Sei sulla pagina 1di 22

Prof.

Marcos Valin Jr

Prof. Marcos Valin Jr

Método HELENE E TERZIAN (1992)


Manual de Dosagem e Controle
do Concreto
Prof. Paulo Helene e Paulo Terzian
São Paulo, 1993
CONCRETO

Ed. Pini.

www.mvalin.com.br 1
Prof. Marcos Valin Jr

Dosagem do Concreto
Método HELENE E TERZIAN (1992)
Etapas:

A – Anteprojeto;

CONCRETO
B – Projeto;

C – Dosagem.

Prof. Marcos Valin Jr

Anteprojeto - Dosagem do Concreto


Conhecer a aplicação do concreto, respondendo às questões:

1. Estrutural?
2. Agressividade do meio?
CONCRETO

3. Vida útil?
4. Dimensões da peça?
5. Distribuições e espaçamentos de armaduras?
6. Condições de lançamento e clima?
7. Trabalhabilidade?
8. Tempo ou idade em que será solicitado?
9. Materiais disponíveis?
10. Equipamentos disponíveis?
Prof. Marcos Valin Jr

www.mvalin.com.br 2
Prof. Marcos Valin Jr

Anteprojeto - Dosagem do Concreto


1. Estrutural? Sim ou Não

2. Agressividade do meio?
Classe de Agressividade Classificação geral do tipo de Risco de

CONCRETO
agressividade ambiente para efeito de projeto deterioração da
ambiental estrutura
Rural
I Fraca Insignificante
Submersa
II Moderada Urbana Pequeno
Marinha
III Forte Grande
Industrial
Industrial
IV Muito forte Elevado
Respingos de maré

3. Vida útil? 50 anos / 100 anos / ...


Prof. Marcos Valin Jr

Anteprojeto - Dosagem do Concreto


4. Dimensões da peça?
5. Distribuições e espaçamentos de armaduras? CONCRETO

Prof. Marcos Valin Jr

www.mvalin.com.br 3
Prof. Marcos Valin Jr

Anteprojeto - Dosagem do Concreto


6. Condições de lançamento e clima?

CONCRETO
7. Trabalhabilidade?

Prof. Marcos Valin Jr

Anteprojeto - Dosagem do Concreto


8. Tempo ou idade em que será solicitado?
CONCRETO

Prof. Marcos Valin Jr

www.mvalin.com.br 4
Prof. Marcos Valin Jr

Anteprojeto - Dosagem do Concreto


9. Materiais disponíveis?

CONCRETO
Prof. Marcos Valin Jr

Anteprojeto - Dosagem do Concreto


10. Equipamentos disponíveis?
CONCRETO

Prof. Marcos Valin Jr

www.mvalin.com.br 5
Prof. Marcos Valin Jr

Projeto - Dosagem do Concreto


1. Escolha dos materiais (aglomerantes e agregados);

2. Escolha dos aditivos;

CONCRETO
3. Definição do abatimento (slump);

4. Empacotamento de agregados;

5. Sinergia entre aglomerantes e aditivos;

6. Tipo de cura.
Prof. Marcos Valin Jr

Projeto - Dosagem do Concreto


1. Escolha dos materiais (aglomerantes e agregados);
CONCRETO

De que maneira a escolha dos


materiais influenciam no concreto?

Prof. Marcos Valin Jr

www.mvalin.com.br 6
Prof. Marcos Valin Jr

CIMENTO – O maior consumo acarreta:

• MAIOR plasticidade

CONCRETO
• MAIOR coesão
• MENOR segregação
• MENOR exsudação
• MAIOR calor de hidratação

+ Características quanto ao tipo de cimento.

Prof. Marcos Valin Jr

AGREGADO MIÚDO – O maior consumo acarreta:


CONCRETO

• Aumento do consumo de água


• Aumento do consumo de cimento
• Maior plasticidade

+ Características quanto ao tipo de areia.

