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Via Permanente
Edição, Revisão e
Desenho Instrucional ID Projetos Educacionais
Desenho Gráfico
e Produção Ser Integral Consultoria em Recursos Humanos Ltda.
Conteúdo Vale
coisas:
os livros que ler e as pessoas de
”
quem se aproximar.
Charles Jones
“
”
A P R ES ENTA ÇÃ O
Coletor de dados 12
Via permanente 12
Elementos integrantes 19
Nesta apostila, você estudará o processo de execução da manutenção da Via Permanente por meio do uso
de coletores de dados.
Para isso, no primeiro capítulo, você será apresentado a algumas considerações básicas sobre o coletor
de dados e a Via Permanente.
Na seqüência, estudará o Sistema Elo de Manutenção, que é o sistema de gestão utilizado pela Vale, para
o qual são enviados e analisados os dados inseridos nos coletores.
Por fim, você aprenderá sobre o próprio coletor de dados, os modelos utilizados na Vale, o modo como o
aparelho deve ser utilizado e como deve ser feita a sua manutenção.
C AP Í T U LO I
“
”
C ON S ID ER A Ç ÕES G ER A I S
Para que se compreenda o processo de coleta de dados em Via Permanente, é importante explicar o que
é o coletor de dados e a Via Permanente (VP) separadamente, conforme segue neste capítulo inicial.
COLETOR DE DADOS
Coletor de dados é um dispositivo eletrônico que armazena dados e permite transferi-los para o
sistema integrado de manutenção.
A utilização do coletor é um meio de o usuário ter acesso rápido ao Sistema ELO de Manutenção e
ao software de manutenção IBM Máximo. Com isso, são otimizados os atuais processos de coleta de
dados referentes à manutenção de equipamentos, tais como:
inspeção;
planejamento de recursos;
execução.
VIA PERMANENTE
A Via Permanente (VP) é a área da manutenção responsável pelas super e infra-estrutura da ferro-
via, também conhecida como “linhas de trem”.
Exemplos de superestruturas:
trilhos;
dormentes;
Dormentes
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curvas;
Exemplos de infra-estruturas:
pontes;
bueiros;
túneis;
Do AMV:
lastro;
dormente;
fixação;
trilho.
Do Jacaré:
asa;
canal;
pista de rolamento;
ponta prática;
garganta.
2 Complete as sentenças.
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ANOTAÇÕES
O Sistema ELO é um sistema de gestão integrada da Vale, sendo utilizado para todas as atividades da
empresa, possibilitando que:
O Sistema ELO permite gerenciar os processos da área de Manutenção em Via Permanente, e também
disponibiliza informações a respeito da rotina de manutenção realizada nos ativos da empresa.
Ele foi desenvolvido em ambiente web e é de fácil manuseio e compreensão, possuindo excelentes
recursos operacionais.
O usuário desempenha uma função de extrema importância no processo, por ser um sistema integrado,
ou seja, seus dados refletem diretamente em outros processos da Companhia.
A utilização dos coletores de dados é de vital importância neste sistema, pois permite a agilização dos
processos e favorece a redução do trabalho nas unidades de manutenção.
Sendo única a base de dados, ela é compartilhada com todos os usuários, e as informações ficam
disponíveis em tempo real.
Cada usuário possui extrema responsabilidade na inserção de dados, já que todo registro é atribuído à
matrícula de quem o executa. Por isso, também, cada empregado deve ser bem capacitado.
Visão sistêmica;
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Transparências nas informações;
ELEMENTOS INTEGRANTES
1. Interface pública Out – portas que o sistema possui para a saída de informações;
2. Interface pública Int – portas que o sistema possui para a entrada de dados de algum siste-
ma novo que possa aparecer;
4. Módulo de Controle de Trilho (MCT) – módulo que controla informações relativas a trilhos e
soldas aluminotérmicas;
7. Prog. Diária – implemento que vai lidar com os dados de programação diária;
Coletor
Sistema ELO de
MEA Oracle
MCT Manutenção
Malha
Progr. Diária
Unilog
O Macroprocesso de Manutenção é o fundamento do Sistema Elo e pode ser dividido em três etapas.
