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INTRODUÇÃO
Patologia
Terapia
Diagnóstico
Sintoma
Mecanismo
Origem
Causa
Conseqüências e oportunidade da intervenção
Terapia
Procedimento
PROJETO OU ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DA INTERVENÇÃO
1. Introdução
2. Serviços
3. Materiais para Reparo e Sistemas de Proteção
4. Equipamentos
5. Mão de obra
6. Licitação
CONTEÚDO DESTE MANUAL
Introdução
Autores
Paulo Helene
Enio Pazini Figueiredo
O
concreto de cimento Portland tem provado ser o material de construção
mais adequado para estruturas, supe-rando com larga vantagem outras
alternativas viáveis, como madeira, aço ou alvenaria.
Isto significa dizer que este Manual deve ser utilizado e consultado por profissionais
responsáveis que conheçam o assunto ou sejam assessorados por especialistas, de
modo a efetivamente obter o melhor resultado em suas intervenções em estruturas
de concreto que necessitem manutenção, correções, reforços ou proteção no começo
ou ao longo de sua vida útil.
Para padronizar a linguagem, vale a pena recordar que a Patologia pode ser
entendida como a parte da Engenharia que estuda os sintomas, os mecanismos, as
causas e as origens dos defeitos das construções civis, ou seja, é o estudo das
partes que compõem o diagnóstico do problema.À Terapia cabe estudar a correção
e a solução desses problemas patológicos, inclusive aqueles devidos ao
envelhecimento natural. Para obter êxito nas medidas terapêuticas de correção,
reparo, reforço ou proteção, é necessário que não apenas o estudo precedente, o
diagnóstico da questão, tenha sido bem conduzido, mas principalmente que se
1
N.T.: Os especialistas referidos são representantes da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia,
Cuba, Espanha, México, Paraguai, Peru, Portugal, Uruguai e Venezuela. A MBT/Degussa
atua diretamente ou via operações vizinhas em todos esses países.
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conheça muito bem as vantagens e desvantagens dos materiais, sistemas e cada
um dos procedimentos de recuperação de estruturas de concreto, pois para cada
situação particular existe uma melhor alternativa de intervenção.
Foto 2. Corrosão de armaduras por cloretos em apoio de ponte rodoviária de concreto em zona
marítima (Recife, Pernambuco)
Foto 3. Intervenção inadequada, na face inferior de laje, agravando ainda mais o problema inicial
Coletor de Águas Servidas e Pluviais (Montevidéu, Uruguai)
Sintomas
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Mecanismo
Por exemplo, para que a corrosão se manifeste é necessário que haja oxigênio
(ar), umidade (água) e o estabelecimento de uma célula de corrosão eletroquímica
(heterogeneidade da estrutura), que só ocorre após a despassivação da armadura,
conforme se vê na Figura 2.
Origem
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qualidade inferior do aço usado; tanto na má execução com concreto de resistência
inadequada, quanto na má utilização, com a colocação sobre a viga de cargas
superiores às previstas inicialmente. Para cada origem do problema há uma terapia
mais adequada, embora o fenômeno e os sintomas possam ser os mesmos.
Uma elevada porcentagem das manifestações patológicas têm origem nas etapas
de planejamento e projeto, conforme mostra a Figura 4. As falhas de planejamento
e projeto são, em geral, mais graves que as falhas de qualidade dos materiais ou
de má execução. É sempre preferível investir mais tempo no detalhamento e
estudo da estrutura que, por falta de previsão, tomar decisões apressadas ou
adaptadas durante a execução.
Causas
No caso de uma fissura em viga por ação de momento fletor, o agente causador
é a carga - se não houver carga, não haverá fissura - qualquer que seja a origem
do problema. Já fissuras verticais nas vigas podem ter como agentes causadores
tanto a variação da umidade - retração hidráulica por falta de cura - quanto
gradientes térmicos resultantes do calor de hidratação do cimento, ou gradientes
térmicos resultantes de variações diárias e anuais da temperatura ambiente.
Evidentemente, a cada causa corresponderá uma terapia mais adequada e mais
duradoura.
Pode-se afirmar que as correções serão mais duráveis, mais efetivas, mais fáceis
de executar e muito mais econômicas quanto mais cedo forem ejecutadas. A
demostração mais expressiva desta afirmação é a chamada «lei de Sitter» que
mostra os custos crescendo segundo uma progressão geométrica.
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Foto 6. Corrosão de armaduras por ação de cloretos em ponte rodoviária (Mongaguá, Brasil)
Figura 5. Lei de evolução de custos, lei de Sitter (Sitter, 1984 CEB RILEM)
Terapia
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pequenos reparos localizados, como uma recuperação generalizada da estrutura,
ou reforços de fundações, pilares, vigas e lajes. É sempre recomendável que,
após uma das intervenções citadas, sejam tomadas medidas de proteção da
estrutura, com implantação de um programa de manutenção periódica. Esse
programa de manutenção deve levar em conta a vida útil prevista, a agressividade
das condições ambientes de exposição e a natureza dos materiais e medidas
protetoras adotadas.
Procedimento
Foto 7. Reparo localizado em viga de fachada Foto 8. Reparo localizado em base de pilar
danificada por corrosão de armadura devida a danificado por corrosão de armadura devida
carbonatação (Mérida, México) a cloretos (Havana, Cuba)
1 INTRODUÇÃO
2 SERVIÇOS
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4.8 Misturador de graute
4.9 Pulverizador para hidrofugante
5 MÃO-DE-OBRA
mão-de-obra
licitação
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considerando cargas e ações ambientais.
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