Prof. Marcos Valin Jr

www.mvalin.com.br 7
Prof. Marcos Valin Jr

AGREGADO GRAÚDO – De acordo com o formato:

CONCRETO
• Mais arredondado e liso - maior plasticidade e menor
aderência
• Lamelar - maior consumo de cimento, areia e água e menor
resistência
• Melhores agregados são cúbicos e rugoso

+ Características quanto ao tipo de agregado.

Prof. Marcos Valin Jr

Projeto - Dosagem do Concreto


1. Escolha dos materiais (aglomerantes e agregados);

2. Escolha dos aditivos;


CONCRETO

3. Definição do abatimento (slump);

4. Empacotamento de agregados;

5. Sinergia entre aglomerantes e aditivos;

6. Tipo de cura.
Prof. Marcos Valin Jr

www.mvalin.com.br 8
Prof. Marcos Valin Jr

Dosagem do Concreto
1. Caracterização dos materiais
2. Definição do teor de argamassa para um traço piloto com M = 5
3. Com o teor de argamassa determinado, dosar concretos com
M= 3,5; M = 5 e M=6,5. Em cada uma dessas dosagem deverá ser

CONCRETO
determinado a relação a/agl para se obter o abatimento
desejado
4. Moldar corpos-de-prova para serem ensaiados à idades de 1, 7,
28, 63 e 90 dias;
5. Determinar a massa específica real do concreto;
6. Realizar ensaios de resistência à compressão axial, à tração por
compressão diametral, módulo de elasticidade, absorção de água
por imersão, massa específica do concreto endurecido, etc.
7. Construir o ábaco de dosagem com os dados obtidos.
8. Analisar o ábaco e determinar o traço desejado.
Prof. Marcos Valin Jr

Dosagem do Concreto
- Caracterização dos materiais
Agregado Miúdo
• Granulometria - NM 248
• Massa Unitária – NM 45
CONCRETO

• Massa Específica – NM 52

Agregado Graúdo
• Granulometria - NM 248
• Massa Unitária – NM 45
• Massa Específica – NM 53
• Mistura da Agregados

Aglomerante
• Massa Específica - NM 23

Prof. Marcos Valin Jr

www.mvalin.com.br 9
Prof. Marcos Valin Jr

Dosagem do Concreto
- Caracterização dos materiais
Mistura da Agregados

CONCRETO
Prof. Marcos Valin Jr

Dosagem do Concreto
- Definição do Teor de Argamassa (α)
Para determinar, quanto será de graúdo e quanto de miúdo,
precisamos saber o teor de argamassa.
CONCRETO

Argamassa = agregado graúdo + cimento

O teor de argamassa é o % necessário para preencher os vazios


entre as pedras dos agregados graúdos.

Cada agregado graúdo tem o seu “teor ideal”. Usando um teor


baixo teremos vazios no concreto e no teor alto estaremos
desperdiçando cimento.

Prof. Marcos Valin Jr

www.mvalin.com.br 10
Prof. Marcos Valin Jr

Dosagem do Concreto
- Definição do Teor de Argamassa (α)
Para um traço 1 : a : p
(1 kg cimento, a kg de agregado miúdo e p kg de agregado graúdo)

CONCRETO
α=1+a
1+M

Prof. Marcos Valin Jr

Dosagem do Concreto
- Definição do Teor de Argamassa (α)
CONCRETO

Prof. Marcos Valin Jr

www.mvalin.com.br 11
Prof. Marcos Valin Jr

Dosagem do Concreto
- Definição do Teor de Argamassa (α)
Traço Unitário Brita Areia Cimento Água
Teor de
Argamassa
(%) Massa Massa Acréscimo Massa Acréscimo Massa Acréscimo
1 a p Total (Kg) Total (Kg) (Kg) Total (Kg) (Kg) Total (Kg) (Kg)
39

CONCRETO
41
43
45
47
49
51
53
55
57
59

Prof. Marcos Valin Jr

Dosagem do Concreto
- Definição do Teor de Argamassa (α)
Traço Unitário Brita Areia Cimento Água
Teor de
Argamassa
(%) Massa Massa Acréscimo Massa Acréscimo Massa Acréscimo
1 a p Total (Kg) Total (Kg) (Kg) Total (Kg) (Kg) Total (Kg) (Kg)
40 1 1,4 3,6 20 7,78 - 5,56 -
CONCRETO

