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Escatologia

A segunda vinda de Cristo e a


Consumação do reino de Deus.

Prof.: Marcone Edson M. de Sousa

Aula 02
O Reino de Deus como conceito escatológico
fundamental - a escatologia realizada e a futura
Escatologia, então, é uma palavra que identifica
uma área de estudo teológico que trata do fim do
presente estado da humanidade e do universo,
para a nova realidade redimida e já projetada
por Deus desde o início de Sua criação.

“Escatologia, tradicionalmente, é o estudo das


últimas coisas. Por conseguinte, vem lidando com
questões ligadas à consumação da história, à
complementação da obra de Deus no mundo.”
(ERICKSON, p. 479. Grifo nosso)

• É o estudo sobre as últimas coisas.


• Sobre o fim dos tempos
• “Sentido último de todas as coisas”
• Realidade última da humanidade e do cosmos
• Consumação da história. Plenificação do Reino de Deus
A Bíblia é o A revelação é histórica
registro escrito da (processo relacional no
auto-revelação tempo e espaço)
de Deus na Gn 1.1-6; 2.4 | Ex 3.14,15
história! Nm 1.1 | Dt 1.1
O enredo geral da
história da
salvação é o Deus
criador reinando,
redimindo e
consumando a
criação, apesar da
ocorrência do
pecado e da
morte.

Escatologia é estudo da plenificação desta


redenção. Por isso, está no enredo central da
Bíblia. É o estudo do reinado de Deus gerindo a
história da salvação até o seu eschaton ou telos
(cumprimento, conclusão, plenitude)
Primeiro Novo

Eschaton – a consumação
Testamento Testamento
Criação – Tempo e espaço

Gálatas 4.4
Hebreus 1.1-3

História da salvação História da salvação

João 1.1,14 e 5.39 | Hebreus 1.1-3 | Ef 1.3-10 |


Cl 1.12-14,19,20 | Rm 1.1-4; 16.25-27 | 1Pedro 1.18-20
Lembre-se!!!

1.Atente para a auto-revelação de Deus e de Seu plano na


história
2.Considere o enredo da grande narrativa: criação – pecado
– redenção, tendo o evento Jesus Cristo como o centro.
3.Tenha em foco o tema unificador das Escrituras: o reinado
do Deus Triúno gerindo a história da salvação, em Sua
missão redentora da criação, por meio de Cristo.
4.Siga a revelação histórica progressiva no cânon: tudo
progride para o evento Jesus Cristo e a partir dele se
expande. O primeiro Testamento (AT) é a preparação para
o NT e este é a continuidade e cumprimento do primeiro.
basileia tou theou

Marcos 1.14,15
Mateus 9.35
Atos 1.3
Atos 19:8 e 28:23,30,31
Colossenses 1.12,13

“O Reino de Deus é basicamente o governo de Deus.


É o reinado de Deus, a soberania divina em ação”
Ladd, p. 11
“basileia tou theou [reino de Deus] é um
conceito dinâmico no ensino de Cristo,
denota o exercício da Sua atividade como
Redentor e Juiz da humanidade, no
cumprimento das promessas messiânicas
contidas no AT […].
basileia thou theou denota, primariamente, o
exercício da soberania divina, a realização do
poder real”
(COENEN e BROWN. Dicionário Internacional de Teologia do NT. p. 2036)

“Para a escatologia, a categoria principal na


Bíblia é o Reino de Deus, seu „governo em
ação‟. […] o „reinar de Deus‟…”
(HARBIN, Christopher B. Escatologia e o Apocalipse. p. 12)
“O significado básico do […] do grego basileia é
abstrato e dinâmico, ou seja, indica soberania ou
governo régio. Esse é quase sempre o caso no AT
e na literatura judaica quando o termo é aplicado
a Deus. O sentido de domínio – um reino
territorial – é secundário e surge da necessidade
de um local identificado que seja o âmbito do
exercício da soberania.”
(REID, Daniel G (ed.). Dicionário Teológico do Novo Testamento. p. 1061)
“O Reino é primariamente o reinado
dinâmico ou domínio soberano de Deus e,
por derivação, a esfera na qual tal soberania
é experimentada. De acordo com a
linguagem bíblica, o Reino não pode ser
identificado com as pessoas que pertencem
a ele. Elas formam o povo do domínio de
Deus que entra no Reino, que vive sob a
autoridade desse Reino, governado e
orientado pelo próprio Reino. A igreja é a
comunidade do Reino, mas nunca o próprio
Reino. Os discípulos de Jesus pertencem ao
Reino como o Reino lhes pertence; mas eles
não são o Reino. O Reino é o domínio de
Deus; a igreja é uma sociedade composta
por pessoas.” (LADD. Teologia do Novo Testamento. p. 143)
“A concepção mais amplamente aceita do Reino de
Deus é que seu significado principal é o Governo ou
Reino de Deus mais do que um território sobre o qual
ele governe. Ladd menciona dezoito fontes recentes que
representam o Reino como o Governo ou Reinado de
Deus. [...]
Portanto, o Reino de Deus deve ser entendido como o
Reinado dinamicamente ativo de Deus na história
humana através de Jesus Cristo, cujo propósito é a
redenção do povo de Deus do pecado e de poderes
demoníacos, e o estabelecimento final dos novos céus e
nova terra. [...]
O Reino não deve ser entendido como apenas a
salvação de certos indivíduos ou mesmo como o Reino
de Deus no coração de seu povo; não significa nada
menos que o Reino de Deus sobre todo o seu universo
criado. „O Reino de Deus significa que Deus é Rei e
age na história para trazer a história a um alvo
divinamente determinado‟.”
(HOEKEMA, p. 52,53. Grifo nosso)
A perspectiva escatológica
na teologia do AT e do NT
Leituras
introdutórias
indicadas:

