), onde é
recomendado 0,04Ac, desde demonstre que a integridade do concreto não seja afetada. Caso
contrário recomenda-se 0,08Ac.
A seção transversal era de 250 mm por 120 mm, e a taxa de armadura principal (ρ)
igual a 1,57%. Foi utilizado concreto com resistência de 40 MPa, armadura longitudinal com
aço do tipo CA-50, totalizando 6 barras de 10 mm por pilar, e para os estribos barras de 5
mm.
A principal variável dos ensaios foi a excentricidade, sendo que um dos pilares recebeu
carga centrada e os demais a excentricidade variou de 15 a 60 mm. O carregamento foi
realizado gradualmente até a ruptura e feito leitura dos valores das cargas durante o
30
Quanto a fissura, foi observado que o pilar PFN0-3, o qual sofreu compressão
centrada, teve sua primeira fissura na região central do consolo inferior com 700 kN. Os
demais pilares tiveram sua primeira fissura na região central da face tracionada.
No pilar sem excentricidade, PFN0-3, a ruptura foi brusca, e nos demais houve ruptura
por flexo compressão na região central. Na Tabela 4 verificamos o modo de ruptura e a carga
última de cada pilar.
Foram colocados extensômetros na face comprima pela flexão, E1, E3 e E5, e na face
tracionada, E2, E4 e E6, para gerar gráficos de deformação da armadura longitudinal versus
força atuante. Verifica-se na Figura 11 a deformação da armadura do pilar PFN0-3. O
extensômetro 6 registrou deformações até 902 kN, onde esse parou de funcionar.
Foi observado que o pilar PFN0-3 não apresentou fissuração de flexão, e o pilar
PFN15-3 encontra-se totalmente comprimido segundo a análise, sendo indicado apenas
fissuração experimental. Os demais pilares apresentaram carga de fissura experimental
superior aos valores teóricos, exceto no pilar onde teve 60 mm de excentricidade.
Na figura abaixo observa-se que o pilar PFN30-3 apresentou na face tracionada uma
discrepância nos resultados, tendo a deformação do ensaio sido 0,24‰, correspondendo a
cerca de cinco vezes o valor teórico.
Todos obtinham mesma taxa de armadura e seção transversal. A parte central dos
pilares eram retangular e os extremos possuíam consolos simétricos, conforme verificado na
Figura 13 retirada de seu trabalho.
33
Em cada barra de aço foi colocado dois extensômetros, na mesma altura e em faces
opostas. E no concreto, foram instalados em três pontos localizado à meia altura do pilar. Já
os defletômetros, com a finalidade de verificar a rotação nos apoios e deslocamentos vertical
e horizontal, foram instalados nove.
Durante o ensaio, a cada passo de carga aplicado, era feito leitura dos extensômetros
e defletômetros por meio de um sistema de aquisição de dados SPIDER 8, fabricado pela
HBM.
34
O autor verificou e tabelou seus ensaios quanto a carga última e modo de ruína,
conforme demonstrado na Tabela 6.
O autor verificou em seus ensaios que nos modelos onde a carga era aplicada no
centro as fissuras surgiram somente em elevados carregamentos, e apresentaram ruptura
frágil por fendilhamento na região dos consolos.
Já nos modelos onde a carga foi aplicada com excentricidade, as primeiras fissuras
apareciam onde o momento fletor era máximo. E verificou-se dois modos de ruína, onde o
autor classifico como frágil na região central e flexo-compressão na região central. Sendo este
último modo subdividido em dois: sem escoamento da armadura (esmagamento do concreto
sem atingir a deformação de escoamento do aço); e, com escoamento (caso ultrapassasse a
deformação do aço).
A cada passo de carga o autor também realizou leituras das deformações. Após obter
estes dados construiu o gráfico Carga x Deformação para cada modelo analisado, conforme
demonstrado na figura 14 a leitura para o pilar PFN 00-2,0. Também realizou a leitura e gerou
gráficos para deformação específica da armadura longitudinal.
O autor concluiu que a carga última mostra ser sensível à variação da excentricidade.
Nos pilares de carregamento centrado a estimativa teórica ficou acima do valor experimental,
justificando a exigência da norma de calcular a excentricidade acidental.
O comportamento dos pilares foi monitorado por medições com células de força,
defletômetros, extensômetros no aço e concreto e mapeamento de fissuração até a ruína.
