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Brasília - DF
abril - 2014
Edmilson Suaris de Souza
Brasília - DF
2014
S729n
CDU 624
Edmilson Suaris de Souza
BANCA EXAMINADORA
_________________________________/____/_______
_________________________________/____/_________
_________________________________/____/_________
_________________________________/____/_________
Dom Quixote
RESUMO
According to the Court of Accounts - TCU Brazil had in 2010 over 4600 bridges
or viaducts under his responsibility, a heritage of over 13 billion dollars , the
designers of these structures to bridges calculated a lifespan of 100 years but
for these structures to achieve this life is of utmost importance that a
maintenance plan is based on routine inspection that according to the rules,
must be performed annually according to ABNT NBR 9452 or biennially as
determined by the standard DNIT 010 - PRO , according to an interview with
Folha, Araújo (2007 ) Coordinator Structures in DNIT agency responsible for
special works of art under the control of the federal government between the
years 1990-1995 he was the only specialist engineer on bridges and despite the
body count in 2007 with 10 engineers experts , the ideal would be 17 , thus
making it impossible during that time , an attention to such works as required by
the standard itself DNIT the norm DNIT 010 - PRO provides a number of
requirements for inspection of a bridge, demands which are taken as the only
possible contrast with the Brazilian reality in the number of qualified
professionals for inspections in towns away from the large centers , thus making
it necessary an alternative that enables the carrying out routine inspections ,
this article shows a simple , economical but effective alternative without
compromising the quality of the inspection, which is the use of a methodology
for on-site inspection of bridges by a professional engineer, provided that it has
knowledge and understanding of pathologies in structures in addition to the
deep knowledge of the inspections of bridges DNIT and use of a system of
manual spreadsheets that can be converted into a software and / or an
application with pre -determined results , this system will issue a descriptive and
photographic report, which should be sent to a specialist engineer to issue the
technical report of the work , allowing even in towns that do not have according
to the rules, qualified professionals to perform a routine inspection on your
bridges , you can do so.
.
INDICE DE FIGURAS
DF Distrito Federal
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 17
1.1 Objetivos ............................................................................................. 18
1.1.1 Objetivo Geral ............................................................................... 18
1.1.2 Objetivos Específicos ................................................................... 18
1.2 JUSTIFICATIVA .................................................................................. 18
1.3 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ....................................................... 19
2 PONTES E VIADUTOS ............................................................................. 20
2.1 Definição ............................................................................................. 20
2.2 História das Pontes e Viadutos ........................................................... 23
2.3 Dimensionamento ............................................................................... 28
2.4 LEI DE SITTER ................................................................................... 30
2.5 Fiscalizações nas Pontes e Viadutos .................................................. 32
2.5.1 Controles geométricos .................................................................. 33
2.5.2 Controle na qualidade dos materiais ............................................ 33
2.5.3 Anotações ..................................................................................... 33
2.6 Vistoria ................................................................................................ 34
3 TÓPICOS PARA AVALIAÇÃO ................................................................... 42
3.1 Tabuleiro ............................................................................................. 42
3.2 Fundações........................................................................................... 44
3.3 Encontros de Alvenaria com pedra argamassada ............................... 45
3.4 Encontros De Concreto Armado.......................................................... 46
3.5 Pilares De Concreto Armado ............................................................... 46
3.6 Aparelhos De Apoio e Juntas Móveis.................................................. 49
3.7 INSPEÇÕES SUBMERSAS E EXCEPCIONAIS ................................. 51
3.7.1 Inspeções Submersas .................................................................. 51
