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- É uma dor na região abdominal, não traumática, de aparecimento súbito e de intensidade variável,
com duração mais que 6h e defesa de parede.
-Obs.: TC c/ contraste para: pancreatite, abd. Vascular e para diferenciar abd agudo de íleo paralítico
(avalia o trânsito intestinal).
- Dd -> doenças ginecológicas, urológicas, cardíacas, psicossomáticas, anemia falciforme (simula Ab Ag)
-> Anamnese:
- Características da dor, localização, tempo de duração e sintomas associados.
Início abrupto ou gradual e freqüentemente se agrava, sendo a principal queixa do paciente.
Localização da dor: Hipocôndrio direito (Fígado, vesícula biliar, pulmão, rim, cólon), Epigástrica
(vesícula biliar, pâncreas, estômago, esôfago, coração), Hipocôndrio esquerdo (baço, pâncreas, pulmão,
rim, cólon), Quadrante inf direto (Apendicite, d. intestinais, rim, doenças ginecológicas), Mesográstrica
(intestino delgado), Umbilical (cólon), Suprapúbica (d. intestinais, urinárias, e gine ).
- Antecedentes pessoais: Pesquisar sobre cirurgia prévia -> pode sugerir obstrução por bridas.
-> Exame físico do abdome
-Inspeção (pode observar doenças dermatológicas, ex herpes zoster)
- Ausculta (abd inflamatório -> “abdome silencioso” / obstrução -> “ruídos de luta”)
- Percussão (abd distendido -> ↑ timpanismo / algumas doenças hepáticas -> maciço além do HCD)
- Palpação (Sinais de defesa da parede abd -> voluntário/involuntário e localizado/generalizado. Pct
relaxado e o músculo abd rígido -> abd em tábua. Descompressão dolorosa -> irritação peritoneal “sinal
de Blumberg +”, na região subcostal direita é sinal de Murphy {ex. colecistite}, na fossa ilíaca direita é
sinal Mcburney. Presença de líquido ascítico {sinal de piparote})
-> Exames complementar
- Raio-X, USG, Tomografia -> identificar obstrução intestinal, presença de coleções abdminais,
perfuração intestinal, entre outras.
Apendicite Aguda
- Apendicectomia é a cirurgia de urgência mais freqüente no mundo
- Pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas a 2ª e 3ª década são as mais acometidas.
- Mais freqüente em homens (3:1)
- Geralmente é causada por obstrução -> hiperplasia linfóide, material fecal impactado e calculo (raro).
-Etiologia: Obstrução -> ↑pressão intralimunal -> colapso das veias de drenagem -> lesão isquêmica ->
favorece translocação bacteriana-> edema inflamatório e exsudação. (em alguns casos não há obstrução
só infl.)
- Estágios: Apêndice aguda inicial -> A. supurativa aguda -> A. gangrenosa aguda -> Ruptura -> Fleimão,
Pileflebite, Abscesso, Obstrução intestinal e Peritonite.
- Critério histológico para o diag. -> infiltração da camada muscular por leucócitos polimorfonucleares.
- Apresentação clínica:
Dor epigástrica ou periumbilical que migra para o ponto de McBurney após 2 a 6 hrs. A dor nem
sempre segue esse padrão, porque no inicio se trata de uma dor visceral e, por isso, pode se misturar
com outras fibras e gerar dor referida diferente, se torna mais claro quando acomete o peritônio
parietal, pois gera uma dor localizada.
Outros sintomas: anorexia, constipação, náuseas, febre baixa.
Sinal de Blumberg -> dor localizada em FID no ponto de McBurney
- Apresentação laboratorial:
↑ leucograma + ↑ PCR -> quadro sugestivo (Mas o leuco normal não afasta diag.)
Bilirrubina sérica > 1 mg/dL -> perfuração apendicular
Diagnostico e Manejo -> Escore de Alvarado (nem todos estudos confirmam sua precisão, se possível
fazer uma tomografia ou USG para confirmar)
0 a 3 pontos: ↓risco de apendicite -> Condura: Alta e orienta retorno se não houver melhora
4 a 6 pontos: Admissão e observar por por 12h, se manter o escore -> Conduta: Cirurgia
7 a 9 pontos: Homens -> Cirurgia, Mulheres -> descartar gravidez, investifar com laparoscopia
Dd: Litíase renal. Em mulheres ocorre mais falsos diag, por causa dos problemas ginecológicos, ex.:
Salpingite, cisto ovariano, abcessos tuboovarianos. Um toque vaginal que provoque dor abdominal,
embora não exclua diag de apendicite, é fortemente sugestivo de doença ginecológica.
