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IRRIGAÇÃO LOCALIZADA

Introdução
A irrigação localizada é uma tecnologia que vem sendo adotada recentemente pelos
irrigantes, devido principalmente ao fato desta permitir um melhor aproveitamento de água,
evitando desperdícios, e concomitantemente, aumentando a produtividade. A primeira
referência de experiências com irrigação localizada ocorreu na Alemanha em 1860, onde
tubos de argila eram utilizados juntamente com sistemas de irrigação e drenagem. Nos
Estados Unidos, por volta de 1913, experimentou-se irrigar com tubos perfurados na
superfície, mas concluiu que este era um método muito caro. Também foram observadas
experiências com tubos com aberturas estreitas no Reino Unido por volta de 1940.

Atualmente, os Estados Unidos apresentam grandes áreas com irrigação localizada. O uso
de estufas e casas de vegetação têm incrementado áreas de 4 mil hectares em 1972 para 175
mil hectares em 1980. Califórnia, Flórida, Texas e Havaí contam com 91% desta área.

Apesar da área com irrigação localizada representar menos de 1% da área total irrigada nos
Estados Unidos, é significativa sua importância econômica. Tem havido aumento também
em áreas na Austrália, Israel, México e África do Sul. Este tipo de irrigação apresenta um
grande potencial onde: (1) a água é cara e escassa; (2) os solos são salinos, pedregosos ou
de topografia acidentada; (3) áreas que produzem culturas com alto valor comercial. As
principais culturas conduzidas sob irrigação localizada são: abacate, citrus, uva, morango,
tomate, flores, fruteiras em geral e olerícolas. Utiliza-se este tipo de irrigação também em
projetos paisagísticos, jardins e residências. Como a água, mão-de-obra e preparação de
terrenos aumentam bastante os custos, os sistemas de irrigação localizada tendem a
substituir os métodos convencionais de irrigação.

Esses sistemas baseiam-se principalmente, no princípio da distribuição “localizada” da


água, ou seja, ao invés de se irrigar toda uma área como nos outros métodos de irrigação, a
água é aplicada somente próxima à região radicular das plantas, permitindo um melhor
aproveitamento da água. A irrigação localizada permite a aplicação de um pequeno volume
de água com alta freqüência de aplicação. Desta forma, somente uma fração da superfície
do solo é molhada (Figura 2.1).

Estes sistemas operam sob baixas pressões, sendo que pode haver variações significativas
nos valores de vazões. No sistema por gotejamento, por exemplo, as pressões variam de 0,5
a 2 kgf/cm2 , enquanto que as vazões variam de 0,5 a 12 l/h. Já em sistemas de micro-
aspersão, as pressões variam de 1 a 3 kgf/cm2 e as vazões de 50 a 200 l/hora.
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Figura 2.1: Distribuição da umidade no solo em sistemas localizados (KELLER & BLIESNER, 1990).

Vantagens e limitações
Os sistemas de irrigação localizada, quando corretamente projetados e bem manejados,
apresentam vantagens e sobre os outros sistemas de irrigação.

Vantagens
1. Permite um melhor aproveitamento hídrico, pois irriga apenas a área ao redor da
planta, diminuindo assim, a evaporação direta da água do solo para a atmosfera. Reduz
também, perdas por percolação profunda, escoamento superficial e por ventos.
2. Não interfere na execução dos tratos culturais, pois permite até mesmo o
movimento de máquinas e implementos.
3. Propicia aumento da produtividade, melhorando a qualidade do produto, devido ao
fato da umidade permanecer razoavelmente constante e da distribuição ao longo da linha de
cultivo ser mais uniforme.
4. Reduz o perigo de salinidade para as plantas, pois mantém os sais diluídos na água
do solo devido a aplicações freqüentes, e também na zona do bulbo molhado, permitindo
assim, o uso de água com salinidade média.
5. Possibilita a prática de quimigação, ou seja, aplicação de produtos químicos
(fertilizantes, inseticidas, fungicidas) via água de irrigação, o que acarreta uma redução na
mão-de-obra e da quantidade de insumos, aumentando a eficiência de aplicação.
6. Facilita o controle fitossanitário, pois não molha a parte aérea das plantas, o que
permite que os defensivos não sejam “lavados”, ao mesmo tempo em que facilita o controle
de plantas daninhas, pois desestimula seu crescimento, reduzindo o uso de mão-de-obra e
defensivos químicos.
7. Pelo fato de operar a baixas pressões e vazões e curtos períodos de operação, reduz
o requerimento de energia, além de permitir automação.
8. Economia de mão-de-obra, devido ao fato do sistema ser fixo e ter a possibilidade
de ser automatizado.
9. Adapta-se a diferentes tipos de solos e topografia.

