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Iniciando, INTUBAÇÃO é procedimento médico, logo vocês precisam aprender a intubar um paciente com
tranquilidade (rápido e bem) para poder sair bem de situações de emergência.
Classificação de Mallampatti:
Na prática: Põe o paciente com a língua para fora sem emitir nenhum som e observa: quanto mais
estruturas você for capaz de visualiza, mais fácil será a intubação. Quanto menos estruturas
aparecerem, mais difícil será a intubação. Porém decorar direitinho, pois cai em prova de
residência.
Mallampati 0 foi descrito por um brasileiro,
é o mais fácil de intubar, em qualquer
posição do paciente se empurrar um tubo
“goela abaixo” ela atinge a via aérea. É
raríssimo em mulheres e quase impossível
em homens. Foi descrito um caso em
homem também por brasileiro.
Se não conseguir de nenhum jeito intubar, deve VENTILAR esse paciente para evitar estados de
hipóxia. Mas, também existem pacientes que são difíceis de ventilar, eles ficam naquela situação
não intubo/não ventilo, e aí sim temos um problema grave, pois a hipóxia é certa e a sequela
neurológica, parada cardiorrespiratória também. Recapitulando, se você sabe ventilar e o
paciente é ventilável, não se desespere, ventile! A intubação é importante, mas em condições em
que ela não é possível, você não causará dano ao paciente se mantiver o mesmo ventilado e
saturado a 100% ou próximo disso. O problema maior mesmo é quando o paciente não é
“intubável” nem “ventilável”. Tente intubar esse paciente em ventilação até 3 vezes, se não
conseguir, manter a ventilação até que o quadro do paciente seja resolvido.
Preditores de VMFD (Ventilação com Máscara Facial difícil):
- Khertepal e cols. – 53071 tentativas de VMF:
1) Alterações no pescoço por radiação
2) Sexo masculino
3) SAOS (apnéia do sono)
4) Mallampatti III ou IV
5) Presença de barba (dificulta a vedação da máscara no rosto do paciente)
- Regra do STOP BANG: ele pulou.
S > Snoring
T > Tiredness during day time
O > Observed Apnea
P > Pressure
B > Body Mass Index
A > Age over 50
N > Neck > 40 cm (COMO ASSIM 40cm!!! Tá escrito assim no slide, porém acho q é mm)
G > Gender masculine
IOT na UTI:
- Condições especiais: ↓ reserva cardio-respiratória, é necessário profissional experiente na
urgência.
- Procedimento com alta frequência
- 25-39% complicações graves: hipoxemia grave, hipotensão, PCR e morte.
- 10-30% complicações não graves: VAD, IOEs, Trauma de VA, aspiração e agitação.
Aqui é um paciente com Glasgow <9, que quando perde o nível de consciência a língua dele cai. Então,
deve-se fazer a hiperextensão cervical nesse paciente para liberar a via aérea. Às vezes, só
hiperextendendo, o paciente já volta a respirar. Como o Glasgow dele é <9, já é critério para intubar,
então mesmo que ele volte a respirar, a intubação é obrigatória até a resolução do quadro clínico dele.
1) Desinsufla a máscara
2) Passa na boca do doente
3) Insufla
4) Pronto: VENTILA!
Laringoscópio descartável – AirTrack: espécie
de videolaringoscópio. Custa 18 dólares nos
EUA e 300 reais no Brasil. Aqui no Brasil é
10cartável, é usado 10 vezes e depois jogado
fora. Ele é muito bom, pois a curvatura dele é
muito maior que o de um Macintosh,
ajudando na IOT. Além de que a câmera dele
te dá uma visão privilegiada da via aérea.
Atualidade:
Artigo de 2013 – no Japão quem faz o manejo de urgência são os paramédicos, técnicos em
enfermagem treinados para realizar IOT, máscara laríngea entre outros procedimentos de
urgência. No treinamento deles, eles são obrigados a fazer 30 intubações e 30 passagens de ML
acompanhados de um anestesiologista antes de poder trabalhar nas ruas. Esse trabalho avaliou
se esse treinamento era suficiente para a boa ventilação do paciente a partir das sequelas
neurológicas tardias (mais de 90 dias) produzidas por eventuais hipóxias causadas pela ventilação
não adequada. Foram analisados 650.000 doentes atendidos por esses paramédicos no Japão,
esses pacientes foram separados em quem usou ML, quem foi intubado e quem foi apenas
ventilado (bolsa-máscara). Os resultados mostram que os pacientes que foram intubados tiveram
mais lesão neurológica, ou seja as 30 intubações não são suficientes para qualificar uma pessoa a
intubar os pacientes, facilitando ainda mais as lesões neurológicas decorrentes de uma ventilação
mal feita. Os pacientes que foram apenas ventilados tiveram menos lesões neurológicas. Ou seja,
aprendam a intubar corretamente um paciente, pois isso se traduz no desfecho clínico dele e o
principal objetivo de todo médico é melhorar a qualquer custo as condições clínicas do paciente,
não adianta pra gente fazer um procedimento que reduz a qualidade de vida. Logo, é importante
que todo médico saiba intubar e para isso, o mínimo para aprendizado é mais de 30 pacientes,
pois já foi provado que 30 não são suficientes para melhorar o desfecho do doente.