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RESUMO
O presente artigo é uma pesquisa bibliográfica que trata da afetividade no contexto da construção do
conhecimento e desenvolvimento cognitivo da criança é objeto de um conjunto de investigações e
estudos de psicologia que influenciaram profundamente as diretrizes educativas. Objeto de estudos
teóricos que contemplam uma ampla gama de concepções e conceitos envolvendo processos
linguísticos e comunicativos. Na síndrome TDHA, os desafios das rotinas e as orientações
pedagógicas se refletem numa dimensão de controle, regras e programações que tenham como foco
a disciplina e as atividades diversificadas e prazerosas com a finalidade de estimular a motivação, a
criatividade e o interesse na realização da tarefa. Por meio do auxílio da sala interdisciplinar com
profissionais especializados para atender o processo de adaptação da criança na sala regular. Nesse
espaço especial deverá haver interações afetivas e recursos como brinquedos, livros e demais
recursos que possam dar suporte na produção das rotinas com as atividades pedagógicas.
INTRODUÇÃO
Num passado não muito remoto, sabe-se que as pessoas que fossem
portadoras de qualquer anomalia física ou mental causavam temor e perigo para a
sociedade, portanto eram ignorados e rotulados por “serem diferentes”.
Para Mazzota (2001), a interação social deste sujeito complica-se no
momento em que há um consenso social pessimista, fundamentado na ideia de que
estes são “incapacitados”, “deficientes”, “inválidos”, e que estes pressupostos
subsidiariam uma sociedade omissa em relação às necessidades especificas desses
sujeitos.
A evolução da Educação Especial ocorre principalmente na Europa, quando
medidas educacionais são tomadas através de movimentos para atender aos
deficientes, refletindo assim, mudanças na atitude dos grupos sociais. Estas
medidas expandiram-se primeiramente para os Estados Unidos e Canadá e
posteriormente para outros países, inclusive o Brasil. (MAZZOTTA,2001)
Ainda segundo o autor, Mazzotta (2001) diversas expressões eram utilizadas
para referirem-se ao atendimento educacional as pessoas com necessidades:
Pedagogia de Anormais, Pedagogia Teratológica, Pedagogia Curativa ou
Terapêutica, Pedagogia da Assistência Social, Pedagogia Emendativa.
É importante destacar para o processo histórico da Educação Especial a
primeira obra impressa sobre a educação de deficientes sobre autoria de Jean-Paul
Bonet, que foi editada na França em 1620, com título Redação das Letras e Artes de
Ensinar os Mudos a Falar. Foi na França também que surgiu a primeira instituição
especializada para educação de surdos e mudos, fundada pelo abade Charles M,
Eppée em 1770, em Paris, este inventou o método dos sinais destinado a completar
o alfabeto manual. Posteriormente o alemão Heinecke inventou o chamado oral para
ensinar surdos e mudos a ler e a falar. (SILVA,1986)
O método de Barbier instigou em 1829 um jovem cego francês Louis Braile,
estudante daquele instituto, a fazer uma adaptação do código criado por Barbier, de
início tal adaptação foi denominada de sonografia e mais tarde leva o sobrenome de
Louis, ficando o método conhecido como Braile, em que até nos dias atuais é o mais
útil para leitura e escrita dos deficientes visuais. (SILVA,1986)
Assim, na Alemanha, ainda no século XIX, fundou-se uma instituição
específica para a educação de deficientes físicos.
No início do século XIX, iniciou-se o atendimento educacional aos
“deficientes mentais”. O médico Jean Marc Itard utilizou o método sistematizado para
o ensino de deficientes mentais trabalhando durante anos com Vitor, uma criança de
doze anos, menino selvagem capturado na floresta no sul da França. Para Itard o
comportamento do menino semelhante à de um animal, devido à falta de
socialização e educação. (MAZZOTTA,2001)
Este método apegou-se ao trabalho de instrução individual, da programação
sistemática de experiências da aprendizagem e da motivação e recompensa, e com
sucesso conseguiu que o menino controlasse suas ações e lesse algumas palavras:
Outro médico que se destacou, porém não com o mesmo êxito que Itard e
Seguin, foi Johann J. Guggenbuhl (1816-1863), que se tornou famoso por seu
trabalho em um internato na Suíça, integrando à medicina à educação, focalizando
exercícios de treinamento sensorial.
A médica italiana Maria Montessori contribuiu para o crescimento da
Educação Especial aprimorando os processos de Itard. Suas técnicas e métodos
baseavam-se no uso de materiais didáticos que incluíam os blocos, encaixes,
objetos coloridos e letras em relevo. Montessori enfatizou a autoeducação como
processo de ensino-aprendizagem, e esta deve ocorrer em ambiente que preencha
as necessidades da criança, valorizando sua individualidade e sua liberdade de
escolha. (MAZZOTTA,2001)
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Josimar Ribeiro de. A arte de ensinar. Rio de Janeiro: Thex, 2002.