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CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS

FACULDADE DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE MECÂNICA E ENERGIA

RELATÓRIO SOBRE O EXPERIMENTO DE MOVIMENTO


CIRCUNFERENCIAL UNIFORME

Resende
2010
SUMÁRIO

Pág.

1INTRODUÇÃO....................................................................................................1
Quando dizemos que um objeto está em movimento, isto significa que
sua posição está mudando com o passar do tempo. No entanto, é fácil
constatar que o conceito de movimento é relativo, isto é, um objeto pode
estar em movimento em relação a um outro mas pode estar em repouso
em relação a um terceiro objeto. ......................................................................1
Existem movimentos que se repetem a intervalos de tempo regulares e
sucessivos. O movimento periódico mais comum é aquele associado à
rotação da Terra em torno de seu eixo. Outro é aquele associado ao
movimento da Terra em torno do Sol...............................................................1
Dizemos que um movimento é periódico quando sua posição se repete
em intervalos de tempos iguais com a mesma velocidade e a mesma
aceleração. Como velocidade e aceleração são grandezas vetoriais,
devemos lembrar que duas grandezas vetoriais são iguais quando
possuem o mesmo módulo, direção e sentido. O movimento periódico é
também chamado de movimento harmônico, devido o mesmo ser
expresso por funções senoidais e cossenoidais que em matemática são
denominadas ”harmônicas”..............................................................................1
Período (T) é o menor intervalo de tempo necessário para que um
movimento periódico se repita (segundos).....................................................2
Freqüência (f) é o número de vezes que o movimento periódico se repete,
na unidade de tempo (Hertz = ciclos/segundo ou Rpm = rotações/minuto).
2
No movimento de uma partícula em uma circunferência, com velocidade
escalar constante, denominado movimento circular uniforme, o vetor
velocidade varia continuamente em direção, mas não varia em módulo.
Essa variação origina aceleração também constante. O vetor velocidade é
sempre tangente à circunferência, chamada velocidade tangencial e
aponta no sentido do movimento (figura01)....................................................3
A aceleração tem sempre direção radial apontando para o centro da
circunferência e recebe o nome de aceleração centrípeta (voltada para o
centro) e o seu módulo vale..............................................................................4
onde......................................................................................................................4
v = wr....................................................................................................................4
w → Velocidade Angular....................................................................................4
r → Raio do Círculo............................................................................................4
2OBJETIVOS.......................................................................................................4
3MATERIAL UTILIZADO.....................................................................................4
4PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS.............................................................5
5RESULTADOS E DISCUSSÃO.........................................................................5
6ConclusÃO........................................................................................................7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................8
1 INTRODUÇÃO

Quando dizemos que um objeto está em movimento, isto significa que sua
posição está mudando com o passar do tempo. No entanto, é fácil constatar
que o conceito de movimento é relativo, isto é, um objeto pode estar em
movimento em relação a um outro mas pode estar em repouso em relação a
um terceiro objeto.
Consideremos uma xícara sobre uma mesa de um vagão-restaurante que se
encontra movimento. Em relação ao vagão, a xícara (e a mesa) está em
repouso (e assim ela é vista pelos passageiros). No entanto, em relação à
Terra, a xícara está em movimento.

Além de o conceito de movimento ser relativo (isto é, depender do sistema de


referência), outras grandezas físicas são também relativas. Esse é o caso da
posição de uma partícula.
Existem movimentos que se repetem a intervalos de tempo regulares e
sucessivos. O movimento periódico mais comum é aquele associado à rotação
da Terra em torno de seu eixo. Outro é aquele associado ao movimento da
Terra em torno do Sol.
Dizemos que um movimento é periódico quando sua posição se repete em
intervalos de tempos iguais com a mesma velocidade e a mesma aceleração.
Como velocidade e aceleração são grandezas vetoriais, devemos lembrar que
duas grandezas vetoriais são iguais quando possuem o mesmo módulo,
direção e sentido. O movimento periódico é também chamado de movimento

1
harmônico, devido o mesmo ser expresso por funções senoidais e
cossenoidais que em matemática são denominadas ”harmônicas”.
Período (T) é o menor intervalo de tempo necessário para que um movimento
periódico se repita (segundos).
Freqüência (f) é o número de vezes que o movimento periódico se repete, na
unidade de tempo (Hertz = ciclos/segundo ou Rpm = rotações/minuto).

