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Ad Majorem

M Satanae Gloriam!

2014
O.L.L.
Or Lupus Lunae
Ordo

O conteúdo contido aqui fooi escrito com base em diferentes estudos retir
tirados de antigos
livros e certamente de conh
nhecimentos obtidos através das ordens ou temmplos: Temple of
The Black Light; Templum m Falcis Cruentis, e principalmente do Templolo de Quimbanda
Mai
aioral Beelzebuth e Exu Pantera Negra.

Que possamos então compr preender todos os conceitos que solidificam nossas
no idéias,
para explicarmos tais conce
ceitos usaremos um dos sigilos/símbolos desen
envolvidos pela
O.L.L. (Ordo Lupus Lunae)).

A simbologia é usada desde de os tempos dos sumérios até os dias atuais, a sua primordial
função era dar síntese a inom
nomináveis objetos, seres ou forças abstratas que
qu vivenciamos
e que são complexos ou incncompressíveis por meio da comunicação sono nora.

Diversos povos, principalm


lmente os mais religiosos, usavam a simbologia ia para
explanarem acerca de umaa história
h ou uma entidade, e até toda a crençaa através dos
símbolos, usando também números
n (Claro que após séculos os númeross passaram a ser

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usados). Os Hindus usavam/usam a simbologia Yantra para ativarem energias e
concentrarem forças (Shakti) das entidades relacionadas aos símbolos utilizados,
incluindo características e poderes exclusivos das mesmas, o próprio ponto riscado da
Quimbanda e de outros cultos com vertentes africanas estão em paralelo com este
entendimento, pois o ato de riscar um ponto com Pemba exige uma grande habilidade
dos adeptos, por detrás de cada risco tem seu mistério, cada traço habita uma força
significativa que dará inicio a manifestação de essência.

Com o passar dos anos, os símbolos foram evoluindo, a simbologia no mundo foi
aumentada, e de fato, muitos símbolos foram gradativamente “resgatados” de antigas
pedras e escrituras de civilizações/religiões quase extintas; e de forma errônea grande
parte desses símbolos foram apresentados à humanidade. O maior exemplo disso é a
própria figura do diabo e o seu tridente, que através do processo de expansão da religião
cristita nos imundos atos das cruzadas, foram implementadas tais figuras manipuladas
tendo base em divindades de outras religiões. Através de seus grimórios e livros de
inquisição “diabolizavam” entidades como forma de impingir repúdio e medo na
maioria dos seres humanos, roubaram o tridente de Poseidon e a forma de bode ou os
cornos de Pan e então criaram a forma do Diabo.

Navegando para terras desconhecidas, os portugueses chegaram às margens do atual


Brasil e se depararam com Índios e suas culturas totalmente opostas (Pelo fato do
nudismo ser tão natural), não tardou para que o pensamento fosse desequilibro e aversão
a esses seres que não possuíam Deus em seu âmago. Os escravos trazidos da África para
o Brasil conduziram sua religião no Novo Mundo (Brasil) dando vida a sua cultura fora
de suas terras, quando os Europeus viram seus cultos e formas de trabalho Primitivo,
forçaram-nos a mudarem sua religiosidade para a cristita, porém os povos não podiam
por si destruírem suas crenças e passarem para uma nova em imediato, o que resultou
em uma religião “miscigenada” com os conceitos de Deus, a religião: Afro-cristita
(Candomblé e Umbanda). Que nada mais é do que uma pratica Afro com influências
retiradas de entidades da Bíblia. Os negros sabiam que se não mudassem sua
religiosidade seriam massacrados, e através do medo formaram um sincretismo
religioso imundo. Há indícios que o uso de símbolos e estátuas foi mantido como
tradição pela igreja Católica por causa desta expansão e absorção de diferentes culturas,
resultando no uso de “Santos de Barros” pela igreja católica. Mas o que não é contado
na história e que por vezes está oculto, é que nem todos os africanos que praticavam
“venderam-se” para as igrejas, uma pequena parte do povo que ali cultuava, ao invés de
transformar suas entidades em bonitas e “bondosas” como descritas na bíblia, passou a
cultuar suas entidades tomando símbolos e descrições dos contos contidos nos
Grimórios escritos na época como forma de causar medo no homem branco, o que
resultou na criação da Quimbanda Brasileira, que por vezes é considerada o lado
sinistro, a esquerda da Umbanda; o maior erro cometido nos estudos religiosos é quando
se alega tal fato, a Quimbanda jamais nasceu da Umbanda. A Quimbanda foi o
sincretismo Africano com influências Européias, que por tal, tomaram a cor vermelha; o
rabo; o chifre e o tridente como arquétipos ideais que poderiam capacitar seu culto, não
só isso, mas também extraíram toda sabedoria disso que para o homem era assustadora,
os africanos eram tão devotos para seus cultos que preferiam o Fumo que os europeus

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traziam do que o ouro, assim
sim deram força aos seus deuses com objetos e nomes que para
os Europeus eram repugnanantes, jocosos ou sem valor.

Partindo desta perspectiva,


a, a simbologia carrega há séculos energias queue não só
simbolizam algo, mas tambbém como capacitam forças e entranhamentos os com os seres e
os impulsos desconhecidos,os, é como uma espécie de Telergia/ impulsoss fflamejantes que
com bastante tempo receberberam forças e capacitaram os símbolos. Atualmalmente muitas
ordens que entendem este sincretismo
s religioso e a história/verdade porr detrás
d de cada
simbologia, usam as mesma mas como potentes receptáculos de forças fund ndindo-as ao seu
culto. Com alguns estudoss e comparações óbvias com outras culturas/filofilosofias/ idéias
científicas, pode-se então dar
da inicio a um portal vivo de energias.

Agora compreendendo tall iidéia podemos partir para a explicação de nos


osso símbolo:

O circulo

Na antiguidade o circulo fora


fo usado para representar muitas formas nas artes a rupestres,
estas artes foram o inicio que
qu espetacularmente deram origem à escrita,, aassim formas
foram passadas para demaisais civilizações até o homem está plenamente ssábio e entender
o desenho e a escrita, usand
ndo-os para fins extraordinários. O circulo tam mbém assume a
forma de uma roda, a roda é uma das obras de artes mais revolucionarias ias que existe, há
indicios que surgiu na Meso
esopotamia pelo Homem Primitivo, a roda foii futuramente
f
usada para a facilitação noo qque concerne aos meios de transporte, dandoo velocidade e
encurtando tempo entre o individuo
in e o seu destino. A roda também é ap apresentada na
Mitologia Hindu como Dar armhachakra, um dos mais antigos simbolos encontrados
en nas
areas Harappeanas, tal simbbolo representa o poder de ascendência e o caminho
ca para a
iluminação. O circulo é um m receptaculo de formas e significados. Para nó nós o circulo
representa o continuo estado
ado de evolução e está associado à serpente Ouuroboros, o
Circulo em si carrega umaa fforça que está ligada a harmonia/apaziguagem em de poderes
por estar frenéticamente girando/condunzindo
gir estas forças, toda força carregada
ca nas
bordas dos circulos pression
ionam o Eixo, assim concentrando uma força dinamica
d no
processo. Nosso simbolo pode
po obter tais significados, porém, um grande de erro é dar um
unico significado a um simb
mbolo. O lado Esquerdo do Cérebro Humano está e ligado com
a função de dar formas e nome
no às coisas, enquanto o direito age como o que quebra
formas e dá varios significa
cados que transcedem o padrão. Por exemplo,, o lado esquerdo

