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Exercício Avaliativo 2 https://mooc.evg.gov.br/mod/quiz/review.php?a...

Painel / Meus cursos / Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos


/ Módulo 2 - Contrato Administrativo / Exercício Avaliativo 2

Iniciado em terça, 28 ago 2018, 09:24

Estado Finalizada

Concluída em terça, 28 ago 2018, 10:09

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Questão 1 Uma licitação para a contratação de serviço de vigilância


Correto armada previa que a data-base da proposta deveria ser a
da última convenção ou acordo coletivo da categoria
Atingiu 1,00 de 1,00 profissional de vigilantes, que fora em 1º/1/2011. A data
da sessão de abertura da licitação foi em 1º/3/2011. A data
do contrato e do início da execução dos serviços foi em
1º/5/2011.
A finalidade da repactuação é ajustar os preços dos
contratos aos praticados no mercado, por meio da
correção dos valores dos custos dos insumos incidentes
sobre o serviço prestado.
Com base nessas informações, escolha a alternativa
correta, acerca da possibilidade de repactuação dos
preços do contrato.

a. Desde que prevista no edital, a repactuação pode


dar-se a partir de 1º/1/2012. A alternativa está
correta. A previsão no edital da possibilidade de
repactuação é condição primeira para sua concessão.
Quanto à data da repactuação, deve contar o prazo
de 12 meses da data da apresentação da proposta
ou da data a que esta se referir. No caso do exemplo
acima, o próprio edital fixou a data-base em
1º/1/2011, data da convenção coletiva da categoria
profissional dos vigilantes. Assim, após o prazo de 12
meses dessa data, pode-se pleitear a repactuação de
preços.

b. A repactuação poderá ser feita a partir de


1º/1/2012, mas os efeitos financeiros só ocorrerão a
partir de 1º/3/2012, quando a proposta completará 12
meses, que é o prazo mínimo para a ocorrência de
reajuste de preços dos contratos administrativos.

c. A repactuação só poderá ser feita a partir de


1/5/2012, pois a partir de então o contrato terá 12
meses, prazo mínimo para repactuações.

d. A repactuação só poderá ser feita a partir de


1º/3/2012, mas os efeitos financeiros só ocorrerão a
partir de 1º/5/2012, quando o contrato completar 12
meses de vigência.

e. A repactuação só pode ser feita a partir de


1º/3/2012, pois completará um ano da data das
propostas.

A data-base das propostas deve ser o marco temporal


para as repactuações, pois os valores colocados nas
composições dos preços dos serviços tiveram como

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referencial essa data. Em regra, ela pode ser a data da


apresentação da proposta ou uma outra data. Na
contratação de serviços de natureza continuada, pode-se
adotar a data da última convenção ou acordo coletivo
conhecida da categoria profissional contratada em razão
de ser o principal custo dentre os insumos que compõem
o preço ofertado.
Com a fixação da data-base das propostas a data da
última convenção coletiva da categoria, evita-se, por
exemplo, que na formulação das propostas sejam
inseridos custos ainda não conhecidos, onerando-as e
tornando a contratação mais cara para a Administração
Pública.
Explica-se: se não fosse permitida a fixação da data da
última convenção coletiva da categoria profissional como
a data-base do contrato, as empresas participantes da
licitação teriam que estimar de quanto seria o próximo
aumento do salário normativo e inseri-lo no preço a ser
ofertado, de modo que, quando da sua entrada em vigor,
pudessem suportar a variação de custos decorrente do
aumento salarial. Como essa estimativa é feita com base
em informações passadas e em indicadores econômicos, e
levando em consideração princípios da atividade privada
como otimização dos lucros e prudência contábil,
naturalmente, essas estimativas seriam feitas a maior,
onerando as propostas. Com a possibilidade de apropriar
os custos de uma aumento salarial na planilha de preços
contratados em valores de fato havidos e quando de sua
efetiva ocorrência (na data de entrada em vigor dos novos
salários normativos), as propostas refletem de forma mais
precisas os custos da contratação, evitando prejuízos para
a Administração e para as empresas eventualmente
contratadas.
Atenção: não há impedimento legal, nem na
jurisprudência do TCU, de que o edital determine que a
data da apresentação da proposta seja a data-base do
contrato (vide, por exemplo., o Acórdão 1563/2004-
TCU-Plenário), mas a adoção da data da convenção
coletiva da categoria profissional se mostra mais vantajosa
para a Administração e para a gestão do contrato.
Por fim, lembrar que o prazo de 12 meses da data-base da
categoria profissional vale como marco para a primeira
repactuação. Para as eventuais repactuações posteriores,
conta-se 12 meses a partir da data da última repactuação.
Gabarito: Desde que prevista no edital, a repactuação
pode dar-se a partir de 1º/1/2012.
A alternativa está correta. A previsão no edital da
possibilidade de repactuação é condição primeira para
sua concessão. Quanto à data da repactuação, deve
contar o prazo de 12 meses da data da apresentação
da proposta ou da data a que esta se referir. No caso
do exemplo acima, o próprio edital fixou a data-base
em 1º/1/2011, data da convenção coletiva da categoria

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profissional dos vigilantes. Assim, após o prazo de 12


meses dessa data, pode-se pleitear a repactuação de
preços.