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Limitações
1. Apresenta um elevado custo inicial quando comparado a outros sistemas.
2. Devido ao pequeno diâmetro dos emissores, pode apresentar problemas de
entupimento, causado principalmente por partículas de areia, fertilizantes, algas, bactérias,
óxido de ferro e precipitados químicos, tornando-se necessário então, manutenção
periódica.
3. Pode ocorrer o acúmulo de sais na superfície do solo e no perímetro do bulbo
molhado, o que pode trazer prejuízos às plantas.
4. A uniformidade de distribuição dos emissores pode ser afetada, principalmente em
áreas declivosas, onde emissores que operam com baixos valores de pressão podem ter
variações de vazão significativas.
5. Pode ocorrer a limitação no desenvolvimento das raízes das plantas, devido ao fato
das raízes tenderem a se desenvolverem somente na região do bulbo molhado, próximo ao
emissor ao longo de cada linha lateral.
6. Alguns solos podem não ter capacidade de infiltração suficiente para absorver a
água aplicada pelos emissores, sendo então necessário um manejo rigoroso.
7. Como um pequeno volume do solo é umedecido, limita-se a habilidade da planta
em crescer em busca de água e fertilizantes em locais afastados da zona úmida, o que pode
acarretar prejuízos na produção, caso haja interrupção da irrigação.
8. As linhas de polietileno podem ser danificadas por roedores e formigas.

Tipos e componentes do sistema


Um sistema de irrigação localizada é composto de estação de bombeamento, cabeçal de
controle, linhas principais e linhas de derivação, linhas laterais, emissores, válvulas e outros
dispositivos. A Figura 2.2 abaixo mostra um esquema de um sistema de irrigação
localizada.

Figura 2.2: Esquema de um sistema de irrigação localizada.

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Cabeçal de Controle
O cabeçal de controle juntamente com os gotejadores constituem as principais partes de
um sistemas de irrigação localizada. O cabeçal situa-se após a moto-bomba, ou seja, no
início da linha principal e é constituído das seguintes partes: medidores de vazão, filtros de
areia e tela, injetor de fertilizantes, filtro de tela, válvula de controle de pressão, registros e
manômetros. A Figura 2.3 ilustra um cabeçal de controle.

Figura 2.3: Esquema de um cabeçal de controle.

Figura 2.4: Vista de um cabeçal de controle instalado em campo.

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Medidores de vazão
Permitem um maior controle do volume d’água aplicado e também facilita a automatização
do sistema, porém eleva o custo do mesmo. Em regiões onde a água não é fator limitante
ou seu custo não é muito elevado e onde tem-se mão-de-obra disponível, não sendo
necessária a automatização do sistema, pode-se dispensar os medidores de vazão do cabeçal
de controle, e simplesmente com o uso de registro, manômetro e vazão média dos
emissores, pode-se fazer um controle da lâmina d’água aplicada por irrigação.

Sistemas de Filtragem
Na irrigação localizada é obrigatório o controle da qualidade de água de irrigação, com o
objetivo de evitar entupimentos, e consequentemente, má uniformidade na distribuição da
água ao longo da linha lateral, utilizando-se então um sistema de filtragem antes da água
percorrer essas linhas.

O sistema de filtragem utilizado é em geral, composto de dois tipos de filtros, os de areia e


os de tela (Figura 2.5), sendo que também existem os filtros de discos e ciclones. As
características dos filtros (tipos, diâmetro das telas, etc.) dependem da quantidade de
impurezas dissolvidas na água.

Figura 2.5: Conjunto de filtros de tela (menor) e de areia.


Os filtros de areia são compostos de camadas de areia de diferentes granulometrias,
colocadas em um recipiente metálico (Figura 2.6). A água escoa através dessas camadas,
onde as impurezas dissolvidas são retidas durante o escoamento. Após um certo tempo de
filtragem, procede-se a limpeza do filtro através de uma retro-lavagem. Este filtro, é
responsável pela eliminação de partículas grosseiras em suspensão, algas e viscosidades
bacterianas, matéria orgânica, microorganismos e partículas coloidais.