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do cérebro humano ao enxe xergar a imagem de um circulo, denomina quee aquilo é de fato
um “Circulo”, enquanto que ue o lado direito pode o visualizar como um prato,
pr uma bola,
um planeta e poções de cois
oisas; todavia, um lado age em cima do outro como
co o nosso
cosciente age no subconscieciente e vice-versa.
Entendendo esta ideia, o circulo
cir em nosso Sigilo, além de representar um continuo
estado de evolução, represesenta o nosso Planeta Terra ou Cosmos (Causalsalidade).
O Planeta Terra sob nossoo eentendimento foi o lugar de última morada do homem, pois o
homem morou em todos os planetas antes de morar na terra, porém estes tes planetas não
continham as forças nescess
essárias para manter a criação Demiurgica, poror isso, foram
reunidas particulas de todoo o espaço e fragmentos de todos os planetas para
p criar o
Habitat perfeito para o Hom
omem: A Terra. Esta sim continha os nutrientestes nescessários
(Argila, Oxigênio e etc.).

No processo de rotação e fo
formação da terra, os materiais mais pesados foram
fo para o
Núcleo da Terra, enquantoo os
o mais leves ficaram na crosta e acima da crosta,
cr podemos
notar associações de algum
mas pedras com alguns planetas, como a Pedrara ônix ligada ao
Planeta da Morte Saturno, também
t a Esmeralda que está ligada ao plane
neta Vênus.
Assim compreendemos...

Si
Simbolo Alquimico do Planeta Terra

Como tudo que age nas bor ordas (Crosta) direciona forças para o núcleo,, o Ser humano
(Fire-born) foi o ser essênc
ncial para impingir tal mudança e fazer com que
qu a Árvore da
Morte cresça no centro doo mundo
m e apodreça a humanidade, como enten endemos que na
terra contém fragmentos de estrelas, planetas e etc., acreditamos que com
om a sabedoria e
estes fragmentos podemoss aagir usando forças dos mesmos no cosmos, im impingindo
mudanças no macrocosmoo e no microcosmo, dilaçerando estrelas e mun undos.

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O tridente

O tridente para muitos é o oobjeto de poder que contem três pontas superi
eriores e uma
inferior, sendo elas por veze
ezes associadas às forças elementares de: “Águ
gua” “Fogo”, “Ar”
e “Terra”. E que, por conseg
seguinte, carrega em cada direção/ponta um ponto
po cardeal
correspondente.

O tridente foi herdado da antiga


an mitologia Grega/Romana das entidadeses
Poseidon/Netuno que usava vam os poderes do mesmo para Controlar os mares,
m provocar
Destruição e drenar/absorve
rver energias. De longe notam-se ligações paral
ralelas com a
força do Tridente usado poror Shiva na Mitologia Hindu, na qual esta entid
tidade usava-o
com a função de Destruir a ignorância e controlar/harmonizar toda energrgia existente.
Para nós as três pontas repre
presentam a inércia, o movimento e o equilíbrio
rio.

Com a Gnose obtida através


vés de estudos podemos então explicar que tall símbolo
s age
freneticamente no nosso mundo,
mu As três pontas para nós representam a força
f que
controla nossos planos astra
trais, mentais e físicos, podemos associá-las às Gunas do
Hinduísmo que tal, explicaa o Ser Humano, sendo elas Sattva (Sol do mei eio dia), Rajas
(Sol nascente) e Tamas (Sol
ol poente) que controlam três tipos de Ser Hum
umano:

-Pashu-Bhava: Os Hílicos os (os Nascidos de Argila) são as modeladas forformas do


Demiurgo, os seres da descescendência de Adão, moram na completa ignor orância
materialista. Os hílicos sãoo somente ilusão, matéria transitória, os mesmo
mos serão
aniquilados durante a totalid
lidade do Caos.

-Vira-Bhava: Este grupo é composto pelo Ser Humano “Ouvinte” (Oss qque estão entre
Argila e o Fogo) é uma queuestão de “livre-arbítrio”, a escolha de qual lad
ado ficará. Nas
tradições satânicas o Vira-B
Bhava/Ouvinte é chamado de “Aqueles com a fagulha
adormecida”.

-Divya-bhava: Os Filhos dod fogo (Nascidos do fogo), este Ser possui o Sperma
Pneumatikon (A Semente do d Espírito), A chama Negra, e o conheciment ento do Caos.
O Ser Humano Desperto esstá destinado para a salvação na destruição final
fin do cosmos
(Dias de ira/Dies Irae/Ragn
gnarok), independentemente da forma que se co comporta, pode
ser profano acima dos céus,
us, na terra e abaixo da terra, tanto em carne como
com em espírito.
Portanto, o Nascido do Fog
ogo pode ser tanto anárquico e amoral, sem arrirriscar as
“consequências divinas”.

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Resumindo: Os profanos (matéria,
(m corpo), os Eleitos (Luz, Espírito) e Os Ouvintes
(Alma).

As pontas estão diretamente


nte apontadas para a parte superior do nosso mundo,
mu agindo no
mesmo. Além do significad ado já descrito, para nós, as três pontas estão ligadas
lig aos
pontos da esquerda e da dire
ireita que estão na parte inferior do tridente, o ponto
p esquerdo
representa o Sexo Feminino
ino e o Direito representa o Sexo Masculino que ue são as formas
do Ser Humano, é também m de grande relevância para nós que ambos oss sexos s estão
ligados com os Cultos Qaynynisticos, sendo a ponta esquerda Lilith e a dir ireita Samael que
através do Brilho do Planeta
eta Vênus incorporaram na serpente e coabitara aram com Eva,
gerando assim Qayin e Qalmalmana, ambos os Seres Iluminados pela Cham ma Negra de
Sataninsam (Nachash) quee é o ponto central do tridente representando a união de ambas
as partes e a Queima da Chahama sobre a matéria, nota-se também um bril rilho na cor verde
sobre a chama, ele represen
enta a iluminação do Espirito-gêmeo Qliphótico ico sobre a
matéria através do reflexo de
d Vênus. Os três brilhos também estão relaci cionadas com os
três primitivos atos movido
dos pelos Impulsos Lúciféricos no plano físico,, sendo eles: A
semente proibida que foraa degustada
d pelos lábios de ambos os seres que ue habitavam o
Jardim (Adão e Eva); A sererpente Sataninsam (A manifestação Qliphot otica na criação);
e a Foice usada por Qayinn para
p sacrificar seu irmão, abrindo os portaiss entre
e a matéria e
o submundo.

