Sei sulla pagina 1di 37

ESTUDO DOS COCOS

GRAM-POSITIVOS
Staphylococcus spp.

Streptococcus spp.(Parte 2)
 Enterococcus spp.

ZILKA NANES LIMA


PROFESSORA DE MICROBIOLOGIA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA / DF / LAC

zilkananeslima@gmail.com
AULA PREDOMINANTEMENTE
RETIRADA DAS SEGUINTES REFERÊNCIAS:
 LEVINSON, W. - Microbiologia Médica e Imunologia - Editora Artmed,
2010. Porto Alegre – RS. (Capítulo 15)

 KONEMAN – Diagnóstico Microbiológico – Texto e Atlas Colorido. 6ª


edição. Editora Guanabara Koogan, 2008. Rio de Janeiro – RJ. (Capítulo
13)

 TRABULSI, L.R.; ALTERTHUM, F. – Microbiologia . 5ª edição. Editora


Atheneu, 2008. São Paulo – SP. (Capítulos 22, 23, 24 e 25)

 Oplustil, C.P.; Zoccoli, C.M.; Tobouti, N.R.; Sinto, S.I. Procedimentos


Básicos em Microbiologia Clínica, 3ª edição. Ed. Sarvier, São Paulo-SP.
2010.

 Classificação dos microrganismos - Bergey’s Manual of Systematic of


Bacteriology

 Normas de desempenho para Testes de Sensibilidade Antimicrobiana:


22º Suplemento Informativo. CLSI (Clinical and Laboratory Standards
Institute)., 2012. M100-S22.
FAMÍLIA (Micrococcaceae)
COCOS GRAM-POSITIVOS CATALASE NEGATIVOS

Streptococcus spp.
 Enterococcus spp. (são estreptococos e
estão abordados numa aula à parte)
 (Família Streptococcaceae
)
Streptococcus spp.

Streptococcus pneumoniae
Streptococcus spp.
CARACTERÍSTICAS DO GÊNERO
# São cocos Gram-positivos
# Arranjo celular caracterísitico em forma de
cadeias
# Catalase-negativos
# São bactérias nutricionalmente exigentes, ou seja
são fastidiosos (exceto Enterococcus spp.)
# São anaeróbios facultativos
# Não esporulados e imóveis
#Alguns podem crescer melhor em microaerofilia e
Streptococcus spp. S.pyogene
s

CARACTERÍSTICAS DO GÊNERO
Streptococcus suis
# Crescem bem em ágar sangue
e em caldo nutriente com glicose

# Formam colônias puntiformes e/ou


pequenas, transparentes a branco-acinzentadas

# Parede celular primariamente


constituída de peptidioglicano

# As colônias podem ser alfa, beta


ou gama hemolíticas em ágar sangue.
Streptococcus spp.
São classificados de acordo com a produção de hemolisinas e
o tipo de ação destas enzimas
 α-hemolíticos
– hemólise incompleta
Exemplos:S.pneumoniae, S.do grupo viridans
 β-hemolíticos
– hemólise total
Exemplos:S.pyogenes,S.agalactiae
 γ-hemolíticos ou não-hemolíticos
– ausência de hemólise
Exemplos: S. do grupo viridans, Streptococcus do grupo D não
enterococos, Enterococcus spp.
Streptococcus BETA-HEMOLÍTICOS
REBECCA LANCEFIELD
Classificação dos Streptococcus beta-hemolíticos:
Rebecca Craighill Lancefield (1895-1981)

 Baseia-se nas características antigênicas


de um polissacarídeo chamado carboidrato C
e em ácidos lipoteicóicos localizados na parede celular.

 Técnicas imunológicas:
precipitação em tubo
capilar e aglutinação pelo látex.

 Grupos de Lancefield (20 tipos*):

A,B,C,D,E,F,G,H,K,L,M,N,O,P,Q,R,S,T,U e V.
*designados por letras maiúsculas do alfabeto
O sistema de Lancefield não tem utilidade prática para a
Streptococcus BETA-HEMOLÍTICOS
REBECCA LANCEFIELD
 Antígenos detectados no sistema de grupamento de
Lancefield
 ------ 1.Polissacarídios da parede celular

Exemplos: grupos A,B,C,F e G de Streptococccus β-


hemolíticos
 ------ 2.Ácidos lipoteicóicos da parede celular
Exemplos: estreptococos do grupo D não enterococo e Enterococcus
spp.
Streptococccus pyogenes (GRUPO A)
ESTRUTURA DA CÉLULA BACTERIANA
A proteína M está ancorada na
membrana celular e projeta-se a
partir da superfície da célula
bacteriana.
É encontrada em Streptococcus
beta-hemolíticos do grupo A de
Lancefield.

