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2018
Prof. Msc. Guilherme Kroetz
PROGRAMA DA DISCIPLINA
UNIDADE 1
CIRCUITOS TRIFÁSICOS EQUILIBRADOS E DESEQUILIBRADOS.
UNIDADE 2
CIRCUITOS DE ACOPLAMENTO MAGNÉTICO.
UNIDADE 3
CARGAS NÃO-LINEARES; HARMÔNICOS; E SÉRIE DE FOURIER.
UNIDADE 4
FILTROS.
UNIDADE I
Fig. 2 – Fontes de tensão trifásica: (a) em estrela; (b) em delta (triângulo) [1].
Fig. 4 – Configuração para cargas trifásicas: (a) estrela; (b) delta [1].
𝒁1 = 𝒁2 = 𝒁3 = 𝒁𝑌 (1.4)
1
Valor Eficaz (valor RMS) de uma corrente periódica é a corrente CC que libera a mesma potência
média (Ativa) para um resistor que a corrente periódica (CA).
𝒁𝑎 = 𝒁𝑏 = 𝒁𝑐 = 𝒁 ∆ (1.5)
𝒁∆ = 3𝒁𝑌 (1.6)
1 √3
𝑽𝑎𝑏 = 𝑽𝑎𝑛 − V𝑏𝑛 = 𝑉𝑝 |0𝑜 − 𝑉𝑝 |−120𝑜 = 𝑉𝑝 (1 + + 𝑗 ) = √3𝑉𝑝 |30𝑜
2 2
𝑽𝑎𝑏 = √3𝑉𝑝 |30𝑜 𝑽𝑏𝑐 = √3𝑉𝑝 |−90𝑜 𝑽𝑐𝑎 = √3𝑉𝑝 |−210𝑜 (1.7)
𝑰𝑛 = −(𝑰𝑎 + 𝑰𝑏 + 𝑰𝑐 ) = 0 (1.9a)
𝑽𝑛𝑁 = 𝒁𝑛 𝑰𝑛 = 0 (1.9b)
Pela equação (1.9b), percebe-se que não há queda de tensão no neutro, logo,
o mesmo pode ser eliminado sem afetar o sistema. É válido salientar que a corrente
de linha é a corrente em cada linha, e a corrente de fase é a corrente em cada fase
(elemento) da fonte ou carga. É importante salientar, que neste tipo de conexão, as
tensões de carga são iguais às tensões da fonte.
2
Como Vp foi definido como o valor RMS da tensão de fase, utiliza-se o fator √2, pois o valor RMS de uma
senóide é igual à relação entre sua amplitude e √2.
Portanto, a potência instantânea total em um sistema trifásico equilibrado é
constante, ou seja, ela não varia com o tempo e sua unidade é o watt. A equação
(1.18) é válida tanto para carga conectada em estrela como para carga conectada
em triângulo [1]. A potência média por fase é p/3 ou
𝑃𝑝 = 𝑉𝑝 𝐼𝑝 cos 𝜃 (1.19)
𝑄𝑝 = 𝑉𝑝 𝐼𝑝 sen 𝜃 (1.20)
𝑆𝑝 = 𝑉𝑝 𝐼𝑝 (1.21)
Para uma carga conectada em estrela, 3IL = Ip, porém, VL = √3Vp, enquanto
para uma carga conectada em triângulo, IL = √3Ip, porém, VL = Vp, logo
e
∗ ∗
𝑺 = 3𝑺𝑝 = 3𝑽𝑝 𝑰𝑝 = √3𝑽𝐿 𝑰𝐿 = 𝑃 + 𝑗𝑄 = √3𝑉𝐿 𝐼𝐿 |𝜃 (1.25)
3𝑉𝑝2
𝑺 = 3𝑺𝑝 = 3𝑽𝑝 𝑰∗𝑝 = 3𝐼𝑝2 𝒁𝑝 = (1.26)
𝒁∗𝑝
As equações (1.23), (1.24), (1.25) e (1.26) são válidas tanto para cargas
conectadas em estrela como em triângulo.
3
IL e VL são a corrente de linha e a tensão de linha, respectivamente.
aplicação direta de análise de malhas e análise nodal [2]. Para o cálculo da potência
trifásica, deve-se somar a potência de cada fase ao invés de multiplicar por três a
potência calculada em uma das fases, como no caso de um sistema equilibrado.
Uma técnica especial aplicada para se lidar com sistemas desequilibrados, é aplicar
componentes simétricas, que está fora do escopo desta disciplina.