Os filtros de tela (Figura 2.7) são recipientes fechados, com uma tela interna, por onde a
água escoa. São muito eficientes na retenção de partículas, porém facilmente obstruídos por

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matéria orgânica. São responsáveis pela eliminação de impurezas menores que ultrapassam
o filtro de areia, bem como partículas insolúveis advindas de fertilizantes.

Figura 2.6: Esquema de um filtro de areia.

Figura 2.7: Filtros de tela com diferentes "meshs".

Para um melhor tratamento da água da irrigação, o sistema de filtragem deve ser composto
dos dois tipos de filtros; com os filtros de tela localizados após o filtro de areia. Pode
ocorrer também que a quantidade de matéria em suspensão seja de tal proporção, que venha
a ser interessante se proceder a uma pré-filtragem da água, de modo a evitar excessiva
necessidade de manutenção dos filtros. Dentre os métodos mais comuns, destacam-se a
decantação, telas de malha grossa na entrada da água e outros. Geralmente, recomenda-se
que seja realizada uma análise da água a ser utilizada, e verificar se estes valores se

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encontram dentro dos limites razoáveis quanto à matéria em suspensão. Um critério para
tentar-se analisar a água em relação ao potencial de entupimento que a mesma oferece é
indicado na Tabela 2.1.
Tabela 2.1: Classificação da água de irrigação de acordo com o potencial de entupimento.

Perigo de entupimento
Fator Pequeno Médio Grande
Físico
- Sólidos em suspensão 50 50-100 100
Químico
- pH 7,0 7,0-8,0 8,0
- Sólidos dissolvidos 500 500-2000 2000
- Manganês (máx ppm) 0,1 0,1-1,5 1,5
- Ferro (máx. ppm) 0,1 0,1-1,5 1,5
- Sulfeto de hidrogênio 0,5 0,5-2,0 2,0
(máx. ppm)
Biológico
-População de bactéria (máx. 10000 10000-50000 50000
no /mol)

Sistemas de controle de pressão e vazão:


Como o sistema de irrigação localizada opera sob baixas pressões e vazões, é necessário o
uso de controladores de pressão e vazão em vários pontos do sistema (Figura 2.8), de modo
a se obter controle total da quantidade de água que escoa no sistema. Tais reguladores
podem ser instalados no cabeçal de controle na entrada das linhas secundárias, nas laterais,
e até nos emissores. A diferença de pressão no hidrômetro pode ser medida através de tubos
Venturi, placa de orifício, cotovelos de medição, entre outros.

Figura 2.8: Regulador de pressão instalado no início da linhas de derivação ou secundárias.

Sistema injetor de fertilizantes (fertirrigação)


Estes sistemas proporcionam a aplicação de fertilizantes solúveis na água de irrigação,
minimizando os custos com mão-de-obra e insumos e permitindo uma melhor
aproveitamento dos fertilizantes pela planta. A uniformidade de distribuição será tanto
maior quanto maior for a uniformidade de distribuição do sistema (Figura 2.9).

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Figura 2.9: Sistema de fertirrigação por pistão.

Devido a importância que a fertirrigação adquiriu atualmente no cenário da irrigação


nacional, um capítulo exclusivo sobre estes métodos de injeção será apresentado dentro
deste módulo.

Linha principal
É a tubulação que conduz a água da motobomba até as linhas de derivação. Geralmente,
utilizam-se na linha principal tubos de polietileno, de PVC rígido ou flexível, galvanizados
ou de cimento. Ela pode ser instalada na superfície do solo ou ser enterrada, este último
caso facilita as operações com máquinas agrícolas na área.

Linhas de derivação
São as linhas que conduzem a água da linha principal até as linhas laterais. Geralmente,
utilizam-se nas linhas de derivação tubos de polietileno flexível, quando instalados sobre a
superfície do solo, ou tubos de PVC rígido quando enterrados. É comum a instalação de
válvulas de controle de pressão no início das linhas de derivação para controlar vazão do
sistema.

Emissores
São dispositivos que aplicam água a baixas vazões utilizados principalmente em irrigação
por gotejamento, por subsuperfície ou por borbulhamento. São desenvolvidos para dissipar
pressão e fornecer uma pequena vazão uniforme ou para aplicação de água sob taxa
constante. Emissores ideais devem ter uma seção relativamente grande em relação a vazão
e apresentar algum dispositivo de lavagem para reduzir problemas de entupimento. Devem
também ser baratos e compactos. Diferentes tipos de emissores são freqüentemente
classificados de acordo com o mecanismo de cada um para dissipar pressões.