42 1 1,52 3,48 20 8,74 0,96 5,75 0,19


44 1 1,64 3,36 20 9,76 1,03 5,95 0,21
46 1 1,76 3,24 20 10,86 1,10 6,17 0,22
48 1 1,88 3,12 20 12,05 1,19 6,41 0,24
50 1 2 3 20 13,33 1,28 6,67 0,26
52 1 2,12 2,88 20 14,72 1,39 6,94 0,28
54 1 2,24 2,76 20 16,23 1,51 7,25 0,30
56 1 2,36 2,64 20 17,88 1,65 7,58 0,33
58 1 2,48 2,52 20 19,68 1,80 7,94 0,36
60 1 2,6 2,4 20 21,67 1,98 8,33 0,40

Prof. Marcos Valin Jr

www.mvalin.com.br 12
Prof. Marcos Valin Jr

Dosagem do Concreto
- Sequência de Atividades
Inicialmente imprimamos a betoneira. Este procedimento é para
“sujar” a betoneira com argamassa e não perdermos argamassa
durante o nosso estudo desta forma.

CONCRETO
Todos os materiais devem estar pesados e separados por teor de
argamassa.

Após pesar e lançar os primeiros materiais na betoneira, deve-se


mistura-los durante cinco minutos, com uma parada
intermediária para a limpeza das pás da betoneira.

Prof. Marcos Valin Jr

Dosagem do Concreto
- Sequência de Atividades
Para a introdução dos materiais de modo individual dentro da
betoneira, deve-se obedecer a seguinte ordem:
• água (80%);
• agregado graúdo (100%);
CONCRETO

• agregado miúdo (100%),


• cimento (100%);
• restante de água e aditivo se houver.

Prof. Marcos Valin Jr

www.mvalin.com.br 13
Prof. Marcos Valin Jr

Dosagem do Concreto
- Sequência de Atividades

CONCRETO
Após este procedimento, são realizados os acréscimos sucessivos
de argamassa na mistura, através do lançamento de cimento e
areia constantes das colunas de “acréscimos” da tabela de
determinação do teor de argamassa.
A quantidade de agregado graúdo na mistura não é alterada.
Prof. Marcos Valin Jr

Dosagem do Concreto
- Sequência de Atividades
Condições que indicam que atingimos o teor ideal:
• Passar a colher de pedreiro sobre a superfície do concreto fresco,
introduzir dentro da massa e levantar no sentido vertical. Verificar se
CONCRETO

a superfície exposta está com vazios, indicando a falta de argamassa

Prof. Marcos Valin Jr

www.mvalin.com.br 14
Prof. Marcos Valin Jr

Dosagem do Concreto
- Sequência de Atividades
Condições que indicam que atingimos o teor ideal:
• Passar a colher de pedreiro sobre a superfície do concreto
fresco, introduzir dentro da massa e levantar no sentido vertical.

CONCRETO
Verificar se a superfície exposta está com vazios, indicando a falta
de argamassa.

Prof. Marcos Valin Jr

Dosagem do Concreto
- Sequência de Atividades
CONCRETO

Prof. Marcos Valin Jr

www.mvalin.com.br 15
Prof. Marcos Valin Jr

Dosagem do Concreto
- Sequência de Atividades
Condições que indicam que atingimos o teor ideal:
• Introduzir a colher de pedreiro no concreto e retirar uma parte do mesmo,
levantando-o. Com o material nesta posição, verificar se há desprendimento do
agregado graúdo da massa, o que indica falta de argamassa. Soltar então o

CONCRETO
concreto que está sobre a colher e verificar se o mesma cai de modo compacto e
homogêneo, o que indica o teor de argamassa adequado.