Observou que houve uma tendência de aparecimento da primeira fissura com aumento
da excentricidade. Verificou também quem os pilares PFN 6-3, PFN 15-3, PFN 15-2,5 não
apresentaram fissura antes da ruína devido à pequena excentricidade. Já nos pilares com
excentricidade zero somente foi observado fissuras na região de apoio, evidenciando a falta
de armadura de fendilhamento nesta região. Na Tabela 9 consta os dados referentes à força
na primeira fissura observada e a força última dos pilares.
Verificou-se que o modelo numérico apresentou ótimas estimativas das forças de ruína
dos pilares ensaiados. Sendo Fu a força última experimental e Fu,numérico a força última gerada
pelo modelo numérico, verifica-se uma média próximo a 1,00 para os ensaios realizados. O
autor também realizou comparativos numéricos versus experimentais de deformações das
armaduras, deformação do concreto, deslocamento horizontal, força última relativa versus
excentricidade relativa e/h.
41
3 PROGRAMA EXPERIMENTAL
O estudo em questão foi realizado por meio de modelos reduzidos, devido a viabilidade
de execução dos ensaios. A utilização desse modelo busca realizar um estudo qualitativo das
peças ensaiadas e não quantitativo.
3.2.2 Concreto
O concreto utilizado nos pilares foi usinado, e segundo laudo técnico fornecido pela
empresa que concedeu o concreto, este possui resistência característica à compressão de
24,95 MPa aos 28 dias.
42
3.2.3 Armaduras
As armaduras longitudinais foram compostas por quatro barras de aço do tipo CA-50,
com 8 mm de diâmetro (As=2,01 cm² e ρ=2,01%). Já nas armaduras transversais, estribos, foi
utilizado aço do tipo CA-60, com 5 mm de diâmetro e espaçamento de 9,5 cm. Sendo que nas
regiões da extremidade do pilar, os estribos foram espaçados em 2 cm. Ambos os vergalhões
eram da marca Gerdau, tendo as principais características destacadas na tabela abaixo
retirada de catálogo fornecido pelo fabricante.
O cobrimento adotado foi de 2 cm, sendo espaçado a partir da armadura mais externa.
A Figura 17 mostra o detalhamento da armadura dos pilares com espaçamento em
centímetros.
3.3.2 Concretagem
Nos primeiros quatro dias foi feito a cura do concreto, cobrindo os pilares com os sacos
umedecidos e aplicado água três vezes ao dia. Após, os pilares foram desmoldados e
colocados no tanque até completar 28 dias. A Figura 20 mostra os pilares desmoldados.
3.4 Instrumentação
Para a medição dos deslocamentos foi fixado em cada pilar quatro cantoneiras do tipo
L, conforme figura 21, sendo que estas distam 5 cm da extremidade.
Para o processo de aderência das cantoneiras aos pilares foi utilizado o Sikadur® 31,
que é um adesivo estrutural à base de resina epóxi de alta viscosidade. Conforme verificado
na Figura 22, o Sikadur® 31 vem dividido em dois componentes já pré-dosados, A (670 g) e B
(330 g).
45
Foi utilizado para medição dos deslocamentos nos pilares ensaiados quatro
transdutores de deslocamento linear (LVDT – Linear Variable Differential Transformes), da
marca Gefran, modelo PY-2-F-050-S01M, ligando a um indicar digital da marca Contenco,
com display de 4 dígitos, memória de pico. A Figura 23 mostra os LVDT’s alocados para
ensaio.
3.4.3 Prensa
Foi utilizada nos ensaios de compressão dos pilares uma prensa hidráulica com
aplicação de carga manual, possuindo capacidade de carga de até 120 tf (aproximadamente
1200 kN). A prensa corresponde ao modelo I-3001-B da marca Contenco.
Possui dois manômetros para leitura das cargas, um com escala de 0 a 120 tf e
divisão de 200 kgf, o outro com escala 0 a 24 tf e divisão de 40 kgf. A Figura 24 mostra a
prensa hidráulica utilizada nos ensaios.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 Pilar P1
O pilar P1 foi utilizado como parâmetro de comparação para os demais, pois este não
apresentava aplicação de carga excêntrica.
Este pilar foi o que apresentou maior carga de ruptura, como esperado, registrando 59
kN. Sua ruína se deu com fissuração do concreto, conforme visualizado na Foto 25. Sendo
que no pilar P1 as fissuras só se apresentaram no momento da ruptura.