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Micro-aspersores ou “sprays”: são pequenos aplicadores (também chamados aerossol,


microsprayers ou aspersores em miniatura) usados na irrigação por “spray”. Cobrem áreas
de aproximadamente 1 a 10 m2 (Figura 2.10).

Gotejadores (Fig. 2.11): são peças construídas para permitir uma redução da pressão da
água e diminuir a vazão a alguns litros por hora, de modo que a água atinja a planta em
forma de gotas. Em geral, operam com vazão de 0,5 a 20 l/h. Para obtenção de vazões tão
pequenas é necessário que a saída do gotejador tenha diâmetro igualmente pequeno,
sujeitando-o, portanto, a entupimentos. O processo de fabricação dos gotejadores deve ser
bastante preciso, caso contrário as pequenas variações nas dimensões de cada peça podem
acarretar grandes mudanças de vazões.

Tipos de irrigação localizada


A irrigação localizada pode ser subdividida nos seguintes tipos:
- Irrigação por gotejamento
- Irrigação por micro-aspersão
- Irrigação sub-superficial
- Irrigação por borbulhamento (“bubbler”)

Figura 2.10: Vista de um micro-aspersor ou spray.

Figura 2.11: Vista de um gotejador.

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Irrigação por gotejamento


Os primeiros registros de utilização do sistema de irrigação por gotejamento foram
observados na Alemanha em 1899 e nos Estados Unidos em 1918, com a aplicação de
tubos porosos e perfurados, respectivamente. Entretanto, foi na Inglaterra que o produto
tomou a forma que se aproxima nos dias atuais. No Brasil, o gotejamento surgiu em 1972.
Sua aceitação foi lenta, devido aos seguintes fatores: pouca divulgação do método, falta de
técnicos habilitados, equipamentos importados (assistência técnica) e custos iniciais
elevados.

No sistema de irrigação por gotejamento (Fig. 2.12), a aplicação de água é feita por tubos
perfurados com orifícios de diâmetros reduzidos, ou por gotejadores, que são pequenas
peças conectados a tubulações flexíveis de polietileno, capazes de dissipar a pressão
disponível na linha lateral e aplicar vazões pequenas e constantes. Eles são as peças
principais da irrigação por gotejamento.

Figura 2.12: Exemplo da irrigação por gotejamento.

Quanto à conexão dos gotejadores na linha lateral, tem-se gotejadores conectados “sobre”,
“na” e “no prolongamento” da linha lateral, conforme ilustrado na Figura 2.13.
As principais características desejáveis nos gotejadores são:
- Fornecer uma vazão relativamente baixa, constante e uniforme.
- Ter uma seção transversal de fluxo relativamente grande para evitar problemas de
entupimento.
- Ser barato, resistente e compacto.

A vazão dos gotejadores geralmente variam de 2 a 20 l/h. Normalmente, eles trabalham sob
uma pressão de serviço de 10 m.c.a., existindo tipos que trabalham sob pressões menores
(até 5 m.c.a) e outros que trabalham sob maiores pressões (até 30 m.c.a). Já existem tipos
que trabalham com vazão constante (gotejadores auto-compensantes) sobre uma faixa bem
ampla de pressão, característica esta bastante desejável, pois permite uma vazão constante

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ao longo da linha lateral, independente da variação de pressão ao longo dela. Como o


dimensionamento da linha lateral é função da variação da vazão entre o primeiro e o último
gotejador na linha lateral, variação esta que não deve exceder 10% da vazão média dos
gotejadores ao longo da lateral, os gotejadores de vazão constante, sob diferentes pressões,
permitem dimensionar sistemas com linhas laterais mais longas, o que diminui o custo do
sistema.

Figura 2.13: Tipos de conexão para gotejadores.


Para conseguir uma grande perda de carga e uma vazão pequena, a seção transversal de
fluxo dos gotejadores é muito pequena, o seu diâmetro, em geral, varia entre 0,3 a 1,0 mm,
a qual pode entupir facilmente. Aumentando a seção transversal do fluxo para diminuir o
problema de entupimento, tem-se que propiciar outras maneiras para dissipar a pressão,
caso contrário, aumentar-se-á em muito a vazão do gotejador. Isto pode ser conseguido de
diferentes maneiras, ou seja, aumentando o comprimento de percurso do fluxo,
estabelecendo percursos em labirintos, adaptando válvulas para controle de vazão,
estabelecendo assim, diferentes tipos de gotejadores.

