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____________________________________________________
b. Motivação.
c. Comunicação Interpessoal.
d. Relações Humanas.
e. Atendimento Telefônico.
f. Atendimento a Clientes.
g. Problemas de Comunicação e Como Resolvê-los.
h. Empreendedorismo
i. Desenvolvimento Profissional.
19. OBS: Todos os temas acima podem ser aplicados em módulos de 2, 4, 6, 8, 10, 12,14 e
16h.
CURSO: ORATÓRIA,
COMUNICAÇÃO VERBAL
E EXPRESSÃO
CORPORAL
AUTO-APRESENTAÇÃO
NOME:
IDADE:
O QUE FAZ:
PROFISSÃO:
ESTADO CIVIL:
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Contatos para emissão de artigos, dicas e divulgação.
Telefone:
Celular:
E-mail:
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
3 CAUSAS DO MEDO
Sentimos medo do que nos possa prejudicar ou do que imaginamos que nos possa
prejudicar.
Quando falamos em público, queremos uma apresentação de boa qualidade, que os
ouvintes possam admirar, que nos propicie sucesso e nos realize nessa tarefa. Esse é um
desejo natural e legítimo de todos nós. Ninguém visa ao fracasso, mas há sempre medo de
que ele possa ocorrer. A possibilidade de o orador não se sair bem, provoca o medo.
4 VENCENDO O MEDO
Aceite o medo de falar em público com um estado natural e não o confunda com
covardia.
Vencer o medo não significa acabar com ele, mas sim, administrá-lo para que o
orador não se prejudique.
Estar nervoso é uma forma de sentir medo, entretanto, o nervosismo controlado
pode significar uma preciosa energia positiva, que pode ser canalizada para a vibração, o
entusiasmo e a emoção da fala tornando o orador mais envolvente.
Com o medo controlado, o orador estará sempre alerta, não se descuidando da
preparação do assunto, respeitando sempre o auditório e afastando o ar arrogante que pode
ser desenvolvido pelo excesso de confiança.
Transformar o medo em um poderoso aliado.
Quando falamos no perfil de um bom orador, queremos nos referir aos atributos
indispensáveis que farão de você uma pessoa bem sucedida nesta arte de falar em público.
Cada pessoa possui valores diferentes, entretanto, os atributos que veremos a
seguir, deverão ser desenvolvidos por todos os que falam em público.
A) Credibilidade;
B) Conduta exemplar;
C) Naturalidade;
D) Emoção;
E) Conhecimento;
F) Conduta exemplar;
G) Voz;
H) Vocabulário;
I) Expressão corporal;
J) Aparência/Semblante.
A) Credibilidade
O grande objetivo do orador é transmitir sua informação de tal forma que ela seja
aceita pelos ouvintes. É preciso que acreditem nas suas palavras para aceitá-las.
O orador conseguirá convencer ou persuadir o público, se passar
CREDIBILIDADE com sua comunicação.
B) Conduta Exemplar
Para que um orador tenha credibilidade, suas palavras devem encontrar respaldo
no seu EXEMPLO PESSOAL.
Pense por um instante em pessoas nas quais você não acredita. Pode ser um
jornalista, um líder religioso, um político, um dirigente sindical, etc.
Procure descobrir por que não confia neles.
Provavelmente concluirá que eles não têm credibilidade porque sua conduta
pessoal não é exemplar, isto é, existe uma grande diferença entre o que diz e o que faz.
C) Naturalidade
Ser natural, entretanto, não significa levar para frente do auditório os erros e as
negligências da comunicação deficiente.
Os defeitos e as incorreções de linguagem precisam ser combatidos com estudo,
experiência, disciplina e trabalho persistente.
Buscar o aperfeiçoamento não significa desviar-se de suas características pessoais.
D) Emoção
A emoção do orador é revelada pelo entusiasmo com que abraça uma causa, pela
forma como defende suas idéias e pelo interesse que dedica ao assunto que escolheu para
falar.