É de grande importância destacar


de que após a morte de Qayin, ele assumimiu um titulo do
outro lado como o Regente te Baal da Qlipha A'arab'Zaraq (Corvos da disp ispersão),
tornando-se Baaltzelmoth,, adquirindo
a seu tridente de poder sobre o mun
undo dos mortos
(Calunga na Quimbanda) como co Senhor do Vale da Sombra da Morte. O tridente assume
o papel de “XIII” (“13” em m romano), descrito como o número da morte nas n antigas
cartas de tarô e túneis cabal
alísticos, tal símbolo/imagem é de muita impor ortância para nós.
O Número 13 é o numero do d Túnel de Niantiel nas Qliphoth, o mesmo túnel tú que liga a
Qlipha Thagirion à Qlipha A'arab'Zaraq.
A

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Isso liga o símbolo aos aspe
pectos necromânticos e Qaynisticos, mostrando
do o vinculo do
numero 13 físico com a prórópria Morte e o mundo dos mortos, criando acessos
ac e pontes.
Mostra Qayin Niantiel ligad
ado ao Sol Negro; a antítese da luz demiurgica
ca mantedora da
criação.

Alfa e Omega

Serão apresentadas duas formas


for de entender o símbolo, lembrando quee independente
i de
todo o "Dogma" e limitação
ão significativa já descrita, esta é a forma quee vvemos o
mesmo.

Parte I

O Alfa e Omega são represe


esentados como uma das forças “absolutas” dee Deus, ou o
próprio Deus como descrito
ito na Bíblia:

“Eu sou o Alfa e Ômega,, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim.”

Apocalipse 22:13

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Para nós o Alfa e o Omegaa representam o Banimento cíclico de 1 – 10 regido
re pelo
Demiurgo/Os sete Arcontestes.
Acreditamos que sempre quequ o Ser Humano morre fisicamente, ele passa
ssa por um
arnação: A Vida, Morte e o Renascimento.
processo cíclico de reencarn

Mas antes de compreenderm


ermos a reencarnação devemos ter em mente os ideais
compartilhados por outras tradições
t Gnósticas/Caosóficas que incluem elementos
e de
varias mitologias.

Em uma visão Gnóstica o Demiurgo/Deus/Criador


D é visto como um erro
ro, uma grande
falha, sendo o mesmo consinsiderado mal por ter dado inicio ao processo de criação do
cosmos. Numa visão caos-ggnóstica/Caosófica o Demiurgo aprisionou ass partículas
caóticas divinas na matéria
ia e poluiu o grande mar de caos que antes eraa tudo,
t as trevas
sem lei (Lawless Darkness/A /Ain soph). Porém estas mesmas fagulhas (Oss seres nascidos
do fogo) lembram-se da ver erdade sobre o Caos e a criação; e o que realm
mente é “bom” e
o que realmente é “mal”, passando
pa a forjarem forças e sistemas para dest
estruírem este
pilar criado por um ser total
talmente confuso.

O demiurgo tendo em vista ta essa “rachadura” (A semente do espírito), ten


tenta apagar todas
iclando-as no cosmo num processo continuo de Inicio, Fim e
as fagulhas existentes recicl
Renascimento, forçando as almas a beberem do Rio do Lete (Rio do esquecimento).
esq

O rio do esquecimento é um dos 5 rios de Hades descritos na Mitologia ia Grega.


G
A fé Caosófica é a síntese comparativa
c de todas as religiões existentes,, por
p isso notamos
muitos símbolos, entidades
es e forças que unificam uma só energia e únicaica Verdade.

O individuo Nascido do Fog ogo que passa para o plano astral após a morte
rte física, luta para
manter suas energias e “seg
egunda vida”, fortalecendo seus conhecimentos
tos e se recusando
a beber do Rio de Lete (Rio
io do esquecimento), enquanto que os nascidosos de argila, por
sua cegueira e ausência dee Gnose,
G procuram redenção e perdão por seusus pecados para o
criador “tirano” e gozam da alegria banhando-se em tal rio.

Como os Seres do plano astral,


ast ou melhor, os Poderosos Mortos que pos
ossuem a fagulha
em seu âmago, lutam contratra o processo cíclico, os mesmos guiam os seu
eus do plano
físico com as energias quee oobtêm, para que os seus irmãos/filhos possam
am desfrutar da
Gnose interior (no Espírito)) e lembrarem-se da Verdade Inapagável.

A arma usada por estes Pod


oderosos Mortos do Plano Astral é o próprio tridente,
tri o
receptáculo de forças que já descrevemos. O tridente é o arquétipo perfe
feito de arma de
combate à ignorância, é a arma
ar poderosa que destrói os Véus da ignorân ância (Avriti

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Shakti), O tridente é utilizad
zado por estes seres para impingir mudanças noo cosmos,
destruindo o processo de Vida,
V Morte, Esquecimento e Reencarnação.. A maior
injustiça criada por um serr ffraco e cheio de medo.

PARTE II

O Alfa e Omega também podepo ser representado pelo Tzimtzum, o conce


ceito de
“contração e condensação”” edificado pelo Demiurgo, separando o Causa
sal do Acausal,
ou seja, internamente dividi
idindo a imensidão entre Dia e Noite.

Os conceitos do Tzimtzumm vieram a partir dos estudos de Isaac Luria, mentor


m de um
grupo de estudiosos cabalis
listas em Safed na Galiléia, que através do Zoha
har desenvolveu
a Cabala Lurianica e deu origem
or a este conceito (Tzimtzum).

O Tzimtzum é a presença dde Deus em todos os lugares causais criado pe


pelo mesmo.
Entenda o mesmo como um m campo de força em volta do cosmos, separanrando Causal e
Acausal.

Imagem compartilhada por: T.Q.M.B.E.P.N.

Para que isso acontecesse o próprio Deus contraiu-se para ocupar uma pa parte mínima do
infinito e abrir espaço para
ra o Cosmos criado. Como essa contração ocorr orreu igualmente
de todos os lados, a formaa resultante
r foi esférica, a luz criadora divina, ou
o melhor, o
inicio do Pleroma, alguns fundamentalistas
fu cofundem o Pleroma com Ain Ai Soph, para
nós o pleroma é uma barreireira que teve de ser criada pelo Caos, para quee as fagulhas não
comprometessem toda a pur pureza, assim dentro do pleroma ocorreu um efeitoefe “Flash”
emanado pelo Criador onde de a luz separou o vazio em duas partes: Ladoo A (Dia/Cosmos)
e Lado B (Noite/Sitra Ahra ra) e Acausal, a ideia que temos sobre lado A e B é a seguinte:
A=1, sendo 1 =10 (Alfa e Omega,
O também representa as 10 Sephiroth da Árvore da
Vida). Lado B =2, sendo 2=11,
2= Pelo 2 ser a junção de duas vezes o núme mero um: 1+1 = 2
= 11 (Onze que transcendee o banimento cíclico e o impulso da matéria)..
Muitos confundem o Cosm mos com o Universo, o universo é só uma pequ quena parte do
cosmos que é “movimentad ada”, onde ocorreu o processo de Big Bang e gerou g a matéria
que mantém a ordem transit sitória, porém também criou os seres que procu curam destruir a
ordem; destruir o Universo,
so, o Cosmo, a forma esférica do pleroma e por or fim retornar à
pureza divina chamada Cao aos.