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Questão 2 A lei 8.666/1993 prevê duas formas de formalização das


Correto alterações contratuais: a lavratura de termo aditivo e o
apostilamento. Usa-se uma ou outra forma de acordo com
Atingiu 1,00 de 1,00 a alteração contratual havida, de modo que se atenda aos
princípios da publicidade, da economicidade e da
eficiência.
Isto posto, assinale a alternativa em que o instrumento
utilizado está de acordo com a alteração efetuada no
contrato.

a. Termo aditivo, no caso de suplementação de


dotação orçamentária da despesa havida com o
contrato até o limite do valor corrigido.

b. Apostilamento, quando da prorrogação de prazo


de vigência do contrato de natureza continuada.

c. Termo aditivo, no caso de alteração do razão


social da empresa contratada. Essa é a resposta
correta. A razão social é elemento essencial do
contrato, de modo que, se houve alteração admitida,
há que se adotar as formalidade do aditamento,
inclusive com a respectiva publicação.

d. Apostilamento, no caso de alteração do valor do


contrato em razão do aumento de quantitativo de
serviços, dentro dos limites legais.

e. Termo aditivo, no caso de alteração do valor do


contrato por aplicação da cláusula de reajuste.

A escolha dentre as opções de formalização, além do


caráter obrigatório, em face de disposições legais que
regram a matéria, tem que ser vista também sob o ponto
de vista do controle social em articulação com princípios
administrativos como o princípio da economicidade, da
eficiência e da formalidade moderada.
Simples alterações ou correções de erros materiais, sem
impacto na execução do contrato, se fossem feitas por
meio das formalidades exigidas para os termos aditivos,
além de ferir a eficiência administrativa, imporiam à
Administração gastos com publicação de extratos que em
nada contribuiriam para o controle social que o princípio
da publicidade visa privilegiar. No caso de apostilamento,
basta o registro em adendo ao próprio termo de contrato
ou documento que o vincule.
De modo diverso, quando a alteração muda as condições
iniciais pactuadas, que foram amplamente conhecidas na
fase da licitação, há que se formalizar por meio de termo
aditivo e proceder a correspondente publicação.

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Segundo a Lei no 8.666/1993, a apostila pode ser utilizada


nos seguintes casos:
variação do valor contratual decorrente de reajuste
previsto no contrato;
atualizações, compensações ou penalizações
financeiras decorrentes das condições de pagamento;
empenho de dotações orçamentárias suplementares
até o limite do valor corrigido.

Gabarito: Termo aditivo, no caso de alteração do razão


social da empresa contratada.
Essa é a resposta correta. A razão social é elemento
essencial do contrato, de modo que, se houve
alteração admitida, há que se adotar as formalidade
do aditamento, inclusive com a respectiva publicação.

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Questão 3 Uma das características dos contratos administrativos é a


Correto possibilidade de ser alterado, unilateralmente pela
Administração Pública. Uma dessas alterações unilaterais
Atingiu 1,00 de 1,00 permitidas é a de quantitativos do objeto contratado.
No entanto, essas alterações encontram limites
quantitativos e qualitativos, além de decorrências para as
partes contratantes como consequência dessas
alterações.
Acerca do tema, indique a alternativa correta.

a. Os acréscimos e supressões, quando resultante


de acordo entre as partes poderão ser firmados
livremente, desde que essa possibilidade tenha sido
prevista anteriormente no edital.

b. Em nenhuma hipótese pode haver acréscimos


acima do limite de 25% inicialmente contratado, ainda
que por acordo entre as partes.

c. Nos contratos de reforma de edifício, o


contratado está obrigado a aceitar supressões até o
limite de 50%.

d. Os acréscimos e supressões de até 25% são


alterações unilaterais, das quais o contratado não
pode se esquivar de cumprir, sob pena de caracterizar
descumprimento de obrigação previamente assumida.
 Essa é a resposta correta. Ainda que impactem a
execução do contrato, implicando muitas vezes na
necessidade de alocação de mais material e/ou mão
de obra, ou sua redução, o contratado não pode
recusar o seu cumprimento. Cabe lembrar que os
ajustes quantitativos nos contratos também
refletirão nos valores a serem pagos ao contratado.

e. Nos casos de acréscimos dento dos limites


autorizados pela Lei, a Administração deverá indenizar
o contratado pelos prejuízos porventura causados,
desde que devidamente comprovados.

