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EGITO

área agriculturável e desenvolveram prosperidade ao


império.
CARACTERÍSTICAS  Por volta de 1800 a.C o Egito sofreu a penetração dos
hebreus (semitas) e a invasão de hicsos, originários da
 Instalada no extremo nordeste da África, em região Ásia Menor, passando pela primeira vez pela dominação
desértica, a civilização egípcia floresceu às margens do rio estrangeira.
Nilo.  Os hicsos, usando cavalos, carros de guerra e armas de
 Era uma civilização totalmente dependente do Nilo e suas ferro, até então desconhecidos no vale do Nilo
cheias. estabeleceram-se na região delta e controlaram o país por
 As abundantes chuvas durante certos meses do ano na quase dois séculos, isolando faraós em Tebas.
nascente do rio, ao sul, provocam o transbordamento de suas
águas e o consequente depósito do húmus fertilizante em
suas estreitas margens.
 Ao final do período de cheias, o rio voltava ao seu leito
normal e as margens, naturalmente fertilizadas, tornavam NOVO IMPÉRIO (1580-662 A.C)
possível uma rica agricultura.
 As cheias do rio Nilo são regulares e menos destruidoras  A dominação dos hicsos despertou entre os egípcios um
que as dos rios tigres e Eufrates. Por conta disso, o sentimento nacionalista e militarista, que resultou na
sistema de irrigação artificial foi mais tardio que na expulsão dos invasores em 159 a.C, sob a liderança do
Mesopotâmia. Mas foram essas cheias que levaram a faraó Amósis I, e na posterior escravização dos hebreus,
ocupação da região e a sobrevivência dos povos. que só puderam deixar o país em 1250 a.C, no episódio
 Primeiros grupos humanos no egito: eram de origem conhecido como êxodo.
hamita e fixaram-se no vale durante o neolítico,  O novo império marcou o apogeu da civilização egípcia.
organizando-se em comunidades autônomas denominadas  Tutmés III (1480-1448) deu ao império sua maior expansão
nomos. territorial, ampliando-o até o rio Eufrates, na Mesopotâmia.
 Nomo: nome que recebiam as regiões administrativas,  Ramsés II (1292-1225 a.C) derrotou os hititas na batalha de
econômicas e religiosas do Egito antigo. O seu governante Kadesh, assegurando o domínio sobre a Palestina e a Síria.
era chamado de nomarca.  Militarista e expansionista, o Egito tornou-se o primeiro
 Os nomos sentiram a necessidade de realizarem obras império mundial, enquanto as novas riquezas obtidas
hidráulicas, como a construção de diques e canais, para o permitiram a construção dos magníficos templos de Luxor
cultivo agrícola, gerando com isso uma união política. e Karnac.
Assim, os nomos reuniram-se sob os reinos do Alto Egito  Digna de menção também foi a revolução religiosa
(sul) e Baixo Egito (delta). monoteísta realizada por Amenófis IV (1377-138). O faraó,
 Em 3200 a.C Menés, governante do alto Egito, impôs a para anular o poder e a autoridade da camada sacerdotal,
unificação dos reinos, tornando-se o primeiro faraó. instituiu o culto monoteísta ao deus Aton, simbolizado pelo
disco solar, chegando a mudar seu nome para Akhenaton
 Estima-se que uma das primeiras cidades surgidas na (aquele que agrada Aton).
região do rio Nilo foi Maadi em cerca de 3500 a.C.  Anulada após a sua morte pelos sacerdotes, que
reestabeleceram o politeísmo tradicional, a reforma legou
aos hebreus as raízes dos seus monoteísmos.