Sem emoção do orador e entusiasmo do apresentador, não haverá interesse da
parte dos ouvintes.
Exemplos:
Os dois últimos debates entre Fernando Collor de Melo e Luiz Inácio Lula da Silva
em 1989, servem para ilustrar a importância da emoção.
No primeiro, Collor desejando afastar a imagem de pessoa intolerante e agressiva,
procurou comportar-se com uma postura serena e equilibrada.
Por causa dessa atitude apática, saiu derrotado do debate.
No segundo, percebendo que este comportamento não o levaria a vitória, mudou a
estratégia e apresentou-se de maneira bem diferente.
Expôs seu plano de governo com entusiasmo, mostrou envolvimento e
empolgação pela causa que tinha abraçado e interesse em resolver os problemas da parcela
mais sofrida do povo brasileiro. Assim, acuou o adversário, teve domínio da disputa e saiu
como grande vencedor.
A emoção e o entusiasmo foram decisivos para esta conquista.
Ainda podemos citar outro exemplo, da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva e
José Serra, que Lula sempre foi conhecido como sindicalista ferrenho e brigão, através de
uma estratégia de marketing, mudou para Lula Paz e Amor, José Serra ao contrário, ficou
com seu jeito de homem sério e sem carisma durante toda a campanha, não demonstrando
emoção em sua fala, e sim muito conhecimento aliado a propostas, porém Lula sagrou-se
vencedor nas eleições pelo carisma e emoção.
Existem vários casos como estes nos diversos segmentos do dia a dia.
E) Conhecimento
O orador que fala de assunto que esteja fora de sua área de conhecimento, sem
preparo adequado, dificilmente obterá êxito diante da platéia.
Mesmo que fale com desembaraço, sem esse respaldo de conhecimento e
autoridade, correrá o risco de ser considerado um “falador presunçoso”.
F) Voz
a) Respiração
Estridente;
Nasal;
Fina ou grossa;
Fraca, sem energia;
Baixa ou alta demais.
Esses e outros problemas de voz poderão ser corrigidos com exercício, para tanto,
recomenda-se procurar uma fonoaudióloga.
Inicie este trabalho, gravando ou ouvindo a sua voz. Muitas pessoas não gostam do
que ouvem, isto porque, quando falamos, ouvimos o som da voz dentro da nossa cabeça,
com toda a ressonância produzida pelos ossos.Entretanto, o gravador capta a vibração de
uma onda de ar, um som diferente daquele que estamos acostumados a ouvir.
Muita gente pronuncia mal as palavras, por pura negligência. Por serem
compreendidas em casa, julgam que os outros têm a obrigação de entender e agüentar sua
ignorância.
FALA-SE NO LUGAR DE
c) Volume da voz
d) Velocidade da fala
O sentido das palavras deve estar associado com a forma como são pronunciadas.
Se comunicarmos que algo é grande, precisamos dizer a palavra “graaaande” de maneira tal
que possamos exprimir seu verdadeiro significado.
O orador deve sempre pôr nas palavras a inflexão de voz e sentimentos que
caracterizam a mensagem.
Dentro de cada frase há sempre uma ou mais palavras que possuem valor mais
expressivo para a mensagem comunicada.
e) Entonação
Eis algumas frases para exercícios em voz alta com a entonação certa:
G) Vocabulário
b) Procure:
c) Tipos de maneirismos
São expressões incorporadas à maneira de falar das pessoas. As mais comuns são:
“Né?” – “Tá?” – “Ok?”, no final das frases e os irritantes ããããããã - êêêêêêê e
hummmmmm, colocados durante as pausas.
Outras pessoas costumam utilizar: “você ta me entendendo?” – “ta
compreendendo?” - “tudo bem?” – “tudo certo?”, etc.
Esses “ruídos” de comunicação precisam ser eliminados, pois podem desviar a
atenção dos ouvintes e até comprometer a autoridade e credibilidade do orador.
