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Dom Karl Josef Romer

MINHA ALEGRIA
ESTEJA EM
Ano C
Meditações sobre as Leituras
Dominicais e Festas
Sumário

Prefácio........................................................................................ 9
Advento........................................................................................ 11
1º Domingo do Advento.......................................................... 13
2º Domingo do Advento.......................................................... 17
3º Domingo do Advento.......................................................... 21
4º Domingo do Advento.......................................................... 25
Tempo do Natal......................................................................... 29
Natal (Aurora).......................................................................... 31
Sagrada Família: Jesus, Maria e José.......................................... 35
Santa Mãe de Deus.................................................................. 39
Epifania.................................................................................... 43
Batismo do Senhor................................................................... 47
Quaresma..................................................................................... 51
1º Domingo da Quaresma........................................................ 53
2º Domingo da Quaresma........................................................ 57
3º Domingo da Quaresma........................................................ 61
4º Domingo da Quaresma........................................................ 65
5º Domingo da Quaresma........................................................ 69
Domingo de Ramos................................................................. 73

Tríduo Pascal............................................................................. 77
Quinta-feira Santa (Missa do Crisma)...................................... 79
Quinta-feira Santa (Missa da Ceia do Senhor).......................... 83
Sexta-feira Santa....................................................................... 87
Domingo da Páscoa.................................................................. 91
2º Domingo da Páscoa............................................................. 95
3º Domingo da Páscoa............................................................. 99
4º Domingo da Páscoa............................................................. 103
5º Domingo da Páscoa............................................................. 107
6º Domingo da Páscoa............................................................. 111
Ascensão do Senhor.................................................................. 115
7º Domingo da Páscoa............................................................. 119
Pentecostes............................................................................... 123

Tempo Comum............................................................................ 127


2º Domingo do Tempo Comum.............................................. 129
3º Domingo do Tempo Comum.............................................. 133
4º Domingo do Tempo Comum.............................................. 137
5º Domingo do Tempo Comum.............................................. 141
6º Domingo do Tempo Comum.............................................. 145
7º Domingo do Tempo Comum.............................................. 149
8º Domingo do Tempo Comum.............................................. 153
9º Domingo do Tempo Comum.............................................. 157
10º Domingo do Tempo Comum............................................ 161
11º Domingo do Tempo Comum............................................ 165
12º Domingo do Tempo Comum............................................ 169
13º Domingo do Tempo Comum............................................ 173
14º Domingo do Tempo Comum............................................ 177
15º Domingo do Tempo Comum............................................ 181
16º Domingo do Tempo Comum............................................ 185
17º Domingo do Tempo Comum............................................ 189
18º Domingo do Tempo Comum............................................ 193
19º Domingo do Tempo Comum............................................ 197
20º Domingo do Tempo Comum............................................ 201
21º Domingo do Tempo Comum............................................ 205
22º Domingo do Tempo Comum............................................ 209
23º Domingo do Tempo Comum............................................ 213
24º Domingo do Tempo Comum............................................ 217
25º Domingo do Tempo Comum............................................ 221
26º Domingo do Tempo Comum............................................ 225
27º Domingo do Tempo Comum............................................ 229
28º Domingo do Tempo Comum............................................ 233
29º Domingo do Tempo Comum............................................ 237
30º Domingo do Tempo Comum............................................ 241
31º Domingo do Tempo Comum............................................ 245
32º Domingo do Tempo Comum............................................ 249
33º Domingo do Tempo Comum............................................ 253
Cristo Rei................................................................................. 257

Solenidades e Festas do Senhor....................................... 261


Santíssima Trindade................................................................. 263
Corpo e Sangue de Cristo........................................................ 267
Sagrado Coração de Jesus......................................................... 271

Outras Solenidades e Festas............................................... 275


Imaculada Conceição............................................................... 277
Apresentação do Senhor........................................................... 281
Natividade de São João Batista................................................. 285
São Pedro e Paulo..................................................................... 289
A transfiguração de Nosso Senhor Jesus Cristo......................... 293
Assunção de Maria ao Céu (15 de Agosto)................................ 297
Exaltação da Santa Cruz........................................................... 301
Nossa Senhora da Conceição Aparecida (12 de outubro) ......... 305
Todos os Santos........................................................................ 309
Finados.................................................................................... 313
Prefácio