3.7.2 Inspeção Excepcional ................................................................... 52
3.8 INSPEÇÃO VISUAL ............................................................................ 52
3.8.1 Equipamentos para inspeção relacionados no manual de
inspeções do DNIT. ................................................................................... 53
3.9 Características das OAE’s vistoriadas ................................................ 55
3.9.1 Ponte das Garças ....................................................................... 55
3.9.2 Vistoria na Ponte JK ................................................................... 66
3.9.3 Viaduto da galeria dos Estados................................................. 84
3.10 CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A NORMA 010-PRO ........................ 92
3.10.1 Classificação das Pontes Vistoriadas ........................................ 92
4 NOVA METODOLOGIA PARA CLASSIFICAÇÃO E VISTORIA EM
PONTES E VIADUTOS .................................................................................... 93
4.1 Itens a Modificar .................................................................................. 93
4.2 Itens incluir no novo roteiro ................................................................. 96
4.3 Sistema de planilhas para inspeção pelo método SOUZA & SANTOS
101
5 CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO O MÉTODO SOUZA & SANTOS ............ 103
5.1.1 Resultado do Relatório da Vistoria da Ponte das Garças ........... 103
5.1.2 Resultado do Relatório da Vistoria da Ponte JK ......................... 108
5.1.3 Resultado do Relatório da Vistoria do Viaduto Galeria dos Estados
113
6 CONCLUSÃO .......................................................................................... 117
7 REFERENCIAS ....................................................................................... 118
17
1 INTRODUÇÃO
O Brasil é um país continental e desde os primórdios sempre se deu
maior ênfase ao transporte por via terrestre, antes da invenção dos veículos
automotivos as carruagens e carroças cruzavam vias de terra batida ou mesmo
pavimentadas com paralelepípedos, a partir do século XX com a invenção dos
veículos automotores passou-se a utilização de carros, caminhões e carretas,
mas desde sempre uma estrutura foi e é essencial para a utilização desses
veículos, a ponte, utilizada para transpor barreiras como vales e rios, com o
passar dos tempos os veículos automotores foram se modificando em
tamanho, potência, capacidade de carga, velocidade e principalmente em
quantidade, para acompanhar essas modificações, as pontes e viadutos
passaram por grandes transformações em tamanho, capacidade de cargas,
estruturalmente e também em designer, o aumento de veículos em transito faz
com que haja investimento em construções de novas pontes e viadutos, porém
a formação e preparação de engenheiros para que se realizem as vistorias
rotineiras em um prazo não superior a um ano, como determina a Norma
9452:2014 ou mesmo com um intervalo de dois anos com determina a Norma
DNIT 010:2004PRO O presente trabalho procura fazer um balanço sobre a
situação dessas estruturas, uma visão de como estão sendo realizadas as
vistorias e manutenções dessas estruturas no Brasil e em outros países e
procura inserir uma nova metodologia para vistorias e classificação dos
resultados obtidos, incluindo para isso um programa de simples utilização,
assim possibilitando que estas vistorias rotineiras possam ser executadas
mesmo por um engenheiro Júnior e o relatório emitido possa ser emitido para
analise de um engenheiro gabaritado para este fim, sendo assim, faz-se
possível o monitoramento de todas as pontes e viadutos mesmo que não exista
próxima a região um engenheiro especialista no assunto, essa analise é
essencial para que se faça um plano de manutenção e para que as pontes e
viadutos que são construídos para uma vida útil de 100 anos, possam
realmente cumprir o desempenho a qual fora projetada.
18
Por várias vezes as pessoas se perguntam como seria sua vida sem
celular, Sem computador, Sem internet, Porém as pessoas nunca param para
se perguntar como seria sua vida sem pontes e viadutos!
1.1 Objetivos
1.1.1 Objetivo Geral
1.2 JUSTIFICATIVA
São fartas as referências sobre projetos de dimensionamento de
pontes e viadutos, tanto por meios físicos como meios digitais, a mesma
facilidade não acontece com materiais sobre inspeções de obras de arte
especiais, sendo disponibilizadas apenas poucas referências sobre este tema,
como exemplo pode-se destacar a norma ABNT NBR 9452 que possui apenas
11 páginas, e que através do conteúdo disponibilizado na norma é impossível a
abrangência total que merece a inspeção, mesmo que rotineira, de uma ponte
ou viaduto, porém com a utilização de referências nacionais e internacionais,
além da norma DNIT 010-PRO e outros manuais também fornecidos pelo DNIT
pode-se unir material suficiente para uma vistoria eficiente e segura.
