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Desenvolvimento infantil
Conceito
Progressão de habilidades que a criança adquire, de modo que ela passa de uma total
dependência da mãe e da família, até a completa independência.
Áreas Básicas
Propostas por Gesell. Desenvolvem-se em conjunto, porém não na mesma velocidade.
Devem receber estímulos ambientais que ajudem em seu desenvolvimento.
Uma área pode estar bem desenvolvida, enquanto outra não. Ex: uma criança pode
andar adequadamente, mas não falar, devido à surdez; uma criança cresce
adequadamente, mas não fala e não interage, devido ao autismo.
Motora grossa:
Atividade dos grandes grupos musculares das raízes dos membros: sustentação
da cabeça, sentar, andar.
No primeiro ano de vida ocorrem diversos avanços nessa área:
1) Posição deitada.
2) Sustentação da cabeça.
3) Rolar na cama. Para isso é necessária maturidade dos músculos para-
vertebrais.
4) Sentar com apoio, e mais tarde, sem apoio.
5) Flexionar o tronco e engatinhar
6) Ficar em pé com apoio na parede.
7) Andar sem apoio: 12 a 13 meses.
É necessário orientar os pais para a prevenção de acidentes domésticos, como
prender a cabeça entre as barras do berço, por exemplo.
Esse desenvolvimento ocorre de maneira rápida, com um decréscimo na
velocidade a cada mês.
Motora fina:
Após ocorrer a maturação das raízes de nervos maiores, são desenvolvidos os
movimentos mais finos, delicados, precisos, relacionados aos músculos
pequenos das extremidades. Ex: preensão, movimento em pinça (a partir dos 9
meses).
Cognitiva:
Funções mentais: Raciocínio, memória, simbolização.
Tem um maior desenvolvimento a partir da metade do 2º ano de vida.
Psicossocial:
Subjetividade, percepção, relacionamentos.
No primeiro e no segundo anos de vida, os relacionamentos da criança são
principalmente dentro da família.
Nos anos seguintes, a criança desenvolve suas amizades na escola. A partir
desse convívio, ela pode adotar hábitos de outras crianças e de suas famílias
(“imitação”).
Os pais devem observar isso e corrigir aqueles hábitos que não sejam
adequados, porém sem repreender muito fortemente a criança, pois isso pode
estimular a curiosidade dela e levá-la a fazer aquilo que é considerado
“errado”. Deve-se conversar com naturalidade e explicar para a criança porque
ela não deve fazer aquilo.
Deficiências graves são (e devem ser) reconhecidas ainda na Infância, porém distúrbios
na linguagem, hiperatividade e transtornos emocionais não são comumente
diagnosticados antes dos três ou quatro anos, assim como distúrbios de aprendizagem
raramente são identificados antes do ingresso da criança na escola. (Palfrey et al,
1987).
Modelos de desenvolvimento
Interacional: considera que o desenvolvimento é fruto da ação simultânea de fatores
genéticos e ambientais.
A evolução do movimento vai desde uma atividade em bloco generalizada (como rolar
na cama, sustentar a cabeça, sentar sem e com apoio, engatinhar) até as respostas
individuais, que surgem a partir do primeiro ano de vida.
Direção céfalo-caudal, de modo que o controle da cabeça e o uso das mãos precedem
a deambulação. Assim, uma criança não começa a andar sem antes ter sustentado a
cabeça, rolado na cama, sentado com e sem apoio, e engatinhado.
Caso a criança tenha desnutrição ou algum outro processo patológico que afete o
desenvolvimento, ela pode perder os últimos marcos conquistados. Por exemplo: se
ela já estava andando, pode parar de andar, se já estava engatinhando, pode parar de
engatinhar. Dependendo da intensidade e duração desse processo patológico, a
criança pode ou não recuperar o marco perdido.
Desenvolvimento céfalo-caudal.
Reflexos subcorticais originam os reflexos transitórios.
Professor lê os marcos da figura.
História clínica
Exame neurológico
Habilidades funcionais: exemplificadas na figura acima.
Tônus muscular:
“Tônus muscular é o estado de tensão permanente dos músculos, de origem
essencialmente reflexa, variável, cuja missão fundamental tende ao ajuste das
posturas locais e da atividade geral, e dentro do qual é possível distinguir de
forma semiológica diferentes propriedades” (Barraquer, 1968)
A idade limite para aquisição de cada marco foi estabelecida como aquela em que 90%
já o haviam alcançado.
Com base nos dados obtidos, classifica-se o estado do desenvolvimento da criança em:
Esse escore apresenta diversas perguntas que devem ser feitas à mãe em uma anamnese
direcionada. Verifica-se a existência de fatores de risco, como alcoolismo, doenças
maternas e drogas. Leva-se em consideração, ainda, a medida do perímetro cefálico e a
presença de alterações fenotípicas.
Em crianças menores que 2 meses pesquisa-se apenas dois reflexos: de Monro e cócleo-
palpebral. Verifica-se se eles estão presentes ou ausentes, simétricos ou assimétricos.
Professor lê as tabelas.
Professor lê as tabelas.
Deve-se tentar avaliar os marcos durante a consulta. O que não for possível de ser
executado no momento deve ser perguntado à mãe.