A maioria dos apresentadores não tem consciência de que possui defeitos desta
natureza. Assustam-se quando descobrem as falhas ao assistir sua apresentação no vídeo
pela primeira vez.
7 CONTATO VISUAL
Através dos olhos conversamos com todo o auditório, poderemos obter o retorno
da mensagem que colocamos para os ouvintes. Verificamos também o comportamento da
platéia, se todos estão interessados em nossas afirmações, se apresentam resistência a
determinadas idéias.
O contato visual também serve para valorizar a presença de cada elemento da
platéia. Aquele que não for olhado pelo apresentador irá sentir-se marginalizado, começará
a se desinteressar pelo que está sendo tratado ou ficará contra as idéias do orador.
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E-mail: bittencourt@facilitacao.com.br – cabitte1@gmail.com - www.facilitacao.com.br
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8 MOVIMENTAÇÃO
9 A POSIÇÃO CORRETA EM PÉ
Uma frase dita com velocidade sugere uma movimentação de recuo e avanço mais
rápido. Se a frase obedecer a um ritmo lento, os movimentos também deverão ser lentos.
Isto não se constitui em uma regra obrigatória para o que é dito, ou seja, as pernas
não necessitam movimentar-se com rapidez ou não, sempre que falamos em ritmo
acelerado.
Na verdade, as pernas deverão ficar paradas a maior parte do tempo. Normalmente
as pernas deverão ficar afastadas a uma distância de aproximadamente 15 cm, isto dará
bom equilíbrio e postura elegante. O apresentador pode, se houver possibilidade,
movimentar-se no meio do público. Seja para melhorar a participação, provocar a
aproximação, chamar a atenção ou despertar interesse de determinado segmento da platéia.
11 GESTICULAÇÃO
b) Atitudes Desaconselháveis
c) Gestos involuntários
Diante do público tenha cuidado com os gestos involuntários como coçar a cabeça,
segurar a gola da blusa ou paletó, mexer na aliança, na pulseira, mexer na genitália, distrair-
se com um lápis ou caneta e tantos outros movimentos inconvenientes.
12 APARÊNCIA / SEMBLANTE
Os cuidados que o orador dispensa com a sua aparência dizem muito a seu respeito
e poderá fazer com que a sua platéia o veja de forma positiva e o respeite também por este
aspecto.
Se você se sentir confortável e bem arrumado, a aparência deixará de ser uma
preocupação e assim poderá se concentrar melhor no assunto e nas outras circunstâncias do
evento.
A roupa;
Os sapatos e meias;
Os acessórios.
No tocante às roupas, deve-se evitar as cores agressivas, como estampas muito
chamativas e com mensagens indiscretas.
Não esqueça também de manter os cabelos sempre cortados e a barba feita todos
os dias.
b) A importância do semblante
Para preparar uma boa apresentação é preciso ter em mente que ela deverá ir ao
encontro do interesse dos ouvintes, desenvolver o assunto de forma clara, lógica e atingir os
objetivos propostos.
A) Escolha o assunto
B) Determine os objetivos
O que você deseja obter com sua apresentação? Quais as verdadeiras causas que o
motivaram a falar?
Muitos oradores apresentam-se diante de platéias, sem o mínimo de noção de seus
objetivos. Se não soubermos onde desejamos chegar, dificilmente saberemos, também,
quais os rumos que devemos tomar.
c) Divertir: Possuir senso de humor, usar de alguma ironia e falar de assuntos de fácil
entendimento;
INTRODUÇÃO - VOCATIVO
- ASSUNTO
ESTRUTURA CENTRAL - OBJETIVO
- NARRAÇÃO
- REFUTAÇÃO
CONCLUSÃO - REVISÃO
- EPÍLOGO
1) Introdução;
2) Estrutura Central;
3) Conclusão.
a) Introdução
Conquistar a atenção;
Romper a resistência;
Cativar a disposição favorável.
