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INTRODUÇÃO
Treinamento
Assistência Técnica 1
METROLOGIA, MULTÍMETRO E OSCILOSCÓPIO DO VAS 5051
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DIAGNÓSTICOS COM OSCILOSCÓPIO
Cabo COM
Cabo DSO 1
Tem a função de medir tensão até 400V quando aplicado ao multímetro, selecionando-se a
tecla de cor verde DSO1 localizada ao lado direito da tela de Metrologia.
Cabo DSO 2
Tanto o cabo DSO1 como o DSO2 têm por função medir a atividade de componentes
elétricos e sinais característicos de sensores e atuadores no Osciloscópio.
Pinça TZ (trigger)
Tem por função captar o início da atividade elétrica, “disparo” do sinal, estabilizando a
imagem na tela (fixando-a em um ponto referencial), inibindo a chamada varredura de tela,
onde a imagem se desloca em toda a extensão horizontal da tela, da direita para a esquerda,
auxiliando na medição.
Pinça KV
Tem por função captar sinais do sistema secundário dos transformadores de ignição.
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Assistência Técnica 3
cabo U/R/D cabo COM cabo de diagnóstico
cabos DSO
pinça
pinça Trigger amperimétrica pinça KV
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DIAGNÓSTICOS COM OSCILOSCÓPIO
Multímetro
As funções de medição que podem ser selecionadas na tela Multímetro estão subdivididas
em dois blocos de funções:
• Bloco de funções 2
- corrente pinça amperimétrica 50 e 500 Ampères
- tensão com o cabo DSO 1 (corrente contínua / alternada)
- pressão
- temperatura
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Assistência Técnica 5
Medição de Tensão
Existe a possibilidade de medir simultaneamente duas tensões através das ligações U/R/D e
DSO 1, comparando-as entre si, através do indicador.
Do lado esquerdo encontra-se o indicador da tensão U/R/D e os ícones seletores da escala
de medição. Do mesmo modo, tudo se relaciona, do lado direito, com a ligação DSO 1.
Medição de Corrente
A medição de corrente pode ser feita através do cabo U/R/D com carga máxima de até
10 Ampères e ou com a pinça amperimétrica de 50 ou 500 Ampères.
A conexão com os cabos U/R/D e COM ao componente a ser medido deve ser feita em série,
com valores visualizados em amarelo.
Para uma medição da corrente em série com o cabo U/R/D é necessário ligar o cabo de
medição à entrada de medição de 10 Ampères no aparelho de teste.
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DIAGNÓSTICOS COM OSCILOSCÓPIO
A conexão com a pinça de 50 ou 500 Ampères ao componente a ser medido deve ser feita
por indução, ou seja, envolvendo a pinça em todo o diâmetro do cabo.
Os valores são visualizados em verde.
Existe ainda a possibilidade de medirmos corrente simultaneamente nos dois canais, porém,
com a vantagem da pinça amperimétrica, ter uma variação maior na escala de medição,
maior precisão e não ser necessário desmontar ou desligar o componente a ser medido.
Com a pinça amperimétrica instalada corretamente sobre um cabo, pode-se obter a leitura
instantânea da passagem da corrente.
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Assistência Técnica 7
Teste do Sistema de Carga e Partida através do VAS 5051
Tensão Nominal
Entende-se por tensão nominal, a tensão declarada na etiqueta de identificação da bateria.
Exemplo: 12V 36Ah 380A.
Utilizando-se os cabos de
medição U/R/D ao borne
positivo da bateria e o cabo
COM ao borne negativo da
bateria, é possível medir a
tensão da bateria.
Com o veículo desligado e
nenhum consumidor ligado,
por aproximadamente dez
minutos, o valor mínimo
deverá estar em 12,4 Volts,
ou seja, 70% de carga
aproximadamente.
Valores abaixo dessas
indicações, constatam que a
bateria está descarregada, e,
portanto, não devemos
prosseguir com os testes antes de se restabelecer os valores mínimos de carga.
Fuga de corrente
Instale a pinça amperimétrica de 50 Ampères ao cabo negativo da bateria com a seta
direcional do fluxo de corrente aplicada na pinça, direcionada para a carroceria.
Certifique-se de que nenhum
componente elétrico esteja
ligado.
O valor máximo de consumo
deve estar em torno de
20 mA aproximadamente,
salvo prescrições específicas
constantes na literatura
ELSA respectivas ao modelo
em avaliação.