As alterações quantitativas dos contratos administrativos,


de natureza unilateral e de cumprimento obrigatório pelo
contratado, inserem-se no âmbito das cláusulas
exorbitantes desses contratos, pois impõem ao particular
contratado a execução do que fora pactuado em
condições diversas da que avença inicial previa,
aumentando ou diminuindo as quantidades de bens e
serviços do contrato. Cabe lembrar que os ajustes
quantitativos nos contratos também refletirão nos valores
a serem pagos ao contratado, na mesma proporção dos

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aumentos e das supressões.


O legislador, no entanto, impôs algumas limitações, de
modo a proteger o interesse público, evitando assim que
se desvirtuasse o objeto licitado. Ou seja, se não houvesse
essa limitação, um determinado bem ou serviço poderia
ser licitado em certo quantitativo e majorado
posteriormente à assinatura do contrato,
indefinidamente, desvirtuando e contornando a obrigação
constitucional de licitar. Por outro lado, poderia inviabilizar
a execução do contrato caso as quantidades suprimidas
ou acrescidas fossem de tal monta que impedisse a
contratada de cumprir as novas exigências.
Importa mencionar também que a cláusula exorbitante de
alteração unilateral encontra proteção para o particular
contratado na previsão de ressarcimento para os casos de
aquisição de materiais necessários à execução do contrato
prévia à supressão. Ou seja, a Administração ao suprimir
quantitativos não pode impor ao particular o ônus de
arcar com o prejuízo causado por essa supressão,
devendo pagar pelo materiais adquirido e indenizar por
eventuais prejuízos comprovados pelo particular.
Gabarito: Os acréscimos e supressões de até 25% são
alterações unilaterais, das quais o contratado não
pode se esquivar de cumprir, sob pena de caracterizar
descumprimento de obrigação previamente assumida.
Essa é a resposta correta. Ainda que impactem a
execução do contrato, implicando muitas vezes na
necessidade de alocação de mais material e/ou mão
de obra, ou sua redução, o contratado não pode
recusar o seu cumprimento. Cabe lembrar que os
ajustes quantitativos nos contratos também refletirão
nos valores a serem pagos ao contratado.

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Questão 4 Em um contrato de reforma de um imóvel onde funciona


Correto o arquivo morto de órgão público, decidiu-se pela
paralisação do contrato, em razão de não haver mais o
Atingiu 1,00 de 1,00 interesse na reforma que demandou a contratação, haja
vista que uma nova avaliação do estado da edificação
demonstrou que a reforma seria antieconômica, em razão
da idade avançada do imóvel (que implicava em
constantes intervenções), da localização inadequada, e da
digitalização de documentos em curso no órgão, o que
diminuiria significativamente a demanda por espaço físico
para arquivo.
O contrato firmado teve valor de R$ 300.000,00. Até o
último boletim de medição já tinha sido executado e pago
o equivalente a R$ 215.000,00.
Usando a prerrogativa dada pela Lei 8.666/1993, expressa
na possibilidade de alteração unilateral dos contratos até
os limites permitidos no art. 65, a Administração informou
a supressão dos serviços restantes e deu por encerrado o
contrato.
De acordo com o que foi estudado no curso, indique a
alternativa correta.

a. O procedimento da Administração está correto,


pois os contratos decorrentes de reforma de edifícios
poderão ter supressões unilaterais de serviços de até
50% do valor inicial do contrato.

b. A Administração deveria ter utilizado a


prerrogativa dada pelo inciso XII do art. 78 da Lei
8.666/1993 e rescindido unilateralmente o contrato,
invocando razão de interesse público, evitando assim
pedidos de ressarcimento de prejuízos pelo
contratado.

c. A empresa poderá pedir o ressarcimento do valor


restante do contrato, em função da alteração
unilateral do contrato, conforme previsto no § 4º do
art. 65, da Lei 8.666/1993.

d. O procedimento teria sido correto apenas se a


alteração fosse consensual. Essa é a resposta
correta. O inciso II, do § 2º, do art. 65 da Lei
8.666/1993 autoriza a supressão de valores em
percentuais acima do definido no § 1º. Ou seja, para
as supressões, decorrente de alteração unilateral
(como foi o caso), o limite é de 25%. Se for por
acordo entre as partes, pode-se exceder esse limite.

e. A administração deverá pagar, a título de


indenização, o valor restante para ficar dentro do
limite de 25% autorizado para as supressões
unilaterais, que importa em R$ 10.000,00, evitando

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assim o pedido de ressarcimento da empresa em face


da rescisão do contrato.