O otimismo com o qual foram recebidos os anos A e B


anima-me a completar a série com o Ano C. Esta pequena
obra sobre a Palavra de Deus, feita com zelo e amor, deixa-nos,
todavia, com um santo temor. Apresentar aos leitores estas re-
flexões sobre a PALAVRA DE DEUS significa querer participar
com eles do Divino mistério que por esta Palavra se comunica.
Lembremo-nos do Concílio Vaticano II: “O Pai do céu
fala-nos carinhosamente (...) É tão grande o poder que se en-
cerra na Palavra de Deus, que ela constitui (...) para os filhos
da Igreja firmeza da fé, alimento da alma, pura e perene fonte
da vida espiritual” (Dei Verbum n. 21).
“Jesus fala as palavras de Deus (...) e quem crê n’ELE tem
a vida eterna” (Jo 3,34.36). Esta Palavra vivificadora continua
operando entre nós. Ele deu aos Seus discípulos, até hoje, a
infalível certeza: “Quem vos ouve, a mim ouve” (Lc 10,16).
Quem anuncia a Palavra deve estar em viva comunhão
com o Cristo, oferecendo aos seus ouvintes ou leitores esta
mesma Divina experiência.
“Anunciamos-vos a vida eterna, que estava junto ao Pai e se
nos manifestou: o que vimos e ouvimos, vo-lo anunciamos, para
que também vós tenhais comunhão conosco e nossa comunhão
seja com o Pai e seu Filho Jesus Cristo” (1Jo 1,2-3; cf. DV n. 1).

Rio de Janeiro, maio de 2018.

+ Karl Josef Romer


Secretário emérito do Pontifício Conselho para a Família
Advento
dom karl josef romer

1º Domingo do Advento
Jr 33,14-16; 1Ts 3,12-4,2; Lc 21,25-28.34-36

Advento
O Advento é, ao mesmo tempo, a luminosa recordação da
primeira vinda de Jesus Salvador e, simultaneamente, a nossa
feliz preparação para a última grande vinda do Senhor.

1) Eis que outros dias virão (Jr 33,14-16)


A promessa da restauração do sofrido povo de Deus mostra
a bondade infinita de Deus, que fará voltar o povo do exílio
babilônico. Neste evento histórico, anuncia-se, de longe, a futura
restauração escatológica. Um descendente de Davi instaurará
a ordem nova (Jr 33,15; cf. 23,1-8).
Em cada instante da vida, o cristão e toda a Igreja, sempre
santa e pecadora, estão sob esta advertência Divina, anunciada
sob três aspectos:

• O juízo não virá só aos inimigos externos da Igreja. Mas


o Divino julgamento em nome da ordem Divina que
se manifestará. Mas o julgamento cairá também sobre
elementos que devem ser separados da Igreja. Deus quer
extirpar da vida de cada cristão o que ainda é falso, é
pecado (30,11).

• Mas aos que têm fé, manchada, ainda, por múltiplas


formas de infidelidade, Ele diz: “A ti, porém, não des-

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minha alegria esteja em vós – ano c

truirei. Castigar-te-ei com equidade, (...) por causa da


gravidade de tua falta” (30,11.15).
Advento

• E, finalmente, a visão escatológica de Deus sobre a Igreja


e sobre cada cristão fiel é esta: “Vou pensar-lhes as feridas
e curá-las e procurar para eles abundância de felicidades
e segurança” (33,6).

Anuncia-se aqui já o último Advento. “Gritos de alegria,


cânticos de júbilo, aclamações daqueles que cantarão: ‘Louvai
o Senhor dos exércitos, pois Ele é bom e eterna é a sua mise-
ricórdia’” (33,11).

2) Assim, Deus confirma os vossos corações! (1Ts 3,12-


4,2)
Temos, desde já, a certeza de estar em nós a pertença a Deus
para entrarmos na eterna glória: “Que o Senhor vos faça crescer
e avantajar na caridade mútua e para com todos os homens (...)
Que ele confirme os vossos corações, os torne irrepreensíveis e
santos na presença de Deus, nosso Pai, na vinda de nosso Senhor
Jesus com todos os seus santos!” (1Ts 3,12-13). O Advento é
um forte chamamento para recomeçar e progredir: “Exorto-vos
no Senhor Jesus a que progridais sempre mais!” (4,2).