Cada uma dessas etapas visa subsidiar a gestão da manutenção de todas as áreas da Vale.
Esquematização das três etapas dos processos de negócio que suportam o gerenciamento da manutenção
1. Construir / Manter a
Cadastramento de todos os objetos de Manutenção.
Base de Dados
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Saiba mais sobre a 1ª e 2ª etapa:
1ª etapa
ações preventivas.
2ª etapa
Nesta etapa, são planejadas as demandas que surgem através de diversos meios, e, após a disposição
dos recursos, a manutenção será programada e executada.
Todos os dados obtidos na primeira etapa ficam disponíveis dentro do Sistema, em uma grande cartela
de relatórios, de onde são extraídos dados importantíssimos para o controle da manutenção.
Através do ciclo PDCA, é possível analisar e solucionar problemas. Este ciclo é uma ferramenta muito
utilizada nos gerenciamentos da qualidade. Em seu conteúdo estão expressões como: planejamento,
treinamento, execução, verificação e ações corretivas.
Para efetuar a construção da base de dados, são executadas algumas tarefas, mantendo-se um pa-
râmetro de padronização.
Inspeção/Preditiva (IP)
Reformas/Recuperações (RR)
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Fabricação/Recuperação (FR)
Aferição/Calibração (AF)
CÓDIGOS DE TIPOS
TIPOS DE SERVIÇOS
DE SERVIÇOS
MC MANUTENÇÃO CORRETIVA DE EMERG
CP MANUTENÇÃO CORRETIVA PROGRAMADA
Alimentam indicadores de MP MANUTENÇÃO PREVENTIVA SISTEMÁTICA
manutenção PC MANUTENÇÃO CONDICIONAL
IP INSPEÇÃO / PREDITIVA
MM MANUTENÇÃO DE MELHORIA
RR REFORMAS / RECUPERAÇÕES
Variáveis que FR FABRICAÇÃO / RECUPERAÇÃO
necessariamente não SA SERVIÇOS DE APOIO
representam indicadores NI NOVAS INSTALAÇÕES
AC AFERIÇÃO / CALIBRAÇÃO
O controle destas atividades acima relacionadas é feito através de um centro de controle, que
possibilita e autoriza as mudanças que se fizerem necessárias para a melhoria da aplicabilidade
do programa.
Qualquer alteração nas listas de valores do Sistema Elo de Manutenção deverá ser formalizada e
autorizada pelo Control Center.
Esta central executará a alteração e a tornará disponível para todas as áreas de manutenção da Via
Permanente (VP) (atividade ainda não implantada).
São os objetos e seus respectivos atributos cadastrados pelos usuários diretamente no Sistema Elo de Ma-
nutenção, no módulo Equipamento. Exemplos: posições operacionais, equipamentos, componentes etc.
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Estrutura da hierarquia da posição operacional em VP – EVM e em VP- ECJ
Vale
São os recursos e bens de direito que uma empresa possui para gerar receita. Alguns exemplos: dinhei-
ro em caixa, estoque, equipamentos, contas a receber etc.
Os processos de manutenção não geram receita, mas, quando a ferrovia fica em condições normais de
tráfego, isso contribui para a geração de receita na companhia.
Quando ele está diretamente subordinado a um subprocesso (por exemplo, o nível 5).
É uma estrutura que permite registrar todos os eventos de manutenção, através de codificações hie-
rárquicas padronizadas para equipamentos e componentes.
Registrando todos os eventos de falha e exatamente onde ela ocorreu, pode-se direcionar os atendi-
mentos e ganhar previsibilidade e tempo. E, principalmente, a garantia da resolução da causa funda-
mental de um problema, evitando assim, o retrabalho.
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classe de falhas
padronizar registros históricos de Manutenção;
possibilitar análise dos eventos de Manutenção com dados consistentes para tratamento de
falhas;
item
problema
Ocorrência
solução
Informação
causa aparente
adicional
Quanto maior a estratificação da classe de falhas, mais fácil a conclusão sobre a causa fundamen-
tal do problema.