Quem contrata gostaria que não houvesse alteração do


contrato inicialmente firmado, com vistas a executar o
orçamento na forma como foi planejado e receber a obra
de acordo com o cronograma estabelecido. No entanto, as
alterações são corriqueiras e vão desde a necessidades
técnicas surgidas ao longo da execução, até problemas de
má qualidade dos projetos ou falha no planejamento
orçamentário-financeiro do contratante.
O legislador não descuidou de prever tais ocorrências,
permitindo que os contratos administrativos tivessem a
possibilidade de promover alterações, mas impuseram
algumas condições para minimizar a possibilidade de
favorecimentos indevidos ou de arbitrariedades que
prejudicassem indevidamente o interesse do contratado.
Apesar de ser uma das cláusulas exorbitantes, a alteração
unilateral dos contratos administrativos conta com
mecanismos de proteção para o particular e para a
própria Administração, pois se não houvesse limites,
poderia ensejar condutas impróprias, por exemplo, de
modo a inviabilizar o cumprimento do contrato pelo
particular.
Gabarito: O procedimento teria sido correto apenas se
a alteração fosse consensual.
Essa é a resposta correta. O inciso II, do § 2º, do art. 65
da Lei 8.666/1993 autoriza a supressão de valores em
percentuais acima do definido no § 1º. Ou seja, para as
supressões, decorrente de alteração unilateral (como
foi o caso), o limite é de 25%. Se for por acordo entre
as partes, pode-se exceder esse limite.

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Questão 5 Salvo a exceção prevista no parágrafo único do art. 60 da


Correto Lei 8.666/1993, todo contrato administrativo deve ser
escrito, sendo nulo o contrato verbal firmado com a
Atingiu 1,00 de 1,00 Administração. O artigo 60 diz o seguinte:  "É nulo e de
nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o
de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas
aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite
estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em
regime de adiantamento".
Assim, os contratos administrativos, em regra, são
formalizados por meio de um instrumento escrito,
documento em que são colocadas as informações acerca
da contratação e descritos os direitos e as obrigações das
partes que o integram. No entanto, nem toda contratação
do poder público é feita por meio de um Termo de
Contrato.
Acerca do tema, escolha a alternativa correta.

a. Os contratos administrativos devem obedecer às


formalidades prescritas na Lei de Licitações e
Contratos, exceto aqueles decorrentes de dispensa e
inexigibilidade.

b. Para compras com entrega imediata, o Termo de


Contrato pode ser substituído por outro instrumento,
desde que a licitação tenha sido na modalidade
Pregão.

c. O que determina a obrigatoriedade ou não de um


Termo de Contrato é a assunção de obrigações futuras
pelo contratado, independente do valor e da
modalidade de licitação escolhida. Essa é a
resposta correta. Quando o objeto do contrato é a
entrega imediata de um bem, as obrigações do
contratado terminam com a própria entrega, daí o
motivo de a Lei dispensar a formalização do ajuste
por meio de um Termo de Contrato. Diversamente,
quando haverá a assistência técnica, entrega
parcelada, ou prestação de serviços que se
prolongue por um determinado tempo, há que se ter
o Termo como meio de formalizar as condições de
execução e fiscalização do contrato.

d. A substituição do Termo de Contrato por


instrumentos como Nota de Empenho, permitida pela
Lei quando a contratação for decorrente de um
Convite, por exemplo, libera o contratado das
obrigações próprias dos Termos de Contrato.

e. Dos contratos decorrentes de licitações na


modalidade Pregão não são exigidas formalidades
específicas por falta de referência da Lei do Pregão

