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Aplicações das Equações Diferenciais de ordem 1

1. (Evaporação de uma gota) Suponha que uma gota de chuva es-


férica evapore numa taxa proporcional à sua área de superfície.
Se o raio original era de 3 mm e depois de 1 hora se reduz a 2 mm,
ache uma expressão para o raio da gota em qualquer tempo.
Sejam r o raio da gota no instante t e V o volume da gota
no instante t. Então, de acordo com o enunciado
dV r
= k .4.π.r 2,
dt
onde k é uma constante de proporcionalidade. Note que k< 0 .
Agora, por outro lado,
4
V = .π. r 3
3
e r é função de t. Pela regra da cadeia, segue que
dV dr dr
= 4.π.r 2. ⇒ = k ⇒ r(t) =A+kt .
dt dt dt
Como r (0 ) =3, A=3 e, porque r (1) =2, k = −1. Portanto,
r (t ) =3−t , 0 ≤ t ≤ 3 .
com t em horas e r em milímetros.

2. (Lei de decaimento radioativo)


Materiais radioativos desintegram-se
numa taxa proporcional à sua
quantidade. A meia-vida (de um
material radioativo) é o tempo
necessário para que a massa (do
material) reduza-se à metade de seu valor original.
Sabendo que a meia-vida do Ra226 é de 1620 anos. Ache o período de
tempo necessário para que um corpo feito de Ra226 reduza-se a 3/ 4 de seu
tamanho original.
1
Seja Q (t) a quantidade de rádio 226 no instante t (em anos). De acordo
com o enunciado
dQ
= kQ ,
dt
onde k é uma constante de proporcionalidade. Note que k <0 . k é chama-
da constante de desintegração. Segue que

Q (t) = Q0.e kt com Q0 = Q ( 0 ) .


Agora,
1
.Q0 = Q0.e k.1620 ⇒ e k = 2 −1/1620 .
2
Logo,
Q (t) = Q0.e −t /1620 .
Deste modo, obtém-se que

.Q0 = Q0.e −t /1620 .


3
4
−t 3
. ln 2 = ln
1620 4
ln ( 3/ 4 )
t = −1620 ≈ 672 anos.
ln2

3. (Lei de resfriamente de Newton) A temperatura de um objeto va-


ria numa taxa proporcional à diferença entre a temperatura do ob-
jeto e a temperatura do meio (ambiente).
Algebricamente, sendo u ( t ) a temperatura de um objeto no instante t e u 0
a temperatura (constante) do meio (ambiente), tem-se que
du
dt
( )
= k . u−u 0 ,

2
onde k é um fator de proporcionalidade. Note que
k > 0, se u1 < u 0 e k < 0 , se u1 > u 0 ,
onde u1 é a temperatura inicial do objeto. Deste modo, obtém-se o pro-
blema de valor inicial
du
− k . u = −k . u 0 , u( 0 ) = u ,
dt 1
cuja solução é dada por
(
u( t ) = u 0 + u1−u 0 . e kt) .

4. Suponha que a temperatura de uma xícara de café recém-passado


seja de 90oC. Um minuto mais tarde a temperatura já diminuiu pa-
ra 85oC numa sala a 20oC. Que período de tempo decorrerá até
que a temperatura do café atinja 65oC ?
Considere u (t) a temperatura do café no instante t (em minutos). Pela lei
de resfriamento de Newton (e de acordo como enunciado)
du
= −λ . ( u−20 ) , u ( 0 ) = 90 .
dt
Daí,
du
+ λ . u = 20. λ
dt
d λt  λt
 u . e  = 20. λ . e
dt 

u(t) . eλt = A + 20.e λt


Usando a condição inicial, segue que A = 70 e, por conseguinte,

u( t ) = 20 + 70. e −λt .
Além disso,

3
65 −λ .1
u( 1) = 85 ⇒ =e .
70

 65
t
Logo, u( t ) = 20 +70.   .
 70
Segue então que

 65
t ln ( 45/70 )
65= 20 +70.   ⇒ t= ≈ 5, 95 minutos
 70 ln ( 65/70 )