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O Caos/Ain Soph é o continuo estado que cria e destrói rapidamente em um movimento
que a mente limitada não compreende, o caos é a magnitude que em diferentes religiões
chama-se Tehom, Nun, Tiamat, Ain Soph, Ginnungagap, todos estes nomes referem-se
ao estado puro e vazio, onde não existia doenças, enfermidades, desamores, e
principalmente o limite de espaço e tempo. Quando o caos em seu continuo estado de
criação e destruição prosseguia, uma partícula desvinculou-se do mesmo a fim de
manter a criação e impedir que fosse destruída, entenda esta partícula como um sêmen,
um sêmen é composto por vários espermatozóides, no demiurgo continham várias
fagulhas/espermatozóides que ansiavam voltar, enquanto outras já tinham sido
convertidas para a forma causal, as fagulhas que ansiavam voltar forçavam-se para um
lado procurando o caos, enquanto as convertidas (Luz) estavam agindo do outro.
Resultando em Nightside (Lado escuro/Noite) e Dayside (Lado Claro/Dia), ambos os
lados presos no pleroma esférico. De acordo com nossa tradição, a 'luz
impensada’/Negra (ou, mais corretamente, o vazio) não emana dentro do mesmo espaço
que a luz pensativa/demiurgica de forma total, as fagulhas não podiam retornar, pois já
estavam todas densas no pleroma e precisavam se libertar da falsa luz, dessa forma
procuram destruir o cosmos e transformar o Pleroma em Acausal para que fosse
efetuada uma abertura dos portões para o Caos, ou simbolicamente falando: Para que a
serpente vomitasse sua cauda e abrisse os portões do não-espaço para que pudéssemos
transcender para as águas escuras de Ain.

Na gênese, segundo a Quimbanda Brasileira, a emanação de luz do Demiurgo foi


causada por uma grande explosão, criando um vórtice de luz, dando inicio a criação,
após isso o sol foi criado para que o seu mundo não fosse aniquilado pelo processo de
destruição/ segunda emanação da Grande Sombra/Ain Soph.
Outro conceito surgido na cabala luriânica é o de Shevirah Hakelim (“quebra das
conchas”).
É dito que as três Sefiroth mais altas foram quebradas pelas falhas cósmicas e suas
cascas caíram no submundo/abismo dando origem às Qliphoth, e que elas estão agindo
no nosso mundo como negatividades, vícios, e etc., e que para restaurar tal Ordem
precisamos nos redimir para com o Criador.

Nossos conceitos diferem destas ideias Lurânicas, pois para nós, a ruptura das
conchas/vasos foi ocasionada pela manifestação de Azoth, que resultou no crescimento
das fagulhas Negras caídas, dando inicio a um estouro na Sefiroth/Cosmos, libertando
algumas chamas encarceradas na forma de barro causal.

Esta catástrofe também está relacionada com o Fogo/Fruto proibido dado por Samael-
Lucifer ao Ser Humano, e a “interação” com Eva, que, por conseguinte, resultou (A
oferenda de Qayin) na abertura de buracos/ portões para Sitra Ahra.
Portanto é através do Azoth/Gnose/Daath que fortaleceremos nossas chamas e
destruiremos o impulso que aprisiona e o Ego que restringe o espírito. Por fim
quebrando o De novo e o De novo (morte e renascimento) para transcender com asas de
dragão para o caos não-manifesto.

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O Triangulo invertido

O triangulo é uma figura geométrica


ge que possui 3 lados. De acordo com
m algumas
ssociado à Trindade de Deus/YHWH: Pai, Filh
tradições religiosas está ass ilho e Espirito
Santo.

Na antiguidade piramides eram


e erguidas a mando dos antigos Reis/Faraó
raós regentes.
A piramidade se difere do triangulo,
t pois a piramide é um quadrilatero. As
A pirâmides
têm uma construção profun unda muito complexa, são repletas de corredore
res e salas, onde
a sala funerária se encontra
ra na parte subterrânea.

Para nós o Quadrilátero (Pir


Piramide) representa o cosmos/causalidade com
omposto de
limite, espaço e tempo form
rmados pelos comprimentos da pressão demiururgica:

Altura
Largura
Profundidade

Que com o Espaço formam


m a quinta dimensão: O tempo.

Entendendo tais conceitoss e estudando algumas religiões é dito que o Triangulo


Tri com um
olho no centro é o Grandee Arquiteto
A do Universo (G.A.D.U), para nós o triangulo com o
olho no centro, além de rep
epresentar a causalidade, representa a“Shekinah
ah” (Presença)
do Demiurgo sobre as mass ssas, da seguinte forma vemos o mesmo:

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Para melhor entendimentoo desta
d visão sobre o demiurgo, o seguinte trech
echo pode
explicar:

“... A gnose caótica é inspir


pirada na antiga religião chamada Gnosticismomo que foi
construída sobre a crençaa ded que o Demiurgo (cosmo) que em outras diferentes
dif
religiões se remete a Iavé,, Deus,
D Zeus, Odin e etc. -como o Deus do Malal na criação
material dos cosmos. A Luzuz (Demiurgo) está freneticamente distribuindodo uma falsa luz
imunda, - uma metáfora par ara mentiras e ilusões- tendo em vista o Demiu
iurgo como um
Salvador disfarçado de Tira
irano...”

“... Assim o Demiurgo (Cos


osmo) é o Deus do Mal que escraviza as almas as e as aprisiona
para que se tornem nada mais
ma do que uma concha de barro, cega e igno norante.
Enquanto a verdadeira Luz
uz traz Lucifer-Loki-Prometeu, como o verdade deiro salvador
que irá iluminar com a autê
utêntica luz, e irá orientar os grilhões do Demiu
iurgo para
finalmente transcender para
ara o Caos Acósmico.”

Gullveigarbók – Vexior 218

Nota-se que o criador/falso


so deus, nada mais é do que a força involutivaa que
q traz a
Estagnação, o Escravismoo e a Inércia com a emanação de sua falsa luz na existência,
manipulando as massas, sisistemas(Aeons) e os planos (materiais, fisicoss e mentais).

O Quadrilátero também é composto


co de quatro "elementos que o formam m", ou seja:
Fogo, ar, água, terra e espaç
aço de existência.
Que estão ligados aos reinonos/planos, sendo eles: O reino espiritual, plano
no mental, o
plano astral e o plano físico
co regidos pelo tetagrama/YHWH sobre as mas assas, o mesmo
que causa hipnose e cegueireira.

