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O Espírito Santo: história, atuação e propósito

O Espírito é a força que infunde as energias necessárias para vida renovada, restaurada e no
final plenamente realizada [...] A força do Espírito é força de vida. Ela produz vida e faz com
que nós também possamos produzir vida.1
“Prólogo”
Em dada pesquisa sobre o tema: “O Espírito Santo” (Doravante, “ES” em alguns lugares desse
texto), notamos que são poucos os teólogos, nos séculos passados, que se pré-dispuseram ao
estudo sistemático do ES, (não queremos dizer devocional, pois estudos devocionais, há vários
livros e artigos nainternet). Houve uma escassez de estudos sistemáticos sérios a respeito do
assunto. Na Historia da Igreja, e.g., entre os Pais Capadócios, como Basílio de Cesareia, em seu
“Tratado Sobre o Espírito Santo”, havia uma preocupação de provar a divindade do Espírito
Santo, mas não um estudo detalhado de sua pessoa; Agostinho também, tratará da
“Trindade”, mas não do ES, em si. No período da Reforma, o próprio Calvino, conhecido como
“O teólogo do Espirito Santo”, não escreveu nenhuma obra exclusiva a respeito do mesmo. O
ES parece que andou meio esquecido na Historia da Igreja.
Nessa afirmação e observação, não estamos só o Dr.Hermisten diz: “A pessoa do Espírito
Santo têm sido esquecida! Talvez nosso século tenha sido um dos mais omissos quanto ao
Espírito Santo.”(In: Creio no Pai no Filho e no Espírito Santo, p.382). Claro que, Hermisten ao
dizer isso do presente século, esta se referindo a maneira que muitos entendem o agir do ES;
pois hoje, com o crescimento vertiginoso do Pentecostalismo, esta havendo um interesse
maior pelo estudo do mesmo, principalmente pelas igrejas protestantes históricas.
Talvez a razão para esse dado, seja pelas controvérsias ao longo do pensamento cristão, como,
e.g., o movimento de ênfase na “doutrina do Espírito Santo” por Montano, ele que era
exageradamente dado ao mover do Espírito2, se intitulando “o profeta”, no séc.II d.C, e no
movimento holiness, no séc. XX3. Porem, infelizmente, não aprofundaremos nestas questões
históricas, mas para tanto, basto-nos saber dessa realidade sobre o assunto. Aqui faremos
apenas uma introdução sobre o tema. (Para saber um pouco sobre “Os movimentos do ES”
que acabamos de citar, vide o rodapé no fim desse artigo).

Introdução
Uma das grandes maravilhas que podemos estudar na teologia, é a pneumatologia, ou seja, a
doutrina do Espírito Santo. Ainda que por muitos esquecida, pois, como já citamos, foram
poucos que se preocuparam com a doutrina do Espírito Santo em quase toda a história da
igreja. Em contrariedade a isso, Elienai Cabral afirma: “…a ênfase dada a essa doutrina
fortalece a crença nas demais, porque esta é o motor que dinamiza a Igreja, que a faz andar e
cumprir o seu papel missionário no mundo.” 4
Adentraremos, de aqui em diante, nesse tema que é de suma importância para a Igreja de
Cristo, que somos nós. Nos últimos anos tem se falado muito sobre os movimentos do Espírito,
principalmente no presente momento, já que o pentecostalismo no Brasil está comemorando
seu centenário. Tentaremos nesse sucinto e simples estudo, traçar em poucas linhas, a
atuação do Espírito Santo no Antigo, no Novo Testamento e algumas considerações sobre o
assunto. Não pretendemos exaurir o assunto – que é muito complexo -, e nem temos
competência teológica faze-lo, trata-se apenas de um esboço de como o Espírito Santo
trabalhou e trabalha desde a fundação do mundo até os dias de hoje.