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3) Levantai-vos, vossa libertação está próxima! (Lc


21,25-28.34-36)

Advento
Existem, diante da última opção da vida, diante do Deus
santo e eterno, duas atitudes radicalmente diversas: o desespero,
por causa do vazio de uma vida gasta na inutilidade do prazer
e do egoísmo, ou o júbilo sem fim de quem, na esperança da
proximidade do encontro com Deus, vive em paz definitiva,
sinal da comunhão eterna. Assim fala o evangelho de hoje:
“Os homens definharão de medo, na expectativa dos males que
devem sobrevir a toda a terra. As próprias forças dos céus serão
abaladas” (Lc 21,26). Não se trata só de um fenômeno cósmico,
mas igualmente de um último abalo psíquico e espiritual dos
que se fixaram no pecado. Jesus avisa: “Dirão aos montes: Caí
sobre nós! E aos outeiros: Cobri-nos!” (Lc 23,30).
Para os humildes e fiéis, os justos e os puros, porém, co-
meçará o júbilo infinito: “Quando começarem a acontecer
estas coisas, reanimai-vos e levantai vossas cabeças; porque
se aproxima a vossa libertação!” (21,28). O Advento é a feliz
memória da vinda de Jesus como Salvador do mundo, e – ao
mesmo tempo – o vivo desejo de sua segunda vinda como
juiz e cumpridor de todas as Divinas promessas. Tenha nosso
Advento como algo da luminosa segurança proclamada pelo
profeta: “Louvai o Senhor dos exércitos, pois Ele é bom e eterna
é a sua misericórdia” (Jr 33,11).

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dom karl josef romer

2º Domingo do Advento
Br 5,1-9; Fl 1,4-6.8-11; Lc 3,1-6

Advento
1)Despe a veste de luto, reveste-te de glória (Br 5,1-9)
Baruc, companheiro e escriba do profeta Jeremias, sofre
a humilhação do exílio em Babilônia. A longa confissão dos
pecados (1,15-3,8) culmina com a súplica: “Estais sentado, ó
Deus, sobre um trono eterno, e nós caminhamos para o de-
finitivo aniquilamento. Senhor todo-poderoso, (...) escutai a
prece (...) dos filhos daqueles que pecaram contra vós!” (3,3-4).
Uma segunda parte exorta Israel a voltar à fonte da felicidade:
a lei de Deus (3,9-4,4). E na última parte do livro (4,5-5,9),
da qual é tirada a primeira leitura deste Domingo, Jerusalém,
restaurada, reanima os seus filhos à coragem e à perseverança
na fé: “Deus mostrará, Jerusalém, o teu esplendor a todos os
que estão debaixo do céu” (5,3). O povo que, caminhando a
pé, fora levado ao exílio, é reconduzido com honra (5,6).
Toda a dolorosa purificação do povo deve terminar no
convite real: “Despe, ó Jerusalém, a veste de luto, e reveste para
sempre os adornos da glória vinda de Deus” (5,1).
Advento é, pela purificação, caminho para a glória.

2) Peço
a Deus que vosso amor cresça em frutos (Fl 1,4-
6.8-11)
A conversão fica como uma teoria estranha, como uma
prática incompleta, se ela não se abrir para uma nova alegria em

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minha alegria esteja em vós – ano c

Deus. E o amor ficará somente como uma boa intenção, se não


frutificar em boas obras. Conversão e santidade são dinâmicas,
progressivamente envolvendo toda a vida.
Advento

Em última instância, o progresso, além de exigir nossa


generosa entrega, é sempre dom da graça pura de Deus. Diz
São Paulo: “Tenha a certeza de que Aquele que começou em
vós a boa obra (da santidade), há de levá-la à perfeição” (1,6).
Assim, colaboram a humilde e heroica generosidade de
quem se converte, de um lado, e a graça Divina que opera
frutos maravilhosos, de outro lado. “Peço a Deus, diz Paulo,
que vosso amor cresça sempre mais. Assim ficareis puros, sem
defeito para o dia de Cristo, cheios de frutos” (1,9s). É a ca-
racterística do apóstolo autêntico: alegrar-se com o progresso
dos seus evangelizados.

