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ROTOR PRINCIPAL
ALGUNS FIGURAS
– Antivibrador............................................... 28,4 kg
– Mastro do rotor principal ............................ 55,7 kg
– Cabeça do rotor principal ......................... 57,5 kg
– Pá ............................................................ 33,9 kg
IDENTIFICAÇÃO DO ROTOR
Ação si-
multânea nos 3 Ação no
pontos comando
longitudinal
A tesoura superior (1) fixada no VARIAÇÃO DO PASSO VARIAÇÃO DO PASSO
mastro do rotor aciona o platô COLETIVO CÍCLICO
giratório em rotação. A rótula desliza ao longo do mas- A rótula não se mexe, mas o platô
A tesoura inferior (2) fixada ao tro. A variação de passo é igual cíclico se inclina em torno dela. Na
cárter imobiliza, em rotação, o nas 3 pás. Na figura acima, o pas- figura acima o passo diminui à
platô fixo. so está aumentando. frente e aumenta atrás.
Assim, com exceção das inspeções habituais, próprios meios, sem necessidade de enviar
não há manutenção a ser efetuada no mastro. O o conjunto à fábrica.
operador pode substituir todas as peças por seus
1. Selo labial
2. Parafuso trava da pista de rolamento
3. Parafuso de verificação de vazamen-
to de óleo pelo selo labial (1)
4. Rolamento de roletes
5. Roda fônica
6. Giclê (lubrificação dos rolamentos
do mastro (4) e (9))
7. Detector de limalha (elétrico)
8. Alojamento do rolamento
9. Rolamento de esferas (4 contatos)
10. Recuperador de óleo
11. Instalação mastro/porta-satélites
12. Recuperador de óleo
13. Satélite
14. Suspiro
15. Bujão (inspeção endoscópica)
16. Captor magnético (NR)
17. Cárter superior (liga leve)
6.2.4 CONJUNTO DO PLATÔ CÍCLICO
Dois anéis (1), em material auto-lubrificante
(Torlon), permitem a inclinação do conjunto do
platô cíclico sobre a rótula (2).
O rolamento de 4 contatos (3) é lubrificado atra-
vés da graxeira (4) e está protegido contra a
chuva e poeira através dos defletores (5 e 11).
Um orifício (10) com rosca sobre cada braço do
platô giratório permite instalar os montantes
para a regulagem dos comandos de voo.
Uma lâmina geradora de impulso (6), presa ao
platô rotativo, permite a sincronização dos pul-
sos do estroboscópio durante o controle de
tracking das pás.
As hastes equipadas com 2 terminais (7) de ros-
cas opostas permitem ajustar o ângulo de passo
das pás por rotação do corpo das hastes (8)
quando as contraporcas (9) são destorqueadas. A
rotação no sentido "+" gravado no corpo da haste
corresponde ao aumento do passo da pá: quando
o corpo da haste é girado de 1 volta, a trajetória
da pá se desloca cerca de 6 mm.
VARIAÇÃO DO
PASSO
ESFORÇOS CENTRÍFUGOS
Os esforços centrífugos são recebidos, através do punho, pelo mancal esférico laminado que,
rígido em compressão, transmite-os à parte central da estrela onde se equilibram entre si. Os
braços da estrela não sofrem nenhum esforço.
Um rotor bem balanceado gira "REDONDO", dentes no solo ou visualmente em voo com o
ou seja, ÂNGULO DE PASSO E VELOCIDADE estroboscópio.
DE ROTAÇÃO CONSTANTES, os esforços Não há desbalancemento se as forças centrí-
aerodinâmicos e de inércia em cada pá são fugas Fc das pás forem iguais.
iguais; particularmente, a sustentação e as for-
ças centrífugas geradas em cada pá são iguais. CONCLUSÃO: As pás de um rotor estão ba-
Isso se traduz na prática por: lanceadas quando têm os mesmos efeitos ae-
tracking idêntico das pás. As pás submetidas à rodinâmicos e de inércia. Elas são então fun-
sustentação Fn sobem de um mesmo valor e cionalmente idênticas.
marcam na bandeira de tracking traços coinci-
RECIPROCAMENTE, um rotor não está balan- amplitude depende da diferença dos esforços
ceado quando os esforços não são iguais em entre as pás.
todas as pás. A variação periódica dos esforços
resultantes da rotação geram vibrações cuja
As pás devem ter um mesmo momento estático. Chama- Se os momentos estáticos forem iguais:
se momento estático o produto do peso da pá (P = mg) r1.m1g = r2.m2.g as pás estão em equilíbrio.
pelo braço da alavanca r (distância do centro de gravida- Esta condição acarreta também a igualdade
de de G em relação ao eixo do rotor). das forças centrífugas (Fc = m w² r), uma vez
que o produto m.r é o mesmo para todas as
pás.