A introdução deverá ser curta, consumir pouco tempo do discurso e possuir uma
relação direta com o que será falado pelo apresentador.
Vocativo
Mesa composta
Existindo uma mesa composta por pessoas que dirigem a reunião ou cerimônia,
devemos antes cumprimentá-las, logo em seguida os demais ouvintes.
Os cumprimentos devem seguir numa ordem decrescente da importância, por isso,
o cuidado de confirmar o nome dos que será mencionado, a função de cada um e a ordem
hierárquica, precisa estar sempre presente entre as preocupações do orador.
Se a mesa for numerosa e não existir um protocolo rigoroso que obrigue o
cumprimento a todos os seus componentes recomenda-se:
Tipos de introdução
Referir-se a ocasião
É a maneira mais comum, praticada pela maior parte dos apresentadores. Trata-se
de um rápido comentário sobre a presença dos ouvintes no ambiente e uma breve referência
ao tema que será abordado.
A frase deve ser preparada como se tivéssemos que colocar uma manchete num
jornal sensacionalista.
O fato, embora exagerado, nunca deverá ser falso ou mentiroso, é questão ética,
visto que por se tratar de um acontecimento verdadeiro, a platéia prestigiará com maior
interesse a exposição do apresentador.
Exemplo: Se alguém fosse dar uma palestra sobre as cheias da região, poderia ser
assim a introdução de impacto:
“Ë com grande tristeza e emoção que após ouvir a Defesa Civil, tenho a informar
aos Senhores os números alarmantes das últimas cheias na região; soma 48 o número de
mortos, dos quais cinco crianças e 2600 desabrigados. Basta de mortos, de sofrimentos e de
enchentes”.
Um fato bem humorado não é piada. Ele deve nascer da própria circunstância do
ambiente ou de mensagem que estamos transmitindo.
O fato bem humorado pode nascer da emoção do momento de uma situação atual
ou vivida e presenciada pelo público, não existe a responsabilidade de provocar o risco dos
ouvintes, como é o caso das piadas.
Exemplo: “Quando falamos dos cuidados que devemos ter com os detalhes do
local onde a apresentação será realizada, comentamos o fato ocorrido com a rainha
Elizabeth II da Inglaterra, que ao visitar os Estados Unidos, se utilizou uma tribuna
preparada para o presidente George Bush, muito mais alto do que ela. Vimos que, ao
discursar nesta tribuna mais alta, a rainha quase desapareceu ficando visível apenas parte do
seu semblante e o chapéu listrado que estava usando na ocasião. Pois bem, esse fato muito
comentado por toda a imprensa dos Estados Unidos e da Inglaterra e era uma informação
presente na cabeça da maioria das pessoas. Na mesma semana ela se apresentou, outra vez,
falando no Congresso Americano. Ao iniciar, aproveitou-se daquela informação que
passara a ser comentário geral, exagerando o acontecimento e transformando-o num fato
bem humorado”. “Espero que hoje os senhores possam me ver”.
Quando bem feita desperta naturalmente a curiosidade das pessoas, que passam a
ficar interessadas em conhecer o final do que começaram a ouvir.
Depois de alcançado este primeiro objetivo, o apresentador poderá fazer uma
relação da narrativa com o assunto que pretende desenvolver.
Hostilidade do auditório
Aludir à ocasião;
Elogiar ou valorizar a platéia;
Prometa brevidade; e cumpra;
A pessoa do orador, brincar com o seu tipo físico;
Elogiar o concorrente ou adversário.
Contar piadas;
Fazer perguntas quando não desejar resposta;
Pedir desculpas ao auditório;
Assumir posição em assuntos polêmicos;
Começar com palavras inconsistentes;
Usar chavões ou frases feitas;
Mostrar-se muito humilde diante dos ouvintes importantes;
Criar expectativas que não possa cumprir.
b) Estrutura central
Assunto
Procure sempre que possível, informar à platéia sobre o que você vai falar.