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quanto aos contratos. Dessa forma, aplicam-se as


disposições do Código Civil para tais contratos

A principal questão a ser enfrentada quando da


verificação da obrigatoriedade ou não de um Termo de
Contrato é a existência de obrigações futuras pelo
contratado, a exemplo de fornecimento de bens com
entrega parcelada ou quando há a prestação de
assistência técnica em garantia, ou ainda a prestação de
serviços ao longo de determinado período de tempo.
Nesses casos, o Termo é o instrumento adequado, pois as
suas cláusulas irão determinar as condições de execução,
direitos e obrigações de forma mais detalhada e
específica, lembrando que a minuta desse Termo deve
integrar o chamamento, sendo inserida na forma de
documento anexo ao edital.
A Lei 8.666/1993 não faz referência às contratações
decorrentes do Pregão (lembrando que o Pregão foi
introduzido na nossa legislação bem depois da Lei Geral
de Licitações). Entretanto, como a Lei de Licitações
também trata de contratos, aplicam-se seus dispositivos
para os contratos decorrentes do Pregão. Vale dizer que
os contatos decorrentes de Pregão, independente de
valor, se importarem em obrigações futuras, devem ser
formalizados por meio de Termo de Contrato.
Em suma, devemos observar que nem todo contrato é
formalizado por meio de um Termo. Conceitualmente,
"contrato" é todo ajuste entre duas pessoas com o
objetivo definido, no qual são fixados os direitos e
obrigações. Já o "termo de contrato", é o instrumento em
que, obedecendo a formalidades legais traz em seu
conteúdo o registro do detalhamento desses direitos e
obrigações.
Gabarito: O que determina a obrigatoriedade ou não
de um Termo de Contrato é a assunção de obrigações
futuras pelo contratado, independente do valor e da
modalidade de licitação escolhida.
Essa é a resposta correta. Quando o objeto do contrato
é a entrega imediata de um bem, as obrigações do
contratado terminam com a própria entrega, daí o
motivo de a Lei dispensar a formalização do ajuste por
meio de um Termo de Contrato. Diversamente,
quando haverá a assistência técnica, entrega
parcelada, ou prestação de serviços que se prolongue
por um determinado tempo, há que se ter o Termo
como meio de formalizar as condições de execução e
fiscalização do contrato.

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Questão 6 A formalização do contrato é definida pela lei 8.666/93,


Correto porém há casos nos quais não há necessidade de um
contrato formal e escrito.
Atingiu 1,00 de 1,00
Marque a alternativa incorreta, ou seja, aquela em que
NÃO é obrigatória a formalização do contrato escrito.

a. Toda a contratações realizadas por meio de


concorrências e tomadas de preços.

b. Toda contratação de serviço que envolva a


assistência técnica pelo período de um ano.

c. Toda contratação realizada na modalidade


convite. A alternativa está incorreta. De acordo
com a lei 8.666/93, há obrigatoriedade para todas as
contratações realizadas nas modalidades
concorrência e tomadas de preços, sendo que há
casos de contratações por convite em que poderá
não haver necessidade de contrato formal. Por
exemplo, no caso de entrega imediata e integral de
bens que não demandem obrigação futura (garantia,
assistência técnica etc.)

d. Toda contratação feita por meio da modalidade


Pregão para entrega de bens no valor de R$92.000.

e. Toda aquisição de materiais de consumo com


entregas mensais.

A lei 8.666/93 em seu art. 62 determina que: "o


instrumento de contrato é obrigatório nos casos de
concorrência e de tomada de preços, bem como nas
dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam
compreendidos nos limites destas duas modalidades de
licitação e facultativo nos demais em que a Administração
puder substitui-lo por outros instrumentos hábeis, tais
como carta-contrato, nota de empenho de despesa,
autorização de compra ou ordem de execução de serviço".
Ainda, segundo o acordão TCU 2.720/2011 - 1ª câmara, nas
contratações em que houver obrigação futura ou entrega
parcelada do objeto ou serviço, há obrigatoriedade da
formalização contratual.
Gabarito: Toda contratação realizada na modalidade
convite.
A alternativa está incorreta. De acordo com a lei
8.666/93, há obrigatoriedade para todas as
contratações realizadas nas modalidades concorrência
e tomadas de preços, sendo que há casos de
contratações por convite em que poderá não haver

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necessidade de contrato formal. Por exemplo, no caso


de entrega imediata e integral de bens que não
demandem obrigação futura (garantia, assistência
técnica etc.)

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Questão 7 Para a contratação do fornecimento de combustível para a


Correto frota da prefeitura, seria realizada uma licitação na
modalidade Pregão. Na fase interna do certame, o setor
Atingiu 1,00 de 1,00 de licitações estava elaborando a minuta do contrato,
quando surgiram algumas dúvidas sobre a essencialidade
de algumas cláusulas.
Considerando que a fiscalização do contrato é impactada
pelos atos anteriores à contratação, principalmente a
adequada consignação de direitos, obrigações e
procedimento no edital e na minuta do contrato, qual das
alternativas apresenta conformidade com as Leis
8.666/1993 e 10.520/2002?

