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Quatro Tipos de Fé

Como fenômeno psicológico, a fé, no sentido religioso, não


difere da fé em geral. Se a fé em geral é uma persuasão da
verdade fundada no testemunho de alguém em quem temos
confiança e em quem descansamos, e, portanto, apoia-se
numa autoridade, a fé cristã, no sentido mais abrangente, é
a persuasão do homem quanto à veracidade da Escritura,
com base na autoridade de Deus. Nem sempre a Bíblia fala
da fé religiosa no mesmo sentido, e isto deu surgimento às
seguintes distinções na teologia.

 A FÉ COMUM

 FÉ HISTÓRICA / FÉ MORTA / RELIGIOSIDADE.

Pura e simples apreensão da verdade, vazia de qualquer


propósito moral ou espiritual. O nome não implica que ela
abrange somente fatos e eventos históricos, com a exclusão
das verdades morais e espirituais; nem tampouco que se
baseia no testemunho da história, pois ela pode referir-se a
fatos ou eventos contemporâneos – NICODEMOS (Jo 3.2).
Expressa mais a ideia de que esta fé aceita as verdades
da Escritura como uma pessoa poderia aceitar um relato
histórico no qual ela não está interessada pessoalmente.
Esta fé pode ser resultado da tradição, da educação, da
opinião pública, do discernimento da grandeza da Escritura,
e de outros fatores mais, acompanhados pelas operações
gerais do Espírito Santo. Pode ser muito ortodoxa e
escriturística, mas não está arraigada no coração (MATEUS
7.26; ATOS 26.27, 28; TIAGO 2.19-26). É
uma fides humana, e não uma fides divina (fé humana, não
divina).
 Fé miraculosa. (MATEUS 7:21-23)

A fé miraculosa, assim chamada, é a persuasão produzida na


mente de uma pessoa de que um milagre será realizado por
ela ou em favor dela. Deus pode dar a uma pessoa um
trabalho para fazer, que transcende os seus poderes
naturais, e capacita-la para fazê-lo. Toda tentativa de
realizar uma obra dessa espécie requer fé. Isso é bem
patente nos casos em que o homem aparece apenas como
instrumento de Deus ou como alguém que anuncia que Deus
vai fazer um milagre, pois tal homem precisa ter plena
confiança em que Deus não o deixará passar vergonha. Em
última instância, somente Deus faz milagres, embora possa
faze-lo através da instrumentalidade humana. Esta é a fé em
milagres no sentido ativo (Mt 17.20; Mc 16.17-18). Não é
necessariamente acompanhada pela fé salvadora, mas pode
ser. A fé em milagres também pode ser passiva, a saber, a
persuasão de que Deus fará um milagre em favor de alguém.
Esta também pode ser ou não acompanhada pela fé
salvadora (Mt 8.10-13; Jo 11.22 (compare os versículos 25-
27); 11.40). Com frequência é levantada a questão sobre se
tal fé tem um lugar legítimo na vida do homem hoje. Os
católicos romanos respondem afirmativamente, enquanto
que os protestantes estão inclinados a dar uma resposta
negativa. Eles assinalam que não há base escriturística para
tal fé, mas não negam que ainda podem ocorrer milagres.
Deus é inteiramente soberano neste aspecto também, e a
Palavra de Deus nos induz a aguardar outro ciclo de milagres
no futuro.

 Fé temporal.

Esta é a persuasão das verdades religiosas que vem


acompanhada de algumas incitações da consciência e de
uma agitação dos afetos, mas não tem suas raízes num
coração regenerado. O nome é derivado de MARCOS 4:14-
16. É a chamada fé temporária porque não é permanente
e não se mantém nos dias de provação e perseguição. Não
significa que não pode durar a vida inteira da pessoa. É
bem possível que só pereça por ocasião da morte, mas
então é certo que perecerá. Às vezes esta fé é denominada
fé hipócrita, mas isso não é inteiramente correto, pois ela
não envolve necessariamente hipocrisia consciente. Os
que possuem esta fé, usualmente acreditam que
têm a fé verdadeira. Talvez pudéssemos chamar-lhe fé
imaginária, aparentemente genuína, mas de caráter
evanescente. Ela difere da fé histórica no interesse
pessoal que mostra pela verdade e na reação dos
sentimentos à verdade. Pode se experimentar grande
dificuldade na tentativa de distingui-la da verdadeira fé
salvadora. Daquele que crê desse modo Cristo falou: não
tem raiz em si mesmo (Mt 13.21). É uma fé que não brota
da raiz implantada na regeneração, e, portanto, não é
expressão da nova vida entalhada nas profundezas da
alma do pecador regenerado (I JOÃO 2:18 E 19) . Em
geral pode dizer que a fé temporal se baseia na vida
emocional e busca satisfação pessoal, em vez da glória de
Deus.

 A verdadeira fé salvadora.

A verdadeira fé salvadora tem sua sede no coração e suas


raízes na vida regenerada.

Muitas vezes se faz distinção entre o habitus e o actus da fé


(entre o hábito e o ato da fé). Contudo, por trás destes acha-
se a semen fidei (semente da fé).

Esta fé não é primeiramente uma atividade do homem, mas


uma potencialidade produzida por Deus no coração do
pecador. A semente da fé é implantada no homem quando
da regeneração.

Somente depois que Deus implantou a semente da fé no


coração do homem, é que ele pode exercer a fé em Cristo –
HEBREUS 12:2. É isto, evidentemente, que Barth tem em
mente também, quando, em seu desejo de ressaltar o fato
de que a salvação é exclusivamente obra de Deus, afirma
que Deus, e não o homem, é o sujeito da fé.
O exercício consciente da fé forma gradativamente o habitus,
e este adquire uma significação fundamental e determinante
para o ulterior exercício da fé.

Quando a Bíblia fala da fé, geralmente se refere à fé como


uma atividade do homem, mas nascida da obra realizada
pelo Espírito Santo.

Pode-se definir a fé salvadora como uma certa convicção,


produzida pelo Espírito Santo no coração, quanto à
veracidade do Evangelho, e uma segurança (confiança) nas
promessas de Deus em Cristo. Em última análise, é certo,
Cristo é o objeto da fé salvadora, mas Ele nos é oferecido
unicamente no Evangelho.

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