Pilar P1
60
CARGA APLICADA (KN)
50
40
30
20
10
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8
DEFORMAÇÃO (mm)
LVDT 1-3 LVDT 2-4
Figura 26 - Carga x deformação pilar P1
Fonte: AUTOR (2017)
49
4.2 Pilar P2
Pilar P2
60
50
CARGA APLICADA (KN)
40
30
20
10
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
DEFORMAÇÃO (mm)
LVDT 1-3 LVDT 2-4
Figura 28 - Carga x deformação pilar P2
Fonte: AUTOR (2017)
Ao analisar o gráfico acima verifica-se que o pilar sofre deformações de ambos lados,
porém com maior compressão no lado onde ocorreu a aplicação de carga, o qual foi registrado
pelos LVDT’s 2-4. Esse comportamento onde apenas ocorrem tensões do mesmo tipo de
carga, no caso, tensões de compressão, caracteriza que a linha neutra está fora da seção do
pilar. Podendo verificar que a ruptura ocorreu no domínio 5, ou seja, a ruptura ocasionou por
esmagamento do concreto. Sendo este tipo de comportamento comum em pilares.
4.3 Pilar P3
A excentricidade aplicada no pilar P3 foi de 150 mm. Este pilar rompeu com
capacidade de carga de 45 kN, inferior aos pilares ensaiados anteriormente. O
comportamento referente as fissurações da peça foram semelhantes ao pilar P2, originando
fissuras nos apoios.
Sendo que a primeira fissura foi registrada próximo a ruptura, mais precisamente
quando a carga aplicada era de 40 kN, um carregamento de 88,9% da força de ruína.
Conforme foi realizando o incremento de carga houve aumento da primeira fissura e
aparecimento de novas, visualiza-se na foto abaixo a evolução da mesma.
Observando o gráfico da figura 30, de carga x deformação do pilar P3, verifica-se que
este teve comportamento semelhante aos demais pilares sujeitos a carga excêntrica, com
compressão de ambos os lados e deformando no lado de aplicação da carga.
51
Pilar P3
60
50
CARGA APLICADA (KN)
40
30
20
10
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
DEFORMAÇÃO (mm)
LVDT 1-3 LVDT 2-4
Figura 30 - Carga x deformação do pilar P3
Fonte: AUTOR (2017)
52
4.4 Pilar P4
A carga aplicada no pilar P4 possui excentricidade de 100 mm. Este pilar rompeu com
50 kN, resultado inferior aos pilares antecedentes, P1 e P2, conforme esperado. Porém o pilar
P3, com excentricidade menor que o pilar P4, rompeu com 45 kN.
Pilar P4
60
CARGA APLICADA (KN)
50
40
30
20
10
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
DEFORMAÇÃO (mm)
LVDT 1-3 LVDT 2-4
Figura 32 - Carga x deformação do pilar P4
Fonte: AUTOR (2017)
53
4.5 Pilar P5
Pilar P5
60
40
30
20
10
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
DEFORMAÇÃO (mm)
LVDT 1-3 LVDT 2-4
Figura 34 - Carga x deformação do pilar P5
Fonte: AUTOR (2017)
Através das formulações citadas foi possível gerar a curva de interação entre os
esforços, sendo estipulado as características pelo usuário, tais como: dimensões da seção a
ser analisada; número de camadas de armadura; cobrimento das armaduras; bitola do aço
utilizado; resistência característica do concreto à compressão (fc); e resistência de
escoamento do aço (fy). Os dados de entrada da planilha-base são mostrados na figura
abaixo.
55
TOTAL 2 4 2,0106
di(i) cm
di(1) 3
di(2) 7
Figura 35 - Dados de entrada da planilha no EXCEL
Fonte: AUTOR (2017)
Após inseridos os dados-base da peça, é realizado uma análise através dos limites de
resistência da seção transversal, observando as deformações específicas em cada domínio
de deformação. Obtidos estes valores, é calculado as variáveis kx, x, λx, assim como as
tensões e deformações nas armaduras, para então obtermos os valores do momento fletor
reduzido (μ) e do esforço normal reduzido (ν). A planilha de dimensionamento encontra-se
detalhada no apêndice deste trabalho.
Nesta seção será feito uma análise geral dos resultados apresentados em relação as
primeiras fissuras, deformações, carga de ruptura. Assim como, uma comparação com os
dados obtidos através da planilha desenvolvida.
Em relação as fissuras o pilar P1, o qual foi aplicado carga centrada, fissurou apenas
no momento da fissura, diferentemente dos demais. A seguir é apresentado o resumo das
primeiras fissuras observadas nos pilares ensaiados. Sendo Ff a carga a qual foi registrada a
primeira fissura, e Fr a força de ruptura.
