Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
A linha que divide as moléculas orgânicas das inorgânicas tem originado polêmicas e
historicamente tem sido arbitrária, porém, geralmente os compostos orgânicos apresentam
carbono ligado a hidrogênio, e os compostos inorgânicos não. Deste modo, o ácido carbônico é
inorgânico, entretanto, o ácido fórmico, o primeiro ácido carboxílico, é orgânico. O anidrido
carbônico e o monóxido de carbono são compostos inorgânicos. Portanto, todas as moléculas
orgânicas contêm carbono, porém nem todas as moléculas que tem carbono, são moléculas
orgânicas.
Geralmente quando falamos em compostos orgânicos, vêm à mente de muitas pessoas os
alimentos orgânicos vendidos em feiras, supermercados e muitas vezes mostrados em
noticiários. Porém, nesses casos temos dois sentidos diferentes para o termo “orgânico”.
Quando se fala em alimentos orgânicos, o intuito é aludir a vegetais que foram cultivados sem
o uso de nenhum produto sintetizado em laboratório, como agrotóxicos, pesticidas, insumos
artificiais, adubos químicos, drogas veterinárias, hormônios, antibióticos, organismos
geneticamente modificados, radiação e aditivos químicos sintéticos, tais como corantes e
aromatizantes.
A etimologia da palavra "orgânico" significa que procede de "organos", relacionada com a vida,
em oposição ao inorgânico que teria o significado de tudo que carece de vida.
Durante muitos anos acreditava-se que entre a química orgânica e a química inorgânica existia
uma barreira intransponível. No princípio do século XIX, o químico alemão Friedrich A.
Wöhler conseguiu sintetizar a ureia, um produto orgânico, a partir de substâncias inorgânicas
(o cianato de amônio), comprovando que tal divisão era totalmente artificial, algo que é
completamente evidente na química moderna.
Mas, mesmo os alimentos que não são considerados orgânicos nesse sentido mencionado, são
constituídos de compostos orgânicos. Isso se dá porque eles podem ser definidos como
substâncias formadas pelo elemento carbono. Os compostos inorgânicos são formados pelos
demais elementos e por compostos do carbono que tenham origem mineral, como o
carbonato de cálcio (CaCO3) presente no mármore, o diamante, a grafita, o monóxido de
carbono (CO), entre outros.
Com exceção da água, a quase totalidade dos compostos formadores dos organismos animais
e vegetais são compostos orgânicos. Por exemplo, em nosso organismo há mais de 60% em
massa de compostos orgânicos. Alguns exemplos desses compostos naturais estão presentes
na forma de: álcoois, açúcares, proteínas, lipídeos, vitaminas, enzimas, petróleos, óleos e
gorduras. Isso é tão verdade que, inicialmente, o termo “orgânico” foi associado a compostos
que somente podiam ser produzidos dentro dos organismos vivos.
Entretanto, esse conceito mudou quando se descobriu que existem sim muitos compostos
orgânicos artificiais ou sintéticos, entre eles temos: plásticos, medicamentos, cosméticos,
detergentes, produtos de limpeza, papéis, borrachas, tintas, produtos de higiene, pesticidas,
fertilizantes agrícolas, fibras têxteis etc.
Características.
Exemplos:
- O gás que utilizamos na cozinha (GLP) é composto por hidrocarbonetos, portanto é orgânico.
Exemplos:
- Gás butano (C4H10): o gás usado em isqueiros tem temperaturas de fusão (-138 °C) e ebulição
(0 °C) baixas.
- Etanol: líquido combustível com temperatura de fusão (-117 °C) e ebulição (78,3 °C).
Compare agora esses valores com a temperatura de fusão (T.F) e ebulição (T.E.) de um
composto inorgânico sólido, o sal de cozinha (Cloreto de Sódio -NaCl).
T. F do sal: 801 °C
T.E. do sal: 1413 °C
Como vemos, o sal inorgânico usado em nossa alimentação possui temperaturas de fusão e
ebulição bem acima da T.F e T.E. dos compostos orgânicos.
Solubilidade em água
Compostos orgânicos polares: esses podem ser dissolvidos na água. Exemplos: açúcar, álcool
comum, acetona etc.