Velocidade Angular (w)

Considere uma válvula de pneu de bicicleta em movimento circular, passando


pela posição P1 representada na figura abaixo. Após um intervalo de tempo Δt,
a válvula estará passando pela posição P2. Neste intervalo de tempo Δt, o raio
que acompanha a válvula em seu movimento descreve um ângulo Δθ.

A relação entre o ângulo descrito pela válvula e o intervalo de tempo gasto para
descrevê-lo é denominado velocidade angular da partícula. Representando a
velocidade angular por w temos:

w = Δθ/Δt

A velocidade definida pela relação v = Δs/Δt, que já conhecemos, costuma ser


denominada velocidade linear ou tangencial, para distingui-la da velocidade
angular que acabamos de definir. Observe que as definições de V e w são
semelhantes: a velocidade linear ou tangencial se refere à distância percorrida
na unidade de tempo, enquanto a velocidade angular se refere ao ângulo
descrito na unidade de tempo.

2
A velocidade angular nos fornece uma informação sobre a rapidez com que a
válvula está girando. De fato, quanto maior for à velocidade angular de um
corpo, maior será o ângulo que ele descreve por unidade de tempo, isto é, ele
estará girando mais rapidamente.

Lembrando que os ângulos podem ser medidos em graus ou em radianos,


concluímos que w poderá ser medida em grau/s ou em rad/s.

Uma maneira de calcular a velocidade angular é considerar a válvula (ou uma


partícula qualquer) efetuando uma volta completa. Neste caso, o ângulo
descrito será Δθ =2πrad e o intervalo de tempo será um período, Isto é, Δt = T.
Logo,

w = 2π/T

Relação entre V e w - Sabemos que, no movimento circular uniforme, a


velocidade linear ou tangencial pode ser obtida pela relação.

v = 2πR/T

Como 2π/T é a velocidade angular, concluímos que

v = ω.R

Esta equação nos permite calcular a velocidade linear ou tangencial Vt, quando
conhecemos a velocidade angular w e o raio R da trajetória.

No movimento de uma partícula em uma circunferência, com velocidade


escalar constante, denominado movimento circular uniforme, o vetor velocidade
varia continuamente em direção, mas não varia em módulo. Essa variação
origina aceleração também constante. O vetor velocidade é sempre tangente à
circunferência, chamada velocidade tangencial e aponta no sentido do
movimento (figura01).

3
A aceleração tem sempre direção radial apontando para o centro da
circunferência e recebe o nome de aceleração centrípeta (voltada para o
centro) e o seu módulo vale

onde
v = wr

w → Velocidade Angular
r → Raio do Círculo

2 OBJETIVOS

O objetivo desta prática é, através das observações e medições, comparar


repouso e movimento, concluir que ambos dependem do sistema de referencial
considerado e utilizar conhecimentos de tal sistema para o estudo dos
movimentos. Identificar também o MCU como um movimento periódico
determinando o período T, a freqüência f, a velocidade tangencial Vt , a
velocidade angular w , o raio R da trajetória, a aceleração centrípeta a c e a fase
inicial j de um ponto qualquer em MCU.

3 MATERIAL UTILIZADO

Para a realização deste experimento foi utilizado o seguinte material:


- 1 aparelho rotativo Canquerini;
- 1 contrapeso;

4
- 1 balança com referencial;
- uma fonte CC regulável (7757-21 ou 6028 ajustada para o máximo de 6Vcc);
- conjunto redutor RHR com disco de 250 mm;
- um tripé com três sapatas niveladoras com amortecedores;
- uma chave liga-desliga;
- um giz;
- um cronômetro ou relógio de pulso.