56
Verifica-se na tabela 14, através dos percentuais de carga de primeira fissura por carga
de ruptura, que houve uma tendência do aparecimento de fissuras com aumento da
excentricidade. Apresentando pequena divergência entre P2 e P3, o qual pode ser atribuída
as características não linear do concreto.
Ao analisar os gráficos abaixo observa-se que também houve uma tendência do pilar
sofrer maior deformação com o aumento da excentricidade e após o início da fissuração.
Sendo de difícil visualização no pilar P3, pois os medidores de deslocamento linear
apresentaram falhas e não foi possível realizar a leitura dos dados até o final do ensaio.
Gráfico de interação μ x ν
0,250
MOMENTO FLETOR REDUZIDO
Dominio 2
Dominio 3
0,200
Dominio 4
Dominio 4a
0,150
Dominio 5
0,100
0,050
0,000
-1,00 -0,50 0,00 0,50 1,00 1,50
ESFORÇO NORMAL REDUZIDO
Figura 37 - Interação momento fletor reduzido x esforço normal reduzido
Fonte: AUTOR (2017)
O pilar P1 ensaiado rompeu com 59 kN, porém no ensaio deste foi utilizado uma barra
de aço de 16 mm x 16 mm x 100 mm para aplicação da carga. Considerando que a área da
58
barra corresponde cerca de 16% da área da seção transversal do pilar, e observamos que 59
kN corresponde a cerca de 19,8% da carga estipulada pela planilha (297,5 kN), concluímos
que o resultado estimado foi satisfatório.
5.1 Conclusões
A excentricidade da carga foi a única variável nos ensaios e mostrou, em geral, ter
influência sobre a capacidade de carga dos pilares. A carga de ruína experimental variou de
59 kN para o pilar com carga centrada, P1, a 41 kN para o pilar com a maior excentricidade
(2 cm), P5. Evidenciando que o aumento da excentricidade influencia na diminuição de
resistência do pilar.
Para evolução da pesquisa propõe-se diminuir o cobrimento utilizado, visto que por
limitações de equipamentos de ensaio o pilar tem pequenas dimensões e o cobrimento de 2
cm torna armadura principal muito próxima, dificultando o manuseio, a colocação dos estribos
e o adensamento do concreto.
Aconselha-se também ter melhor controle com o concreto utilizado, obtendo os corpos
de prova para ensaio, seja o concreto usinado ou produzido in loco.
Seria valioso também aumentar a dimensão das barras de aço utilizadas para
aplicação da carga excêntrica. Tendo a finalidade de diminuir a tensão concentrada no local
e elevar a capacidade de carga do pilar, proporcionando assim maior margem para o estudo
do comportamento dos pilares.
60
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAUJO, José Milton de. Curso de Concreto Armado. Rio Grande: Dunas, 2010. 1 v.
ARAUJO, José Milton de. Curso de Concreto Armado. Rio Grande: Dunas, 2010. 3 v.
EUROCODE 2. Design of Concrete Structures – General rules and rules for buildings.
Technical Committee. Brussels, 2004.
PARENTE JUNIOR, Evandro et al. Análise não linear física e geométrica de pórticos de
concreto armado. Revista Ibracon de Estruturas e Materiais, Fortaleza, v. 7, n. 5, p.879-
904, out. 2014.
61
PINHEIRO, L. M.; MUZARDO, C. D.; SANTOS, S. P.. Estruturas de Concreto. São Paulo:
Departamento de Engenharia de Estruturas, 2003. Disponível em:
<http://www.fec.unicamp.br/~almeida/ec802/Lancamento/Concepcao_EESC.pdf>. Acesso
em: 27 abr. 2017.
VECCHIO, F. J.; COLLINS, M. P. The modified compression field theory for reinforced
concrete elements subjected to shear. Journal of the American Concrete Institute, Detroit,
March-April 1986, pp 219-231.
