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Turma 841 – História da Comunicação 2018/2

ATIVIDADE 1

A origem da língua falada

De acordo com as hipóteses levantadas por pesquisas arqueológicas ao redor do mundo, os


primeiros proto-humanos não faziam uso da linguagem oral para se comunicar, por razões como a
incapacidade de criar e lembrar códigos complexos, e a inadequação do organismo humano para
fala. Desta forma, os primeiros sistemas de comunicação empregados eram extremamente
rudimentares, por meio de gestos, grunhidos e sinais mutuamente compreendidos. A primeira
espécie proto-humana a fazer uso da linguagem oral por meio de um grupo mais complexo de sons
foi o grupo dos Cro-Magnon, por terem desenvolvido estrutura craniana adequada à atividade
comunicativa.

Características das sociedades baseadas na oralidade

Nas sociedades que se baseavam unicamente na oralidade, quando ainda não se dispunha de
outros sistemas comunicativos que não a fala (a chamada “oralidade primária”), a função básica da
palavra era a organização da memória social, e não a livre expressão de pensamentos, e para isso
usavam de recursos como imagens, gestos e dramatização, que ajudavam na fixação das
mensagens na memória. A concepção de tempo nessas sociedades era circular: a origem e o
funcionamento dos elementos do cotidiano eram explicados por narrativas míticas que estavam
sempre interligadas, com um eterno retorno ao presente, sem direcionar as perspectivas para o
futuro. Além disso, por se tratarem de sociedades nômades, sua maneira de se relacionar com o
espaço e nele se posicionar era transmitindo sua herança social, sobretudo por meio de rituais e
narrativas.

A escrita como ferramenta econômica

Há fortes indícios de que o surgimento da escrita está mais relacionado à necessidade de registro
físico de quantidades do que de comunicação. Com a transição do nomadismo para o sedentarismo
e o desenvolvimento da agricultura, os produtos cultivados começaram a entrar em circulação, e boa
parte deles acabava sendo oferecida como tributo ao deus cultuado em cada cidade. Desta forma, a
escrita surge primordialmente como sistema de controle e contabilidade dos sacerdotes.

Os sumérios e a escrita cuneiforme

Os registros escritos mais antigos de que se têm notícia foram criados pelos sumérios, e são datados
de 3.300 a.C., oriundos da região da Mesopotâmia (atual Iraque). Trata-se de pequenas tábulas da
argila em que eram gravados com varetas pequenos sinais em forma de cunha, daí o nome
cuneiforme. Era um sistema de escrita pictográfica, ou seja, cada sinal gráfico empregado
assemelhava-se a um desenho, cujo significado era convencionado. Desta forma, cada vez que se
este desenho aparecesse em uma tabula ou pedra, quem estivesse “lendo” saberia o que significa.

Os egípcios e a escrita ideográfica

No Egito Antigo, diferente da Mesopotâmia, a escrita surgiu por fatores políticos, pois o principal
objetivo da mesma era registrar os feitos do rei e reafirmar seu poder. Outra finalidade era de cunho
religioso, uma vez que os túmulos eram ilustrados com desenhos e inscrições. Os primeiros
documentos egípcios foram registrados em 3.100 a.C.

Os fenícios e a escrita silábica


Os fenícios eram comerciantes em sua maioria, e suas intensas trocas comerciais com outras
sociedades levou à extensa difusão de seu sistema de escrita. Ao contrário das demais sociedades
precursoras da escrita, o sistema fenício se aproximava do que conhecemos hoje como sistema
alfabético: era composto por 22 sinais e foi desenvolvido por volta do final do século XII a.C. No
alfabeto fenício também existe uma característica marcante: todos os sinais só apresentavam
consoantes em sua composição.

Os chineses e a invenção do papel

O papel dos chineses nos primórdios da escrita vai muito além de criarem seu próprio padrão de
escrita ideográfico, tinham como suporte principal a madeira, além disso, desenvolveram um suporte
mais leve e maleável e desenvolveram a escrita sobre a seda, entretanto por se tratar de um material
caro era priorizado para mensagens imperiais. Foi um chinês o criador do chamado papel mas
estudos apontam que os chineses já realizavam impressões em madeiras muito antes da invenção
da prensa tipo gráfica.

Os árabes e a difusão do papel pela Europa

Os árabes são considerados os pioneiros na exportação e difusão do papel pela Europa. Com a
expansão do islamismo pelo Oriente, desencadeou-se a batalha do Talas, na qual chineses foram
capturados e , com eles, os árabes aprenderam a fabricar o papel. A civilização árabe deu grande
importância ao papel por conta da religiosidade, e desenvolveram também uma quantidade razoável
de literatura profana. Conservaram uma enorme parte da literatura grega e transmitiram para o
Ocidente.

A Idade Média ou a “Era da Exclusão de Massa”

A nomenclatura utilizada para esse período traz muitos pontos a serem observados. Um deles é a
criação da Igreja Católica Apostólica Romana, carregando consigo o saber junto às ordens religiosas.
Também nesse período, foram criados os volumes (manuscritos enrolados sobre pedaços de
madeira) e o precursor do que hoje conhecemos como livro, o chamado formato codex. Um fato que
se destaca nesse período e vai de encontro à difusão do papel pelos árabes é a decantação ou
censura por parte dos monges de produções teatrais gregas junto às produções que iam contra as
doutrinas pregadas pela Igreja.

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