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TÍTULO DO EXPERIMENTO:
EQUIPE:
1.Objetivos
1.2. Específicos:
1.2.2. Determinar a constante elástica da mola “kS” e a frequência natural de oscilação “𝜔0 ”, ao
deslocarmos o objeto de massa que passa a exibir um movimento oscilatório.
2.Metodologia
Legenda:
A mola teve uma de suas extremidades, na posição vertical, presa ao suporte feito de uma
barra de acrílico, e a outra extremidade foi deixada livre para colocar as massas. A régua graduada
em milímetros foi colocada ao lado da mola, possibilitando a medida das respectivas distorções
sofridas pela mola para cada massa. A câmera filmadora foi colocada no suporte em frente ao suporte
da mola e a régua graduada, de maneira a permitir a filmagem do movimento da mola e comparar suas
posições aos pontos da régua.
Na segunda etapa, fixamos duas massas de 50g no porta-peso. Considerando como posição inicial
a situação de equilíbrio, foi distendida a mola até uma posição definida de forma aleatória. Com
a mola ainda nessa posição de distensão, a mesma foi solta e filmado o seu movimento oscilatório
pelo tempo mínimo de 1 minuto.
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No software Tracker, definimos para o vídeo um sistema de eixos coordenados, com o auxílio
da régua graduada, também foi definido um intervalo de espaço e tomando um ponto de massa, obteve-
se por meio do programa à variação da distância de distensão com o tempo.
Da mesma maneira que a etapa anterior, tomamos três massas de 10g, porém desta vez, em um
porta-peso com um disco, totalizando uma massa de 163g, a qual faz com que a oscilação da mola
amorteça com o tempo. Usando a mesma metodologia da segunda etapa, obteve-se a variação da distância
de distensão em relação ao ponto de equilíbrio assim como o tempo associado.
𝑚𝑔 = 𝑘𝐻 ·𝛥𝑥 (1)
kH = A·g (2)
Para o cálculo da incerteza de kH foi feita propagação de incerteza para a eq. (2), mostrada
acima:
2
𝜎𝑘𝐻 = √(𝐴·𝜎𝑔 ) + (𝑔·𝜎𝐴 )2
Na segunda etapa do experimento foi escolhida uma massa que foi colocada na extremidade da
mola, e essa a partir de uma posição diferente da posição de equilíbrio foi esticada e colocada a
oscilar junto com massa. E o movimento de oscilação foi filmado por um tempo de aproximadamente 1
min.
Em seguida o vídeo foi exportado para o software Tracker, onde foi possível avaliar o
movimento da massa na extremidade da mola em função de uma escala e medida sua posição em cada
instante. Os dados da posição e do tempo foram exportados para o software SciDavis, onde foi feito
o ajuste não linear dos pontos da posição x em função do tempo t para a equação abaixo:
𝑘𝑆
𝑥(𝑡) = 𝐴·𝑐𝑜𝑠 (√ · 𝑡 + 𝜑) + 𝑥0 (3)
𝑚
Os valores para as incertezas da posição x e do tempo t foram desprezadas dos dados utilizados
no ajuste para o a segunda parte do experimento.
Na terceira etapa do experimento foi colocado além de uma massa fixa escolhida, um disco de
formato circular junto a massa aumentando assim a resistência do ar sofrida pelo conjunto em
movimento massa-mola e a partir de uma posição diferente da posição de equilíbrio foi esticada e
colocada a oscilar junto com massa. E o movimento de oscilação foi filmado por um tempo de
aproximadamente 1 min.
Em seguida o vídeo foi exportado para o software Tracker, onde foi possível avaliar o
movimento da massa na extremidade da mola em função de uma escala e medida sua posição em cada
instante. Os dados da posição e do tempo foram exportados para o software SciDavis, onde foi feito
o ajuste não linear dos pontos da posição x em função do tempo t para a equação abaixo:
𝑘𝐴
𝑥(𝑡) = 𝐵·𝑒 −𝛾𝑡 𝑐𝑜𝑠 (√ − 𝛾 2 · 𝑡 + 𝜑) + 𝑥0 (4)
𝑚
Os valores para as incertezas da posição x e do tempo t foram desprezadas dos dados utilizados
no ajuste para o a terceira parte do experimento.
3.Resultados e Discussão
Para a determinação da elástica da mola (kH) através da Lei de Hooke procedemos a análise
da tabela 1 abaixo:
Figura 2. Dados experimentais com suas incertezas e o respectivo ajuste via regressão
linear A*x+B, onde A é kH/g e x é Δx.