2 PONTES E VIADUTOS
2.1 Definição
Pontes são utilizadas para a continuidade de vias transpondo vales,
braços de mar, rios, vales profundos e outros, constituídos ou não por água. É
comum chamar de pontes quando essa transposição ocorre sobre a água e
viadutos quando a transposição ocorre sobre leito seco PFEIL (1983)
Fonte:http://engenhariacivilnanet.blogspot.com.br/2007/08/ponte-akashi-kaikyo.html
acessado em 01 de outubro às 09h49min.
Fonte: http://www.amantesdaferrovia.com.br/profiles/blogs/a-ponte-ferroviria-mais-alta-
do-mundo.
22
Fonte: http://jornaloexpresso.files.wordpress.com/2011/12/marabc3a1-ponte.jpg
2.3 Dimensionamento
Os projetos de pontes e viadutos são executados utilizando-se das
mais variadas formas geométricas, porém seu dimensionamento depende do
método utilizado, da distância a transpor, do relevo do terreno ou mesmo da
disponibilidade de espaço, no caso de área urbana e em caso das pontes em
rios navegáveis pelo menos em um dos vãos exige-se que sua dimensão leve
em conta os meios de transporte fluvial utilizado naquela região que é chamado
de gabarito de navegação (Figura 2.18), as formas geométricas mais utilizadas
são as pontes retas (Figura 2.19), esconsas (Figura 2.20) ou curvas (Figura
2.21).
Controles geométricos;
Controle de qualidade dos materiais;
Obediência às especificações construtivas.
2.5.3 Anotações
2.6 Vistoria
No Brasil podem-se destacar três referências com roteiros para
vistoria em OAE’s sendo dois manuais e um livro, o Manual de Inspeção de
OAE’s do DNER (1994), o manual de Inspeções de Pontes rodoviárias DNIT
(2004) e o livro Pontes Rodoviárias Fundamentos, Conservação e Gestão
VITÓRIO (2002), além de duas normas a norma ABNT NBR 9452 e a norma
DNIT 010-PRO.
Tabela 2.2 - Classificação das OAE’s – norma DNIT 010-PRO (anexo c da NORMA).
Obra potencialmente
A recuperação da
problemática
Há danos gerando obra pode ser
recomenda-se
alguma insuficiência postergada,
acompanhar a evolução
estrutural, mas não há devendo-se, Boa
3 dos problemas através das
sinais de porém, neste caso, aparentemente
inspeções rotineiras, para
comprometimento da colocar-se o
detectar, em tempo hábil,
estabilidade da obra problema em
um eventual agravamento
observação
da insuficiência estrutural
37
Obra problemática
Há danos gerando Postergar demais a
significativa recuperação da obra pode
A recuperação
insuficiência estrutural levá-la a um estado crítico,
(geralmente com
na ponte, porém não implicando também sério
2 reforço estrutural) Sofrível
há ainda, comprometimento da vida
da obra deve ser
aparentemente, um útil da estrutura. Inspeções
feita no curto prazo
risco tangível de intermediárias são
colapso estrutural recomendáveis para
monitorar os problemas
Obra crítica
Em alguns casos pode
configurar uma situação
de emergência, podendo a
Há danos gerando
A recuperação recuperação de a obra ser
grave insuficiência
(geralmente com acompanhada de medidas
estrutural na ponte; o
reforço estrutural) - preventivas especiais, tais
elemento em questão
1 ou em alguns Precária como: restrição de carga
encontra-se em estado
casos, substituição na ponte, interdição total
crítico, havendo um
da obra - deve ser ou parcial ao tráfego,
risco tangível de
feita sem tardar. escoramentos provisórios,
colapso estrutural
instrumentação com
leituras contínuas de
deslocamentos e
deformações
9 Condição excelente
Fechamento da ponte,
Estrutura com risco de colapso e/ou
1 Ação imediata reposição e reparos serão
perigo aos usuários
necessários em breve
Vistoria cadastral
Vistoria rotineira
Vistoria Especial
Vistoria extraordinária
Vistoria Intermediária
O TCU relata em seu relatório que o governo federal tem sob sua
responsabilidade um patrimônio de mais de 13 bilhões de reais, os quais estão
se deteriorando.