a. Como a licitação será na modalidade Pregão, não


é obrigatória a inserção de todas as cláusulas que
constam do art. 55 da Lei 8.666/1993, pois a aplicação
dessa legislação é apenas subsidiária, conforme
previsto no art. 9º da Lei do Pregão (Lei 10.520/2002)

b. A cláusula de sanção por inadimplemento,


somente consta expressamente na Lei do pregão
(inciso I, do art. 3º da Lei 10.520/2002), sendo,
portanto, exclusiva dessa modalidade.

c. As cláusulas obrigatórias consignadas no art. 55


da Lei 8.666/1993 são aplicáveis tanto para as
modalidades dessa Lei, como também para a
modalidade Pregão. Essa é a resposta correta.
As normas da Lei 10.520/2002 tratam apenas da
instituição da nova modalidade, aplicando-se
subsidiariamente as disposições da Lei Geral de
Licitações e Contratos (Lei 8.666/1993), no que com
ela não conflitar, inclusive, e principalmente por
ausência de disposição específica, às normas gerais
para os contratos.

d. No Pregão é livre a estipulação das cláusulas do


contrato, por expressa disposição nesse sentido do
inciso I, do art. 3º, da Lei 10.520/2002, que remete à
autoridade competente a prerrogativa de definir as
cláusulas do contrato.

e. A data-base dos preços de um contrato não deve


constar de suas cláusulas, pois ela tanto pode ser a
data da apresentação da proposta como a do
orçamento a que se referir.

As cláusulas necessárias ou essências estão contidas no


art. 55 da Lei 8.666/1993, sugerimos que leiam a
enumeração.

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Além das cláusulas essenciais, todo contrato


administrativo deve conter as seguintes informações:
nome do órgão ou entidade da Administração e
respectivo representante;
nome do particular que executará o objeto do
contrato e respectivo representante;
finalidade ou objetivo do contrato;
ato que autorizou a lavratura do contrato;
número do processo da licitação, da dispensa ou da
inexigibilidade;
sujeição dos contratantes às normas da Lei
8.666/1993;
submissão dos contratantes às cláusulas contratuais.

Devem as cláusulas do contrato estar em harmonia com


os termos da licitação e da proposta a que estiver
vinculado.
Outros dados considerados pela Administração,
importantes em razão da peculiaridade do objeto, devem
constar do termo contratual, a fim de garantir perfeita
execução do objeto e de resguardar os direitos e deveres
das partes, evitando problemas durante a execução do
contrato.
Quando o termo de contrato for passível de substituição
por outros instrumentos, deles deverão constar, no que
couber, especialmente as cláusulas contratuais referentes
à descrição do objeto, às obrigações e direitos das partes,
às condições de pagamento, ao regime de execução, e
outras previstas no art. 55 da Lei 8.666/1993 (Licitações e
Contratos - Orientações e Jurisprudência do TCU).
Gabarito: As cláusulas obrigatórias consignadas no art.
55 da Lei 8.666/1993 são aplicáveis tanto para as
modalidades dessa Lei, como também para a
modalidade Pregão.
Essa é a resposta correta. As normas da Lei 10.520/2002
tratam apenas da instituição da nova modalidade,
aplicando-se subsidiariamente as disposições da Lei
Geral de Licitações e Contratos (Lei 8.666/1993), no que
com ela não conflitar, inclusive, e principalmente por
ausência de disposição específica, às normas gerais
para os contratos.

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Questão 8 Um cidadão após solicitar os contratos de prestação de


Correto serviço em vigor na Prefeitura, com base na Lei de Acesso
à Informação (Lei 12.527/2011), verificou que os
Atingiu 1,00 de 1,00 instrumentos firmados não faziam menção à
obrigatoriedade do contratado de manter durante a
execução do contrato todas as condições de habilitação e
qualificação exigidas na licitação. Também não existia
cláusula de exigência da comprovação de recursos
orçamentários e do reconhecimento dos direitos da
Administração, em caso de rescisão administrativa pela
inexecução total ou parcial do contrato.
Com base no descrito, o que tal cidadão poderia concluir?

a. Que está tudo bem, uma vez que cada Prefeitura


tem liberdade de fazer os seus contratos como melhor
lhe convier.

b. Que há ilegalidades, pois os contratos firmados


pela Prefeitura não possuem as cláusulas necessárias
previstas no artigo 55 da Lei nº 8.666/93. Este
item está correto. O art. 55 da Lei nº 8.666/93
estabelece as cláusulas necessárias em todo contrato
administrativo, dentre elas:
V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a
indicação da classificação funcional-programática e
da categoria econômica;
IX - o reconhecimento dos direitos da Administração,
em caso de rescisão administrativa prevista no art.
77 desta Lei; e
XIII - a obrigação do contratado de manter, durante
toda a execução do contrato, em compatibilidade
com as obrigações por ele assumidas, todas as
condições de habilitação e qualificação exigidas na
licitação.

