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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
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Juiz���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Sujeitos Processuais
Talvez este seja um dos tópicos de Direito Processual Penal de maior incidência dentro de cada
área a ser estudada. O conteúdo é raso e simples de ser trabalhado, então não se pode dar brecha para
que a concorrência faça mais pontos nesse tópico.
Em primeira análise, é importante citar que existe uma divisão doutrinária acerca dos sujeitos, a
qual consiste em:
1) Sujeitos principais ou essenciais: Juiz, a parte ativa da ação (MP ou querelante) e a parte passiva,
que é o acusado.
2) Sujeitos Secundários ou acessórios: são os assistentes e auxiliares da Justiça.

Juiz
Ao Juiz incumbirá prover à regularidade do processo e manter a ordem no curso dos respectivos
atos, podendo, para tal fim, requisitar a força pública. É o Juiz quem conduz o processo, proferindo
a decisão final. O Juiz exerce poderes de polícia — para garantir o desenvolvimento regular e tolher
atos capazes de perturbar o bom andamento do processo — e poderes jurisdicionais — que com-
preendem atos ordinatórios, que ordenam e impulsionam o processo, e instrutórios, que compreen-
dem a colheita de provas.
Provimento: no juízo de 1º grau se dará por concurso público + 3 anos de atividade jurídica
(STF), a contar no ato da inscrição no concurso, não na posse.
A doutrina, legitimando o status de Juiz, atribuiu alguns princípios inerentes aos Juízes. São eles:
• Imparcialidade.
• Inamovibilidade: traduz-se na ideia de que o Juiz deve consentir em ser movido para um
juízo diferente do qual exerce a jurisdição.
• Irredutibilidade de subsídios.
• Vitaliciedade: o Juiz não perderá o cargo, a não ser por sentença condenatória transitada em
julgado.
Como forma de assegurar a imparcialidade do Juiz, dá-se luz aos artigos 252 a 256, os quais
versam sobre a suspeição e impedimento.

Suspeição Impedimento
Caráter subjetivo
Rol exemplificativo Caráter objetivo
*OBS: o casamento dissolve a suspeição, Rol taxativo
salvo se contraídos descendentes. O agente
*OBS: incompatibilidade no juízo coletivo
continua impedido quando envolver sogro,
padrasto, cunhado, genro e enteado.
Art. 252. O Juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que:
I – tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o
terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial,
auxiliar da justiça ou perito;
II – ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido como testemunha;
III – tiver funcionado como Juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a
questão;

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Segundo o STJ, o impedimento previsto no art. 252, III, do CPP refere-se à hipótese de o magis-
trado ter funcionado como Juiz de outra instância, de modo que não se enquadra a situação na qual o
julgador acumula, no mesmo juízo, jurisdição cível e criminal.
IV – ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim em linha reta ou colateral até o
terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito.
Art. 253. Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os Juízes que forem entre si parentes,
consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive.
Art. 254. O Juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:
I – se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles;
II – se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo por fato análogo,
sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;
III – se ele, seu cônjuge, ou parente, consanguíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar
demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes;
IV – se tiver aconselhado qualquer das partes;
V – se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes;
Vl – se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.
Art. 255. O impedimento ou suspeição decorrente de parentesco por afinidade cessará pela dissolução do
casamento que Ihe tiver dado causa, salvo sobrevindo descendentes; mas, ainda que dissolvido o casa-
mento sem descendentes, não funcionará como Juiz o sogro, o padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de
quem for parte no processo.
Art. 256. A suspeição não poderá ser declarada nem reconhecida, quando a parte injuriar o Juiz ou de
propósito der motivo para criá-la.
ATENÇÃO! Injuriar o Juiz em juízo NÃO é causa de suspeição ou impedimento!

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Exercícios
01. No processo, o Juiz exerce poderes de polícia — para garantir o desenvolvimento regular e
tolher atos capazes de perturbar o bom andamento do processo — e poderes jurisdicionais —
que compreendem atos ordinatórios, que ordenam e impulsionam o processo, e instrutórios,
que compreendem a colheita de provas.
Certo ( ) Errado ( )
02. Nos termos do art. 252 do CPP, o Juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que
a) ele próprio ou seu cônjuge ou seu irmão for amigo íntimo de qualquer das partes.
b) for parte entidade associativa ou de classe da qual faça ou tenha feito parte.
c) seu amigo íntimo for credor ou devedor, tutor ou curador de qualquer das partes.
d) tiver funcionado como Juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre
a questão.
e) ele próprio ou seu cônjuge ou parente em linha reta ou colateral até o terceiro grau tiver
servido como testemunha.
03. O Juiz poderá exercer jurisdição no processo em que parente colateral de terceiro grau for
parte no feito.
Certo ( ) Errado ( )
04. Estará impedido de atuar no processo de ação penal privada o Juiz que for credor de determi-
nado valor do querelante.
Certo ( ) Errado ( )
05. O fato de o Juiz A ter servido como testemunha do juízo, em processo cível no qual o acusado
B tenha sido parte, não impede que A julgue B em processo penal.
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito
01 - Certo
02 - D
03 - Errado
04 - Errado
05 - Certo

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