5. (Concentração em uma solução química) Um tanque com uma


capacidade de 500 litros contém inicialmente 200 litros de água
com 100 kg de sal em solução. Entra água com 1 kg de sal por litro
numa taxa de 3 l / min , e a mistura escoa numa taxa de 2 l / min .
Determine a quantidade de sal no tanque em qualquer tempo ante-
rior ao instante em que a solução começa a transbordar.
Seja Q ( t ) a quantidade (em kg ) de sal no tanque após t minutos.
Então
dQ
dt
é taxa de variação da quantidade de sal no tanque (no instante t ).
Ora,
dQ taxa de sal que  taxa de sal que
(*) (t ) =   −  .
dt chega ao ta nque   sai do ta nque 
Por outro lado, a taxa (da quantidade) de sal que chega ao tanque
(no instante t ).é dada por
1 kg / l . 3 l / min = 3 kg / min
Além disso, após t minutos, o volume de água no tanque terá cres-
cido de
1 l / min . t min = t l .

4
Deste modo, a taxa (da quantidade) de sal que sai do tanque (no instante t )
é dada por
Q 2Q
kg / l . 2 l / min = kg / min
200 + t 200 + t
De (*) decorre que
dQ 2Q
=3− , 0 ≤ t ≤ 300 .
dt 200 + t
Para resolver essa edo, considere a mudança de variável
τ = 200 + t .
Pela regra da cadeia,
dQ dQ dt
= .
dτ dt dτ
dQ Q
=3− 2 ,
dτ τ
que é uma edo homogênea. Sendo
Q
v= ⇔ Q = τ.v,
τ
segue que
dv dQ
v + τ. = = 3− 2.v
dτ dτ
1 3
. dv = . dτ .
1− v τ
Resolvendo essa edo (separável), resulta que

( 1 − v ) − 1 = k . τ3
onde k é uma constante. Daí,
1
1− v =
k . τ3

5
1 Q
1− =
k .τ τ
1
Q(t ) = 200 + t − .
k . (200 + t )2
Como
1
Q(0) = 100 , = 100 . (200)2 ,
k
conclui-se que

100 . (200)2
Q(t ) = 200 + t − , 0 ≤ t ≤ 300 .
(200 + t )2

6. (Trajetórias ortogonais) As curvas de uma família de curvas que


interceptam ortogonalmente em cada ponto uma dada (outra) fa-
mília de curvas são denominadas trajetórias ortogonais. Geometri-
camente, tem-se

7. (Trajetórias ortogonais a uma família de parábolas) Considere a família


de curvas

(**) y = k x2 ,
onde k é uma constante. Segue que (a equação diferencial da família de
curvas dada)

y ' (x ) = 2 k x ,
é o coeficiente angular (ou declividade) da reta tangente à parábola (**) no
ponto ( x , y ) . Para x ≠ 0 , elimina-se a constante k dessa edo, obtendo

6
y y
y ' = 2. .x = 2 .
x2 x
Daí, devido à condição de ortogonalidade,
x
− ,
2y
é a declividade da reta normal à parábola (**) no ponto ( x, y ) . Noutras pa-
lavras,
x
y' = − ,
2y
é a declividade da reta tangente à curva ortogonal à parábola (**) no ponto
( x, y ) . Deste modo, a equação de Bernoulli

2 . y . y' + x = 0 ⇔ y' = − . y− 1
x
2
é a edo para as trajetórias ortogonais à família de curvas (**). Sua solução é
dada por

d  2 x 2  2 x2
 y +  =0 ⇔ y + = c,

dx  2  2

onde c > 0 é uma constante. Portanto as trajetórias ortogonais de (**) são


(uma família de) elipses. Geometricamente,

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