c. Que está tudo bem, pois as cláusulas essenciais


previstas na Lei nº 8.666/93 referem-se apenas ao
objeto, preço e prazo de execução.

d. Que está tudo bem, pois a única cláusula


obrigatória para Prefeitura é aquela referente ao
preço.

e. Que a Prefeitura deverá incluir nos contratos


apenas as cláusulas de condições de execução do
contrato e previsão orçamentária, mas não a de
hipótese de rescisão, pois essa última não é
obrigatória para os municípios.

Na elaboração do contrato administrativo, a


Administração deverá definir, conforme artigo 55 da Lei n°

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8.666/93, os seguintes itens, os quais são essenciais ao


contrato: a) direitos, obrigações e responsabilidades das
partes; b) condições de execução do contrato; c) objeto e
elementos característicos do serviço; d) regime de
execução; e) preço, condições de pagamento; f) reajuste -
critérios, periodicidade, data-base; g) prazos de execução;
h) prazo de recebimento do objeto do contrato; i) previsão
orçamentária; j) garantias; k) penalidades; l) hipóteses de
rescisão; e m) foro.
Gabarito: Que há ilegalidades, pois os contratos
firmados pela Prefeitura não possuem as cláusulas
necessárias previstas no artigo 55 da Lei nº 8.666/93.
Este item está correto. O art. 55 da Lei nº 8.666/93
estabelece as cláusulas necessárias em todo contrato
administrativo, dentre elas:
V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a
indicação da classificação funcional-programática e da
categoria econômica;
IX - o reconhecimento dos direitos da Administração,
em caso de rescisão administrativa prevista no art. 77
desta Lei; e
XIII - a obrigação do contratado de manter, durante
toda a execução do contrato, em compatibilidade com
as obrigações por ele assumidas, todas as condições
de habilitação e qualificação exigidas na licitação.

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Questão 9 Durante o trabalho de inspeção anual realizado pela


Correto Controladoria do município, em janeiro de 2014, foi
constatada a existência do Contrato de Limpeza nº
Atingiu 1,00 de 1,00 001/2009 (Tomada de Preços nº 10/08), assinado e
publicado no dia 01 de janeiro de 2009, com gastos
mensais de R$ 10.833,00 e prorrogável até 60 meses.
Em sua última prorrogação, o contrato de limpeza foi
prorrogado até o final de 2014, sem qualquer justificativa,
bem como as sucessivas prorrogações foram feitas de
forma automática.
Diante do exposto e com base na legislação vigente,
marque abaixo a alternativa que melhor descreve a
conclusão que se poderia chegar.

a. O contrato não pode ser enquadrado como


serviço continuado e a vigência deveria ser anual.

b. O contrato não poderia ser prorrogado até


dezembro de 2013.

c. A vigência deveria ter sido de apenas um ano.

d. As sucessivas prorrogações deveriam ser


precedidas da comprovação da vantajosidade para
Administração, bem como não houve justificativa e
demonstração da situação excepcional para
prorrogação acima de 60 meses. Este item está
correto! As sucessivas prorrogações deveriam ser
justificadas por escrito e previamente autorizadas
pela autoridade competente (art. 57, §2º da Lei
8.666/93), demonstrada nos autos do processo a
vantajosidade da prorrogação e a compatibilidade do
preço com o mercado. A prorrogação após sessenta
meses é uma excepcionalidade prevista no § 4º do
art. 57, que demanda uma justificativa e autorização
da autoridade superior.

e. Quando justificadas por escrito, previamente


autorizadas pela autoridade competente,
demonstrada a vantajosidade da prorrogação e a
compatibilidade do preço com o mercado, não há
limite de prazo para as prorrogações. Por isso, não há
irregularidades na situação descrita.