O valor prescrito no sistema
ELSA leva em conta o tempo
necessário para que as
unidades estejam no modo
inativo (sleep), ou seja, de
forma que não haja nenhuma
atividade elétrica.
O intervalo de tempo para o modo inativo (sleep) deve ser consultado no ELSA para cada
modelo, respectivamente.
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DIAGNÓSTICOS COM OSCILOSCÓPIO
Treinamento
Assistência Técnica 9
Saída Máxima do Alternador
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DIAGNÓSTICOS COM OSCILOSCÓPIO
Treinamento
Assistência Técnica 11
INTERPRETAÇÃO DA TELA DO OSCILOSCÓPIO DO
VAS 5051
A tela do Osciloscópio do
VAS 5051 é apresentada
com uma grade contendo
oito células em sentido
vertical e dez células em
sentido horizontal.
Estas células de grade são fixas, cada célula na grade em sentido vertical representa um
valor de tensão, enquanto que cada célula horizontal representa um valor em tempo que o
componente elétrico esteve ativado e desativado. A escala de tempo pode ser ajustada
através das setas amarelas.
A tela do osciloscópio do VAS 5051 apresenta uma linha horizontal de cor amarela com o
número zero à direita para o canal A, e uma linha horizontal de cor verde como número 0 à
direita para o canal B.
Estas linhas devem ser consideradas para as medições da forma de onda. O número 0 à
direita da linha representa o parâmetro inicial da forma de onda, ou seja, o início da ativação
do sinal a ser medido. Portanto o 0 é constante.
Quando a linha horizontal
estiver alinhada com o 0,
significa que não há tensão
(atividade elétrica) no
componente ou circuito.
A presença da tensão irá
mover a linha horizontal para
cima, para baixo ou criar
formas de onda.
As formas de ondas acima
da referência 0 mantém
polaridade positiva e as
formas de ondas abaixo da
referência 0 mantém
polaridade negativa.
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DIAGNÓSTICOS COM OSCILOSCÓPIO
Para que as teclas amarelas do ajuste da escala de tempo estejam acessíveis, é necessário
que nenhuma tecla à direita da tela do osciloscópio esteja selecionada.
Selecionando-se a tecla da escala de tempo para cima, aumenta-se o tempo por divisão na
escala, assim, cada célula em sentido horizontal passa a ter maior valor.
A visualização do valor temporal se dá na parte superior no centro da tela, é representado
pela cor amarela e divisões em segundos/Divisão.
Nesta condição, a visualização do sinal altera-se na tela, tornando a imagem mais compacta
horizontalmente, sem no entanto interferir no tamanho verticalmente.
É então possível visualizar vários eventos do mesmo sinal na mesma tela, ou seja, o mesmo
sinal aparece repetidas vezes na tela, assim é possível captar falhas esporádicas e
intermitentes.
Selecionando-se a tecla de ajuste da escala de tempo para baixo, dimui-se o tempo por
divisão na escala de tempo.
Nesta condição, a visualização do sinal altera-se, ampliando o sinal na tela em sentido
horizontal, de modo a ser possível tornar-se uma única imagem na tela, sem no entanto
interferir no tamanho verticalmente, facilitando a visualização detalhada do sinal em toda a
sua extensão, permitindo diagnósticos precisos em cada fase do evento.
Caso a seta amarela, tanto em sentido para cima como para baixo, tornar-se preta, indica
fim de ajuste de escala.
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Assistência Técnica 13
Tanto no canal “A” como no canal “B” é possível optar por quais cabos se quer fazer as
leituras dos sinais.
Exemplo: Ao selecionar o canal “A” (no canto superior direito), surgirá uma tecla
denominada “canal” no canto inferior esquerdo onde pode-se optar por fazer a leitura com
os cabos DSO1, DSO2, Pinça Amperimétrica ou KV.
Quando se utiliza os cabos de medição DSO, deve-se ter atenção especial à polaridade e os
respectivos pontos de ligação. A forma do sinal é essencialmente determinado pelos pontos
de ligação.
Fixar Imagem
A imagem do sinal captado no osciloscópio do VAS 5051 poderá ser fixada a qualquer
momento através da tecla Fixar Imagem, tecla superior à direita da tela ou através do botão
que se encontra nas pontas positivas dos cabos DSO1 ou DSO2.
Cursores 1 e 2
Fixando a imagem, são apresentadas as teclas Cursor 1 e Cursor 2 no canto inferior direito.