3.1 Tabuleiro
As falhas nos tabuleiros merecem especial atenção, pois são as que
apresentam maior interferência com a segurança e o fluxo dos veículos, as
falhas nos tabuleiros decorrem de alguns fatores que com um plano de vistoria
preventiva adequada pode evitar graves problemas que podem por em risco a
integridade da ponte.
Sistema estrutural;
Material empregado;
Número de vãos e dimensões de cada um;
Definição das dimensões das peças examinadas;
43
3.2 Fundações
As falhas mais comuns que ocorrem em pontes e viadutos são
decorrentes de erosão, recalque ou ruptura do solo e deterioração do material
utilizado na fundação.
Fonte: DNIT
Fonte:http://www.aecweb.com.br/prod/e/apoio-de-neoprene_25517_20670
#prettyPhoto acessado em 03/04/2014 as 21:06min.
51
até mesmo evitar uma tragédia, apesar de ser útil, apresenta algumas
desvantagens, pois faz a análise apenas superficialmente, não faz uma análise
quanto às propriedades dos materiais utilizados e quantificações, necessitando
assim de grande experiência do inspetor, para facilitar o trabalho do inspetor à
norma DNIT 010-PRO no seu anexo ―A‖ é encontrado uma relação dos itens a
serem vistoriados (Tabela 3.1).
Equipamentos de limpeza.
Equipamentos de inspeção.
Equipamentos de medição.
Equipamentos de documentação.
Equipamentos complementares.
LAJES
VIGAMENTO PRINCIPAL
MESOESTRUTURA
Desaprumo Há
INFRAESTRUTURA
Recalque de fundações Há
Deslocamento de fundação Há
Estacas desenterradas Há
PISTA ACESSO
55
Apesar de ter uma placa identificando esta ponte como ponte das
Garças, esta ponte foi inaugurada como ponte Presidente Médici e é
identificada até hoje como tal em várias referências, também é conhecida como
ponte Gilberto Salomão por estar localizada próxima a um Centro comercial
com este nome, foi a primeira ponte inaugurada em Brasília fazendo a ligação
da Asa Sul ao Lago Sul em Brasília, aproveitando um trecho estreito e pouco
56
Superestrutura
Laje
Fonte: própria
Fonte: própria
Fonte: própria
Fonte: própria
Vigamento Principal
Fonte: própria
Fonte própria
Mesoestrutura
Fonte: própria
61
Fonte: própria
Infraestrutura
Fonte: própria
Pistas e Acessos
Fonte: própria
Fonte: própria
Fonte: própria
Fonte: própria
Fonte: própria
66
Fonte: própria
Fonte: própria
Fonte: própria
Fonte: própria
Superestrutura
Laje
Fonte: própria
71
Fonte: própria
Fonte: própria
72
Fonte: própria
Fonte: própria
Fonte própria
Mesoestrutura
Fonte: própria
Fonte: própria
Fonte: própria
Fonte: própria
Fonte: própria
Infraestrutura
Fonte: Própria
Fonte: Própria
Pista e acessos
Fonte: própria
Fonte: própria
Fonte: própria
Fonte: própria
Fonte: própria
Fonte: própria
Superestrutura
Fonte: própria
Fonte: própria
88
Fonte: própria
Fonte: própria
péssimo, principalmente para quem ao passar sob o viaduto e olha para o alto
e se depara com uma estrutura deficiente e precária.
Fonte: própria
Fonte: própria
Fonte: própria
Fonte: própria
91
Fonte: própria
Fonte: própria
92
Fonte: própria
Ponte das 3 4 5 3 2 3
Garças
Viaduto 1 1 4 - 3 1
Galeria
dos
estados
Ponte JK - 4 5 - 3 4
Obs: Apesar da nota da pista/acesso ser a menor nota, esta não entra na nota
final, a nota segundo a norma é baseada nas notas dos elementos estruturais.