Canaleta Assoreamento
Ressistência
Uma boa base de dados depende de informações confiáveis. Cabe aos usuários fornecerem os re-
cursos e seus atributos utilizados na atividade de manutenção.
mão-de-obra (executantes);
eventos de ferramentas;
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Exemplos de atributos:
serviço/demora (código identificador da atividade que está sendo realizada. Funciona como um
cartão de tempo, onde se apropria as horas consumidas na execução de uma O.S.).
Tipo de rotas
Malha de instrumentos: usada para definir pontos de aferição e calibração (equipamentos su-
jeitos a estas modalidades de medidas);
rota de manutenção: caminho de execução de manutenção mais apropriado, onde se pode eco-
nomizar tempo, mão-de-obra etc;
( ) Através do ciclo PDCA, é possível gerenciar problemas porque, em seus dados, constam:
planejamento; treinamento; verificação; e ações corretivas.
b) Coletor
c) Malha
d) Unilog
e) Prog. Diária
g) Árvore de Falha
h) MCT
i) Techware
j) PA
k) Oracle
l) MEA
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( ) Portas que o sistema possui para a saída de informações.
relembrar
( ) Formato móvel (portátil) do sistema.
( ) Portas que o sistema possui para a entrada de dados de algum sistema novo que possa aparecer.
( ) Módulo de controle de trilho que controla informações relativas a trilhos e soldas aluminotérmicas.
( ) Módulo de RH do Oracle.
Neste capítulo, você estudará o aparelho coletor de dados, o modo como ele deve ser operado e os
cuidados para sua limpeza e manutenção.
CONFIGURAÇÕES BÁSICAS DO COLETOR
A configuração dos dados básicos deve ser feita através dos seguintes botões:
São sete as funções que o Sistema Elo desempenha através dos coletores:
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Abastecimento
Para efetuar o cadastro de um abastecimento, basta selecionar a opção e preencher os campos nas guias:
geral;
medida;
itens.
Todo o equipamento que possui registro de abastecimento deve estar associado a um ponto de
monitoramento iniciando com LT_ no Sistema ELO de Manutenção.
Cadastro de equipamento
Para utilizar a função de um novo equipamento e/ou componente, basta clicar na opção e preencher
as guias. É importante ter certeza dos dados fornecidos.
Esta função serve para a realização de registro das intervenções e intervalos de manutenção já
realizados ou em execução, além de solicitações de serviços e planejamento de recursos.
tarefas;
planejamento de materiais;
parada do equipamento;
medição;
mão-de-obra;
classe de falha;
plano de trabalho;
ferramenta;
O monitoramento das condições é, na verdade, a conferência do registro das medidas dos pontos de
medição cadastrados no equipamento/componente.
Esses pontos são os lugares do equipamento ou componente que necessitam de controle de limite
mínimo e máximo de alerta e de ação.
Manutenção programada
Esta função é destinada à execução das ordens de serviço programadas, que são criadas no sistema.
tarefa;
mão-de-obra;
classe de falhas;
paradas de equipamento;
medição;
ferramenta;
registro de observações;
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alteração de status;
Para utilizar este serviço, é necessário realizar o sincronismo, ou seja, migrar as OS para o coletor
de dados.
Entretanto, as OS deverão estar com status apropriado para o ambiente do coletor, que em geral são
Emand, Preaprv, APRSU e Planej.
Movimentação de equipamento
Esta função permite que seja realizado o controle de rastreabilidade e vida útil dos equipamentos
e componentes.
Para cadastrar uma movimentação, basta clicar na opção e preencher os campos das guias equi-
pamento e destino.
NOTA: é importante a confirmação dos dados e a posição dos equipamentos ou componentes que
estão sendo movimentados.
São as posições operacionais que permitem o rastreamento dos objetos de manutenção em siste-
mas lógicos e de forma organizada.
Eventos de ferramentas
Esta função destina-se ao controle e apontamentos ligados aos chamados Equipamentos de Gran-
de Porte (EGP).
a) controle de rebolos - gera informações estatísticas para o controle e indicação da vida útil
dos rebolos ligados a motores em um equipamento de esmerilhamento;
b) apontamento de eventos para EGP - serve para apontar os eventos improdutivos e produtivos
em esmeriladoras e socadoras, que são máquinas que necessitam da apuração do seu tempo
de utilização.
Sincronismo
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O que é necessário para a realização do sincronismo?