Objetivo
Narração
Retrospectos;
Estudos de qualquer natureza;
Pesquisas diversas;
Descobertas científicas;
Levantamentos.
Refutação
A outra parte da estrutura central que deve ser trabalhada pelo apresentador é
a refutação. Refutar é defender suas idéias de possíveis ataques dos ouvintes;
O auditório poderá fazer objeções claras, ou não, aos nossos argumentos;
As objeções claras poderão ser refutadas no momento da manifestação dos
ouvintes;
Se a objeção for feita para um argumento específico, a refutação deverá ser
imediata;
Se, para mais argumentos, a refutação deverá ocorrer logo após a idéia
apresentada;
Quando os argumentos apresentados tiverem diferença de importância,
devemos primeiro refutar os mais fortes, deixando os mais frágeis para o
final;
Assim, teremos mais chances de ao vencer o mais frágil, que ficou por
último, induzir o público a pensar que os anteriores também não tinham
consistência e devem ser desconsiderados.
c) Conclusão
Revisão
Epílogo
Formas de concluir
Evite um dos erros mais graves e mais comuns na conclusão: “Era isso o que
eu tinha para dizer. Muito obrigado!”;
Não fique parado na frente do público esperando que os aplausos cessem.
Saia enquanto as pessoas ainda estiverem aplaudindo;
Não saia da tribuna balançando a cabeça negativamente, cabisbaixa, fazendo
comentários autodepreciativos, revelando que não gostou do seu discurso.
Saia da tribuna com a postura e fisionomia de quem fez uma grande
apresentação.
15 COMUNICAÇÃO VISUAL
Muitos oradores não olham ou olham muito pouco para a platéia durante a
leitura;
Outros não tiram os olhos do discurso, dando a impressão de que conversam
com o papel, e não com o auditório. Alguns olham tão rapidamente, que
parecem apenas querer certificar-se de que as pessoas ainda estão lá;
Você não precisa, nem deve olhar para os ouvintes a cada palavra, mas deve
ter comunicação visual com eles durante as pausas mais prolongadas e no
final das frases;
Procure olhar para o auditório ao dizer as duas ou três últimas palavras de
frase. Guarde essas palavras na memória e as pronuncie, quando já estiver
olhando para o público;
Posicione o papel na altura do peito, será mais fácil manter contato visual
com os ouvintes, pois bastará que levante os olhos, e o público estará lá, na
sua frente;
Ao escrever o discurso, use apenas os dois terços superiores da página. Se
utilizar o terço inferior, ou será obrigado a baixar muito a cabeça para ler, ou
precisará subir demais a folha, com o risco de seu rosto não ser visto pelos
ouvintes;
Depois de olhar, volte ao texto com calma, sem precipitação;
Para não se perder enquanto olha para a platéia, habitue-se a marcar a linha
de leitura, usando o dedo polegar;
Um discurso de mais ou menos quinze minutos, só permitirá um bom
contato visual com os ouvintes, se for lido em voz alta, no mínimo trinta
vezes, antes de estar diante da platéia;
Treinando antes, o orador saberá quais são as palavras que deverá
pronunciar, apenas com uma rápida passada de olhos sobre o texto.
Qualquer texto seja ele redigido pelo próprio orador ou por outra pessoa, poderá
ser bem interpretado, se forem seguidas algumas recomendações.
A interpretação do texto requer habilidades de pausa e acentuação. Temos a pausa
expressiva e a meia pausa expressiva, os acentos expressivos e a unificação das palavras.
/ PAUSA EXPRESSIVA
A pausa expressiva / serve para valorizar a informação transmitida / ou a que vem
a seguir/ facilita a respiração / e proporciona ritmo e melodia a leitura.
^ , ACENTOS EXPRESSIVOS
Os acentos expressivos/ são sinais que indicam / qual a sílaba mais forte / da
palavra mais importante/ dentro de um conjunto /ou grupos de palavras /que compõem a
informação.