Prof. Marcos Valin Jr

Dosagem do Concreto
- Sequência de Atividades
Condições que indicam que atingimos o teor ideal:
• Para misturas sem vazios na superfície e sem desprendimento de agregados e
queda do concreto de modo homogêneo e compacto, deve-se determinar o
abatimento do tronco de cone.
CONCRETO

• Observar, no tronco de cone, se a superfície lateral está compacta, sem


apresentar vazios, indicando bom teor de argamassa.

Prof. Marcos Valin Jr

www.mvalin.com.br 16
Prof. Marcos Valin Jr

Dosagem do Concreto
- Sequência de Atividades
Condições que indicam que atingimos o teor ideal:
• Aspecto do concreto final, com o teor de argamassa mais as
perdas. Observa-se o pequeno excesso de argamassa ficando retido

CONCRETO
na superfície da colher, após a sua movimentação na superfície da
massa.

Prof. Marcos Valin Jr

Dosagem do Concreto
- Sequência de Atividades
Condições que indicam que atingimos o teor ideal:
• Outra observação é se ao redor da base de concreto com
formato de tronco de cone aparece uma camada de água oriunda
CONCRETO

da mistura. Esta ocorrência evidencia que há tendência de


exsudação de água nesta mistura por falta de finos, que pode ser
corrigida com mudança na granulometria da areia ou
aumentando o teor de argamassa.

• O teor final depende ainda de um fator externo que é a


possibilidade de perda de argamassa no processo de transporte e
lançamento (principalmente a quantidade retida na forma e
armadura, e quando se utiliza bica de madeira). Este valor em
processos usuais pode ser estimado em 2 a 4 % de perdas.
Prof. Marcos Valin Jr

www.mvalin.com.br 17
Prof. Marcos Valin Jr

Dosagem do Concreto
- Sequência de Atividades
Com o teor de argamassa (teor ideal + perdas), realizar uma nova mistura com
o traço 1:5,0, determinando:
• Traço obtido - 1 : a : p
• Relação a/c, necessária p/ o abatimento especificado

CONCRETO
• Resultado do abatimento obtido
• Massa específica do concreto fresco (ensaio próprio).
Moldar então os corpos-de-prova (10 x 20 cm), p/ rupturas:
3 dias, 7 dias, 28 dias, 63 dias, 91 dias.

Prof. Marcos Valin Jr

Dosagem do Concreto
- Sequência de Atividades
Determinar a Massa Específica do concreto fresco. CONCRETO

Prof. Marcos Valin Jr

www.mvalin.com.br 18
Prof. Marcos Valin Jr

Dosagem do Concreto
- Sequência de Atividades
Realizar a CURA DO CONCRETO

CONCRETO
Prof. Marcos Valin Jr

Dosagem do Concreto
- Sequência de Atividades
Ábaco de dosagem (ou DIAGRAMA DE DOSAGEM) com os
dados obtidos.
CONCRETO

Prof. Marcos Valin Jr

www.mvalin.com.br 19
Prof. Marcos Valin Jr

Ábaco de Dosagem

CONCRETO
Prof. Marcos Valin Jr

CONCRETO

Prof. Marcos Valin Jr 40

www.mvalin.com.br 20
Prof. Marcos Valin Jr

Atividades no Laboratório:
1 – Caracterização dos materiais;

CONCRETO
2 – Empacotamento de agregados graúdos;
3 – Estudo experimental com o traço 1:5 (definir teor de
argamassa);
4 – Traços individuais.

Prof. Marcos Valin Jr 41

Preparação para Ensaios no


Laboratório

• Leitura das Normas; • Vestimenta apropriada;


CONCRETO

• Resumo dos procedimentos; • Atividades só terminam após


• Planilha para anotações; limpeza e organização do
laboratório após o uso.

Prof. Marcos Valin Jr 42

www.mvalin.com.br 21
Prof. Marcos Valin Jr

Prof. Marcos Valin Jr

Prof. Marcos de Oliveira Valin Jr

www.mvalin.com.br

Prof. Marcos Valin Jr

www.mvalin.com.br 22

Potrebbero piacerti anche