Os cursores 1 e 2 são linhas verticais de cor laranja que integram duas setas em cada linha.
Através destas linhas é possível obter com exatidão os valores de tensão e tempo decorrido
do sinal, tanto em ativação como desativação, em um único canal ou nos dois canais
simultaneamente na tela do osciloscópio.
A apresentação das linhas dos cursores na tela do osciloscópio pode ser feita selecionando-se
as respectivas teclas, o deslocamento rápido do cursor pode ser obtido com um simples
toque na tela do osciloscópio até atingir o ponto desejado.
As teclas laranjas, indicadas na base inferior direita da tela do osciloscópio, podem servir de
ajuste fino para a posição de leitura.
Os valores de tensão e tempo do sinal em questão serão apresentados à direita da tela do
osciloscópio.
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DIAGNÓSTICOS COM OSCILOSCÓPIO
Quando se utiliza apenas um cursor, a referência de tensão considerada será sempre a linha
0 e não a seta inferior do mesmo cursor, assim como também o tempo do sinal ficará em
relação ao ponto trigger.
Se estiver selecionado apenas um cursor, o valor temporal será entre o cursor e a indicação
T (trigger). Já o valor de Tensão será entre o curso e a linha 0.
O sinal de pico de tensão sendo medido com os dois cursores, neste caso, a referência de
tensão leva em conta as setas dos dois cursores para início e fim da ativação da tensão.
Se estiverem selecionados os dois cursores, somente o cursor 2 poderá ser deslocado na
curva de medição caso deseje fazer alguma alteração de posição do cursor 1, deverá remover
primeiramente o cursor 2, fazer o ajuste com o cursor 1 e selecionar o cursor 2 novamente.
Sinal de Entrada
Ao selecionar a tecla “Sinal de entrada” localizada na base inferior da tela do osciloscópio,
surge um menu de seleção GND, DC e AC.
As possibilidades de escolha têm influência direta na representação gráfica de um sinal.
Exemplos :
[ A referência GND (massa), leva em conta o massa utilizado para o próprio funcionamento
do VAS 5051 na análise de um sinal:
[ A referência DC (corrente contínua), leva em conta a ativação elétrica de um componente
com tensão de corrente contínua.
[ A referência AC (corrente alternada), leva em conta a ativação elétrica de um componente
com tensão de corrente alternada.
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Assistência Técnica 15
MEDIÇÃO PRÉ-PROGRAMADA
As curvas de sinais e medições realizadas podem ser comparadas com uma curva de
referência previamente estabelecida, através da tecla Medição Pré-Programada.
[Nas medições pré-programadas há uma tecla denominada Documento, esta tecla é
destinada à apresentação de informações adicionais (esquema elétrico, adaptação dos
cabos de medição, condições como regime do motor e temperatura).
Os sinais tidos como referência não devem ser levados em conta para todos os modelos, e
sim como base mínima do formato de onda do sinal e princípios de ajustes das escalas de
tensão e tempo.
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DIAGNÓSTICOS COM OSCILOSCÓPIO
MODO TRIGGER
O Modo Trigger tem por função captar o início do “disparo” do sinal, ou seja, o momento
em que o componente é ativado elétricamente é captado pelo osciloscópio e posicionado
em um ponto de referência fixo na tela através da identificação do Trigger em azul.
Desta forma, inibe-se a chamada varredura da tela, visualização de deslocamento do sinal
em sentido horizontal em toda extensão da tela repetidamente.
A tecla Modo Trigger encontra-se à direita da tela do osciloscópio, identificada pela cor
azul.
Selecionando-se a tecla ModoTrigger, são ativadas funções de operação na base inferior da
tela do osciloscópio indicadas pela cor azul, (canal, sinal de entrada e flanco) que auxiliam
na medição de um sinal em forma de onda estabilizando-o na tela.
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Assistência Técnica 17
Sinal de Entrada do Modo Trigger
Quando é selecionada a tecla Sinal de entrada surge um menu com as opções (HF) High
Freqüence, (LF) Low Freqüence, (DC) Corrente Contínua e (AC) Corrente Alternada.
Neste menu, o sinal trigger pode ser submetido a uma intervenção no ponto de captação do
sinal em função dessas opções, porém, é possível ajustar o ponto trigger sobre o sinal,
deslocando-o em sentido vertical com o cursor à direita da tela.