U UNIFICAÇÃO DA PALAVRA
O sinal de U unificação/ indica a pronúncia unificada de duas ou mais palavras/
que devem ser transmitidas / como U se U fossem uma só.
Além dessas sugestões, você pode usar traços horizontais embaixo das palavras
mais importantes, ou linhas tracejadas, ou pronunciar estas palavras pau-sa-da-men-te.
Uma vez pronto o discurso é hora de treinar sua leitura para o grande momento.
Sugerimos nove orientações importantes para uma leitura eficaz.
21 A FALA DE IMPROVISO
Mesmo que você não domine profundamente o assunto, ainda assim pode-se
valer do roteiro;
Com o roteiro, o orador lerá pequenos trechos, como citações, artigos,
códigos, etc. E poderá manter um contato visual mais constante com a
platéia;
O roteiro pode ser escrito em papel menor (fichas), que se torna mais fácil o
seu manuseio.
1) O que é qualidade?
Esta forma de improviso pelos oradores mais experientes. O público fica fascinado
pelo apresentador que chega à sua frente sem nenhum tipo de apoio escrito e desenvolve o
tema com lógica, coerência e desenvoltura.
d) Improviso inesperado
REGRA GERAL:
TODO TEMA POSSUI SEMPRE UM ASSUNTO PRINCIPAL
Você pode utilizar o assunto paralelo para fazer umas pontes para ligar várias
idéias até chegar ao assunto principal.
Procure não desenvolvê-lo por muito tempo, para não dar a impressão de que
ele é mais importante que o assunto principal;
Desenvolva-o com maturidade, sempre associado com o tema principal;
Não utilize vários assuntos paralelos numa mesma fala, isto poderá dificultar
a compreensão.
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e) Improviso alternativo
É um excelente recurso que pode ser utilizado pelo orador. Torna-se mais fácil
para muitas pessoas optarem por essa forma de improviso. Fala-se do:
Passado;
Presente;
Futuro.
f) Fala memorizada
VANTAGENS DESVANTAGENS
22 FALAS OCASIONAIS
Quando um repórter nos procura para uma entrevista, estará ali para fazer o
seu trabalho e procurará executá-lo independentemente do tratamento que
receber;
Tratá-lo bem não impedirá que publique o que conseguir apurar, mas se for
bem recebido e tiver condições de trabalho, sua matéria poderá ser mais
benevolente do que se for hostilizado;
Instale-o numa sala confortável, onde possa trabalhar tranqüilo e, ofereça
água e café, inclusive para a equipe que o acompanha;
Se forem jornalistas de rádio e televisão, providencie um local com tomadas,
para que possam ligar seus aparelhos;
Se não puder dar a entrevista, devido a uma ordem superior, por exemplo,
atenda-o mesmo assim e procure esclarecer por que não poderá falar sobre o
assunto;
Quando um repórter telefonar querendo uma entrevista, atenda-o, descubra
qual o objetivo da matéria e, se for preciso, peça alguns instantes para
responde;
Nunca retarde uma entrevista por negligência ou para demonstrar ao
entrevistador que você é uma pessoa importante, com muitos compromissos
e que, por isso, não poderá recebê-lo na hora em que ele deseja.
a) Converse naturalmente
Muitas pessoas ficam nervosas com a presença dos jornalistas e mudam seu
comportamento, passando a falar de maneira artificial e, geralmente com muita rapidez.
Limite-se a falar tão somente do assunto que você gostaria que fosse divulgado.
Muitas vezes, informalmente, depois da entrevista durante o cafezinho, o entrevistado
acaba fazendo certos comentários que poderão ser aproveitados pelo repórter e, aparecer
publicado no dia seguinte.
d) Tenha cuidado com as informações em “OFF”
Se você conhece muito bem o jornalista e está convicto de que, devido aos longos
anos de relacionamento, tem condições de confiar nele, poderá passar uma informação em
“OFF”. Informações sem identificação exigem confiança recíproca.