Muitas formas para sair daa cegueira


c demiurgica foram forjadas, uma dela
elas é o Tetaedro
desenvolvido pela M.L.O.,., Ele representa a ligação do mago com o Quin into Elemento (A
acausal quintessência) Exte
terior, que nas tradições escuras é chamado dee “chama
Negra”, “ISFET” ou “Azothoth”, cujo a função é integrar o mago com a Essência
Ess externa,
tornando-o além do espaçoo e tempo. Desta forma, percebemos que o qua uadrilatero torna-
se um pentagrama e o adept
epto pode nutri-se a partir da gnose luciférica/ca
/caótica.

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O Tetaedro pode ser forjado em ferro ou argila e também pode ser riscado para que o magista através do mesmo
possa focar-se na imagem e encontrar-se além-cosmos.

As antigas escrituras sempre mostraram-nos algo que se contrapõe a Luz, podemos


notar que na história da humanidade sempre houveram a diferenciação entre Certo e
Errado, Bem e Mal, Ordem e Caos, Positivo e Negativo, Direita e Esquerda.
Podemos usar como explicação a história dos anjos que se rebelaram contra Deus por
ficarem tentados pelas mulheres e copularam com as mesmas dando inicio a queda dos
anjos liderados por Samyaza:

“E aconteceu depois que os filhos dos homens se multiplicaram naqueles dias,


nasceram-lhe filhas, elegantes e belas.
E quando os anjos, os filhos dos céus, viram-nas, enamoraram-se delas, dizendo uns
para os outros: Vinde, selecionemos para nós mesmos esposas da progênie dos homens,
e geremos filhos.
Então seu líder Samyaza disse-lhes: Eu temo que talvez possais indispor-vos na
realização deste empreendimento; E que só eu sofrerei por tão grave crime.
Mas eles responderam-lhe e disseram: Nós todos juramos; (e uniram-se por mútuos
juramentos), que nós não mudaremos nossa intenção, mas executemos nosso
empreendimento projetado.
Então eles juraram todos juntos, e todos se uniram por mútuo juramento. Todo seu
número era duzentos, os quais descendiam de Ardis, o qual é o topo do monte Armon.
Aquele monte, portanto foi chamado Armon, porque eles tinham jurado sobre ele, e
uniram-se por mútuo juramento.
Então eles tomaram esposas, cada um escolhendo por si mesmo; as quais eles
começaram a abordar, e com as quais eles coabitaram, ensinando-lhes sortilégios,
encantamentos, e a divisão de raízes e árvores. E as mulheres conceberam e geraram
gigantes.”

“... Além disso, Azazyel ensinou os homens a fazerem espadas, facas, escudos,
armaduras (ou peitorais), a fabricação de espelhos e a manufatura de braceletes e
ornamentos, o uso de pinturas, o embelezamento das sobrancelhas, o uso de todo tipo
selecionado de pedras valiosas, e toda sorte de corantes, para que o mundo fosse
alterado.”

O livro de Enoque

13
Partindo deste conceito oss anjos
a foram considerados rebeldes/profanoss e malignos por
transgredirem as regras imppostas pelo criador e logo depois foram castig
tigados, as
escrituras dizem que os Anjnjos rebeldes foram acorrentados por Fanuell para
p no
julgamento final serem lanç
nçandos no Lago de Fogo. Azazel foi posto aco correntando sob
uma montanha das Trevass no n deserto de Dudael, enquanto que Samyaza za foi posto acima
no céu, preso numa constela
elação (Orion) Para que os dois observassem os filhos
Gigantes e seus “corrompim imentos” sendo aniquilados pelos Anjos de DeDeus.

Desde o inicio da humanida


idade os homens passaram a crer em mentiras, s, nos
n conceitos
entre bom e ruim, sendo bo
bom a harmonia/leis e ruim a quebra destas mes esmas. Muitos se
perguntam a respeito de Caaminho de Mão Direita e Caminho de Mão Esquerda.
Es A falsa
luz demiurgica fez com queue tudo que estivesse relacionado ao lado esque
uerdo fosse
considerado mal, ruim, joco
coso ou profano.
A tradução para uma pessoa
soa canhota em Latim é Sinister, isto só corrobo
bora com a ideia
da esquerda ser algo Sinistr
stro, malévolo, profano e etc. O arquétipo de Caminho
Ca de mão
esquerda está relacionado a tais conceitos, ligando o mesmo às praticass ssinistras, o lado
oculto e maligno, enquantoto que o caminho da mão direita está ligado aoo “benévolo” e o
pacifico.

O mal é o nosso ideal, pois


is acreditamos que o conceito de mal está ligad
ado com a quebra
de valores morais e éticos
cos impostos ao Ser humano, tal ser que por po ter o espírito
restringindo ou ausência de essência, segue a ideia padrão ordenada e nnão vê que a luz
pensativa que ilumina nosssso mundo cega-nos. Então é aí que entra o papel
p de Lúcifer-
Satanás na existência, pois
is para nós Lúcifer-Satanás é a Antintese dass mentiras,
m ele é o
primogenitoda Sabedoria eterna
et que destrói padrões e concede a evoluç
lução! Lúcifer por
ser a antintese do demiurgo
go pode ser representado como o triangulo/trind
indade inversa:

Vemos Satanás e Lúcifer como


co uma mesma entidade, as duas palavras sãosã só diferentes
conceitos que descrevem o mesmo, Lúcifer é a função de Satanás.
A palavra Lúcifer Significa
ca “O portador da Luz”, enquanto Satanás signignifica “O
Opositor”. Como Lúcifer é totalmente contra a involução e a estagnante limitação do
cosmos, torna-se então Sata
atanás, que é a oposição da luz pensativa (direit
eita).

14
Podemos ver reflexos contr
trários até mesmo nos estudos a respeito do “T
“Tetragrama
Sagrado” onde a força/nom
me de Deus é descrita como YHWH (Iavé /YaH aHWeH), tendo
como seu inimigo HWHY ((Chavajoth/HaWaYotH).

H
HWHY
(Em Hebraico ler-se da direita
ta para a esquerda)

Os estudos esotéricos apontntam que Chavajoth é o reflexo Negro do Dem


emiurgo ou
tetagrama HWHY e, de fato ato é o seu opositor. YHWH é o Tetragrama = "o nome com
quatro letras", que é o nome
me do demiurgo dentro do sistema cabalístico.
o. As quatro letras
do seu nome representam cada
ca um dos quatro elementos da criação:

Terra: Física
Água: Astral
Ar: Mental
Fogo: Espiritual.

