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Direito Penal

1 Aplicação da lei penal.


1.1 Princípios da legalidade e da anterioridade.
Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.

 Princípio da Legalidade: A lei têm que existir antes do crime (delito)


acontecer, e somente haverá crime quando existir perfeita correspondência
entre a conduta praticada e a previsão legal.

 Princípio da Anterioridade: A lei só vai ser aplicada aos fatos já praticados


em sua vigência, ou seja, a lei precisa existir quando a conduta for
praticada. Com isso temos o desdobramento do Princípio da
Irretroatividade que só pode acontecer para beneficiar o réu ( in bonam
partem ).

 Princípio da Reserva Legal: A infração penal somente pode ser criada por
lei em sentido estrito, ou seja, lei complementar ou lei ordinária, aprovadas
e sancionadas de acordo com o processo legislativo, previsto na CF/88.

1.2 A lei penal no tempo e no espaço.


Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime,
cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

 Abolitio Criminis: A abolição do crime representa a extinção da figura


criminosa, ou seja, uma conduta deixa de ser crime e cessa todos os seus
efeitos penais, mas, mantem os efeitos civis (extra-penais).
 Natureza Jurídica do Abolitio Criminis: Causa extintiva de Punibilidade.

 Consequências do Abolitio Criminis:


A. Ainda não ouve oferecimento da denúncia: o processo não pode ser iniciado;
B. A ação penal está em andamento: deverá ser trancada mediante decretação
de extinção de punibilidade;
C. Após a prolação de sentença condenatória com trânsito em julgado: a
pena não poderá ser executada;
D. O condenado está cumprindo pena: deverá ser solto, mediante decretação da
EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE.

Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores,
ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

Excepcionalmente será permitida a retroatividade da lei penal para alcançar fatos passados, desde que
benéfica ao réu. A possibilidade da lei movimentar-se no tempo para beneficiar o réu dá-se o nome de
EXTRA-ATIVIDADE que se divide em RETROATIVIDADE e ULTRA-ATIVIDADE.
 RETROATIVIDADE: capacidade que a lei penal tem de ser aplicada a fatos já praticados
antes da sua vigência.  “Ex-tunc”

Retroatividade da Lei

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2010 2013 2017
Lei A ( mais gravosa ) Lei B (mais benéfica) Julgado
Pena de 12 á 30 anos. Pena de 6 a 18 anos. Aplica-se a lei B

 A lei B retroagiu para beneficiar o réu.

 ULTRA-ATIVIDADE: representa a possibilidade de aplicação da lei penal mesmo após a sua


revogação ou cessação de efeitos.  “Ex-Nunc”

Ultra-atividade da Lei

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2008 2010 2015
Lei A ( mais benéfica) Lei B (mais gravosa) Aplica-se a lei A
Pena de 6 á 14 anos. Pena de 12 a 26 anos. mesmo revogada.

Aplica-se a lei A para beneficiar o réu. 

 Depois do trânsito em julgado, qual o juiz competente para aplicar a lei penal mais
benéfica ? Súmula 611 do STF : “transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao
juiz da execução a aplicação da lei mais benigna”.

 É possível a aplicação da lei penal mais benéfica durante o seu período de “vacatio
legis” ? NÃO, no período de “vacatio legis” a lei penal não possui eficácia jurídica ou social,
devendo imperar a lei vigente.

 Como proceder em caso de dúvida sobre qual a lei penal mais benéfica? Deve-se
consultar o próprio acusado ou condenado, permitindo-lhe indicar (por meio de defensor) qual a
norma efetivamente o beneficia.

 Para beneficiar o réu, admite-se combinação de leis penais? NÃO

1.3 Tempo e lugar do crime.


Tempo do crime:
Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o
momento do resultado.

 Teoria da Atividade: reputa praticado o crime no momento dá ação ou omissão, mesmo


que em outra hora seja o resultado.

Súmula 711 do STF: “A lei penal mais grave aplica-se ao crime


continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência e anterior à
cessação da continuidade ou da permanência ”.

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