Os principais tipos de gotejadores são:


- Microtubos
- Gotejador com longo percurso integrado
- Gotejador tipo orifício
- Tubos perfurados
- Microgotejadores.

Microtubos : também denominado “espaguete”, foi o precursor da irrigação por


gotejamento. Data de muito tempo o seu uso em irrigação de vasos em estufas e em
residências. Consiste em um simples pedaço de microtubo, o qual é inserido diretamente
na linha lateral (Figura 2.14). É um tipo clássico de escoamento em longo percurso, e a
perda de carga ao longo do microtubo é função direta do seu comprimento. Sendo assim, a

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vazão do microtubo é função da pressão disponível na linha lateral, do diâmetro e do


comprimento do microtubo. Normalmente, os diâmetros internos dos microtubos variam de
0,5 a 1,5 mm.

Figura 2.14: Esquema de um gotejador tipo espaguete.

Como existe variação de pressão ao longo da linha lateral, para uniformizar a vazão pode-
se usar microtubos de diferentes comprimentos ao longo da linha lateral. Esta variação não
precisa ser individual, podendo ser em grupo de cinco ou dez microtubos.

Gotejadores com longo percurso integrado : é baseado no mesmo princípio dos


tradicionais microtubos, porém com maior uniformidade e menor susceptibilidade a danos
mecânicos, o longo percurso do fluxo foi concentrado em peças compactas através de
espiral ou labirintos. A Figura 2.15 ilustra um gotejador tipo labirinto disponível no
mercado.

Figura 2.15: Gotejador de longo percurso ou labirinto integrado.

Gotejador tipo orifício: são os tipos de gotejadores em que a perda de carga é devido ao
fluxo d’água, através de pequenos orifícios. Este tipo de gotejador requer, para pequenas
vazões, orifícios com diâmetros muito pequenos. Para aumentar a perda de carga, de modo
que permita maior área de fluxo, os fabricantes construíram vários modelos de gotejadores
do tipo orifício. Atualmente no mercado brasileiro existem vários modelos de gotejadores
deste tipo (Figura 2.16), cuja vazão nominal é de 4 l/h a uma pressão de serviço de 10
m.c.a, com conexão “sobre a linha”.

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Figura 2.16: Gotejador tipo orifício.

Tubos perfurados ou tubogotejadores: aplicam a água através de emissores fundidos na


própria tubulação da linha lateral. Apresenta como principal vantagem, o baixo custo
quando comparado à outras alternativas, solucionando então o problema do alto custo de
implantação, porém com uma menor vida útil. Nestes sistemas, geralmente, usam-se vazões
inferiores a 4 l/h. Apresenta também a vantagem de fácil transporte e instalação. Podem ser
classificados de acordo com o número de seções de fluxo (câmaras simples ou duplas) e
com relação ao tipo de sistema de controle de vazão (orifício, labirinto e capilar). Desta
forma, pode-se encontrar os seguintes tipos de sistemas:

• tubogotejador de câmara dupla com controle por orifício : os orifícios são fabricados
com alta precisão da perfuração, obtida com um minúsculo furador ou a laser,
dependendo da vazão desejada no projeto, da tolerância à pressão e do diâmetro da
tubulação. O diâmetro dos orifícios é geralmente de 0,25 a 0,65 mm. Normalmente, os
orifícios de ambas câmaras, principal e secundária, tem o mesmo diâmetro, e são de 3 a
6 orifícios secundários para um principal (Figura 2.17).

Figura 2.17: Tubo-gotejador de câmara dupla e com controle por orifício.

• Tubogotejador de câmara dupla com capilar: utilizam pequenos tubos ou capilares para
controlar a vazão. Estes capilares são formados por sobreposição de duas extremidades
da membrana plástica. Os capilares são formados por orifícios de saída com diâmetro
de 0,10 a 0,20 mm e orifícios de entrada com 0,7 a 2,5 mm, e a distância entre capilares
na câmara principal dependendo da vazão desejada (Figura 2.1).

Figura 2.18: Tubo-gotejador de câmara dupla com capilar.