Modo de Medição
O Modo de Medição tem por função ajustar o sinal da atividade elétrica do componente
na tela do osciloscópio, de forma a ser reconhecida e diagnosticável.
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DIAGNÓSTICOS COM OSCILOSCÓPIO
O perfeito funcionamento dos modos Auto Setup e Auto Level só é possível em casos de
sinais de baixa interferência de ruídos.
Auto
Ao selecionar o modo Auto, todas as funções do osciloscópio deverão ser ajustadas
manualmente: amplitude, tempo, trigger, etc.
Normal
O modo de medição Normal é similar ao modo de medição Auto, porém, o sinal da forma de
onda somente aparecerá na tela se houver a captação do sinal trigger ou se ele estiver
dentro da amplitude do sinal.
Caso não seja detctado o sinal trigger, surgirá um aviso no campo de indicação superior
direito da tela do osciloscópio com a indicação falta trigger.
Individual
O modo Individual tem as mesmas características do modo Normal, porém, quando este
modo detectar o trigger, a imagem na tela é fixada automaticamente para um diagnóstico
específico que busca possíveis falhas no início da ativação elétrica do componente.
Medição Contínua
O modo Medição Contínua é utilizado para sinais de baixa frequência e tensões menores
que 1Volt, sem possibilidade do ajuste trigger.
Exemplo: A sonda lambda que só poderá ser captada no modo Medição Contínua. Sua base
de tempo varia de 0,2 a 100s/DIV.
Treinamento
Assistência Técnica 19
O OSCILOSCÓPIO
Muitas vezes, nos deparamos com defeitos num circuito elétrico que provocam panes ou
mau funcionamento em outros circuitos, dificultando o diagnóstico correto e aumentando o
tempo em pesquisa.
Nesses casos o osciloscópio poderá ser de grande ajuda, auxiliando na resolução do
problema.
O osciloscópio automotivo deve ser considerado como um grande recurso técnico na
solução de problemas eletro-eletrônicos mais do que um multímetro ou um scanner.
No entanto, o osciloscópio como única ferramenta de diagnóstico não substitui o
multímetro e nem o scanner.
O osciloscópio foi projetado para fornecer informações sobre a atividade elétrica que ocorre
nos componentes, chicotes, etc.
Por exemplo: O osciloscópio pode detectar uma falha no funcionamento do sensor do
ABS mesmo quando o scanner ou o multímetro não conseguem detectar.
Não devemos esquecer que, segundo a lei de Ohm, a corrente que sai de uma fonte deve
retornar à mesma fonte.
Nos automóveis há três tipos de circuito elétrico:
1- Em série
2- Em paralelo
3- Em série-paralelo.
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DIAGNÓSTICOS COM OSCILOSCÓPIO
Exemplo: Uma diagonal ascendente da esquerda para a direita nos indicará uma
tensão crescente.
Uma tensão positiva faz com que a linha do sinal se desloque para cima, em
relação à referência O ao lado direito da tela, enquanto que uma tensão
negativa faz com que a linha do sinal se desloque para baixo da linha O.
Treinamento
Assistência Técnica 21
Uma tensão de corrente contínua, por exemplo, é mostrada em uma linha contínua horizon-
tal de interpretação clara na tela de um osciloscópio digital.
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DIAGNÓSTICOS COM OSCILOSCÓPIO
Uma forma de onda quadrada deve apresentar um formato limpo e simétrico. As formas de
ondas quadradas podem ter variações de largura de pulso ou ainda serem moduladas, neste
caso recebem o nome de (PWM) onda de pulso modulada.
Alguns exemplos de formas de ondas moduladas são: Válvula do cânister,sensor de posição
da borboleta, sensor do pressostato do sistema de ar-condicionado, entre outros.
As principais características do PWM são a amplitude vertical de tensão e os tempos de
ligação e desligamento (ciclo de trabalho), que variam o ciclo de trabalho de acordo com as
mudanças de carga e ou velocidade do motor.
Freqüência
Quando um sinal se repete, indica que há uma freqüência.
Freqüência é igual ao número de vezes em que esse sinal se repete em um segundo (ciclos
por segundo), e é medida em HERTZ (Hz).
Em um sinal repetitivo encontramos também o período, que é o intervalo de tempo para que
um sinal complete o seu ciclo. Sendo assim, a freqüência será sempre medida em um
período.