93
Impermeabilização
Fissuras
De retração
Adensamento
De comportamento imprevisto
VIGAMENTO PRINCIPAL
Armadura exposta
Meio da viga
94
Outros pontos
Extremo
DENTES GERBER
Quebrado
Extremo
Ao longo
Não quebrado
Trincado
Diagonal
Na ponta (vertical)
Não trincado
MESOESTRUTURA
Aparelhos de apoio
Deformação Longitudinal
Deformação transversal
Deformação vertical
Não deformada
INFRAESTRUTURA
Acentuado
Admissível
Não existe
95
Recalque Diferencial
Acentuado
Médio
Não existe
Acentuada
Média
Não existe
PISTA/ACESSO
Junta de dilatação
Antiga
Não existe
Inoperante
Funcional
Moderna
Defeituosa
Funcional
ACESSO x PONTE
Recalque
Acentuado
Corrigível
96
Não existe
Laje de transição
Não existe
Inoperante
Funcional
ENCONTROS
Fissuras
De retração
Adensamento
De comportamento imprevisto
Trincas
De 1 a 1,5 mm
De 0,5 à1 mm
Não existe
Desagregação do concreto
Aspectos gerais
Cobrimento
Impermeabilização
Recalques
Proteção de Talude
97
Não existe
Problemático
Funcional
TABULEIRO
Pingadeiras
Não existem
Insuficiente
Funcional
Via de rolagem
Intransitável
Transitável
Funcional
Sinalização
Não existe
Vertical ou horizontal
Vertical e horizontal
PROTEÇÃO
Guarda Rodas
Não existe
Antigo
Moderno
Guarda Corpo
98
Não existe
Inoperante
Funcional
Iluminação
Não existe
Precária
Eficiente
Não existe
Inoperante
Funcional
LAJES
Buracos/aberturas Muitos Existem Não existem
Armadura exposta Muito oxidada Início de oxidação Não existe
Concreto desagregado Muito intenso Existe Não existe
Fissuras
Retração Muitas Existem Não existem
Sedimentação Muitas Existem Não existem
Comportamento
Muitas Existem Não existem
Imprevisto
Marcas de infiltração
Centro da Laje Forte Existe Não Existe
Entre Vigas Forte Existe Não Existe
Outros Forte Existe Não Existe
Aspecto geral Péssima Agendar manutenção Boa qualidade
Cobrimento Insuficiente Suficiente
Precisa de
Impermeabilização Não existe Existe
manutenção
99
VIGAMENTO PRINCIPAL
Fissuras finas Algumas Grande incidência
Retração Muitas Existem Não existem
Sedimentação Muitas Existem Não existem
Comportamento
Muitas Existem Não existem
Imprevisto
Trincas De 1 a 1,5 mm De 0,5 à1 mm Não existem
Armadura exposta Meio da viga Outros pontos Extremo
Desagregação de concreto Muito intenso Grande incidência Não existe
Dente Gerber
Extremo Ao longo Não quebrado
Quebrado/Desplacado
Trincado Diagonal Na Ponta (vertical) Não trincado
Deformação (flexa) Exagerada Contra Fecha De projeto
Aspecto geral Péssima Agendar manutenção Boa qualidade
Cobrimento Insuficiente Suficiente
MESOESTRUTURA
Armadura exposta Muito oxidada Existe Não existe
Desagregação de concreto Muito intenso Existe Não existe
Fissuras
Retração Muitas Existem Não existem
Sedimentação Muitas Existem Não existem
Comportamento
Muitas Existem Não existem
Imprevisto
Deformação
Aparelhos de apoio Deformação Vertical Não deformado
Longitudinal/transversal
Aspecto geral Péssima Agendar manutenção Boa qualidade
Cobrimento Insuficiente Suficiente
Desaprumo Há Não há
Deslocabilidade dos
Forte Não existe
pilares
INFRAESTRUTURA
Recalque de fundações Acentuado Admissível Não existe
Recalque Diferencial Acentuado Médio Não existe
Deslocamento de
Existe
fundação Não existe
Erosão no terreno de
Acentuada Média
fundação Não existe
Estacas desenterradas Acentuada Visível Não visível
PISTA /ACESSO
Irregularidades no
Muita intensidade Grande extensão
pavimento
Junta de dilatação
Antiga Não existe Inoperante Existe
Moderna Defeituosa Funcional
Recalque Acessos x
Acentuado Corrigível Não existe
Pontes
Laje de transição Não existe Inoperante Funcional
100
concreto. Evitar o contato da estrutura com a água, desde que possível, é uma
forma eficiente de evitar sua deterioração (ANDRADE, 2005).
