Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Professor Titular Marcelo Andrade Cattoni de Oliveira – breves anotações Unidade 1 pontos 1 e 2
A Teoria da Constituição, assim, serve de suporte teórico tanto para a ciência, quanto
para a reconstrução e compreensão crítica da dinâmica constitucional.
Direito Constitucional:
Teoria da Constituição:
“E, por fim, são delineadas as tarefas e perspectivas de uma Teoria Crítica [e
reconstrutiva] da Constituição: a) a de uma teoria da linguagem e da história (dos usos)
dos conceitos e institutos constitucionais, uma gramática discursiva focada na questão
sobre a legalidade constitucional; b) a de uma teoria da legitimidade constitucional, em
que a autonomia jurídica (pública e privada) não se reduz a uma noção liberal ou
republicana de liberdade (Habermas) e se apresenta, na sua socialidade (Honneth),
como princípio moderno de legitimidade jurídico-política; c) a de uma teoria
sociológico-jurídica, que trata a relação de tensão entre os princípios do
constitucionalismo e os processos políticos no interior da própria realidade social
(Habermas), focada na questão da efetividade constitucional; d) e a de uma teoria com
sentido político-constitucional, como uma contribuição polêmica na esfera pública para
o aperfeiçoamento do Direito Constitucional”.
(Disponível em
https://www.academia.edu/33816640/Resumo_da_Tese_de_Titularidade_Contribui%C
3%A7%C3%B5es_para_uma_Teoria_Cr%C3%ADtica_da_Constitui%C3%A7%C3%A
3o )
Bibliografia
Ver, CATTONI DE OLIVEIRA, Marcelo Andrade. Contribuições para uma Teoria
Crítica da Constituição. Belo Horizonte: Arraes, 2017, p. 106-109.
Todas essas questões provocaram na doutrina, na TGE e na TGD, uma disputa sobre as
finalidades, os métodos e as tarefas da Teoria do Direito e do Estado, com implicações
no debate jurídico e político. Desde o início, os temas da legalidade, da legitimidade e
da efetividade do Direito e da Constituição, assim como a necessidade de superação dos
enfoques tradicionais sobre eles, marcam a trajetória da Teoria da Constituição como
disciplina autônoma.
Mais do que uma mera questão quantitativa, de extensão do campo das diversas
disciplinas, estava em jogo, no mínimo, a tentativa de se realizar uma alteração profunda
de perspectiva epistemológica, o enfoque problematizante típico da Teoria da
Constituição. Essa postura de ruptura, de superação do enfoque e dilemas da chamada
Teoria Geral do Estado (e das demais teorias clássicas acerca da institucionalização
jurídico-social do político), caracterizará o desenvolvimento da Teoria da Constituição
como disciplina autônoma, mesmo em autores que a partir do segundo pós-guerra e antes
disso, tais como Karl Loewenstein, irão divergir das concepções teórico-políticas
kelsenianas e schmittianas.
Bibliografia
Ver, CATTONI DE OLIVEIRA, Marcelo Andrade. Contribuições para uma Teoria
Crítica da Constituição. Belo Horizonte: Arraes, 2017, p. 10-50.