Por exemplo: se um sinal tiver uma freqüência de 5 HZ ele terá um período de 1/5 segundo.
F= 1
P Onde: F = Freqüência e P = Período
TEMPO UM
CICLO COMPLETO
FREQUÊNCIA
Nº DE CICLOS POR
SEGUNDO
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Assistência Técnica 23
Para medirmos a freqüência de um sinal devemos posicionar os cursores a 50 % do
primeiro flanco “mesial” a 50% do terceiro flanco “mesial”.
A leitura obtida será mostrada em milisegundos.
Ciclo de Trabalho
É igual ao tempo em que um sinal está ativado comparado ao tempo total entre ligado e
desligado.
O ciclo de trabalho de um sinal também pode ser medido utilizando-se os cursores.
Um dispositivo eletrônico pode ter freqüência fixa e ciclo de trabalho variável, também
denominado de modulação de largura de pulso.
É possível também se obter uma freqüência variável e um ciclo de trabalho fixo, denominado
modulação de freqüência.
O ciclo de trabalho de um sinal digital é determinado pela divisão do tempo de fechamento
(largura do pulso) pelo período de repetição medido (ciclo completo).
O resultado será um valor de ciclo de trabalho em porcentagem.
Tempo de fechamento_
Exemplo : Ciclo de trabalho = período
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DIAGNÓSTICOS COM OSCILOSCÓPIO
00
00
00
00
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Assistência Técnica 25
3 - Sinal de corrente alternada CA, a
linha de tensão será mostrada
acima e abaixo do número zero à
00 direita.
00
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DIAGNÓSTICOS COM OSCILOSCÓPIO
Um sensor ou atuador controlado pela linha positiva está energizado através da chave de
controle e tem uma linha negativa diretamente conectada à massa.
Verificando-se a tensão pela linha positiva do sensor ou atuador teremos a indicação de
zero Volts com a chave de controle aberta. Neste caso o sensor ou atuador é considerado
desativado.
Quando a chave de controle estiver fechada completando o circuito, a tensão na linha
positiva sobe para o valor da tensão disponível aplicada ao sensor ou atuador e é
considerado ativado.
Treinamento
Assistência Técnica 27
Tipos de Sinais de Tensão
Os sinais de tensão mostrados na tela do osciloscópio são considerados formas de ondas
analógicas ou digitais.
As formas de ondas analógicas e digitais são semelhantes principalmente quando o tempo
por divisão for ajustado para um valor baixo e o Volts/divisão forem ajustados para um valor
alto.
O ajuste da forma de onda para uma interpretação clara não segue nenhum
padrão para o controle da divisão de tempo ou tensão.
As formas de ondas variam e, cada técnico pode ajustar uma forma de onda para obter a
máxima clareza de interpretação e diagnóstico.
O exemplo mostra uma forma de onda ajustada de diferentes formas.
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DIAGNÓSTICOS COM OSCILOSCÓPIO
Treinamento
Assistência Técnica 29
Para que possamos precisar os pontos de medição em uma forma de onda, é necessário
conhecer todos os pontos de medição e suas respectivas nomenclaturas.
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DIAGNÓSTICOS COM OSCILOSCÓPIO
Largura do Pulso
A medição de tempo é feita através da linha horizontal entre os dois pontos verticais. A
largura de um pulso deve ser medida a 50% do flanco de subida (flanco mesial) e 50% do
flanco de descida (segundo mesial). A distância entre esses dois pontos é denominada linha
“mesial”.
Ângulo de Fase
O ângulo de fase é uma medição em graus do período de um sinal e permite uma análise
precisa da tensão máxima e mínima.
Quando se quer determinar um ponto qualquer dentro de um período de um onda senoidal,
é conveniente utilizar o ângulo de fase.
O ângulo de fase pode ser explicado da seguinte forma: as ondas senoidais são baseadas
no movimento circular, e uma circunferência contém 360º. Portanto, um ciclo de uma onda
senoidal tem 360º.
As formas de ondas senoidais podem ser produzidas nos sensores de roda do ABS (sistema
de freios antiblocante), sensores de velocidade, alternador, etc.
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Assistência Técnica 31
Forma de Onda de Ignição Secundária
No momento em que esta tensão é desligada (fim da permanência), uma alta tensão por
indução eletromagnética percorre o circuito primário, e no circuito secundário esta
tensão é capaz de provocar ignição na câmara de expansão.
