Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
bi ao ano
Extraído de: Expresso da Notícia - 16 de Dezembro de 2006
"Eu recebi só R$ 6,5 milhões. Estão colocando R$ 4 milhões a mais na minha conta.
Eles que expliquem para onde foi o dinheiro"
Links Patrocinados
Aldo Rebelo tentou convencer a imprensa de que a "equiparação salarial" não representará
aumento de gastos. Ele aponta medidas como a suspensão da reforma dos apartamentos
funcionais e a construção do prédio do anexo 5. "A fixação desse subsídio implica e exige
cortes de gastos na Câmara e no Senado para ficar dentro dos nossos orçamentos. Ou seja,
não haverá aumento de despesa", insistiu, com uma convicção trêmula.
Além desses supostos cortes, a Câmara prometeu que, em 2007, não arcará mais com a
despesa das convocações extraordinárias, devido à aprovação da Emenda Constitucional nº
50 . A última convocação, ocorrida entre dezembro de 2005 e janeiro deste ano, teve um
custo de R$ 62 milhões.
Rebelo garantiu que, para compensar o inimaginável aumento de 91% nos 15 salários dos
parlamentares, serão implantadas pela Câmara no próximo ano medidas propostas por
estudo da Diretoria Geral e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que vão gerar novas
economias com a racionalização e a transparência dos gastos. Ele não informou, porém,
quais seriam as medidas, nem quanto custou aos cofres da Câmara o estudo da FGV.
O jovem Rodrigo Maia, líder do PFL, filho de Cesar Maia, justificou à Rede Globo que não
se trata de aumento salarial, pois os parlamentares recebem "subsídios". Dramático, o líder
do PTB, deputado José Múcio Monteiro (PE), disse ao jornal O Estado de S. Paulo que
sem o aumento salarial a Câmara e o Senado correriam o risco de atrair apenas
parlamentares interessados em se valer do mandato para atividades desonestas.
Ocorre que, segundo o senador Jefferson Péres (PDT-AM), esta é a pior legislatura que o
Congresso já teve. Para ele, nunca o Parlamento presenciou uma legislatura de tão baixo
nível, apontando o "recorde" de escândalos e investigações de atos de corrpução praticados
por parlamentares como na atual legislatura. Péres classificou o ato do Congresso de
"vexaminoso".
José Múcio Monteiro lamentou que, antes do aumento, o salário líquido de um deputado
não ultrapassava R$ 8,5 mil. Por isso, continua o deputado, "se não receber, terá de vir
para ca com patrocínio de empresas, de associações patronais", previu. "Os pobres não
serão representados, será uma casa de ricos e de representantes de ricos. Se o político vai
receber,tem de ser um valor digno, que o mantenha na atividade de forma séria",
argumentou.
O impacto da dinheirama
A soma dos gastos decorrentes do aumento dos salários (ou "subsídios") dos parlamentares
atingirá o valor de R$ 1.928.117.550 ao ano. A astronômica soma representa o gasto com
salários (ou "subsídios") com 594 parlamentares (senadores e deputados federais), 224
aposentados e pensionistas do Congresso, 1059 deputados estaduais e 51.808 vereadores.
Ao que tudo indica, não foi apenas o apetite voraz dos políticos que gerou o aumento
urdido na surdina. O aumento resultará na recondução de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) -
afundando de vez as pretensões de Arlindo Chinaglia (PT-SP) - à presidência da Câmara.
Renan Calheiros também pretende a ser reconduzido à presidência do Senado e também se
esforçou para justificar a dinheirama que brotará no contracheque privilegiado de seus
pares.
Afinado com aldo, Renan afirmou que o aumento será possível sem acarretar aumento de
gastos para o Senado, por causa de medidas de contenção de despesas. Renan registrou os
cortes de despesas no último biênio no Senado. Em 2005, segundo ele, foram cortados R$
24 milhões em gastos de custeio, repetindo o tom das justificativas coradas de Aldo.
Ao contrário do que vinha sendo dito pelos deputados, quando o aumento ainda era tratado
como "boato", o reajuste será concedido sem corte nas verbas extras que os congressistas
recebem todo o mês. Senadores e deputados recebem várias cotas mensais: R$ 15 mil de
verba indenizatória, R$ 4.268 para selos e telefones, R$ 3.000 de auxílio moradia, R$
50.815 de verbas de gabinete, além de uma cota de passagens aéreas que vai de R$ 4.147 a
R$ 24 mil (depende da origem do parlamentar). Mesmo parlamentares eleitos pelo Distrito
Federal recebem passagens aéreas. Além disso, deputados e senadores recebem 15 salários
anuais.
SENADORES
IDÉIA:
FAZER UM QUIS COM AS INFORMAÇÕES CONSTANTES, POR EXEMPLO:
QUAL DESSES NOMES VC CONHECE?
QUANTOS ANOS O FULANO ESTÁ NA POLÍTICA?