Sei sulla pagina 1di 5

TEORIA GERAL DO PROCESSO

Prof. Celso Luiz Rodrigues Catonio


2010-2

7 Competência (2)
6.set

 Competência: conceito, espécies.


 Distribuição de competência.
 Carreira Alvim: Competência.
 Cintra: Competência: conceito, espécies, critérios
determinativos.

Objetivos:
 Conceituar competência (Carreira Alvim, p. 99;
Cintra, 137-143).
 Relacionar competência com jurisdição.
 Apresentar os critérios para distribuição da
competência.

DESENVOLVIMENTO

3. COMPETÊNCIA INTERNA: DISTRIBUIÇÃO DA


JURISDIÇÃO. CRITÉRIOS.

3.1 Critérios para determinação da competência interna


(segundo Chiovenda):
a) Critério objetivo (CPC, art. 91-92; CPP, art. 70-73 e 88-91):
a.1) competência em razão da matéria;
a.2) competência em razão do valor da causa.

b) Critério funcional: determinada a competência pelas funções


que o órgão judicial exerce no processo (por exemplo,
cognição, execução, análise de recurso) (CPC, art. 95).

c) Critério territorial (CPC, art. 94-100): fixada a competência


de acordo com a circunscrição territorial onde o órgão judicial
exerce sua atividade:
a) foro de domicílio do réu;
b) foro do lugar onde se contraiu ou deve ser cumprida a
obrigação;
c) foro do lugar onde se encontra a coisa.

3.2 Competência em razão da matéria (critério objetivo): é


determinada pela índole da causa ou da relação jurídica
material controvertida em juízo (por exemplo, questão de
família, execução fiscal, acidente de trabalho, ação direta de
inconstitucionalidade, crime militar, impugnação de candidatura
a cargo eletivo).
3.3 Competência em razão do valor da causa (critério objetivo):
a) Quando é possível aferir a causa em dinheiro.
b) No âmbito penal: o valor da causa não é dado em dinheiro,
mas em quantidade da pena.
c) Quando a causa não possui valoração pecuniária (p.ex.,
anulação de casamento, interdição de incapaz): o julgamento
compete sempre aos juízes de direito (CPC, art. 92).

3.4 Competência pela qualidade ou condição das pessoas:


para quando estão em causa pessoas jurídicas de direito
público, nacionais ou internacionais, autoridades do Estado,
etc.
a) Na esfera penal, fala-se em competência por prerrogativa de
função (CPP, art. 84-87) (que nada tem a ver com a
competência funcional, relativa às funções do juiz no
processo): leva em conta a dignidade da função, a altura do
cargo e a eminência da posição de que o ocupa (Lei
10.628/2002).

Lei n. 10.628, de 24.12.2002:


Art. 1º O art. 84 do Decreto-Lei no 3.689, de 3 de
outubro de 1941 – Código de Processo Penal, passa a
vigorar com a seguinte redação:
“Art. 84. A competência pela prerrogativa de
função é do Supremo Tribunal Federal, do Superior
Tribunal de Justiça, dos Tribunais Regionais Federais
e Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito
Federal, relativamente às pessoas que devam
responder perante eles por crimes comuns e de
responsabilidade.”

3.6 Competência territorial ou competência de foro (critério


territorial): atende à necessidade de se determinar a
competência quando vários juízes, competentes em razão da
matéria ou do valor, exercem funções jurisdicionais em
comarcas distintas.
a) Foro: é o lugar onde deve ser proposta a demanda, ou seja,
a sede da lide.
a.1) Foro geral: aquele onde uma pessoa pode ser ré, em
juízo.
a.2) Foro supletivo do geral: quando não é possível empregar o
foro geral.
a.3) Foro especial: aquele em que o réu deve ser chamado a
responder somente em determinadas causas, atribuídas ao
juízo desse foro.

b) No processo civil:
b.1) Foro geral: é o do domicílio do réu CPC, art. 94, caput).
b.2) Foros supletivos do geral: quando a pessoa tem mais de
um domicílio, ou não tem nenhum, ou é incerto ou
desconhecido seu domicílio, ou não tem domicílio no território
nacional (CPC, art. 94, §§ 1º-4º).
b.3) Foro especial: (i) em razão da situação da coisa (imóvel –
CPC, art. 95-97); (ii) em razão da condição das pessoas (p.ex.,
incapazes, mulher, alimentado – CPC, art. 98-100); (iii) em
razão do ato ou fato (p.e.x., onde ocorreu, ou onde deve ser
cumprida a obrigação – CPC, art. 100, V).

c) No processo penal:
c.1) Foro geral: é o do local da infração (CPP, art. 70).
c.2) Foros supletivos do geral: quando for desconhecido o lugar
da infração, ou quando se tratar de ação penal privada (CPP,
art. 72-82).