4 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

Na primeira parte do experimento, com o objetivo de compreender o


movimento e suas grandezas físicas envolvidas em relação a um dado
referencial, foram analisadas diversas coordenadas de um referencial em
relação a R1, R2 e C (mostrados na figura abaixo) em repouso e movimento.

Na segunda parte do experimento foram marcados dois pontos A e B de


diferentes distâncias do centro C do disco. Foram medidos os raios dos dois
pontos, calculados em relação aos pontos A e B e as distâncias percorridas por
estes pontos ao darem uma volta completa em torno de C.

Também foram determinados os valores de período, velocidade tangencial, o


ângulo em radianos, a velocidade angular e a aceleração centrípeta.

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os valores obtidos através das medidas são mostrados nas Tabelas abaixo:

Tabela 1 – Medidas relativas ao raio.


5
Ponto A B

Raio RA = 50 mm RB = 100 mm

Calculando a distância percorrida pelos pontos A e B ao darem uma volta


completa em torno de C:

Θ = 2πR

dA = 2π.RA = 2.π.50 = 314,16 mm = 0,31416 m

dB = 2π.RB = 2.π.100 = 628,32 mm = 0,62832 m

Tabela 2 – Medidas relativas ao período.

Medida Período

1 1,64s

2 1,69s

3 1,74s

4 1,65s

5 1,79s

Média 1,70s

Calculando a Freqüência (f):

f= 1/T

fA = fB = 1/1,70 = 0,588s-1 = 0,588Hz

Calculando a Velocidade Angular

w = 2π/T
6
wA = wB = 2π /1,70 = 3,696 rad/s

Calculando a Velocidade Tangencial:

V = w.R

VA = w.RA = 3,696.0,05 = 0,185 m/s

VB = w.RB = 3,696.0,10 = 0,369 m/s

Ângulo em radianos:

ΘA = 360º = 2π rad

ΘB = 360º = 2π rad

Calculando a Aceleração Centrípeta:

ac = V2/R

Em A:

ac = VA2/RA = (0,185) 2/0,05 = 0,685 m/s2

Em B:

ac = VB2/RB = (0,369) 2/0,10 = 1,362 m/s2

6 CONCLUSÃO

7
Com base nos resultados obtidos a partir do experimento, observamos que o
conceito de movimento é relativo pois um objeto pode estar em movimento em
relação a outro mas pode estar em repouso em relação a um terceiro objeto.
Dois pontos no mesmo plano possuem a mesma velocidade angular w, porém
velocidade linear (que tangencia a curva) diferente por estarem em pontos
diferentes.
É importante observar que, tal como no experimento utilizando um disco,
quando um ponto dá uma volta todos os outros pontos também dão a mesma
volta. Eles têm a mesma freqüência e o mesmo período que é o tempo para
dar uma volta completa.
Diferente do movimento retilíneo uniforme, no movimento circunferencial
uniforme existe aceleração.
A orientação (direção e sentido) do vetor velocidade muda à medida que o
tempo passa e é por isto que o movimento circunferencial uniforme apresenta
uma aceleração ac, denominada centrípeta, embora o módulo da velocidade
tangencial seja constante.
Conclui-se então que, para tal movimento, a velocidade tangencial é constante
e , como a velocidade tem a cada instante uma direção diferente , que é a reta
suporte, existe uma aceleração centrípeta que é responsável por esta variação.
Podemos notar também que quanto maior o raio, maior a velocidade linear.
O objetivo do experimento foi alcançado com êxito, pois todas as análises
propostas foram efetuadas e comprovadas, com base nos resultados obtidos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] Física 2: Aula 1 Movimento Circunferencial Uniforme.


Disponível em: http://www.fat.uerj.br/intranet/disciplinas/Fisica I/

[2] Seção 13: Movimentos Periódicos.


Disponível em: http://efisica.if.usp.br/

8
[3] Dicas de Física
Disponível em: http://www.fulgencio.com.br/

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