REID, Daniel G. (ed.). “Escatologia I, II e III”. In:


Dicionário Teológico do Novo Testamento. Páginas 439 a
473.

HOEKEMA, Anthony A.. “Perspectiva Escatológica do


Velho Testamento” (cap. 1) e A Natureza da Escatologia
Neotestamentária (cap. 2). In: A Bíblia e o futuro: [...].
Profetismo judaico
até 587 a.C.

Esperança em um Reino na
história. “O futuro escatológico
é futuro dentro do processo
histórico contínuo” (BLANK, p. 13)
Terra para viver;
descendência abençoada;
sociedade livre e justa; paz;
esperança messiânica!
Gn 12.2; Ex 3.7,8; 21.25-27; 22.20,25;
23.6,10; Lv 25.25; Am 5.18-20; Is 2.6;
7.10-17; 8.23-9.6; 11.1-9; 43.22-28; Jr 23.1-
4; 33;17-26; Dt 30.19.
Perspectiva escatológica do
“Bem no início, havia uma Antigo Testamento
expectação por um Redentor
vindouro que haveria de ferir ou
esmagar a cabeça da serpente.
Com o passar do tempo, houve
um enriquecimento progressivo
da esperança escatológica. 1. O Redentor Vindouro
Com certeza, os diversos itens 2. O Reino de Deus
desta esperança não subsistiram 3. A Nova Aliança
todos ao mesmo tempo, e eles 4. A Restauração de Israel
5. O Derramamento do
assumiram formas variadas em
Espírito
tempos diversos. Mas se
6. O Dia do Senhor
considerarmos estes conceitos de
7. Os Novos Céus e a Nova
modo acumulativo, poderemos Terra
certamente dizer que em várias
épocas o crente
veterotestamentário aguardava,
no futuro, as seguintes
realidades escatológicas:”
HOEKEMA, p. 15,16
Perspectiva escatológica do
Antigo Testamento

REID (ed.), p. 439,442


Perspectiva escatológica do
NovoTestamento

“Há uma convicção profunda de que a


obra redentora do Espírito santo
experimentada agora é apenas um
prelúdio de uma redenção muito mais
rica e completa no futuro, e que a era
que foi instaurada pela primeira vinda
de Cristo será seguida de outra era,
que será mais gloriosa do que esta
talvez possa ser.”

HOEKEMA, p. 18. Grifo nosso


Perspectiva escatológica do
NovoTestamento
“Concluímos, então, que a natureza da
escatologia do Novo Testamento pode ser
resumida sob estas três observações:

(1)o grande evento escatológico predito no


Antigo Testamento já aconteceu;
(2)aquilo que para escritores do Antigo
Testamento representava um movimento é
visto agora como envolvendo dois estágios:
a era presente e a era do futuro; e
(3)a relação entre estes dois estágios
escatológicos é que as bênçãos da era
presente são penhor e garantia de bênçãos
maiores no porvir.”
HOEKEMA, p. 27. Grifo nosso.
Nos
Evangelhos

REID (ed.), p. 439,442


Nas cartas
paulinas

REID (ed.), p. 443


Em
Atos, Hebreus,
Cartas Gerais e
Apocalipse

REID (ed.), p. 462,464


Qual é a sua perspectiva histórica
sobre o Reino de Deus?
As três perspectivas históricas
a respeito da escatologia
no Reino de Deus

1.Reino futuro
2.Reino já realizado
3.Reino inaugurado
1. O Reino futurista 2. Reino já
realizado
 Weiss e Schweitzer
 Jesus se enganou. C.H. Dodd
 Reino de Deus no futuro,
por meio dos discípulos.  Reino de Deus já
se cumpriu na
“O Reino de Deus é algo que
permance no futuro e que
vinda de Jesus
intervirá no curso da história Cristo. (MacGrath, p.633)
humana, transformando-a
totalmente” (MacGrath, p.633)
O Reino inaugurado!