100|0𝑜
𝑰𝑎 = = 6,67𝐴
15
100|120𝑜
𝑰𝑏 = = 8,94|93,44𝑜 𝐴
10 + 𝑗15
100|−120𝑜
𝑰𝑐 = = 10|−66,87𝑜 𝐴
6 − 𝑗8
A corrente no neutro é
𝑰𝑛 = −(𝑰𝑎 + 𝑰𝑏 + 𝑰𝑐 ) = 10,06|178,4𝑜 𝐴
UNIDADE 2
Fig. 12 - Fluxo magnético produzido por uma única bobina com N espiras [1].
𝜙 = 𝐿1−𝑒𝑠𝑝 𝑖 (2.2)
substituindo (2.2) em (2.1), a tensão no indutor é dada por
𝑑𝑖 𝑑𝑖
𝑣 = 𝑁𝐿1−𝑒𝑠𝑝 =𝐿 (2.3)
𝑑𝑡 𝑑𝑡
onde L = NL1-esp.
Fig. 13 - (a) Indutância Mútua M21 da bobina 2 em relação à bobina 1; (b) Indutância Mútua
M12 da bobina 1 em relação à bobina 2 [1].
e
𝑑𝜙12
𝑀21 = 𝑁2 (2.8)
𝑑𝑖1
e
𝑑𝜙21
𝑀12 = 𝑁1 (2.12)
𝑑𝑖2
Embora a indutância mútua seja sempre positiva, a tensão mútua Mdi/dt pode
ser positiva ou negativa, a depender da direção da corrente. A escolha da polaridade
é obtida facilmente utilizando a convenção do ponto. A polaridade depende do
sentido da corrente indutora e dos pontos das bobinas acopladas (Figs. 14 e 15). No
circuito da Fig. 15(a), i1 entra pelo terminal marcado com um ponto na bobina 1 e v2
é positiva no terminal marcado com um ponto na bobina 2, então, a tensão mútua é
+Mdi/dt. Já no circuito da Fig. 15(b), a corrente i 1 entra pelo terminal marcado com
um ponto na bobina 1 e v2 é negativa no terminal marcado com um ponto na bobina
2, logo, a tensão mútua é –Mdi/dt. O mesmo raciocínio se aplica às bobinas nas
Figs. 15(c) e 15(d) [1].
Fig. 14 – Ilustração da convenção do ponto [1].
𝐿 = 𝐿1 + 𝐿2 + 2𝑀 (2.13)
𝐿 = 𝐿1 + 𝐿2 − 2𝑀 (2.14)
Se todo o fluxo produzido por uma bobina atravessa outra bobina, as bobinas
estão perfeitamente acopladas, tem-se 100% de acoplamento. Essa fração do fluxo
total que emana de uma bobina e atravessa outra bobina é denominada coeficiente
de acoplamento. Para bobinas perfeitamente acopladas, k=1; para k<0,5, as bobinas
estão livremente acopladas; já para k>0,5, as bobinas estão firmemente acopladas.
O coeficiente de acoplamento k é dado por [1]
𝑀
𝑘= (2.16)
√𝐿1 𝐿2
𝑽 𝜔 2 𝑀2
𝒁𝑒𝑛𝑑 = = 𝑅1 + 𝑗𝜔𝐿1 + (2.18)
𝐼1 𝑅2 +𝑗𝜔𝐿2 +𝒁𝐿
√𝐿1 𝐿2 𝑽1 𝑗𝜔𝐿1 𝐿2 𝑰2 𝐿2
𝑽2 = 𝑗𝜔𝐿2 𝑰2 + − = √ 𝑽1 = 𝑛𝑽1
𝐿1 𝐿1 𝐿1
𝑽2 = 𝑛𝑽1 (2.20)
onde n é a relação de espiras. Os transformadores com núcleo de ferro são boas
aproximações dos transformadores ideais, usados em sistemas de potência e
eletrônica [1]. Outra forma de se obter a relação de espiras é dividir v2 por v1, como
segue, onde o fluxo 𝜙 atravessa ambos os enrolamentos.
𝑑𝜙 𝑑𝜙
𝑣1 = 𝑁1 𝑣2 = 𝑁2
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝜙
𝑣2 𝑁2 𝑁2
𝑑𝑡
= 𝑑𝜙 = =𝑛 (2.21)
𝑣1 𝑁1 𝑁1
𝑑𝑡
𝑣1 𝑖1 = 𝑣2 𝑖2 (2.22)
E, na forma fasorial:
𝐼1 𝑉2
𝑉1 𝐼1 = 𝑉2 𝐼2 → = =𝑛 (2.23)
𝐼2 𝑉1
𝐼2 𝑁1 1
= = (2.24)
𝐼1 𝑁2 𝑛
𝑆𝑡 = √3𝑉𝐿 𝐼𝐿 (2.27)