Tratamento: Apendicite aguda -> remoção cirúrgica. Na apendicite não perfurada -> uma dose de ATB
adm no pré-operatório. Nas apendicites perfuradas ou gangrenosas -> o ATB deverá permanecer, até
que o paciente se mantenha afebril por 24-48hrs.
Cirurgia: Laparoscópica x laparotômica. A 1ª -> ↓ taxa de infecção de ferida operatória, ↓ tempo de de
permanência no hospital, ↓dor, ↓ remissão e recuperação mais rap, mais estético.
Laparotomia exploratoria (exame do abdome) -> indicado para mulheres em idade fértil, obesos e diag
duvidoso.
Anamnese
- 1ª pergunta que deve ser feita: Você esta com fome?
A anorexia é um dos principais e primeiros sintomas a surgir (pode estar com sede);
Exame físico
- Toque retal -> ampola retal vazia fala a favor de obstrução pois a comida não passará, mas a presença
de fezes na ampola não exclui o diag, pois ela pode ter sido formada antes a obstrução.
- Ausculta -> obstrução mecânica há ↑ ruídos hidroaéreos, já no íleo paralitico há o silencio dos RHA’s.
*Irritação peritoneal -> peritonite
Exame complementar
Radiografia de abd (em pé e deitado) -> exame de escolha.
Sinal de empilhamento de moeda -> válvulas coniventes -> dilatação do jejuno -> obst proximal
Gás na ampola -> gás está passando -> íleo paralitico ou uma subestenose (estenose parcial)
Não há gás na ampola -> obstrução mecânica (total).
TC contrastada ( com contraste oral, não venoso) - > situações extremas que de diag em duvida
Suspeitas: 1. Abdome agudo obstrutivo sem causa definida – estudo do trânsito intestinal com
contraste oral; 2. Pancreatite Necrotizante; 3. Abdome agudo vascular
Dd: Princ com os transtornos de motilidade intestina não obstrutivo -> íleo paralítico:
Abd obstr. Íleo paralítico
Vômitos + +
Distensão + +
Dor Cólica Pela distensão
História Hérnias? Distúrbio
Bridas? metabólico
(diarreia; pós-
cirurgia; etc.)
RHA Hiperativos Diminuídos ou
ausentes
Rx Gases “Níveis”
concentrados. distribuídos.
Gas por todo
intestino
Toque (-)fezes (+)fezes
retal
TTO Cirúrgico Clínico
Obs: Em uma fase tardia do abdome agudo os RHA podem estar diminuídos ou até mesmo ausentes.
Obs.:Válvula íleo cecal: incompetente ou competente. Se obstrução + válvula competente -> alça
fechada = maior risco de perfuração.
Tratamento:
Trat Conservador: analgesia, hidratação, correção de distúrbios hidreletrolítico e descompressão.
Retirar a fonte de obstrução -> Preferencialmente em obst proximal
Cirurgia -> trat conservador não eficaz em 48hrs -> suspeita de isquemia, necrose e perfuração;
Tratamento
Terapia geral (jejum, hidratação endovenosa, ATB e analgésicos) + colecistectomia de urgência
Diretrizes de Tóquio:
Forma leve -> Cirurgia Laparoscópica
Forma moderada -> Terapia médica com drenagem (percutânea ou cirúrgica) + colecistectomia
retardada (exceto em centros “experientes”)
Forma grave-> Colecistostomia
ATB -> Deve ser iniciada se houve suspeita de infecção. Mas em pacientes idosos, DM ou
imunossuprimidos devem iniciar mesmo sem confirmação.
Observações da aula
-Leucocitose (=infecção)
-USG = edema de parede
-Febre
- Cerca de 80% dos casos revertem com ATB e repouso. Mas há casos de indicação cirúrgica, são eles:
- Pcte com angina (liberação de catecolaminas -> vasoconstricção = maior risco de infarto!)
- DM (para evitar que descompense)
- Gestantes -> 2º trimestre deve-se operar, pois numa pancreatite biliar o risco de perder o feto é de
mais de 50%. Mas no 1º e 3ª trimestre é melhor tratamento convencional, pois no 1º a cirurgia pode
gerar alterações no crescimento e aborto e no 3º trimestre é preferível esperar o parto.
DIVERTICULITE
Dor normalmente na fossa ilíaca esquerda (devido a estase fecal). Mas pode ser difusa.
Conduta:
-Leve: dor, sem febre -> ATB para gram – e anaeróbios
-Moderada: internação + ATB. Caso complique (por ex.: perfuração), indica-se cirurgia.
-Grave: (ele não falou, mas acredito que seja direto pra cirurgia)
Exames complementares
- O melhor exame para diagnostico/avaliação é a TC sem contraste.
- Proibido colonoscopia.
Obs.: A diverticulite normalmente é mais grave em jovens.