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• Tubo gotejador de câmara simples com controle por labirinto: possui apenas uma seção
principal de fluxo, utilizando-se de um sistema de labirinto para reduzir a pressão
interna da tubulação até a pressão atmosférica ao ponto onde a água será aplicada
(Figura 2.19).

Figura 2.19: Tubo-gotejador de câmara simples com controle por labirinto.

Fita geotêxtil exudante : é um sistema de irrigação por gotejamento, no qual a água


percorre uma tubulação de poliéster impregnada com uma resina porosa, sendo que a água
é exudada (transpirada) ao longo da tubulação, de forma que esta seja distribuída de forma
linear (Fig. 2.20).

Figura 2.20: Fita geotêxtil exudante (Fonte: Poritex).


Baseado no princípio de funcionamento das antigas mangueiras de bombeiros, ainda feitas
de fibras naturais, que com o passar da água por seus poros ia inchando, as fitas Poritex
foram idealizadas na Espanha.

Segundo o fabricnate, este sistema apresenta as seguintes vantagens: baixo consumo de


água e energia, permite a aplicação de adubos e produtos químicos, menor evaporação de
água quando comparado a sistemas de inundação e aspersão, opera sob baixas pressões (2
a 8 m.c.a), fácil manutenção, maior vida útil, pode se enterrado, exige mínimo espaço para
armazenagem, disponibilidade de diferentes volumes de água a pressões diferentes, útil
para diferentes tipos de cultivo (superfície coberta ou enterrada), adapta-se aos acessórios
“standard” de 3/8” disponíveis no mercado, fácil instalação e manuseio, as raízes não
afetam os tubos, pois cessada a irrigação estes esvaziam-se completamente, facilita a
oxigenação do solo e pode ser útil na inserção de gases (CO2 ) no solo, boa durabilidade,
não provoca erosão no terreno.

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Pode apresentar problemas de entupimento, que tendem a se agravarem, pois como as


partículas maiores de impurezas não atravessam os poros da fita, as partículas menores que
não conseguem ultrapassar essa camada agregam-se às partículas maiores, o que resulta em
incrustações. Ocorre também o problema de desuniformidade de distribuição, sendo que na
região próxima ao início da linha, a quantidade de água distribuída é maior que na região
posterior.

Pode ser utilizado em hortas, floriculturas, pastagens, cultivos extensivos, fruticultura,


viticultura, jardinagem de terraços, gramados, viveiros de plantas, estradas, reconstrução
paisagística, piscicultura e ranicultura (oxigenação). A Figura 2.21 ilustra a aplicação da
fita exudante em campo.

Figura 2.21: Fita poritex instalada sobre o solo.

Irrigação por micro-aspersão (“spray”)


A aplicação de água por sistema “spray” (Figura 2.22) através de uma névoa ou neblina,
vem sendo bastante praticada nos Estados Unidos, bem como em outras áreas do mundo,
principalmente na irrigação de árvores frutíferas. Em vez da distribuição de água ser
controlada pelo solo, como nos outros sistemas de irrigação localizada, o sistema de
“spray” utiliza o movimento de ar e solo para promover a distribuição de água. Este tipo de
sistema pode ser vulnerável a ventos fortes e altas taxas de evaporação. Normalmente,
exige mínima filtração e requerimento de manutenção menores que os outros sistemas.

Figura 2.22: Micro-aspersor.

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Os microaspersores podem ser classificado como microaspersores rotativos ou


estacionários (“spray”), podendo a água ser aplicada sobre ou abaixo da folhagem,
dependendo da cultura e características do projeto.
Os modelos de microaspersores rotativos (Figura 2.23) variam de acordo com a pressão de
serviço, vazão e características de aplicação de água, como precipitação, dimensão das
gotas, número de bocais e padrão de distribuição de água. O movimento dos
microaspersores são produzidos por mecanismos de impacto, de reação e de engrenagens.

Figura 2.23: Microaspersor rotativo com bailarina (sistema de dispersão do jato).

Os microaspersores estacionários (“sprays”), não possuem movimento de rotação, mas


funcionam de forma parecida aos rotativos (Figura 2.24). Apresentam a vantagem de
permitir projetos para áreas irregulares. A escolha do microaspersor depende de diversas
características, como a cultura, vazões e pressões disponíveis, o projeto, sendo que aqueles
que operam sob baixas pressões propiciam uma maior economia de energia.