4.3 Sistema de planilhas para inspeção pelo método SOUZA & SANTOS
Para facilitar o trabalho de vistoria e classificação das OAE’s se
propõe a utilização de um sistema de planilhas que, como informado
anteriormente pode ser convertido para um software (Figura 4.1 e Figura 4.2)
onde são inseridas situações predeterminadas em cada item e subitens
(quando necessário) do roteiro SOUZA & SANTOS, para essas situações
foram pré-inseridas notas, assim sendo, não acontecerá o que acontece com o
aplicativo do SGO e com a ficha de inspeção expedita do DNIT, onde o
inspetor determina a nota para a situação encontrada, de acordo com a visão
do inspetor, não tendo, portanto uma padronização nas classificações, desta
maneira mesmo que duas OAE’s tenham a mesma patologia dificilmente terão
a mesma nota, pois essa nota depende do ponto de vista do inspetor.
Fonte: própria
103
Fonte: própria
1. DADOS DO VISTORIADOR
Nome:
Órgão:
1. LAJES
1.1 CLASSIFICAÇÃO GERAL DAS LAJES
A LAJE necessita de manutenção em curto prazo nota 3
1.2 OBSERVAÇÕES:
Buracos A classificação é BOA nota 5
Armadura Exposta Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 3
Concreto Desagregado A classificação do concreto é BOA nota 5
Fissuras Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 2
Aspecto Geral da Estrutura Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 1
Cobrimento A classificação é BOA nota 5
Impermeabilização Deve-se acionar a manutenção CLASSIFICAÇÃO 1
Marcas de Infiltração Deve-se acionar a manutenção CLASSIFICAÇÃO 1
2. VIGAMENTO
2.1 CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS VIGAMENTOS
O Vigamento se encontra em estado de nova apenas monitoramento nota 5
2.2 OBSERVAÇÕES:
Trincas A classificação é BOA nota 5
Armadura Exposta A classificação é BOA nota 5
Concreto Desagregado A classificação do concreto é BOA nota 5
Fissuras Finas A classificação é BOA nota 4
Aspecto Geral da Estrutura Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 3
Cobrimento A classificação é BOA nota 5
Deformação (flexa) A classificação é BOA nota 5
Dente Gerber A classificação é BOA nota 5
3. TABULEIRO
3.1 CLASSIFICAÇÃO GERAL DO TABULEIRO
Necessário intervenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 2
3.2 OBSERVAÇÕES:
105
Irregularidades no
pavimento Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 1
Via de rolagem Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 3
Drenagem/Pingadeiras Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 3
Juntas de dilatação Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 2
Aspecto Geral da Estrutura Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 1
Sinalização Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 1
Iluminação Deve-se acionar a manutenção CLASSIFICAÇÃO 3
Vibração Deve-se acionar a manutenção CLASSIFICAÇÃO 3
4. MESOESTRUTURA
4.1 CLASSIFICAÇÃO GERAL DA MESOESTRUTURA
A Estrutura necessita de manutenção em curto prazo nota 3
4.2 OBSERVAÇÕES:
Aparelhos de apoio A classificação é BOA nota 5
Armadura Exposta Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 2
Concreto Desagregado Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 2
Fissuras Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 3
Aspecto Geral da Estrutura Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 3
Cobrimento Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 3
Impermeabilização Deve-se acionar a manutenção CLASSIFICAÇÃO 3
Desaprumo Deve-se acionar a manutenção CLASSIFICAÇÃO 3
5. INFRAESTRUTURA
5.1 CLASSIFICAÇÃO GERAL
DA INFRAESTRUTURA
Necessita-se de manutenção em curto prazo nota 3
5.2 OBSERVAÇÕES:
Recalque de fundações Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 3
Recalque Diferencial A classificação é BOA nota 5
Deslocamento de fundação A classificação do concreto é BOA nota 4
Fissuras Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 2
Erosão no terreno de
fundação Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 1