15
Foi através destes quatro elementos
ele que o demiurgo criou o cosmos. O ppróprio
demiurgo que é o Tetragram ama, é o poder que forma os quatro elementoss e que os
mantém juntos. De algumaa forma o demiurgo é a quintessência dos elem ementos cósmicos
(o quinto que liga os outros
os quatro e manifesta-se através deles).
Os estudos a respeito do Tentagrama
Te YHWH mostram que a reflexão/an antítese do
demiurgo em Sitra Ahra assume
ass a forma do Tetragrama inverso = HWH HY que de
acordo com a tradição é chahamado de “Chavajoth” e pronunciado como "Hawayoth".
"
Este Chavajoth é o deus antnti-cósmico do reino Qliphótico. Chavajoth não
nã é apenas
Satanás, mas todos os poder
deres que atravessam os quatro elementos da criação.
cr Isto é,
todos os deuses que existem
em nos diferentes planos Qliphóticos que gover
ernam o lado
sombrio do reino: Astral, Mental,
M Físico e Espiritual.

Para nós Chavajoth pode estar


es ligado a Maioral da Quimbanda, pois com omo HWHY é o
reflexo do tentagrama, porr ter
t as quatro letras associadas aos 4 elemento
tos, mas de forma
inversa, são representadass nna Quimbanda Brasileira/Doutrinas Satanicas
as com outros
nomes, sendo elas represent
entadas pelos seguintes deuses externos regentetes/quatro tronos:

Leviatã– Água - Oeste: Abbridor das portas para o plano astral.


Lúcifer–Fogo – Sul: Abrididor do Plano Espiritual (Olho do Self).
Beelzebuth–Ar – Leste: Limpa
Lim e abre e as portas do escuro plano menta
tal
Belial– Terra: Abridor dass portas
p do escuro plano físico.

16
A união dessas forças Exter
ternas causaram a criação de um ser carregadoo de forças.

Notemos que na segunda imimagem há quatro círculos vermelhos, eles rep


epresentam a
nomeação destes seres commo 4 elementos inversos, pois fora do plano ca
causal são
inomináveis, dentro do circ
rculo da causalidade ou Cosmos, representaçõe
ões simbólicas e
nomes precisam ser dadoss para
p formar uma síntese ao incompreensível.

Estes 4 regentes deram inic


icio a um ser Magnanino, a única e verdadeira Quintessência:
Maioral/Chavajoth.

Portanto Assim como no Pentagrama


Pe de Quimbanda, e como o nosso símbolo
sím explica,
Maioral/Chavajoth é a força
rça criada a partir dos 4 Elementos da noite exte
xterna /inversos,
os 4 Deuses regentes dos Tronos
Tr Escuros.

“... Maioral é a fusão de div


diversos Deuses e culturas. Um Ser supremo e magnânimo,
forjado com liberdade de tetempo e espaço, exalando forças e contendo uma
um Gnose livre
de dogmas. Essa força nãoo pode ser nomeada, por tal motivo, apresentata-se como
Maioral, ou seja, é a “Cabe
beça”, o chefe que atua como força que tutela
la o Império e
incardina e excardina as almas
al arrebanhadas conforme a necessidadee ao
a longo das
batalhas.”

Tem
emplo de Quimbanda Maioral Beelzebuth e Ex
Exu Pantera Negra

17
Se observarmos bem, a forma de V.S Maioral é muito ampla, além do mesmo conter
todos os elementos dos deuses: Leviathan, Lúcifer, Beelzebuth e Belial. Ele está ligado
ao plano Qliphótico dos Onze Deuses Escuros como foi dito.

As duas cabeças de Maioral representam seu titulo como Thaumiel (Gêmeos de Deus),
tal Qlipha é a parte mais alta (Sheol) do mapa Qliphoth, o pentagrama além de possuir
os 4 elementos que geraram o quinto, não se limita a tal conceito, pois
Maioral/Chavajoth/Azerate é o número 11, o 11 que esta além da compreensão causal:

Pentagrama Aberto – Liber Azerate

O pentagrama aberto forma 11 ângulos, sendo a parte inferior o último, a mesma parte
onde se encontra HWHY/Maioral na imagem já mostrada, conclui-se que HWHY está
além dos padrões e formas descritas, HWHY é a força que atravessa os quatro
elementos, é a força que atravessa 1-10 e toda a compreensão do Ser Humano.

Segundo a gênese da Quimbanda, antes que os 4 elementos formassem e juntassem todo


o seu poder para criar a Quintessência Opositora, o Falso deus já teria criado os céus, a
terra e os homens, porém, poucas gotas de veneno caóticas que a Grande Serpente
deixou cair sobre a matéria, o demiurgo levou consigo, isto durante a formação do

18
mundo, é dito que elas se infiltraram dentro da terra/argila e assim o falso deus criou o
homem e a mulher, sendo o homem criado do barro seco e a mulher criada pela terra
envenenada que o demiurgo não percebeu.

Podemos ver ligações paralelas com os estudos Qaiynisticos:

“O Dermiurgo esculpiu a fêmea sob o manto da escuridão para que Adão não pudesse
ver o fétido lamaçal do qual ela seria criada. E quando sua forma foi totalmente
produzida, ele soprou-a dentro para dar a sua vida. Quando o sopro não foi compativel
com a argila, aquele mesmo sopro que foi a força da qual Adão primeiramente tinha
dotado, ele soprou novamente, desta vez com a energia gerada a partir de seu próprio
íntimo, do qual ele ainda tinha as últimas faíscas restantes, a espiritual Essência que
antes tinha sido diluída em sua criação.

Com seu Ruach (Sopro), trouxe a última centelha da divindade, tendo ela se infiltrado
no corpo da primeira fêmea, o barro tornou-se animado com aquela parte do Caído
Espírito/ Fagulha do Demiurgo e a trouxe à vida.
Esta parte do espírito do Demiurgo que agora tinha sido transferida para o corpo da
fêmea através do seu Ruach, foi a parte conectada com o aspecto da criação feminina
de sua própria Essência Caída restante após todas as sucessivas condensações de sua
emanação.
Com isto parte do espírito tornou-se separado da natureza turva do Demiurgo,
despertando a fêmea para seu verdadeiro eu, percebendo sua horrível situação e assim
procurando pela redenção.

Lembrava-se agora ela o que tinha sido e o que ela havia se tornado; onde ela
originalmente tinha habitado e onde estava caída; onde agora estava encarcerada e
através do quê seria Libertada; O que o nascimento na matéria era e o que o
renascimento e a libertação seria. Ela sabia que no intimo de sua sabedoria havia
ganhado o poder de vontade e a iluminação do espírito!”

Liber Falxifer II – The Book of Anamlaqayin

O Demiurgo após perceber as descargas e impulsos desonhecidos dessa mulher, cujo


nome era Lil/Lilith, criou 7 planos astrais para apagar sua essência (esta ideia também
está paralela com a criação de 7 Aeons/Arcontes), aprisionando-a no continuo estado de
reencarnação para que sua memória fosse apagada, mas do lado de fora os Deuses
Negros a observavam e viram que ela seria perfeita para abrir um buraco negro entre o
Caos/A Grande Sombra e a matéria, portanto, direcionaram uma descarga tão grande em
direção ao plano que acabaram tomando-o, os Deuses Negros colocaram-o abaixo da
crosta terrestre para que a luz do sol não o iluminasse e a luz demiurgica não o
alcançasse.