3) Todas as pessoas verão a salvação de Deus (Lc 3,1-6)


Sendo João Batista o precursor de Jesus, Lucas coloca-o
com grande cuidado no contexto histórico. Lucas exalta a
Divina obra no nascimento de João e, mais ainda, de Jesus (Lc
1,5.26). E o Evangelho de hoje destaca, com grande força, o
evento histórico da inauguração da vida pública de Jesus. Os
mitos das religiões pagãs, por mais impressionantes que possam
parecer, não têm nenhuma base histórica. São apenas afirmações
imaginadas e projetadas.
“No ano décimo quinto do reinado do imperador (romano)
Tibério (nos anos 14-37), João Batista, no deserto, recebeu o
mandato de Deus” (3,2) de “percorrer toda a região do Jordão,

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dom karl josef romer

pregando o batismo de arrependimento para a remissão dos


pecados” (3,3).
Toda conversão sincera e corajosa será compensada. Vere-

Advento
das obstruídas, no contato entre as pessoas, serão endireitadas;
vales aterrados reduzirão a distância entre grupos divergentes;
os caminhos acidentados da desunião e incompreensão serão
aplainados, porque, no perdão, muitas feridas desaparecerão.
Será glorioso o resultado de tanta renúncia e dor: “Todos verão
a salvação de Deus” (3,6).
Deus e sua salvação tornar-se-ão visíveis na comunidade
renovada daqueles que guardam a luz de Deus. Nas pessoas
reconciliadas, o próprio Deus ficará como que visível, “trans-
parente”. Advento é abertura para o Deus santo. E o homem
convertido torna-se, para outros, caminho aberto para Deus.

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dom karl josef romer

3º Domingo do Advento
Sf 3,14-18a; Fl 4,4-7; Lc 3,10-18

Advento
O terceiro Domingo do Advento, chamado também
“Domingo-Gaudete” (alegrai-vos!), já traz uma nota da feliz
intimidade do Natal.

1) Solta gritos de júbilo, ó Israel! (Sf 3,14-18a)


O tema fundamental do profeta Sofonias é a previsão do
“Dia do Senhor”, Dia de vingança e de salvação (1,2-2,3). Em
seguida, o profeta anuncia o juízo sobre nações pagãs (2,4-15); e
na terceira parte (3,1-8), as promessas de punição contra os que
em Jerusalém profanam o nome de Deus; e, no final, onde se
situa nosso texto, a conclamação dos fiéis para o Dia do Senhor,
em que (3,9-20) o júbilo será imenso para “um povo humilde e
modesto, que porá sua confiança no nome do Senhor” (3,12).
Como Deus sempre apela à magnanimidade de sua cria-
tura, nem Ele quer, nem pode beneficiar os corações fechados,
as almas afastadas e inimigas. Em forma inefável, porém, Ele
enriquecerá todos aqueles que são capazes de receber alegria,
paz e glória. O texto transcende todas as expectativas e chega a
pronunciar uma inaudita visão da salvação: não só o júbilo do
povo é prometido, mas o próprio Deus “anda em transportes
de alegria por causa de ti, e te renova o Seu amor” (v. 17).
O júbilo do povo eleito tem sua base, sua absoluta razão
de ser, nesta nova disposição de Deus, que se rejubila “por

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minha alegria esteja em vós – ano c

causa de ti”. Qual o pecador que não saberá quebrar o Seu


desespero, que não saberá recomeçar sua vida numa absoluta
confiança nova. O Natal quer encontrar, assim, os que esperam
Advento

a salvação: “Solta gritos de alegria, filha de Sião! Solta gritos de


júbilo, ó Israel! Alegra-te e rejubila-te de todo o teu coração,
filha de Jerusalém! O Senhor revogou a sentença pronunciada
contra ti (...) O Senhor está no meio de ti; não conhecerás mais
a desgraça” (v. 14s).

2) A paz de Deus guardará os vossos corações (Fl 4,4-7)


O “alegrai-vos, repito, alegrai-vos”, que São Paulo clama
para os Filipenses, tem em última instância sua única razão na
incalculável bondade do Senhor. E esta bondade se refletirá na
bondade entre os homens que será conhecida por todos. Esta
alegria é presságio da eterna felicidade: Esta “paz de Deus guar-
dará os vossos corações e pensamentos em Cristo Jesus” (v. 7).
Por isso, nossas “orações e súplicas” diante de Deus sempre
devem ser “acompanhadas de verdadeira ação de graça” (v. 6),
porque nossa oração, que expõe nossas necessidades, sempre
tocará na bondade Divina.

3) O amor a Deus deixa profundas marcas em nós (Lc


3,10-18)
A renovação pregada por João Batista, a nossa consequente
preparação para a vinda do Senhor, não exige apenas que assu-
mamos piedosos sentimentos diante do Deus Santo que vem. O

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