Figura 2.24: Microaspersor estacionátio com dez raios de aplicação.

Como a intensidade de precipitação dos microaspersores diminui com o aumento da


distância a partir do emissor, é necessário a superposição das áreas molhadas, mantendo

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assim, a distribuição uniforme da água. Sendo assim, geralmente usa-se um espaçamento


entre os emissores em torno de 50% do raio de alcance deste, permitindo que o jato do
microaspersor sobreponha o raio dos microaspersores vizinhos.

A Tabela 2.2 mostra a variação de vazões, pressão de serviço e intensidade de aplicação de


água por ambos tipos de microaspersores.

Tabela 2.2: Variação da pressão, vazão e intensidade de precipitação para os tipos de microaspersores.
Microaspersores rotativos Microaspersores estacionários
2
Pressão de serviço (kgf/cm ) 1-4 1-2,5
Vazão (l/h) 20-10.000 50-700
Precipitação de água (mm/h) 2-30 12-100

A microaspersão apresenta todas as vantagens atribuídas aos sistemas de irrigação


localizada, principalmente a facilidade de visualização de distribuição d’água na superfície
do solo. Comparada ao sistema de gotejamento, oferece menores riscos de entupimento,
pois o diâmetro dos emissores é maior do que dos gotejadores. Em contrapartida, pode
favorecer o aparecimento de doenças devido ao fato de permitir o molhamento de parte do
caule da planta (Figura 2.24).

Figura 2.25: Microaspersor aplicando água sobre o caule da planta.

Sistema de irrigação por gotejamento sub-superficial (IGS)


Irrigação por gotejamento sub-superficial é quando a aplicação de água é realizada por um
emissor que está enterrado e localizado diretamente na zona radicular (Figura 2.26). Dentre
as vantagens da irrigação sub-superficial está a proteção dos tubos plásticos à deterioração
da luz do sol e aos estragos causados pelos tratos culturais e da mecanização e à
comprovada economia de água do sistema. A principal limitação é a impossibilidade de se
verificar visualmente o funcionamento dos emissores.

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Figura 2.26: Esquema da irrigação por gotejamento sub-superficial.

Nesse tipo de sistema de irrigação, a água também é aplicada com maior freqüência como
nos métodos anteriormente citados, para repor a água perdida por evapotranspiração. O
movimento de água no solo deve-se basicamente a dois tipos de forças: as forças capilares
ou matriciais, que são iguais em todas as direções e a força da gravidade, constante e
direcionada para baixo (Figura 2.27). O princípio da IGS é que, através de pequenos
volumes de água aplicados freqüentemente, as forças capilares, que são maiores quanto
menos saturado estiver o solo, seja maior que a força gravitacional, sendo que assim, menos
água é percolada.

Figura 2.27: Vista de uma lateral sub-superficial, evidenciando o formato do bulbo molhado.

Ultimamente, sistemas de irrigação por gotejamento com linhas laterais enterradas abaixo
da superfície do solo, têm tido boa aceitação. Problemas recentes com entupimento têm
sido reduzidos, e esses sistemas são agora utilizados principalmente em cultivo de frutas
pequenas e vegetais no nordeste dos Estados Unidos e em cana-de-açúcar no Hawai.

Esses tipos de sistemas com tubulação enterrada apresentam as seguintes vantagens:


menores danos durante a colheita e outros tratos culturais, menor evaporação de água da
superfície molhada, menor acumulação de sais na água da superfície, o material da
tubulação apresenta vida útil maior quando não expostos à luz solar, menor crescimento de
plantas daninhas e menor interferência nos tratos culturais da propriedade.

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Apresenta também desvantagens, como: dificuldade em se visualizar o movimento de água


na tubulação, dificuldade em reparos e manutenção, pouco conhecimento sobre a área
molhada e zona radicular, apresenta-se mais oneroso na instalação e pode apresentar
possível acumulação de sais na superfície próxima às plantas. É imprescindível o uso de
ventosas de duplo efeito em todos os pontos altos do sistema para prevenir sucção e entrada
de solo ao drenar a tubulação, especialmente em declives acentuados. O solo saturado
próximo aos gotejadores, às vezes, não permite a entrada de ar na lateral durante a
drenagem. Assim, desenvolve-se vácuo dentro da lateral que causa sucção de partículas do
solo via gotejador. Essas partículas são acumuladas no tubo e tendem a sair pelos
gotejadores das partes mais baixas, podendo causar entupimento. Para evitar tal problema,
torna-se necessário o uso de gotejadores especiais, como os mostrados na Fig. 2.28.