O funcionamento da ignição deve seguir o sincronismo do motor, isto pode ser feito de
várias formas, como:
- Nos motores atuais este controle é feito pela Unidade de Gerenciamento do Motor
que liga e desliga o estágio final de potência na chamada ignição estática (sem
distribuidor).
- Nos sistemas de ignição com distribuidores, o controle é feito pelos sensores de
efeito Hall, ou sensores magnéticos através da Unidade de Gerenciamento do Motor.
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DIAGNÓSTICOS COM OSCILOSCÓPIO
Treinamento
Assistência Técnica 33
Linhas de Tensão de Queima
Oblíqua
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DIAGNÓSTICOS COM OSCILOSCÓPIO
O sensor de rotação tipo indutivo, tem por característica, que a sua amplitude de tensão
cruze acima e abaixo da linha 0.
O sensor de rotação tem uma construção de 60 dentes com falta de dois dentes, ou seja,
58 picos de tensão formados pelo campo magnético entre o emissor e o receptor, a falha
de dois dentes é utilizada para o sincronismo do PMS do primeiro cilindro.
A falta de dois dentes passa pelo sensor antes que o pistão atinja o PMS, para que a
Unidade de Gerenciamento do Motor possa programar o tempo de injeção e o momento da
ignição.
Sendo assim, quando o primeiro pistão atinge o PMS o sensor de rotação estará lendo o
décimo quarto dente.
No diagrama reproduzido podem ser claramente identificadas essas características.
A análise deste sinal permite verificar:
[ a integridade do sensor,
[ o momento exato da ignição captado pelo sinal da pinça trigger conectada ao cabo do
primeiro cilindro,
[ a amplitude de tensão e
[ a variação do avanço da ignição determinada pela Unidade de Gerenciamento do Motor.
Em um motor de quatro cilindros a captação do momento de ignição do primeiro e do
quarto cilindro se dá entre o décimo terceiro ou décimo quarto dente a partir da falha de
dois dentes.
O sensor de rotação também referencia o momento da ignição do segundo e do terceiro
cilindros e ocorrem entre o quadragésimo terceiro e ou quadragésimo quarto dente.
Assim, em caso de substituição do sensor de rotação do motor é possível verificar se o
sensor foi devidamente posicionado na flange.
Treinamento
Assistência Técnica 35
Sensor de Rotação do Motor G 28 (Tipo Hall)
O Sensor de Rotação Tipo Hall tem por característica que a sua amplitude de tensão
permaneça acima e na mesma linha do 0, diferente do sensor indutivo.
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DIAGNÓSTICOS COM OSCILOSCÓPIO
Treinamento
Assistência Técnica 37
Válvula Injetora N30
A figura abaixo mostra a representação do sinal característico de uma válvula injetora em
perfeitas condições, captada com o cabo DSO1.
O sinal Trigger também foi utilizado pelo cabo DSO1, o esquema elétrico reproduzido mostra
as ligações elétricas na válvula injetora.
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DIAGNÓSTICOS COM OSCILOSCÓPIO
Treinamento
Assistência Técnica 39
Sonda lambda G39
A sonda lambda está localizada no tubo de escapamento antes do catalisador para versões
com apenas uma única unidade.
A Unidade de Comando do Motor recebe da sonda lambda um sinal de tensão referente ao
teor de oxigênio nos gases de escape, o que denuncia a qualidade da combustão e da
mistura ar/combustível.
O sinal característico da sonda lambda foi captado com o cabo DSO1, com a ponta positiva
no pino 3 e a ponta negativa no pino 4. Este sinal deve ser captado com o modo de
medição contínua.
O esquema elétrico reproduzido mostra as ligações eletricas no sensor.
Os picos (pontas) de tensão visíveis na crista das ondas não representam erros no sinal ou
funcionamento da sonda lambda.
O sinal de tensão de mistura rica (pouco oxigênio residual) situa-se na parte superior.
O sinal de tensão de mistura pobre (mais oxigênio residual) situa-se na parte inferior.
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DIAGNÓSTICOS COM OSCILOSCÓPIO
Treinamento
Assistência Técnica 41
Sensor de Posição da Borboleta de Aceleração G187 e G188
O sinal do Sensor de Posição da Borboleta de Aceleração G 187 captado no (canal A) com o
cabo DSO1, onde a ponta positiva está conectada no pino 75 de cor (ro/gn) vermelho e
verde do chicote da Unidade de Gerenciamento do Motor e a ponta negativa ligada ao
massa.
