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Capítulo 18

CÁLCULO DAS ÁREAS DAS SEÇÕES


TRANSVERSAIS DE UMA RODOVIA
INTRODUÇÃO
Definido o traçado da estrada e o perfil longitudinal do
terreno, são levantadas as seções transversais.
Após o projeto do greide, da superelevação e da
superlargura, temos a definição da plataforma da estrada.
Plataforma, terreno e taludes formam o polígono chamado de
seção transversal. Em cada estaca temos uma seção transversal
cujo conjunto definirá os volumes dos cortes e dos aterros.
O procedimento de cálculo convencionalmente utilizado,
na prática rodoviária, para a determinação dos volumes de
terraplenagem, pressupõe a necessidade de se dispor das
configurações geométricas das seções transversais do
terreno e das seções transversais da rodovia ao longo das
estacas do projeto, referenciadas ao eixo da rodovia.

Dispondo-se das seções transversais desenhadas em


escala, pode-se obter as medidas das áreas de corte e ou de
aterro em cada seção transversal de interesse.

De um modo geral, para simplificação, a plataforma é


considerada plana, sem superelevação e sem superlargura, o
que é aceitável nessa fase do projeto.
Relembrando:

COTA VERMELHA: É a distância vertical entre o eixo da estrada e o


nível do terreno.

SEÇÃO DE CORTE: quando toda a plataforma da estrada resulta


abaixo do terreno natural.

SEÇÃO DE ATERRO: quando toda a plataforma da estrada resulta


acima do terreno natural.

SEÇÃO MISTA: ocorre quando, na mesma seção, a plataforma da


estrada resulta de um lado, abaixo do terreno natural, e do outro,
acima do terreno natural.
Lançamento da
Plataforma em
situação que
estabeleça uma
seção plena de
corte →

Seção plena de corte →

c
c = inclinação do talude de corte
Lançamento da
Plataforma em situação
que estabeleça uma
seção plena de aterro→

Seção plena de aterro →

a = inclinação do talude de aterro


Lançamento da
Plataforma em
situação que
estabeleça uma
seção mista →

Seção Mista →

c = inclinação do talude de corte

a = inclinação do talude de aterro


CÁLCULO DAS ÁREAS DAS SEÇÕES TRANSVERSAIS
Existem vários métodos para o cálculo das áreas das
seções transversais. A aplicação do método depende da
topografia e do grau de precisão exigido.

1. Método Geométrico;

2. Método Mecânico;

3. Método Analítico;

4. Método Analítico Simplificado;

5. Método Analítico das Coordenadas.


1. MÉTODO GEOMÉTRICO
É um método prático para o cálculo das áreas.
Consiste em dividir a seção transversal em figuras
geométricas conhecidas e calcular suas áreas.

Fig. 17. 6: Método Geométrico


2. MÉTODO MECÂNICO
Consiste no emprego de planímetros, que são equipamentos que
permitem a medição de áreas de quaisquer figuras planas, delimitadas por
linhas fechadas, desenhadas em diferentes escalas gráficas. Percorre-se o seu
contorno com uma determinada parte do instrumento.
3. MÉTODO ANALÍTICO
O processo analítico de cálculo da área de uma seção
transversal do projeto de uma estrada consiste em calcular a
área dessa seção sem desenhá-la. Para isso, são feitas algumas
hipóteses simplificadoras e calcula-se a área da seção transversal
(S) em função de:

pa = semiplataforma de aterro (m);


pc = semiplataforma de corte (m);
H = Cota Vermelha (m);
i = declividade transversal do terreno natural (m/m);
a = talude da saia do aterro (m/m);
 c = talude da rampa do corte (m/m);
S = área da seção transversal (m2).
a) FÓRMULA PARA A SEÇÃO PLENA (EM CORTE OU ATERRO):
Não se considera, nesta fórmula, a SUPERLARGURA e a
SUPERELEVAÇÃO. Além disso, a declividade do terreno (i) é considerada
constante.

A equação anterior é valida para:


Quando essas condições
Seções transversais de aterro. não se verificarem, estar-se-
á tratando de uma seção
Seções transversais de corte. transversal mista.
b) FÓRMULA PARA SEÇÃO MISTA

2
 c  p  i  H 
 c (a, c) 
Sc 
2.i ( c  i )

2
  p .i  H 
a a (a, c) 
Sa 
2.i ( a  i )

Nas fórmulas anteriores as cotas vermelhas devem ser consideradas


algebricamente. Tais fórmulas são válidas para:

Seções transversais mistas com cota vermelha de aterro.

Seções transversais mistas com cota vermelha de corte.


Exemplos de uso do Método Analítico:

1. Considere uma seção transversal cuja cota vermelha (de corte)


é 2,00m e a inclinação transversal do terreno é 20%. São
empregados no projeto da rodovia taludes de 1:2 (aterro) e 1:1
(corte), semiplataforma de aterro de 9,10m e semiplataforma de
corte de 8,10m.

Pergunta-se:

a) Trata-se de uma seção plena de corte ou de uma seção


mista?

b) Qual a área (ou áreas) da seção transversal?


b)
2. E se fosse uma seção transversal com cota vermelha (de
aterro) de 1,00m e uma inclinação transversal do terreno de
35%?

Pergunta-se:

a) Trata-se de uma seção plena de aterro ou de uma


seção mista?

b) Qual a área (ou áreas) da seção transversal?


2

c  p  i  H 
 c (a, c)  1  8,10  0,35  12
Sc    7,40m 2
2.i ( c  i ) 2  0,35  1  0,35

2

  p .i  H 
a a (a, c)  0,5  9,10  0,35  (1)2
Sa    83,40m 2
2.i ( a  i ) 2  0,35  0,5  0,35
4. MÉTODO ANALÍTICO SIMPLIFICADO
Este método deve ser aplicado quando o terreno é plano. Neste
caso, considera-se a declividade do terreno como sendo igual a "zero",
conforme ilustrado abaixo:
5. MÉTODO ANALÍTICO DAS COORDENADAS
Neste método são utilizadas as coordenadas dos pontos que
definem o contorno da seção, conforme figura abaixo. Neste caso,
pode se considerar os pontos dos levantamentos topográficos, sem
necessidade de cálculo de declividade transversal, o que proporciona
maior precisão no cálculo das áreas.
Essas coordenadas devem ser lidas em ordem de ocorrência
sucessiva dos vértices.

S
x1  x2   y1  y2   x2  x3   y2  y3   ...  xn  x1    yn  y1 
2

S = Área calculada;
n = número de vértices considerados.
Exemplo de uso do Método Analítico das Coordenadas

S
x1  x2   y1  y2   x2  x3   y2  y3   ...  xn  x1    yn  y1 
2

Exemplo de uso de
S = 40,5 m2 um Programa
Computacional
REFERÊNCIAS

LEE, Shu Han (2005). Introdução ao projeto geométrico de rodovias. Editora


da UFSC, Florianópolis, SC.

PIMENTA, Carlos R. T. & OLIVEIRA, Márcio P. (2004), Projeto Geométrico de


Rodovias. Editora Rima, 2ª edição, São Carlos, SP.

PONTES FILHO, Glauco (1998). Estradas de rodagem: projeto geométrico.


São Carlos, SP.

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