Estacas desenterradas A classificação é BOA nota 5
Impermeabilização Deve-se acionar a manutenção CLASSIFICAÇÃO 1
6. VIA DE ACESSO
106
6.2 OBSERVAÇÕES:
Irregularidades no
pavimento A classificação é BOA nota 5
Recalque Acessos x Pontes Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 2
Laje de transição Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 2
Juntas de dilatação Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 3
Aspecto Geral da Estrutura Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 3
Acidentes com veículos A classificação é BOA nota 5
Drenagem/Bocas de lobo Deve-se acionar a manutenção CLASSIFICAÇÃO 3
Juntas de dilatação Deve-se acionar a manutenção CLASSIFICAÇÃO 3
7. ENCONTRO
7.1 CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS ENCONTROS
Necessita-se de manutenção em curto prazo nota 3
7.2 OBSERVAÇÕES:
Trincas Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 3
Armadura Exposta A classificação é BOA nota 5
Concreto Desagregado A classificação do concreto é BOA nota 4
Fissuras Finas Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 2
Aspecto Geral da Estrutura Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 1
Cobrimento A classificação é BOA nota 5
Recalque Deve-se acionar a manutenção CLASSIFICAÇÃO 3
Proteção dos Taludes Deve-se acionar a manutenção CLASSIFICAÇÃO 3
1. DADOS DO VISTORIADOR
Nome:
Orgão:
1. LAJES
1.2 OBSERVAÇÕES:
2. VIGAMENTO
2.2 OBSERVAÇÕES:
3. TABULEIRO
3.2 OBSERVAÇÕES:
4. MESOESTRUTURA
110
4.2 OBSERVAÇÕES:
5. INFRAESTRUTURA
5.2 OBSERVAÇÕES:
6. VIA DE ACESSO
6.2 OBSERVAÇÕES:
7. ENCONTRO
7.2 OBSERVAÇÕES:
A Estrutura
Nada a fazer,
necessita de
Mesoestrutura 3 Mesoestrutura 4 apenas serviços
manutenção de manutenção
em curto prazo
A recuperação da
Encontra-se obra pode ser
em estado de postergada,
nova apenas devendo, porém
Infraestrutura 5 monitorament Infraestrutura 3 neste caso,
o colocar-se o
problema em
observação
sistemática
Nada a fazer,
Necessita-se de
apenas serviços
Via de acesso 3 manutenção Pista/Acesso 4
de manutenção
em curto prazo
sistemática
O Vigamento
necessita de
manutenção
Vigamento 4 em médio Vigamento Sem acesso -
prazo
O Tabuleiro
Tabuleiro 4 Não abrange - -
necessita de
113
manutenção
em médio
prazo.
Necessita-se de
Encontro 3 manutenção Não abrange - -
em curto prazo
1. DADOS DO VISTORIADOR
Nome:
Órgão:
1. LAJES
1.1 CLASSIFICAÇÃO GERAL DAS LAJES
A LAJE se encontra em estado precário convém interdição nota 1
1.2 OBSERVAÇÕES:
Buracos Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 1
Armadura Exposta Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 1
Concreto Desagregado Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 1
Fissuras Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 1
Aspecto Geral da Estrutura Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 1
Cobrimento Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 1
Impermeabilização Deve-se acionar a manutenção CLASSIFICAÇÃO 1
Marcas de Infiltração Deve-se acionar a manutenção CLASSIFICAÇÃO 1
114
2. VIGAMENTO
2.1 CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS VIGAMENTOS
O Vigamento se encontra em estado precário convém interdição nota 1
2.2 OBSERVAÇÕES:
Trincas Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 1
Armadura Exposta Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 1
Concreto Desagregado Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 2
Fissuras Finas Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 2
Aspecto Geral da Estrutura Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 1
Cobrimento Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 1
Deformação (flexa) Deve-se acionar a manutenção CLASSIFICAÇÃO 2
Dente Gerber Deve-se acionar a manutenção CLASSIFICAÇÃO 2
3. TABULEIRO
3.1 CLASSIFICAÇÃO GERAL DO TABULEIRO
O Tabuleiro necessita de manutenção em médio prazo nota 4
3.2 OBSERVAÇÕES:
Irregularidades no
pavimento Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 3