19
Quando o plano foi colocado abaixo da crosta terrestre, o demiurgo/falso deus colocou
mais guardas nos outros planos para protegê-los.

A partir daí que os 4 Elementos da noite, os regentes dos 4 Tronos, Leviathan, Lúcifer,
Beelzebuth e Belial, juntaram suas forças e criaram Maioral para o mesmo habitar o
Plano Escuro, a mulher que habitava este plano, com sua sabedoria criou o Trono para a
Majestade Maioral-HWHY e foi coroada Imperatriz. A partir destes planos, outros
planos foram criados, Reis e Rainhas também foram criados para que pudessem reinar
nos mesmos.

A Lua
Para que os Verdadeiros no plano físico fossem movidos para este plano, para que
pudessem se identificar com suas próprias essências e pudessem saber como entrar em
contato com o Submundo libertando suas fagulhas, a Lua foi criada. O Ser Humano
com a fagulha adormecida agora poderia cair em sono toda a Noite, pois dessa forma
entraria em contato com a sua própria essência.

De acordo com escrituras judaicas, Lilith também está associada com a lua primeva que
emanava luz própria sem a ajuda do Sol como fonte. É Dito que o demiurgo por punição
retirou da Lua sua autonomia energética para que esta se submetesse à energia solar.
Lilith que emanava sua autônoma luz foi exilada para o escuro deserto/plano astral.
Com a descarga energética mencionada Lilith tornou-se sombriamente a governante do

20
plano astral e por conseguinte da Qlipha “Gamaliel”, A grande Imperatriz Lilith
(Gamaliel) e sua face Naamah (Nahemoth) são o grande portal para a “Árvore da
Morte” representando o lado escuro astral onde Lilith é o lado escuro da própria Lua.

Se notarmos o símbolo do nosso grupo, o Plano Astral Escuro está mais perto da lua,
isso só solidifica os conceitos e as ligações da primeira habitante do plano astral com a
própria lua sombria e as suas energias.

Também se voltarmos no texto, leremos que Lilith retorna junto a Samael ao jardim, só
que em forma de serpente (Sataninsam), após anos o Demiurgo concedeu outra esposa a
Adão, esta criada a partir de seu próprio intimo, em algumas escrituras caosóficas é dito
que Adão tinha uma fagulha dentro do seu ser, mas após Eva ter surgido a partir da sua
costela (Onde habitava a centelha) ela obteve a fagulha adormecida, Sataninsam seduziu
primeiramente a Eva, pois sabia que facilmente poderia ela se identificar subconsciente
com as suas energias semelhantes. Eva deixou-se tentar pela serpente e comeu o fruto,
após comer o fruto ela despertou sua fagulha e emitiu um Halo energético negro, então
deu o fruto para Adão para que ele sentisse o mesmo. Porém Adão não mais possuía em
si um resquício de Fagulha Espiritual, ele podia ver o brilho de Eva e então chorava,
pois não enxergava a essência em si.

Após o demiurgo ter visto que Ambos o desobedeceram e lembraram a verdade, apagou
suas memórias para que não soubessem mais o que realmente era Bom e o que
realmente era Mal, mas o que ele não sabia, era que a serpente teria coabitado com Eva
dando início aos dois filhos: Qayin e Qalmana.
Ambos que assassinaram seus “irmãos” e os verdadeiros filhos de Adão: Abel e
Kelimath. O sangue de Abel jorrou para baixo do solo abrindo o portão Entre Malkuth
(Matéria/nosso mundo físico) e Nahemoth (Anti-mundo/ portão para Sitra Ahra).

O demiurgo viu que a humanidade teria sido corrompida, os anjos (Também chamados
de Sentinelas) liderados por Samyaza ensinaram a descendência de Qayin a fazerem
ornamentos; ensinaram a fazerem armas; ensinaram a música, e ensinaram todos os
sortilégios, segundo o Livro de Enoque.
Foi aí que o demiurgo teve a ideia de matar todos os homens que habitavam a terra
através do dilúvio e somente conservasse os nascidos do barro.

“Um mandamento partiu do Senhor contra aqueles que habitam na terra para que eles
sejam destruídos, pois eles conhecem todo segredo dos anjos, toda obra opressiva, o
poder secreto dos demônios e todo poder daqueles que cometem sortilégios, tanto
quanto daqueles que fazem imagens fundidas em toda a terra."

O Livro de Enoque

É dito que a descendência de Qayin plantou sementes que acabaram se infiltrando na


Arca de Noé durante o dilúvio e pela serpente ter um entre os escolhidos na Arca, as
semente foram semeadas.
Nestas escrituras só mostram como as forças do caos são eternas, Yubal era uma das
descendências de Qayin, que através dos anjos pôde ter contato com a música, sendo o

21
criador e tocador de tambores, harpas, flautas e etc., nas antigas escrituras afirma-se que
Yubal levou os filhos de Sete à “decadência”, quando Yubal tocava, mais o povo do
Fogo se alegrava e mais os nascidos de barro eram “corrompidos”.
Há um hipótese que Os instrumentos de Yubal foram as sementes infiltradas na Arca.
Algo que se especula bastante é o porquê de Canaã ter sido amaldiçoado por Noé,
É dito que Canaã tocou os instrumentos sagrados encontrados na arca, os mesmos de
Yubal, semeando a discórdia e trazendo a manifestação dos mortos de Nightside
(Nahemoth/Anti-mundo) gerando o renascimento da Luz Negra na Matéria, Canaã
renovou a Chama de Qayin após o dilúvio, trazendo a maldição ao mundo novamente e
despertando as fagulhas adormecidas dos reencarnados, assim dando continuidade para
sermos o que somos hoje: O Ser humano dotado de forças para perseguir e destruir o
falso deus.
Os anjos acorrentados também tiveram papel nisso, pois o demiurgo acorrentou Azazel
nas montanhas escuras de Dudael, enquanto aprisionou Samyaza de forma invertida na
constelação de Orion para que pudessem ver o massacre de suas famílias, dos Gigantes,
isso criou só uma união de forças entre o céu e a terra, criando acessos entre Malkuth e
Nahemoth/Nightside.

O símbolo do nosso grupo também assume o papel de Mapa Qliphoth quando


invertemos o mesmo, podemos analisar 10 esferas, sendo 9 habitadas por um Deus
Escuro diferente, e a mais alta (Thaumiel) habitada por 2 Deuses, Satan e Molok.
Satan e Molok são os Gêmeos de Deus na Qliphoth, os mesmos recebem as emanações
dos três véus vindos de Ain Soph para impingir mudanças gradativamente ao cosmo, e
por fim estabelecer o Mahapralya. Eles são simbolicamente representados por um lindo
Dragão de duas cabeças gêmeas que emana fogo eterno.

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Os Três Véus:

Tohu: 000 – Caos.


Bohu: 00 – Vazio.
Chasek: 0 – Escuridão.