Não peça ao jornalista para deixá-lo ler a matéria antes que ela seja publicada. Ele
não concordará e poderá se ofender com esta demonstração de fala de confiança. Se ele
tiver dúvidas lhe procurará antes da publicação da matéria.
Se o assunto for muito delicado e você estiver com receio de que o jornalista altere
as informações, peça licença para gravar a entrevista e diga que será para seu arquivo
pessoal. Sabendo o que você tem a gravação ele poderá ser mais cauteloso.
f) Outras recomendações:
a) Conheça o programa
Procure descobrir:
Prefira cores que estejam próximos do azul, vinhos, bege, cinza, dependendo
do contraste e da harmonia que poderão produzir com os tons do cenário;
Evite roupas listradas, xadrez, com estampas pequenas e de cores berrantes
ou chamativas, como o vermelho e o branco, que acabam sobrepujando a
imagem da pessoa;
O mesmo serve para lenços e gravatas. Evite usar acessórios brilhantes,
como brincos, anéis e pulseiras, que reflitam a luz ou que sejam barulhentos,
pois podem distrair os telespectadores;
Dispense cuidados especiais aos óculos. As luzes do cenário poderão refletir
e prejudicar o contato visual com o público. Incline as lentes para baixo, isto
ajudará um pouco. Se for possível, tire os óculos.
27 RECURSOS AUDIOVISUAIS
Preparação de Slides
1) Acredite em você;
2) Associe-se a pessoas confiantes;
3) Ajuste a sua máquina da confiança;
4) Seja o capitão de seu navio;
5) Mantenha-se ocupado;
6) Vá até a frente do espelho, segure o discurso na parte superior do peito, com
o papel pouco abaixo do queijo, para não esconder o semblante;
7) Inicie a leitura usando o dedo polegar para seguir a linha a ser lida. Faça a
leitura exagerada, com pausas e gestos.
8) Agora já familiarizado com o texto em condições de fazer a leitura de
maneira correta e expressiva, use uma câmera de vídeo ou um gravador;
9) Assista ao vídeo ou ouça a gravação;
10) Grave mais uma com as correções feitas.
1) Não escreva demais. Lembre-se de que ele servirá apenas como roteiro;
2) Escreva frases curtas, que permitam rápida leitura;
3) Não use o roteiro como forma de fugir do contato com o público use apenas
para breves consultas;
4) Não fique dobrando ou enrolando o papel durante a apresentação;
5) Não disfarce a leitura tentando esconder do público que está lendo;
6) Se usar mais de uma folha, enumere.
É importante observar:
Dicção
A gata branca capenga que gosta de pegar camundongos na copa de casa de campo
do conde guatinguetal corre atrás da bola que rebola e bate no peito do papagaio que grita e
depois no bico do galo padres que bebe água no balde da bica do quintal e também no pato
pintado que dá bicadas na pata do pacato boi preto e branco que pastava no gramado;
O mameluco melancólico meditava e a megera megalocéfala, macabra e
maquiavélica mastigava mostarda na maloca miasmática. Migalhas minguadas de mioagem
mitigavam míseras meninas. Moleques magricelos mergulhavam no mucurro, murmurando
como uma matinada de macacos.
Bela baiana, boneca de bronze, bailava brejera num burlesco bendeguê da Bahia.
O barroco do babalaô borborinha, babel da baixada, bacanal, borboleiam no bestial
bambaquerê.
Quem com ferro fere, com ferro será ferido, forjam fronte a fronte com fragor, o
ferreiro Felisberto furtado e seu filho Frederico felizardo. Na fornalha flamejante fulge o
fogo na terra misturada com areia fina, enquanto o rato roia a roupa do rei Renato
Rodrigues. Afinal ofegante e farto de fazer força, o filho do fanfarrão forja ferraduras,
ferrolhos e ferramentas.
O caçador corcunda que gostava de caçar codornas, carregou o cão para o campo.
O outro que cochilava acordou com o conflito e comeu o gato.