Pelo ajuste apresentado na Figura 2 temos a constante elástica da mola kH dado pelo produto
da inclinação A do gráfico e do valor da gravidade local, adotado como g = (9,782 ± 0,001) m/s²:
k = A·g (6)
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kH = (4,627 ± 0,066) N/kg
Esse valor de k = kH será usado como k teórico para base de comparação para os valores de
constante da mola encontrados nos ajustes de oscilação simples e amortecido.
Na segunda etapa do experimento foi analisado o que ocorre quando um corpo de massa m
pendurado numa mola vertical sob a ação do campo gravitacional posto a oscilar, como mostra a
figura abaixo:
Por meio da segunda Lei de Newton, conseguiu-se a descrição matemática para o movimento
oscilatório, quando considerado que sobre o objeto de massa atuam apenas as forças gravitacionais
e elásticas.
Desta maneira, é possível expressar a posição da mola em relação ao tempo, como segue abaixo:
𝑘
𝜔0 = √ (8)
𝑚
É possível por meio dos dados mostrados na tabela 3 obter o gráfico de pontos da posição x
da mola em função do tempo mostrado na figura 4, e em seguida foi feito o ajuste para os dados
obtendo a curva mostrada na figura 5.
Foi encontrado no ajuste para a eq. (3) obtemos kS = (4,704 ± 0,016) N/m, comparando com o
valor de kH da primeira parte do experimento, encontramos um erro:
𝑘𝑆 − 𝑘𝐻 4,704 − 4,627
𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = | |= | | = 0,017 = 1,7%
𝑘𝐻 4,627
A partir do ajuste, é possivel encontrar a frequência natural de oscilação ω0 dade pela eq.,
obteve-se:
4,704
ω0 = √ = (6,600 ± 0,013) 𝑟𝑎𝑑/𝑠
0,108
Para obter a incerteza de ω0 mostrado acima foi feita propagação de incerteza para a eq.
(8), chegando em:
𝜎𝑘 2 𝜎𝑚 2
𝜎𝜔0 = 𝜔0 √( 𝑆 ) + ( )
2𝑘𝑆 2𝑚
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Utilizando os valores de incerteza de kS e de m encontrados no ajuste, encontramos para 𝜎𝜔0 :
𝜎𝜔0 = 0,013 𝑟𝑎𝑑/𝑠
Na terceira etapa do experimento, analisamos o que ocorre quando temos um corpo de massa m
junto com um disco de massa mc, que aumenta a resistência do ar devido a ação do aumento da área
de contato(área do disco), pendurado numa mola vertical sob a ação do campo gravitacional,
diminuindo de forma mais rápida a amplitude do movimento de oscilação.
Desta maneira, é possível expressar a posição da mola em relação ao tempo, como segue abaixo:
ω = √𝜔0 2 − 𝛾 2 (10)
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Com o auxílio do software Tracker, obtivemos o registro do tempo, em relação à posição,
quando determinado um eixo coordenado.
É possível por meio dos dados mostrados na tabela 4 obter o gráfico de pontos da posição x
da mola em função do tempo mostrado na figura 6, e em seguida foi feito o ajuste para os dados
obtendo a curva mostrada na figura 7.
Foi encontrado no ajuste para a eq. (4) obtemos kA = (4,821 ± 0,001) N/m, comparando com o
valor de kH da primeira parte do experimento, encontramos um erro:
𝑘𝑆 − 𝑘𝐻 4,821 − 4,627
𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = | |= | | = 0,042 = 4,2%
𝑘𝐻 4,627
4. Conclusões
Com base nos aspectos observados, pode-se concluir que na terceira etapa do experimento,
não foi possível inferir valores com aproximação razoável para x0 com base na equação mostrada
abaixo:
𝑚𝑔
𝑥0 =
𝑘
Este fato decorreu pois nessa etapa do a equação que descreve a posição em função do tempo
possui o parâmetro γ, que é o coeficiente de amortecimento da mola, que faz com que a curva tenha
o aspecto observado na figura 7, em a posição oscila em torno do eixo, na posição zero, e tem a
amplitude diminuindo de forma exponencial a medida que o tempo t aumenta.
Além disso foi possível concluir como o efeito do aumento de resistência, nesse caso a
resistência do ar, provocou uma maior velocidade na perda de energia cinética do sistema massa-
mola, como aconteceu na etapa do experimento relativa a oscilação amortecida, e que na menor ação
de forças dissipativas de atrito, como na etapa do experimento relativa a oscilação simples, o
sistema se comporta mais próximo ao esperado teoricamente segundo a um movimento harmônico simples
dado pela eq. (7).
No que diz respeito a etapa inicial do experimento pode-se observar que se mostrou como a
melhor maneira para se determinar o valor de k(constante elástica da mola), quando comparado as
etapas 2 e 3 do experimento.