ANTIGO IMPÉRIO (3200=2300 A.C)  Após 1100 a.C o império conheceu um longo período de
decadência. Governantes autônomos e rivais instalaram-se
 Com a unificação territorial e política efetuada por Menés, no alto e Baixo Egito, a camada sacerdotal passou a ignorar
iniciou-se o período dinástico da história egípcia, com o o poder dos faraós e o exército, composto em sua maioria
estabelecimento da capital do império primeiro em Tinis por mercenários estrangeiros, deixou de obedecer ao poder
(o que denominou o período de Tinita) e, depois na central.
cidade de Mênfis (período Menfita).  As conquistas externas foram sendo perdidas, e o país
 Os sucessores de Menés organizaram um sistema acabou conquistado pelos assírios, sob o comando de
monárquico despótico e altamente burocrático, de caráter Assurbanipal, em 622 a.C
teocrático.
 Durante o período Menfita, entre 2700 e 2600 a.C foram
edificadas as grandes pirâmides: Quéops, Quéfren e
Miqueirinos na região de Gizé. O RENASCIMENTO SAÍTA (650-525 A.C)
 Após longa estabilidade político-social por volta de 2300
a.C o Egito passou por um período de Enfraquecimento do  Em 650 a.C Psamético I, governador da cidade de Saís,
poder central e de fortalecimento dos Nomarcas (chefe libertou o país dos assírios, dando início ao último período
dos nomos), o que levou a constantes lutas internas, de independência política do Egito.
revoltas sociais e desorganização da produção.  O florescimento econômico e cultural, apesar de brilhante,
foi efêmero.
 Em 525 a.C o Egito foi conquistado pelo rei persa Cambises,
transformando-se uma mera província do Império Persa.
MÉDIO IMPÉRIO (2000-1750 A.C)  Posteriormente passou pela dominação de Macedônios,
romanos, bizantinos, árabes, turcos e ingleses, recuperando
 Durante esse período, o faraó recuperou o poder, sua autonomia política apenas no século XX.
reestabelecendo a unidade do império, agora com capital
na cidade de Tebas.
 Os faraós, principalmente os da XII dinastia, ordenaram a
execução de novas obras de irrigação, que ampliaram a
ASPECTOS ECONÔMICOS

Principal atividade econômica

 A economia egípcia apoiava-se na servidão coletiva:


os camponeses eram obrigados a realizar grandes obras
de irrigação coordenadas pelo Estado, além de construir
depósitos de armazenagem, templos, palácios e
monumentos funerários.
 O trabalho era feito quase sempre na época das cheias
do Nilo, quando as atividades agrícolas eram
interrompidas temporariamente. RELIGIÃO
 O Egito era grande produtor de cereais, em especial
trigo, e de algodão, linho e papiro.  A religião egípcia foi muito importante para a manutenção da
 Os egípcios também criavam cabras, carneiros e gansos, ordem existente e, portanto, do domínio dos camponeses
e o rio oferecia a possibilidade da pesca. pelo Estado.
 Praticava-se o artesanato e a produção de tecidos e  O culto era politeísta, resultado da diversidade de nomos
vidros. A indústria de construção naval era também que, fundidos, deram origem à civilização egípcia. Alguns
significativa. dos deuses eram Amon-Rá, Osíris, Ísis, Set, Hórus, Anúbis e
 O artesanato foi centrado em algumas cidades de grande Ápis.
porte (Tebas, Mênfis, Tênis), sendo sua produção quase  Com o faraó Amenófis IV (1377 a.C.-1358 a.C.) foram
totalmente destinada ao estado para a decoração de realizadas profundas reformas de cunho político-religioso.
palácios ou templos ou para consumo da família real e da Templos foram fechados e bens foram confiscados,
alta burocracia. valorizando o culto monoteísta ao deus Aton, representado
 Em épocas de cheia do Nilo, quando a agricultura se pelo círculo solar, em lugar do politeísmo tradicional
tornava impossível, era comum o estado requerer centrado principalmente no deus Amon-Rá. O próprio faraó
camponeses das comunidades de aldeia para o trabalho teve seu nome mudado para Akhenaton (Ech-n-Aton =
em obras como diques, palácios, canais de irrigação e ‘aquele que adora Aton’), e foi fundada uma nova capital
templos, entre outras. próxima de Tebas, chamada Ahketaton (‘horizonte do disco
solar’). A longo prazo, porém, essas reformas não vingaram,
ao que parece por causa das crenças tradicionais e da
impopularidade da nova religião.
ASPECTOS POLÍTICOS  Com a morte de Amenófis IV e sua sucessão por
Tutancâmon, a religião tradicional politeísta foi restabelecida.
 A organização da sociedade egípcia era bastante rígida.
Com o início do período dinástico na história egípcia – o  Como os egípcios acreditavam em vida após a morte e no
Império Egípcio –, a partir da unificação, o faraó passou a retorno da alma ao corpo, realizam cultos aos mortos e
concentrar todos os poderes e a maior parte das terras, desenvolveram técnicas de mumificação para conservar os
sendo considerado um deus vivo. cadáveres. Os corpos ficavam no túmulo junto com tudo o
 Configurou-se assim uma monarquia teocrática. que seria utilizado no retorno à vida, como alimentos,
 O governante se impunha como senhor supremo do Egito, utensílios, joias e objetos pessoais. No caso dos faraós, os
exercendo o papel de chefe de um Estado centralizado. corpos mumificados ficavam protegidos nas pirâmides,
Controlava a economia do país, com funcionários que imensas construções repletas de passagens e câmaras para
administravam templos, terras, homens, barcos e impedir a ação de saqueadores de túmulos.
rebanhos, cobravam tributos e trabalhos.
 As técnicas desenvolvidas para a construção de templos
 Embora os nomarcas, que acumulavam grandes riquezas religiosos e funerários (as pirâmides, por exemplo) e de
e tinham importante poderio regional, tenham, em alguns obras hidráulicas, por sua vez, significaram um grande
momentos, disputado esse poder com os faraós, eles avanço da arquitetura e da engenharia.
acabaram passando a atuar como representantes do poder
central, administrando aldeias e cidades, arrecadando  Criaram um calendário solar composto de doze meses e
impostos e fazendo cumprir as decisões do faraó. trinta dias.
 Logo abaixo dos nomarcas na hierarquia vinham os
sacerdotes, os grandes burocratas e os chefes militares.  Com relação às artes, não se pode negar sua conotação
 Em seguida, vinha a baixa burocracia, formada pelos religiosa.
escribas, conhecedores da complexa escrita hieroglífica e
responsáveis pelos registros administrativos.  A pintura egípcia, destinada à representação de deuses,
 Nessa camada intermediária figuravam também os faraós e da nobreza em geral, caracterizava-se pela falta de
comerciantes, que ganharam mais expressão no período perspectiva: tudo era representado no mesmo plano, sem
conhecido como Novo Império – iniciado com o ideia de profundidade.
fortalecimento do Egito após a expulsão dos hicsos, que
dominaram boa parte da região antes de 1580 a.C.  Na escultura, muitas vezes monumental, as linhas eram
rígidas e perfeitamente simétricas. Na literatura, cultivava-se
 A base da sociedade egípcia era formada pela grande a poesia; uma das peças mais famosas foi o Hino ao Sol,
massa de camponeses. Os camponeses e artesãos composto por Amenófis IV.
tinham de pagar tributos e servir ao faraó, por meio do
trabalho compulsório em campos, oficinas, minas e obras
públicas. Eventualmente havia também escravos,
capturados nas guerras, embora essa categoria social não
tivesse grande importância no sistema econômico egípcio.
 A escrita egípcia desenvolveu-se de três formas:
a hieroglífica, considerada sagrada, mais antiga e
composta de mais de seiscentos caracteres;
a hierática, uma simplificação da hieroglífica;
a demótica, mais recente e popular, formada por cerca
de 350 sinais.

Colheita de uvas para a produção de vinho


em pintura egípcia feita na tumba do sacerdote,
escriba e astrônomo Nakht, na cidade
de Tebas, por volta de 1400 a.C.

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