3.7 Etapas para a determinação da competência.


a) Competência de Justiça: Qual a Justiça competente?
b) Competência originária: É competente o órgão
superior ou o inferior?
c) Competência de foro: Qual a comarca, ou seção
judiciária, correspondente?
d) Competência de juízo: Qual a vara competente?
e) Competência interna: Qual o juiz competente?
f) Competência recursal: É competente o mesmo órgão
ou outro órgão, que lhe seja superior?

4. PRORROGAÇÃO DE COMPETÊNCIA. PREVENÇÃO.


4.1 Competência absoluta: determinada pelos critérios objetivo
e funcional. Não pode ser modificada e, por isso, é
improrrogável.

4.2 Competência relativa: determinada atendendo ao interesse


das partes. É a competência territorial. Fala-se em prorrogação
da competência quando a ação é proposta perante um juízo
que, inicialmente, não teria competência territorial para
processar e julgar a lide, mas não é rejeitado pela parte ré.

QUESTÕES:

A – LEIA O LIVRO-TEXTO E APRENDA:

1) Por que a distinção entre competência absoluta e


competência relativa é importante nos processos civil e
trabalhista, mas não tem importância no processo penal?

2) Quais são os elementos da ação? Quando é que duas


ações são idênticas?

3) Quando duas ações são conexas? Dê exemplos.

4) O que é a continência? Dê exemplos.

5) O que estabelece o princípio da “perpetuatio jurisdictionis”?

B – PESQUISE. ESTUDE!

1) Explique o conceito de competência jurisdicional, a saber:


competência é a medida da jurisdição.

2) Quais são os níveis jurídico-positivo empregados pelo


legislador brasileiro para efetuar a distribuição da competência
jurisdicional?

3) Quais são as perguntas a serem respondidas quando se


procura descobrir o órgão jurisdicional competente para
processar e julgar determinada causa? Qual o significado de
cada uma delas?
4) O que é a competência absoluta? Em que hipóteses ocorre?

5) O que acontecerá com o processo se for iniciado perante


juízo absolutamente incompetente?

6) O que é a competência relativa? Em que hipóteses ocorre?

7) O que acontecerá com o processo se for iniciado perante


juízo relativamente incompetente?

8) O que é a prorrogação de competência?

9) São seis os passos para descobrir o juízo competente para


a prática de determinado ato processual. O primeiro é
denominado competência “de jurisdição” e responde à
pergunta “qual a Justiça competente?” Relacione a coluna da
direita com a da esquerda, a respeito dos outros cinco passos
e as respectivas perguntas a serem respondidas.
(A) Competência (____) É competente o mesmo órgão ou outro
originária órgão, que lhe seja superior?
(B) Competência de foro (____) Qual a vara competente?
(C) Competência de (____) É competente o órgão superior ou o
juízo inferior?
(D) Competência interna (____) Qual a comarca, ou seção judiciária,
correspondente?
(E) Competência (____) Qual o juiz competente?
recursal

10) A respeito das causas de prorrogação da competência,


relacione a coluna da direita com a da esquerda. Toda a coluna
da direita deve ser preenchida.
(A) Causa de (____) As partes podem modificar a
prorrogação legal da competência em razão do valor e do
competência. território, elegendo foro onde serão
propostas as ações oriundas de direitos e
obrigações.
(B) Causa de (____) Conexão.
prorrogação
voluntária da
competência.
(____) Continência.
(____) Prorrogar-se-á a competência se o réu
não opuser exceção declinatória nos
casos e prazos legais.

11) Assinale V ou F, conforme a afirmativa seja verdadeira ou


falsa, respectivamente.
a) (_____) A prorrogação pressupõe competência relativa.
b) (_____) A prorrogação pressupõe competência absoluta.
c) (_____) Conexão é forma voluntária de prorrogação da
competência.
d) (_____) Continência é forma legal de prorrogação da
competência.
e) (_____) Prevenção é a prefixação da competência de um
juiz para todo o conjunto de diversas causas
ligadas por conexão ou continência.
f) (_____) Prorrogação legal é a prefixação da competência
de um juiz para todo o conjunto de diversas
causas ligadas por conexão ou continência.
g) (_____) A prorrogação de competência ocorre quando se
amplia a esfera de competência de um órgão
judiciário para conhecer de certas causas que não
estariam, ordinariamente, compreendidas em
suas atribuições jurisdicionais.
h) (_____) A prevenção ocorre quando se amplia a esfera de
competência de um órgão judiciário para conhecer
de certas causas que não estariam,
ordinariamente, compreendidas em suas
atribuições jurisdicionais.
i) (_____) Entre juízes de mesma competência territorial,
prevento é aquele que despachou em primeiro
lugar.
j) (_____) Entre juízes de competências territoriais
diferentes, prevento é aquele que despachou em
primeiro lugar.
k) (_____) Entre juízes de competências territoriais
diferentes, prevento é aquele em cuja ação
primeiro ocorreu a citação válida.
l) (_____) Entre juízes de mesma competência territorial,
prevento é aquele em cuja ação primeiro ocorreu
a citação válida.

Potrebbero piacerti anche