Reino de Deus já instaurado no evento Jesus


Cristo, mas ainda não em plenitude
“Já, mas ainda não”

“Reino de Deus já começou a exercer sua influência


sobre a história, embora sua plena realização
somente se dê no futuro.” (MacGrath, p.633)
O Reino já presente O mesmo Reino
ainda futuro
Cl 1.13,14
Lc 17.20,21 e 10.11-24  1Co 6.9; 15.24,25,50
1Pe 1.19,20  Hb 9.28
João 3.16-18; 11.23-46,43  Mc 10.29,30 éon futuro
(já e não)  Mt 19.16-24.
2Co 5.17; Rm 12.2 e 14.17  Mt 24.6,14
Mt 4.17,21; 11.1-5;  1Pe 1.5. 2.1-3 no telos
12.28,29  Fp 1.6
At 2.14-21; 1Jo 2.18;  1Tm 6.12; Tg 1.21
Ap 5.9,10 (já e não)  2Tm 4.18
“O maior evento escatológico da história não está
no futuro mas no passado. Uma vez que Cristo
conquistou a vitória decisiva sobre Satanás, pecado e
morte, no passado, os eventos escatológicos futuros
devem ser vistos como o complemento do processo
redentor que já começou. Em outras palavras, o que
acontecerá no último dia não será nada além da
culminação do que tem acontecido nestes últimos
dias.”

(HOEKEMA, p. 88. Grifo nosso)


Algumas implicações para a fé e vida cristã, do
fato de o Reino de Deus estar conosco agora
e estar também assegurado a ser revelado
na era porvir.

(cf. HOEKEMA, A Bíblia e o Futuro: [...])


“Resumindo, então, podemos dizer
que o Reino de Deus, tanto no ensino
de Jesus como no do apóstolo Paulo é
uma realidade tanto presente como
futura. Por causa disso, nossa
compreensão do Reino precisa
fazer jus a ambos estes aspectos.”

HOEKEMA, p. 58. Grifo nosso.


 Somente Deus pode nos colocar no Reino (não é
conquista humana), mas o Reino de Deus exige de nós,
arrependimento e fé. O Reino de Deus demanda
compromisso total.
 O Reino de Deus implica redenção cósmica.
 Esta tensão já-ainda não caracteriza o que geralmente
denominamos de os “sinais dos tempos”.
 A Igreja está envolvida nesta tensão: perfeição e
imperfeição. Compreensão mútua.
 Esta tensão deveria ser um incentivo para um viver
cristão responsável
 O papel do sofrimento na vida dos crentes
 Nossa atitude para com a cultura está relacionada com
esta tensão.

(Cf. HOEKEMA)
“O fato de o Reino de Deus estar presente num sentido
e ser futuro em outro implica que permanece um certa
tensão entre estes dois aspectos.

Podemos descrever esta tensão em duas formas:

(1)A Igreja deve viver com um senso de urgência,


percebendo que o fim da história, como o
conhecemos, pode estar bem próximo. Porém, ao
mesmo tempo, ela deve continuar a planejar e
trabalhar por um futuro nesta terra presente, que
pode durar um longo período.
(2)Igreja foi alcançada pela tensão entre a era presente
e a era por vir. Conforme Georg Ladd pondera: „A
Igreja experimentou a vitória do Reino de Deus; e,
mesmo assim, a Igreja está, como outros homens,
à mercê dos poderes deste mundo.‟”
HOEKEMA, p. Grifo nosso.
“Concluímos que toda a nossa vida cristã deve ser
vivida à luz da tensão entre o que já somos em
Cristo e o que um dia esperamos ser. Olhamos, no
passado, com gratidão, para a obra concluída e a
vitória decisiva de Jesus Cristo. E olhamos para o
futuro com ansiosa antecipação da Segunda Vinda
de Cristo, quando instauraremos a fase final de seu
Reino glorioso, e traremos à plenitude a boa obra que
ele começou em nós.”

“Em conclusão, podemos dizer que, na posse do


Espírito, nós que estamos em Cristo, temos a prova
antecipada das bênçãos da era vindoura, e um
penhor e garantia da ressurreição do corpo. Dessa
forma, agora, nós temos apenas as primícias.
Aguardamos a consumação final do Reino de Deus,
quando então desfrutaremos dessas bênçãos em sua
plenitude.”
HOEKEMA, p. Grifo nosso.

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