A proteína M quando presente


em células bacterianas de
Streptococcus pyogenes conferem
resistência à fagocitose e morte
intracelular pelos leucócitos PMN.
PS: As estruturas dos outros estreptococcus
são semelhantes, mas nem todos possuem
os antígenos de Lancefield e proteína M.
Streptococcus pyogenes (GRUPO A)
Streptococcus pyogenes (GRUPO A)
FATORES DE VIRULÊNCIA
 1.Cápsula: – protege contra a fagocitose
 2.Proteína M (nas fímbrias):

– impede a fagocitose, adere à fibronectina e


interage com o fibrinogênio.
– adesina para a fibronectina na mucosa
 3.Proteína F: proteína de ligação a fibronectina

 4.Peptidase de C5 :– degrada C5a impedindo


assim recrutamento de leucócitos
 5.Proteína inibidora do complemento: – inativa
o complexo C5-C9 e anula a lise da célula
Streptococcus pyogenes (GRUPO A)
FATORES DE VIRULÊNCIA
 6.Estreptolisinas (hemolisinas):
- Estreptolisina S (responsánvel pelo halo de hemólise
em ágar sangue)
- Estreptolisina O (só é ativa na ausência de oxigênio).
Além das hemácias, lisam leucócitos.
 7.Outras enzimas: Estreptoquinase (é uma
fibrinolisina), desoxirribonuclease (degrada DNA) e
hialuronidase (degrada ácido hialurônico)
 8.Exotoxinas pirogênicas:
SPE (Streptococcal Pyrogenic Exotoxins).
SpeA e SpeB são superantígenos → induzem
liberação de interleucinas e TNF por linfócitos e
macrofágos.
SPEs são responsáveis pelo eritema da escarlatina.
Streptococcus pyogenes (GRUPO A)
PATOGÊNESE
 Adesão (protéinas F e M)
à mucosa faríngea
+ outros fatores  FARINGITE
Complicações:
-Forma-se ASLO (antiestreptolisina-O)
Febre reumática (não supurativa)
Dois dos critérios maiores para Febre
-Formam-se exotoxinas Reumática: eritema marginado e
nódulos subcutâneos
Escarlatina e choque
(não supurativas)
-Bacteremias (supurativa)
-Glomerulonefrite Pós-estreptocócica Escarlatina
Streptococcus pyogenes (GRUPO A)
PATOGÊNESE
 Infecções cutâneas são transmitidas por pacientes
portadores de piodermites.
Rim Normal
Complicações:
- Infecções cutâneas profundas
Bacteremia e choque
- Glomerulonefrite difusa aguda
 depende do sorotipo M
Glomérulo
do estreptococo causador
da infecção prévia
possivelmente é de natureza imunológica
Glomerulonefrite
Pós-estreptocócica
Streptococcus pyogenes Fasceíte necrotizante no pé

DOENÇAS
 Faringites
 Piodermites
 Erisipsela
 Bacteremias
 Fasceíte Necrotizante Perna esquerda
(causada por S.pyogenes)
Referido pela impressa leiga Mão esquerda
como flash eating bactéria (bactéria que come
carne)
 Síndromes tóxicas:
-Escarlatina, Síndrome do Choque tóxico
estreptocócico
 Sequelas pós-estreptocócica:
Streptococcus agalactiae (GRUPO B)

GRAM (bacterioscopia) realizado


após cultivo em caldo tioglicolato
Streptococcus agalactiae (GRUPO B)
FATORES DE VIRULÊNCIA
 1.Parede celular: – com ácido teicóico, proteínas
e carboidratos
 2.Cápsula: - protege contra a fagocitose
 3.Ácido lipoteicóico:
– atua como adesina – induz a produção de
citocinas
 3.Proteína C: -resistem a fogocitose à morte
intracelular
 4.Peptidase de C5 :– degrada C5a impedindo
assim recrutamento de leucócitos
 5.Proteína ligante a laminina (LMB): – aderência
aos tecidos humanos
 6.Hemolisina: - forma poros em células humanas
 7.Fator CAMP: -liga-se à porção Fc de IgG e IgM
Streptococcus agalactiae
PATOGÊNESE
 Colonização reto-vaginal da mulher grávida (adere
de maneira altamente eficiente ao epitélio vaginal,
placenta, células da mucosa bucal e faríngea) 
causa infecções em recém nascidos (e ainda, a
ruptura prematura da placenta favorece
colonização da criança).