62
APÊNDICE
-3,50 -0,20 7,50 4,20 3 0,32 5,09 4,07 -0,20 -42 7,50 500 0,19 0,172
-3,50 -0,35 7,00 3,85 3 0,33 5,33 4,27 -0,35 -73,5 7,00 500 0,22 0,177
-3,50 -0,50 6,50 3,50 3 0,35 5,60 4,48 -0,50 -105 6,50 500 0,26 0,181
-3,50 -0,65 6,00 3,15 3 0,37 5,89 4,72 -0,65 -136,5 6,00 500 0,30 0,185
-3,50 -0,80 5,50 2,80 3 0,39 6,22 4,98 -0,80 -168 5,50 500 0,34 0,188
-3,50 -0,95 5,00 2,45 3 0,41 6,59 5,27 -0,95 -199,5 5,00 500 0,38 0,191
-3,50 -1,10 4,50 2,10 3 0,44 7,00 5,60 -1,10 -231 4,50 500 0,43 0,192
-3,50 -1,25 4,00 1,75 3 0,47 7,47 5,97 -1,25 -262,5 4,00 500 0,48 0,192
-3,50 -1,40 3,50 1,40 3 0,50 8,00 6,40 -1,40 -294 3,50 500 0,54 0,190
-3,50 -1,55 3,00 1,05 3 0,54 8,62 6,89 -1,55 -325,5 3,00 500 0,61 0,185
-3,50 -1,70 2,50 0,70 3 0,58 9,33 7,47 -1,70 -357 2,50 500 0,68 0,176
-
-3,50 -1,83 2,07 0,40 LIM 3-4 0,63 10,1 8,04 -1,83 2,07 500 0,75 0,162
384,09
-3,50 -2,00 1,50 0,00 4 0,70 11,2 8,96 -2,00 -420 1,50 315 0,95 0,116
-3,50 -2,15 1,00 -0,35 4 0,78 12,4 9,96 -2,15 -500 1,00 210 1,13 0,069
-3,50 -2,30 0,50 -0,70 4 0,88 14,0 10,00 -2,30 -500 0,50 105 1,19 0,057
-3,50 -2,45 0,00 -1,05 LIM 4-4a 1,00 16,0 10,00 -2,45 -500 0,00 0 1,24 0,047
-3,50 -2,60 -0,50 -1,40 4a 1,17 18,7 10,00 -2,60 -500 -0,50 -105 1,29 0,037
-3,50 -2,45 -0,70 0,00 LIM 4a-5 1,25 20,0 10,00 -2,45 -500 -0,70 -147 1,31 0,033
-3,00 -2,25 -1,00 -0,50 5 1,50 24,0 10,00 -2,25 -500 -1,00 -210 1,34 0,027
-2,50 -2,05 -1,30 -1,00 5 2,08 33,3 10,00 -2,05 -430,5 -1,30 -273 1,33 0,015
-2,00 -1,85 -1,60 -1,50 5 5,00 80,0 10,00 -1,85 -388,5 -1,60 -336 1,34 0,005
-2,00 -2,00 -2,00 -2,00 5 ∞ ∞ 10,00 -2,00 -420 -2,00 -420 1,40 0,000
64
PILAR CARGA LVDT 1 LVDT 2 LVDT 3 LVDT 4 1ª FISSURA LVDT 1-3 LVDT 2-4
0 0 0 0 0 0 0
10 -0,2 -0,13 0,22 0,16 0,02 0,03
20 -0,55 -0,6 0,59 0,53 0,04 0,07
P1 30 -1,09 X 1,17 1,14 0,08
40 X X 1,7 1,71
50 X X 1,88 1,87
59 X X 3,07 2,99 RUPTURA
0 0 0
10 -0,05 -0,06 0,07 0,04 0,02 0,02
20 -0,48 -0,41 0,51 0,45 0,03 0,04
P2 30 -0,77 -0,6 0,81 0,67 0,04 0,07
40 -1,08 -0,82 1,13 0,99 0,05 0,17
45
50 -1,47 -1,07 1,54 1,43 0,07 0,36
52 X X 2,11 2,19
0 0 0
10 -0,05 -0,03 0,06 0,04 0,01 0,01
20 -0,2 -0,32 0,24 0,36 0,04 0,04
P3 30 -0,36 -0,51 0,43 0,63 0,07 0,12
40 -0,68 -0,83 0,77 1,03 40 0,09 0,2
45 X X 1,31 1,54
0 0 0
10 -0,01 -0,02 0,02 0,01 0,01 0,01
20 -0,09 -0,13 0,05 0,16 0,04 0,03
P4 30 -0,16 -0,22 0,11 0,3 0,05 0,08
40 -0,28 -0,3 0,22 0,51 40 0,06 0,21
50 -0,52 -0,31 0,43 0,72 0,09 0,41
0 0 0
10 -0,12 -0,2 0,07 0,24 0,05 0,04
20 -0,32 -0,41 0,24 0,51 0,08 0,1
P5 30 -0,71 -0,76 0,6 1 30 0,11 0,24
40 -1,01 -0,87 0,86 1,4 0,15 0,53
41 -1,31 -0,96 1,12 1,7 0,19 0,74