O sensor G187 trabalha com tensão inicial de 5 volts; ao pisar no acelerador, a tensão sofre
decréscimo até atingir 0 volts ao fim de curso.
O sinal do sensor de posição da borboleta de aceleração G188 captado no (canal B) com o
cabo DSO2, onde a ponta positiva conectada ao pino 68 de cor (li) lilás do chicote da
Unidade de Gerenciamento do Motor e, a ponta negativa ligada ao massa.
O sensor G 188 trabalha com tensão inicial de 0 volts; ao pisar no acelerador, a tensão sofre
acréscimo até atingir 5 volts ao fim de curso.
Este sinal deve ser captado com o modo de medição contínua.
O sinal aqui representado está reproduzido com uma aceleração até o final do curso e uma
desaceleração consecutivamente.
Somente um osciloscópio é capaz de identificar problemas esporádicos ou na trilha de um
potenciômetro.
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DIAGNÓSTICOS COM OSCILOSCÓPIO
Treinamento
Assistência Técnica 43
Sensor de Pressão no Coletor de Admissão G71
O sinal do Sensor de Pressão do Coletor de Admissão G71 captado no canal A com o cabo
DSO1, onde a ponta positiva está conectada ao pino 2 (sinal) do conector e a ponta
negativa conectada ao massa.
Este sinal deve ser captado com o Modo de Medição Contínua. Este sinal está representado
com acelerações consecutivas.
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DIAGNÓSTICOS COM OSCILOSCÓPIO
Treinamento
Assistência Técnica 45
Sensor de detonação G61
O sensor de detonação pode apresentar uma variação na forma de onda de acordo com a
vibração (pressão) sofrida.
Essas vibrações são transformadas em sinal elétrico e este sinal é enviado à Unidade de
Comando do Motor que atrasa o ponto de ignição de acordo com a necessidade.
Este sinal foi captado no canal A com cabo DSO1, onde a ponta positiva está conectada no
pino 2 de cor cinza do chicote do conector, e a ponta negativa ligada ao massa.
Este sinal foi captado através do modo de medição normal.
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DIAGNÓSTICOS COM OSCILOSCÓPIO
Para que os diagnósticos sejam precisos, é necessário que a bateria esteja 100%
carregada.
Treinamento
Assistência Técnica 47
Teste dos Diodos e Estator
Conecte a pinça amperimétrica de 50 A ao cabo de saída do alternador e observe a tensão e
a forma de onda em marcha lenta e a 2000 rpm aproximadamente.
Caso a tensão esteja fora das especificações citadas no teste do regualdor de tensão do
sistema de carga e partida, observe a forma de onda quanto a condições anormais, tendo
em conta a forma de onda retificada sem variações, caso não apresente anormalidades, é
provável que o regulador de tensão esteja com problemas.
Os diodos de excitação também conhecidos como triodos podem ser analisados da seguinte
forma: conecte a pinça amperimétrica de 50 A ou a ponta positivia DSO1 no terminal 1
(alternador Delphi) ou terminal D+ alternador Bosch.
Faça os testes em marcha lenta e a 2500 rpm e observe a tensão e a forma de onda
comparada com o cabo de saída do alternador.
A diferença de tensão não deve ser maior que 1 volt da leitura obtida no cabo de saída do
alternador e a forma de onda não deve apresentar alterações se comparada ao cabo de saída
do alternador.
Caso o diodo esteja avariado, ocorrerá significativa queda de tensão e a forma de onda se
apresentará grande na tela do osciloscópio, ou retangular. Uma forma de onda retangular
indica a presença de corrente alternada.
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DIAGNÓSTICOS COM OSCILOSCÓPIO
Observações Gerais:
Se na análise de sinais de curvas de sensores e ou atuadores houver uma alteração
considerável da forma de onda em relação a um sinal comparado na medição
pré-programada, deve-se tomar atenção para os seguintes fatos:
[ só é possível uma comparação exata sob condições idênticas;
[ as lâmpadas fluorescentes podem causar sinais de interferência no osciloscópio.
As curvas aqui apresentadas são exemplos que deverão ser tomados como curvas
nominais ou padrão numa localização de avarias.
Se as pontas de medição DSO não tiverem bons contatos, poderão ocorrer distorções
importantes ou até ausência de sinal.
Treinamento
Assistência Técnica 49
ANOTAÇÕES
50