 O S. agalactiae pode penetrar nas células


pulmonares estimulando sua própria endocitose →
corrente circulatória (podendo migrar para
meninges, ossos e articulações) → SEPSE (Sepse
neonatal precoce por EGB)
Streptococcus pneumoniae
Streptococcus pneumoniae
CARACTERÍSITCAS
 São cocos Gram-positivos dispostos aos pares
ou em cadeias curtas.
 São α-hemolíticos
(esverdeado em ágar sangue)
 São auxotróficos para colina,
um dos principais
constituintes da parede celular.
 A capsúla polissacarídica foi o primeiro
antígeno não proteíco a ser caracterizado em
um micro-organismo
Streptococcus pneumoniae
CARACTERÍSITCAS
 São sensíveis à Optoquina

 São lisados pelos ácidos biliares

 Reação de Quellung positiva


A cápsula do S.pneumoniae
incha na presença do anti-soro
pneumocócico específico.
Streptococcus pneumoniae
FATORES DE VIRULÊNCIA
 1.Cápsula:
- Principal fator de virulência dos pneumococos,
confere resistência à fagocitose. Os
polissacarídeos são a base da diferenciação dos
mais de 90 sorotipos distintos.
 2.Parede celular :
– Possuem ácido teicóico e lipoteicóico que são
ricos em resíduos de fosforil-colina que atuam
como adesina e como sitio de ligação da CBP (cholin
bindig protein)
- A parede celular é forte indutor de inflamação.
- Ácido teicóico + ácido murâmico = juntos são a
Streptococcus pneumoniae
FATORES DE VIRULÊNCIA
 3.Proteínas que se ligam à colina (CBP):
-Autolisina (LytA) → lisa peptidioglicano e o próprio pneumococo
-Proteína da superfície de pneumococo (PspA)
→ promove o desenvolvimento de anticorpos protetores
-Adesina para a mucosa respiratória(CbpA)
 4.Antígeno A da superfície de pneumococo
(PsaA)
– Efluxo de íons de Mn2+ e Zn2+ → expressão gênica
 5.Pneumolisina (Ply)
– Liberada quando o pneumococo sofre autólise. Tem ação
hemolitica e é tóxica para quase todos os tipos de células
eucarióticas.
Streptococcus pneumoniae
PATOGÊNESE
 Colonização da nasofaringe
(adesina CbpA)

 trompas de Eustáquio
– ouvido médio
 brônquios
– pulmões
 corrente sanguínea
Streptococcus pneumoniae
DOENÇAS
Macrofágos com
pneumococos
fagocitados
 Pneumonia
Raio X –
 Meningite Pneumonia
pneumocócica

 Bacteremia

 Otite e sinusite
Dacriocistite
 Dacriocistite

– infecção do saco nasolacrimal


COMPLEXO Streptococcus bovis/
Streptococcus equinus

 Possuem antígeno D de Lancefield na


superfície

 Mais comumente causam endocardite.

 Nota-se tendência da endocardite em pacientes


portadores de lesões malignas ou pré-malignas
do intestino grosso.

 Sinonímia - Grupo bovis ou complexo bovis


Streptococcus do grupo viridans
 A maioria faz parte da microbiota normal do trato
respiratório superior.
 Streptococcus mutans, Streptococcus salivarius,
Streptococcus saguinis, Streptococcus mitis e
Streptococcus anginosus.
GRAM de Secreçao de
Ferida Operatória

 Doenças:
- Bacteremias, ITUs e infecções de feridas.
-Sepses e bacteremias em pacientes neutropênicos e com câncer.
- Choque séptico em pacientes imunodeprimidos.
MICROAEROFILIA E ANAEROBIOSE

Microaerofilia – atmosfera pobre


em oxigênio. A presença de uma Jarra de GasPak - onde o oxigênio
maior quantidade de dióxido de é removido por intermédio de uma
carbono estimula a produção de reação química entre o hidrogênio
hemolisinas pelos estreptococos e um catalizador.
Streptococcus SPP.
DIAGNÓSTICO (IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL)
-Observar as características morfológicas, e posteriormente
fisiológicas
 Morfologia das colônias.
α- hemólise β-hemólise não-hemolítico
Strep.pneumoniae Strep.agalactiae