Para que todas as pás tenham o mesmo momento está- Peso de balanceamento
tico, acrescentam-se a sua extremidade pesos de balan-
ceamento que modificam, de acordo com o desejado, ao
mesmo tempo seu peso P e a posição do centro de gra-
vidade, ou seja, seu momento estático.
A SUSTENTAÇÃO DIMINUI
As pás são entregues, pelo fabricante, funcio- Por convenção, usa-se a pá amarela como
nalmente idênticas (dentro de tolerâncias). Isso referência; assim na prática, é necessário so-
não impede que três pás tomadas ao acaso, mente alinhar as trajetórias das pás azul e
montadas em punhos de cabeça, cuja geome- vermelha com a trajetória da pá amarela:
tria não seja idêntica (apesar das tolerâncias - Para aumentar a sustentação de uma pá é
especificadas serem rígidas), apresentem (em necessário alongar sua haste.
determinado passo coletivo) pequenas diver- - Para diminuir a sustentação de uma pá é ne-
gências de sustentação geradoras de vibração. cessário encurtar sua haste.
Para eliminar essas diferenças de sustentação,
altera-se o comprimento relativo das hastes de
comando do passo, adaptando, assim, o ângu-
lo de passo das pás a suas qualidades aerodi-
nâmicas.
NOTA: Se não houver vibração, o rotor está corretamente balanceado e não há necessidade de
verificar o tracking.
É evidente que um sistema assim tão simples sua localização, para que as vibrações verti-
não existe. Do ponto de vista dinâmico, a estrutu- cais sejam as mais fracas possíveis na cabi-
ra consiste de uma série de massas diferentes ne. Assim, os 3 antivibradores no Esquilo
(tais como M) e de molas (tais como k) e seria estão instalados:
necessário, para filtrar todas as vibrações, asso- - por baixo dos assentos do piloto e do copilo-
ciar a cada par "M/k" um antivibrador, o que, na- to, o que torna a cabine numa área calma.
turalmente, é impensável. - na cabeça do rotor principal, ou seja, na
Entretanto, é possível limitar o número de antivi- própria fonte das forças de excitação.
bradores, fazendo uma escolha cuidadosa de
Ediç. SOMENTE PARA INSTRUÇÃO
Este documento é uma tradução do documento de mesmo nome da EUROCOPTER. Nenhuma parte do poderá
15-2010 ser reproduzida ou transmitida sem uma autorização prévia por escrito e seu conteúdo não pode ser divulgado. 6.18
THM 350 B3 T1
1- Carenagem do antivibrador
2- Mola espiral (3 molas)
3- Massa vibrante
4- Cilindro de centragem e apoio da rótula (5)
5- Rótula guia do peso (3) no plano horizontal
6- Fole de proteção (evita a penetração de chuva,
poeira, etc.)
7- Estrela da cabeça do rotor
1- Carenagem
2- Flange superior
3- Peso
4- Conjunto do suporte
5- Flange inferior
6- Haste central de sustentação do peso
no plano horizontal
7- Rótula
8- Batente externo da mola (9)
9- Mola
INTRODUÇÃO
O CATAVENTO, modelo 10 é um simulador Os gráficos de balanceamento simulado são
que permite a prática total do sistema Vibrex, iguais aos gráficos reais do helicóptero.
incluindo o balanceamento e o tracking dos
rotores traseiro e principal.
PRINCÍPÍO
- Determinar a posição (ângulo do relógio) e a - Acrescentar ou subtrair massa a fim de redu-
amplitude (IPS) do ponto de desbalanceamento zir a amplitude e levar o ponto de desbalance-
(C.G. do rotor). amento ao centro de rotação.
A pá REFERÊNCIA está
à frente quando o inter-
ruptor duplo estiver so-
bre o Captor Magnético.