Importante:
Em suma:
ANTES DE SER CHAMADO PARA FALAR, se estiver sentado, fique em uma posição
correta, ou seja, com as plantas dos pés completamente deitadas sobre o chão. As mãos
devem ficar livres sobre as pernas, ou então, com as pernas cruzadas elegantemente.
QUANDO FOR CHAMADO PARA FALAR, levante-se e caminhe até o local que irá
discursar com calma, respirando normalmente e com elegância.
E PARA ENCERRAR, faça uma conclusão, essa deve ser breve e conter um apelo ou
reflexão conforme seu propósito avise aos ouvintes que estará finalizando, assim o cérebro
fará um esforço maior para prestar atenção em suas palavras e conseguirá mais êxito à sua
causa.
SUA POSTURA DEVE SER CORRETA, durante todo o tempo que esteve presente no
evento.
POLITO, Reinaldo. Como Preparar Boas Palestras e Apresentações. São Paulo. Saraiva,
1995.
POLITO, Reinaldo. Gestos e Posturas Para falar Melhor. São Paulo. Saraiva, 2000.
Agradecimento
EXERCÍCIOS PRÁTICOS.
EXERCÍCIOS DE RELAXAMENTO:
Relaxamento triangular:
Relaxamento diafragmático:
a) Zi... Si
b) Bi... Pi
c) F...V- F…V
d) Ji... chi
e) Di... Ti
f) S... Z S... Z S...
g) Vi... Fi
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70
h) Gui... Qui
i) X... G X... G X...
Terê-Terê-Terê-Trê-Trê-Trê.
Fará...Fara...Fará...Fra...Fra...Fra.
Viri...Viri...Viri...Vri..Vri..Vri.
Coró...Coró...Coró..Cró..Cró..Cró
Blumenau – Fone: 47 9909-4751
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71
Durú...Durú...Durú..Drú..Drú..Drú
... ME...TRÚ...VÊ...ZÊ...JÊ.
EXERCÍCIOS VARIADOS DE
FONOARTICULAÇÃO
As Bruzundangas Do Bricabraque Do
Brandão Abrangem Broqueis De Bronze
Brunido, Brocados Bruxuleantes, Brochuras,
Breviários, Abraxás, Blasonadas, Abricós E
Brinquedos ”
O Acróstico Cravado Na Cruz De
Crisólidas Da Criança Acreana Criada Na
Creche É O Credo Cristão.
A Frota De Frágeis Fragatas Frentadas
Por Frustrados Franco-Atiradores, Enfreados
De Frios Naufragou Na Refrega Com
Frementes Frecheiros Africanos.”
O Prato De Prata Premiado É Precioso E
Sem Preço; Foi Presente Do Preceptor Da
Princesa Primogênita, Probo Promaz,
Procurador Da Prússia.
Blumenau – Fone: 47 9909-4751
E-mail: bittencourt@facilitacao.com.br – cabitte1@gmail.com - www.facilitacao.com.br
81
PLANILHA DE OBSERVAÇÕES
Participante:
Características 1ª Apres. 2ª Apres. 3ª Apres. 4ª Apres. 5ª Apres. 6ª Apres. 7ª Apres. 8ª Apres. 9ª Apres. TOTAL
Postura
Dicção
Ênfase
Gestos
Comunicação Visual
Expressão Corporal
Naturalidade
Conteúdo
Total
Observações
AGRADECIMENTO
Esta apostila foi elaborada por uma pessoa muito especial chamado Laércio Rath
(in memorian), que acreditava na motivação como algo que vem do interior dos seres
humanos, que acreditava que somente pela educação e com educação, teríamos um mundo
melhor, e que acima de tudo, se divertia muito com sua profissão de instrutor e facilitador
dos processos da aprendizagem. Ao Laércio Rath, meu irmão de coração e meu grande
amigo, que me presenteou com esta obra magnífica e bem elaborada, na certeza que haveria
uma continuidade de seus trabalhos, meus eternos agradecimentos!!!