Solução destinada a todas as áreas de manutenção da Vale. Este sistema funciona através do
software Microsoft Active Sync, composto por aplicativos (programas) que possibilitam a operacio-
nalização do sistema.
Através dele é possível administrar: configuração do coletor, tratamento de erros e administração geral.
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Classe de falha Inclui classe de falha
Abaixo, serão apresentados os dois modelos mais comuns de coletores utilizados pela Vale.
oficinas eletrônicas;
laboratórios;
escritórios.
Características de hardware:
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Coletor Intermec (modelo 730 Color)
Via Permanente;
plantas industriais;
oficinas;
mina.
Características de hardware:
Memória: 64 MB SDRAM;
Bateria
Para programar:
sua carga dura aproximadamente de seis a oito horas em operação, dependendo do uso;
contém função de backup que impede a perda de dados quando a bateria principal é descarre-
gada ou retirada do coletor;
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para o aproveitamento máximo da bateria, é importante deixar a principal delas instalada no
coletor. Quando houver necessidade de removê-la, é importante substituí-la dentro de, no máxi-
mo, 10 minutos, para evitar perda de dados;
é fundamental ter uma bateria de reserva, quando o coletor for utilizado em campo, para garan-
tir a permanência dos dados e a configuração do SM2.
Este procedimento é necessário quando uma aplicação não responde ou quando há instabilidade no
sistema.
Utilizando a função:
no HP - pressione levemente, com uma caneta, o botão Reset embutido na parte inferior do HP.
Este procedimento é importante para, por exemplo, apagar dados que não possuem mais utilidade
e estão sobrecarregando a máquina.
no Intermec
1) Desligue o coletor.
2) Tire a bateria.
5) Aperte o botão I/0 para ligar novamente o coletor e deixe-o realizar a operação.
1) Pressione e segure os botões Calendário e itask localizados na parte inferior da frente do coletor.
2) Mantenha os dois botões pressionados e, com a ponta de uma caneta, aperte levemente o
botão Reset por, aproximadamente, dois segundos.
Manuseio e limpeza
O bom manuseio, associado à limpeza correta do coletor, prolonga a vida útil do aparelho.
a) não use compostos abrasivos, solventes, querosene ou acetona para realizar a limpeza de
qualquer parte de seu equipamento. Estas soluções causam danos permanentes;
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b) cuidado para não derramar líquidos diretamente sobre o coletor. Para limpar a tela de cristal
líquido, utilize sempre um pano macio e seco. Limpe com cautela.
ATENÇÃO: limpe o coletor apenas quando a bateria não estiver sendo carregada.
3 Cite e caracterize três das sete funções que o Sistema ELO desempenha através do coletor.
5 Responda com (V) para Verdadeiro e (F) para Falso para as sentenças referentes a reco-
mendações para limpeza correta do coletor:
( ) a tela de cristal líquido deve ser sempre limpar com um pano seco e macio para que não
arranhe ou danifique;
( ) o coletor deve ser limpo quando a bateria não estiver sendo carregada.
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VALE A PENA RELEMBRAR!
GABARITOS
CAPÍTULO I
1) Coletor de dados é um dispositivo eletrônico que armazena dados e permite transferi-los para o
sistema integrado de manutenção.
2) a) manutenção; infra-estrutura.
CAPÍTULO II
1) a) V; b) F; c) V; d) F; e) F; f) V; g) V; h) V; i) F.
2) a; b; f; e; d; h; c; j; i; g; l; k.
3) São os recursos e bens de direito que uma empresa possui para gerar receita. Alguns exemplos:
dinheiro em caixa, estoque, equipamentos, contas a receber etc.
2) O aluno poderá citar: lastro; dormente; fixação; trilho; asa; canal; pista de rolamento; ponta;
prática; garganta.
Manutenção programada: esta função é destinada à execução das ordens de serviço programa-
das, que são criadas no sistema.
Criação de OS.: esta função serve para realização de registro das intervenções e intervalos de
manutenção já realizados ou em execução, além de solicitações de serviços e planejamento de
recursos.
4) Através dele, é possível administrar: configuração do coletor, tratamento de erros e administração geral.
5) F; V; V.
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