Via de rolagem A classificação é BOA nota 5
Drenagem/Pingadeiras Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 3
Juntas de dilatação Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 1
Aspecto Geral da Estrutura Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 1
Sinalização A classificação é BOA nota 5
Iluminação A classificação é BOA nota 6
Vibração A classificação é BOA nota 6
4. MESOESTRUTURA
4.1 CLASSIFICAÇÃO GERAL DA MESOESTRUTURA
A Estrutura necessita de manutenção em curto prazo nota 3
4.2 OBSERVAÇÕES:
Aparelhos de apoio A classificação é BOA nota 5
Armadura Exposta Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 2
Concreto Desagregado Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 2
Fissuras Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 2
Aspecto Geral da Estrutura Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 3
Cobrimento Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 1
Impermeabilização Deve-se acionar a manutenção CLASSIFICAÇÃO 3
Desaprumo Deve-se acionar a manutenção CLASSIFICAÇÃO 3
5. INFRAESTRUTURA
5.1 CLASSIFICAÇÃO GERAL DA
INFRAESTRUTURA
Encontra-se em estado de nova apenas monitoramento nota 5
115
5.2 OBSERVAÇÕES:
Recalque de fundações A classificação é BOA nota 5
Recalque Diferencial A classificação é BOA nota 5
Deslocamento de fundação A classificação do concreto é BOA nota 5
Fissuras A classificação é BOA nota 5
Erosão no terreno de
fundação A classificação é BOA nota 5
Estacas desenterradas A classificação é BOA nota 5
Impermeabilização A classificação é BOA nota 5
6. VIA DE ACESSO
6.1 CLASSIFICAÇÃO GERAL DA VIA DE ACESSO
Necessita-se de manutenção em curto prazo nota 3
6.2 OBSERVAÇÕES:
Irregularidades no
pavimento A classificação é BOA nota 5
Recalque Acessos x Pontes Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 3
Laje de transição Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 2
Juntas de dilatação Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 3
Aspecto Geral da Estrutura A classificação é BOA nota 5
Acidentes com veículos Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 3
Drenagem/Bocas de lobo Deve-se acionar a manutenção CLASSIFICAÇÃO 1
Juntas de dilatação Deve-se acionar a manutenção CLASSIFICAÇÃO 1
7. ENCONTRO
7.1 CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS ENCONTROS
Necessário intervenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 2
7.2 OBSERVAÇÕES:
Trincas Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 1
Armadura Exposta Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 1
Concreto Desagregado Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 1
Fissuras Finas Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 1
Aspecto Geral da Estrutura Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 1
Cobrimento Deve passar por manutenção imediatamente CLASSIFICAÇÃO 3
Recalque Deve-se acionar a manutenção CLASSIFICAÇÃO 3
Proteção dos Taludes Deve-se acionar a manutenção CLASSIFICAÇÃO 3
Tabela 5.6 - Comparação dos resultados da vistoria do Viaduto galeria dos Estados
6 CONCLUSÃO
7 REFERENCIAS
http://www.ferias.tur.br/informacoes/1786/lago-sul-
df.html#ixzz2fAzKpLP9acessado dia 09 /09/2013 às 23h50minmin.
http://www2.transportes.gov.br/bit/02rodo/9pontesviadutos/pontes/DF/ponte%2
0jk/GpJK.HTM acesso dia 09/11/2013 às 20h47min.
http://oglobo.globo.com/pais/ponte-jk-em-brasilia-interditada-apos-problemas-
de-desnivel-no-piso-2834686 acesso dia 10/09/2013 às 00h29min.
http://noticias.r7.com/distrito-federal/fotos/r7-df-conhece-a-estrutura-da-ponte-
jk-por-dentro-saiba-como-e-19102013#!/ acesso dia 10/11/2013 às 16h51min
WIKIMEDIAFOUNDATION:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:
bsb_ponte_jk_ene_2006_187. JPG acessada em 19/11/2013 às 20h50minmin.
PFEIL, Walter. Pontes em Concreto Armado. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1983.
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