A duração dos contratos administrativos é o período


estipulado para que os contratos possam produzir direitos
e obrigações entre as partes. A regra é que o prazo de
vigência seja limitado ao exercício em que foram iniciados,
adstrito à vigência dos créditos orçamentários, conforme
previsto no art. 57, caput, da Lei 8.666/93. O inciso II do

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citado artigo prevê que à prestação de serviços a serem


executados de forma contínua, poderão ter a sua duração
prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à
obtenção de preços e condições mais vantajosas para
Administração Pública, limitada a sessenta meses.
Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por
escrito e previamente autorizada pela autoridade
competente para celebrar o contrato.
Já o parágrafo 4º estabelece em caráter excepcional,
devidamente justificado e mediante autorização superior,
que o prazo de sessenta meses poderá ser prorrogado em
até doze meses.
Alerta: é importante verificar se o valor total do contrato,
incluindo as prorrogações, fica dentro do limite da
modalidade de licitação utilizada para a contratação. No
caso de Pregão, não há limite de valores máximos, ou seja,
as contratações de objetos de qualquer valor podem ser
feitos pela modalidade Pregão.
Gabarito: As sucessivas prorrogações deveriam ser
precedidas da comprovação da vantajosidade para
Administração, bem como não houve justificativa e
demonstração da situação excepcional para
prorrogação acima de 60 meses.
Este item está correto! As sucessivas prorrogações
deveriam ser justificadas por escrito e previamente
autorizadas pela autoridade competente (art. 57, §2º
da Lei 8.666/93), demonstrada nos autos do processo a
vantajosidade da prorrogação e a compatibilidade do
preço com o mercado. A prorrogação após sessenta
meses é uma excepcionalidade prevista no § 4º do art.
57, que demanda uma justificativa e autorização da
autoridade superior.

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Questão 10 Analise a seguinte situação, e assinale a alternativa


Correto correta.

Atingiu 1,00 de 1,00


Uma empresa de consultoria em engenharia foi
contratada pela Prefeitura para fiscalizar uma obra, pelo
período de 18 meses, coincidindo com o prazo de vigência
do contrato da obra fiscalizada. Como houve paralisação
dos trabalhos do contrato da obra que estava sendo
fiscalizada no décimo mês, determinada pela
Administração, e que durou 5 meses, foi feita também a
prorrogação do contrato de consultoria pelo mesmo
período, perfazendo um total de 23 meses de vigência. No
período de paralisação da obra, a empresa contratada
para fiscalizar continuou recebendo o valor mensal
acordado.
Marque o item que melhor representa o posicionamento
técnico sobre a situação descrita neste enunciado.

a. O procedimento foi errado, pois, apesar da


possibilidade de prorrogação, acompanhando o
contrato de obra fiscalizado, deveria ter havido
também a diminuição ou supressão de remuneração
do contrato de consultoria em face da paralisação da
obra. Essa é a resposta correta. O contrato de
fiscalização é acessório e deve acompanhar a
vigência do contrato principal. Na hipótese de
paralisação ou diminuição de ritmo das obras, há que
se ajustar o contrato de fiscalização na mesma
medida, inclusive quanto aos pagamentos.

b. O procedimento foi correto, pois o contrato em


questão se refere a um serviço de natureza
continuada, cuja vigência pode se estender até 60
meses.

c. O procedimento foi errado, pois não se admite a


alteração do prazo inicialmente pactuado em
contratos de fiscalização de obra.

d. O procedimento foi correto, pois a empresa


contratada para fiscalizar não pode ter prejuízo em
razão de um fato de terceiro, no caso, a determinação
da Administração para paralisação da obra.

e. O procedimento foi errado, pois como o contrato


perdurou por 23 meses, implicou em um acréscimo
contratual de 27,8%, inadmitido na legislação,
conforme § 1º do art. 65, da Lei 8.666/1993.

Os processos de fiscalização de obras têm a peculiaridade


de o seu objeto estar vinculado ao objeto de outro

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contrato e com ele se relacionar diretamente, mormente a


fruição de prazo de vigência. E não poderia ser diferente,
na medida em que a fiscalização deve ocorrer no mesmo
ritmo que as obras são executadas.
Dessa forma, os contratos de fiscalização, supervisão e
gerenciamento de obras devem conter cláusulas com
previsão de diminuição, ou até mesmo suspensão, da
remuneração nos casos em que as obras forem
paralisadas, ou caso seu ritmo diminua significativamente.
Essas alterações de prazo e eventuais suspensões de
atividades não se configuram alteração do objeto do
contrato, conquanto este continua o mesmo. Logo, não
estão sujeitas às regras de vedação sobre aumento ou
redução quantitativo do objeto.
Gabarito: O procedimento foi errado, pois, apesar da
possibilidade de prorrogação, acompanhando o
contrato de obra fiscalizado, deveria ter havido
também a diminuição ou supressão de remuneração
do contrato de consultoria em face da paralisação da
obra.
Essa é a resposta correta. O contrato de fiscalização é
acessório e deve acompanhar a vigência do contrato
principal. Na hipótese de paralisação ou diminuição de
ritmo das obras, há que se ajustar o contrato de
fiscalização na mesma medida, inclusive quanto aos
pagamentos.

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