Enterococcus faecalis

- Crescem em ágar sangue de carneiro produzindo ou não


hemólise.
Streptococcus spp.
 Características de crescimento - Fonte: Oplustil et al.,
2010 Tamanh Borda ou Elevaçã Densidad Cor Consistênci Hemólise Crescimen
o forma o e a (ágar to em ágar
Manitol
sangue) Salgado
Bactéria

S. pyogenes Pequen Puntiforme Convexa Translúcid Cinza Brilhante Beta- Não


o a hemólise

S.agalactiae Médio Circular Convexa Translúcid Cinza Cremosa Beta- Não


a hemólise

S.do grupo Pequen Irregular Achatada Opaca Branco Brilhante Alfa- Não
viridans o - hemólise
acinze
ntada
Enterococcu Médio Circular Elevada Opaca Cinza Brilhante Em geral Sim
s faecalis não
apresenta
hemólise
S.pneumonia Pequen Circular Umbilicada Opaca Cinza Brilhante Alfa- Não
e o ou hemólise
mucóide
Streptococcus spp.
DIAGNÓSTICO (IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL)
 Testes para identificação
OPTOQUI BACITRACIN
NA BA A
C

SX
T

Sulfametoxazol + Bacitracina
Optoquina
(teste incubado em
trimetropim (teste incubado ao ar
(teste incubado ao ambiente a 35ºC/24
microaerofilia a 35ºC/24horas
– halo maior ou igual a 14
ar ambiente a 35C – horas - qualquer halo
qualquer halo indica indica sensibilidade)
mm indica sensibilidade)
sensibilidade)
Streptococcus spp.
DIAGNÓSTICO (IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL)
 Testes para identificação

Hidrólise da pirrolidonil-
β-naftilamida (PYR) NaCl 6,5% -
Bile esculina Podem ou não
Podem ou não crescer em
hidrolisar a esculina concentrações
em presença de bile elevadas de
cloreto de sódio
Streptococcus spp.
DIAGNÓSTICO (IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL)
 Testes para identificação

HIDRÓLISE DO
HIPURATO
(Alguns são
CAMP teste capazes de Sorologia para
hidrolisar o hipurato estreptococos beta-
em glicina e ácido hemolíticos (grupos
benzóico) A,B,C,D,F e G)
CRITÉRIOS PRESUNTIVOS PARA IDENTIFICAÇÃO PRESUNTIVA DE
Streptococcus e Enterococcus DE IMPORTÂNCIA CLÍNICA
FONTE: KONEMAN, 2008

Bactéria Hemólise BACITRACI SULFAMET TESTE PYR Bile NaCl OPTOQUIN


NA . CAMP (Pirrolidonil Esculina 6,5% A
+TRIMETROPI arilamidase)
M

Streptococc β SENSÍVEL Resistente Negativo POSITIVO Negativo Negativo Resistente


us do grupo (+)
A

Streptococc β, Resistente Resistente POSITIVO Negativo Negativo Variável Resistente


us do grupo nenhuma (+)
B

Strep. dos β Variável Sensível Negativo Negativo Negativo Negativo Resistente


grupos
C,F e G

Enterococcu α, β, Resistente Resistente Negativo POSITIVO POSITIVO POSITIVO Resistente


s do grupo D nenhuma (+) (+) (+)

Strep. do α, Resistente Sensível Negativo Negativo POSITIVO Negativo Resistente


Grupo D nenhuma (+)
(não
enterococo)
Strept, do α, Variável Sensível Negativo Negativo Variável Negativo Resistente
grupo nenhuma
viridans

S. α Variável Sensível Negativo Negativo Negativo Negativo SENSÍVEL


pneumoniae
Streptococcus spp.
VACINAS
 S. pyogenes
-Em 23/07/2010  INCOR, em SP, finaliza produção de
vacina para ser submetida à Anvisa. O Incor (Instituto do
Coração), em São Paulo, deve fazer os primeiros testes em seres humanos
de uma vacina brasileira contra a bactéria precursora da febre reumática,
em 2011.
 S.agalactiae
– Não formamos anticorpos para este microrganimo.
 S. pneumoniae S.pneumoniae

– A partir de março de 2010 foi


adicionado ao calendário básico de
vacinação em território brasileiro a
vacina pneumocócica 10-valente (conjugada).
O SEGREDO DA MICROBIOLOGIA É ...
Streptococcus pneumoniae
Streptococcus pyogenes

Enterococcus E.faecali
faecalis s

S. pyogenes

Potrebbero piacerti anche