Figura 2.28: Exemplo de gotejadores com dispositivos antisucção, apropriados para uso em IGS.
Irrigação por subsuperfície e gotejamento podem proporcionar tanto incremento na
produção quanto a possibilidade de fácil automação. Comparando-se diversos métodos de
irrigação (gotejamento, subsuperfície, sulco e aspersão) observa-se que, quando a
quantidade de água aplicada é próxima do requerimento de uso consuntivo, a irrigação por
subsuperfície proporciona maior produção e melhor eficiência no uso da água. Observa-se
também, que menor quantidade de água é requerida pelo método de gotejamento e por
subsuperfície do que por sulco ou aspersão, pois menor quantidade de água é perdida por
evaporação e percolação profunda.

O potencial de mercado desta tecnologia tem aumentado. Entretanto, a relação


custo/benefício apresenta-se alta quando comparada a outros métodos. Portanto, é
necessário minimizar estes custos, tornando assim, a tecnologia da IGS mais prática e
econômica.

Sistema de irrigação por borbulhamento (“bubbler”)


Como outros sistemas de irrigação, a irrigação por borbulhamento fornece, freqüentemente,
pequenas vazões e nutrientes às plantas. Os borbulhadores assemelham-se a emissores de
pequeno orifício usados em gotejamento, exceto que as vazões nos borbulhadores são
maiores (Figura 2.29) .

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Figura 2.29: Vista de um borbulhador (bubbler) em funcionamento


A Figura 2.30 mostra um borbulhador instalado ao pé de uma frutífera. A sua forma de
aplicação cria um área molhada inundada ao redor do pé da cultura, criando uma área de
infiltração.

Figura 2.30: Vista de um borbulhador em operação.

Atualmente, há uma linha de “bubblers” especialmente desenvolvida para a irrigação em


projetos paisagísticos, conhecida como “PEPCO BUBBLER WATERING SYSTEMS”,
que foi projetada para aplicar 70% menos água que outros métodos convencionais. Objetiva
principalmente a aplicação de água na zona radicular. Estes borbulhadores agem como
controladores de vazão, dividindo uma única fonte de água em quatro diferentes saídas
(Figura 2.31) ou em oito saídas, mostrado a Figura 2.32.

Figura 2.31: Esquema de “bublers” com quatro saídas.

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Figura 2.32: Esquema de “bubler” com oito saídas.

A irrigação por borbulhamento permite o desenvolvimento de projetos com a vazão


desejada, tendo com curtos intervalos de irrigação (de 5 a 10 minutos), com uma freqüência
de 1 a 2 vezes ao dia, sob uma ampla gama de pressões.

Há também os borbulhadores “MAXI-FLO”, com 6 saídas (Fig. 2.33) e com


compensadores de pressão. A água é transferida à planta através de um tubo de distribuição.
A vazão deste borbulhadores podem ser ajustada de 62 a 75 litros por hora, com pressões
variando de 1,4 a 4 kgf/cm2 .

Figura 2.33: Esquema de borbulhadores tipo "Maxi-Flo".

Linhas de distribuição com diâmetro maior, são preferíveis em sistemas com borbulhadores
para reduzir as perdas de pressão associadas a maiores vazões. Têm-se desenvolvido
trabalhos com sistemas de borbulhadores de baixa pressão construídos a partir de tubos de
drenagem de paredes delgadas para linhas laterais e tubos de polietileno de médio diâmetro
para borbulhadores.

Bibliografia consultada

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Endereços da Internet consultados:


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http://www atinit.org/cati/cit/resc/88/880904/index.html#pagetop
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http://wwwgreenindustry.com/pub/li/1197/1197sub.html
http://www nif.org/installsdi.html
http://hammock.ifas.ufl.edu/txt/fairs/
http://www.geoflow.com/agriculture.factors.htm
Catálogos consultados:
Poritex- Fita geotêxtil exudante- Glep Empreendimentos e Participações Ltda.
Netafim- Irrigation Equipment & Drip Systems.
Isratec Irrigação.
Plastro- Catálogo de gotejadores, microaspersores e miniaspersores.
Asbrasil- irrigação localizada
Irriga Drip- Tubos e conexões Tigre

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