As Qliphoth e os seus rege


gentes:

1. Thaumiel = Deuses Gêm meos / Gêmeos de Deus


2. Ghagiel = O Estorvador
3. Satariel = O Ocultador
4. Gha'agshe'blah = O Atorm
ormentador
5. Golachab = O Incendiáririo
6. Thagirion = OLitigiador
7. A'arab'zaraq = Corvos da Dispersão
8. Samael = O Veneno de Deus
D
9. Gamaliel = O Obsceno
10. Nahemoth/Naamah = A Adorável / A Agradável

Nota-se que na parte inferio


rior do nosso Símbolo a Qlipha de Nahemoth eestá tendo
ligações com os aspectos mundanos
m e lunares, isso acontece porque a Qllipha Nahemoth

23
é a antítese da Sephira Malkuth (A esfera mais baixa), Malkuth é o reino mais baixo na
Cabala e o mesmo representa nosso mundo, o lugar onde o Ser Humano habita. O Reino
de Nahemoth é habitado por Naamah, a adorável princesa da coroa negra e dos vestidos
vermelhos, a mesma também pode ser representada como Hel na mitologia nórdica.
Nahemoth é a Interseção entre a Qliphoth/Arvore da Morte, é por Nahemoth que o
neófito inicia-se na Grande Jornada. A essência Sub Lunar de Naamah é mais ctônica
do que sexual, seu sorriso sedutor esconde suas intenções cruéis, através da lua ela apoia
suas teias que controlam os homens para os seu interesses , ela também é vista como
uma adorável cantora, que através do canto faz as estrelas do céu cairem e o Eleito ser
Desperto. Naamah é a face da Rainha sem rosto Lilith. Por a Qlipha Gamaliel ser uma
das Qliphoth mais incompreensiveis pela limitada mente causal, sua energia Astral é
transportada para Nahemoth que é o portão de Malkuth para Nightisde. Naamah é a
regente do anti-mundo e por ter tal dominio, está ligada com a quebra da moralidade
impostas e colhida pelo ser humano que vive numa sociedade 99,9% corrompida.
Naamah é o portão para a amoralidade (a amoralidade se difere de imoralidade, pois a
amoralidade é a ausência do pensamento culposo imposto em relação à quebra de
regras), ela é a dama que destrói dogmas comportamentais que manipulam nosso habitat
mundano.
Então o adepto primeirante tem de ser sepultado na terra negra de Naamah para renascer
no ventre de Lilith Ama e ter acesso às forças astrais.

Gamaliel é o reino de Lilith, e o mesmo representa um lado sombrio do Astral. Yesod é


a Sephira que corresponde ao lado causal de Gamaliel e por vezes está ligada a
entidades lunares de outras mitologias como, por exemplo: Diana, Selene, Cibele, e até
Hécate que está relacionada ao abismo do Ser humano. Para nós os aspectos lunares de
Hécate estão ligados a Gamaliel ao invés de Yesod, assim como os de Gullveig-
Angrboda da mitologia nórdica.

Um conto rabínico alega que Lil/Lilith copulava com Samael dando inicio à prole de
demônios, e que para por fim em tal desova de seres sinistros, Deus castrou Samael.
Lilith também tem aspectos ligados a castração, porém sua castração significa os cortes
de energias provindos de Yesod que a mesma é a antítese.

Desconsiderando algumas partes do conto rabínico, para nós, Lilith é a representação


feminina de Satanás, e para Satanás emanar os três véus (Tohu, Bohu, Chasek) necessita
da sua consorte Lilith, para por meio do seu ventre penetrar tais forças no Plano Causal.
Sob o nosso entendimento através dos três véus Satanás dá inicio a uma prole de
demônios, e esta prole só é fertilizada por meio da forma do dragão Taniniver que é o
grande rio flamejante. O demiurgo compreendendo que tal prole poderia ser o fim da
sua criação, mergulhou Taniniver no profundo sono, dessa forma cegando seus olhos e
fazendo-a esquecer de emanar seu fogo, pois sem tal fogo Lilith não possuía os poderes
adequados para dar inicio a grande desova de demônios.

Com esses resumidos textos podemos entender que as Qliphoth têm uma grande
influência no nosso mundo, os cegos não enxergam tais mundos, pois ignoram o além e
aceitam o tangível como absoluto.

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Representação da Árvore da Vida e Arvore da Morte. Representação de uma Cabalá e Qliphoth.

Partilhamos da ideia que escalando a Arvore da Vida o adepto não encontra nada além
de ilusão, podemos notar isto pelos Nascidos de Argila que vivem à base de sonhos
utópicos, o sonho de que no fim habitarão um plano celestial com o seu falso deus e
servirão o mesmo eternamente, todas estas pessoas estão influências pelas
Sephiras/Shekinah de deus, diferente daqueles que adentram no mundo Qliphótico que
estão alem do bem e do mal e, portanto, amorais.
Como os que trabalham com as forças Sinistras estão iluminados pela verdadeira luz,
eles projetam uma sombra intensa na matéria, e a mesma é compreendida como mal
pelos que não estão aptos a enxergarem esta luz.

A Arvore da Vida representa uma escalada em vão, as Qliphoth representam a Antítese


libertadora, não é simples ter que revirar todo o seu Eu para vivenciar as coisas do
“avesso”, mas é por este caminho difícil que nos libertamos das mentiras implantadas.
Enquanto para uns a vista de cima da Arvore da Vida (ou da Mentira) é bela e
confortante, para outros a escuridão abismal da Arvore da Morte é libertadora e
fortificante! Esta é a verdade que devemos enfrentar para expulsar as mentiras e sermos
fortes, aquele que não for forte o suficiente para chegar ao fim da Arvore, ficará
estagnado numa escuridão sem volta.

25
Ao entender tais conceitoss fica
f claro o porquê do nosso símbolo está inv
nvertido para a
representação Qliphótica,, ppois o Ser Humano com as influências lunares
es deve começar
por Nahemoth e chegar atété as demais Qliphoth adentrando no abismo da ascensão.

Finalizando, podemos dizerer que o sigilo/símbolo do nosso grupo é o rece


eceptáculo de
forças que carrega conceito
tos sólidos e fortes que podem ser usados duran
rante a meditação
à procura da essência intern
rna e também usado durante as praticas ritualís
lísticas que estão
ligadas à nossa fé.

Através do som dos tam


ambores; através do brilho do luar; através
és do amor aos
Poderosos Mortos, e atrav
avés dos presentes dos Anjos caídos, foi cria
iada a maior das
C
Culturas: A Cultura Destrutiva!

“Antes do cosmos, era Caaos, e quando o cosmos cair, o Caos será tudo
do novamente!”

Salve a Quimbanda!
S
Salve Qayin!
Salve Maioral!
S
Salve Antikosmos!

“Os simples olham só para a vestimenta,


ve ou seja, para a narrativa da doutrina; e maais eles não sabem.
Os instruídos, contu
ntudo, veem não somente o manto, mas o que o manto co cobre.”

- O Zohar

ordolupuslunae@gmail.com ©

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