O Espírito Santo
Ao lermos os primeiros capítulos de Gênesis, já nos deparamos com o agir do Espírito Santo:
“O Espírito de Deus se movia sobre a face das águas”, (Gn 1: 2a). Daremos apenas uma
definição simples da palavra “espírito”, para depois adentrarmos no campo de sua atuação
propriamente dito. A palavra espírito vem do grego “pneuma” e do Hebraico “ruach”; grosso
modo, significa “hálito” ou “vento”. Segundo a definição de John Davis: O Espírito Santo é o
princípio ativo, operando no mundo, executando a vontade de Deus.5 Há quem pense que a
atuação do Espírito Santo se deu somente no período Neo-testamentário, como vemos em
Atos 2 no dia de Pentecostes. Mas sua existência e o seu agir são desde sempre – desde a
criação do mundo ele já estava presente. No Antigo Testamento já podemos vê-lo em ação,
fazendo maravilhas e proezas.
Sábias são as palavras do Dr. Denio quando escreveu a respeito do Espírito Santo: O Espírito
Santo, como Divindade inseparável em toda a criação, manifesta a sua presença pelo que
chamamos as leis da natureza. Ele é o princípio da ordem e da vida, o poder organizador da
natureza criada. Todas as forças da natureza são apenas evidências da presença e operação do
Espírito de Deus. As forças mecânicas, a ação nervosa a inteligência e a conduta moral são
apenas evidências da imanência de Deus, da qual o Espírito Santo é o agente.6
O Espírito Santo não é um simples mensageiro de Deus, pelo contrário, Ele é uma pessoa com
sentimentos e virtudes. “Ele opera os atos próprios da pessoabilidade. Aquele que sonda,
conhece, fala, testifica, revela, convence, manda, luta, ouve, auxilia, guia, cria, recria, santifica,
inspira, intercede, ordena os negócios da Igreja, opera milagres, ressuscita os mortos – não
pode ser uma simples força, influência e fluxo, ou atributo de Deus, mas deve ser uma
pessoa.”7. Mesmo que não seja nosso intuito discutirmos a questão da doutrina trinitária aqui,
é bom lembrarmos que, para nós que cremos no dogma da Trindade,8 sabemos que é Ele
quem compõe a terceira pessoa da Trindade, logo, seria: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. O
reconhecemos como Deus – é como a água e seus estados físicos: sólido, líquido e gasoso;
porém todos são compostos da mesma essência. “O espírito Santo é uma pessoa divina, igual
ao Pai e ao Filho que coexiste na Trindade com a mesma essência divina.” 9

O Espírito Santo no Antigo Testamento


Para traçarmos um esboço da atuação do Espírito Santo no Antigo Testamento, podemos
classifica-las seguindo o esquema de M. Pearlman, em três maneiras: O Espírito criador,
Espírito dinâmico que produz e Espírito regenerador.10

1. Espírito criador
Ele já estava na criação do mundo. A Bíblia diz que Ele pairava sobre a face das águas (Cf. Gn
1.2; Jó 26.13; Sl 33.6; 104:30). Mesmo as pessoas que não creem em Deus, são sustentadas e
criadas pelo poder do Espírito Santo de Deus. É o que os teólogos chamam de “graça comum”
(mesmo em meio à maldade do mundo, o bem de Deus existe para todos)11. Mas isto está no
campo da soterologia (doutrina da salvação) e não é nossa intenção discuti-lo aqui. Em
Gênesis, vemos Deus soprando o fôlego de vida (pneuma) no homem ( Jó 33.4; Gn 6.17; 7.15).

2. Espírito dinâmico que produz


O Espírito criou o homem com a intenção de formar uma sociedade governada por Deus, mas
o pecado, através de Adão, se opôs aos desígnios de Deus (2 Cr 13.8). Porém Deus recomeçou
a humanidade chamando Israel sob suas leis, que foram dadas a homens inspirados pelo
Espírito Santo para fazerem a vontade de Deus.
a) Obreiros para Deus.
Homens que foram inspirados pelo Espírito Santo de Deus, como: Josué ( Nm 27.8-21), Otoniel
( Jz 3.9-10), Moisés (Nm 11. 16,17), Gideão ( Jz 6.34), entre outros. Em exemplos como esses,
vemos o poderoso agir do Espírito Santo já no Antigo Testamento;

b) Locutores de Deus.
Chamamos de locutores os profetas que falavam em nome de Deus, transmitindo sua
mensagem (mensagem de Deus) para o povo de Israel. Era o próprio Espírito Santo que
capacitava-os para tal tarefa. “O espírito de Deus é a força motivadora na inspiração dos
profetas – aquele poder que, às vezes, levava as pessoas ao êxtase e, sempre à revelação da
mensagem de Deus, expressa pelos profetas mediante as palavras ‘assim diz o SENHOR’ “(1 Sm
2.27; 1 Rs 12.22; ) 12
Como vimos, o Espírito Santo de Deus já atuava de maneira poderosa no Antigo Testamento,
através dos profetas e dos sinais miraculosos. Para finalizar esse simples esboço da atuação do
Espírito Santo no Antigo Testamento, mencionaremos uma promessa muito conhecida por
todos nós, profetizado pelo profeta Joel: E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito
sobre toda a carne,e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos,
os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e servas, naqueles dias, derramarei o
meu Espírito ( Jl 2.28,29).
O Espírito Santo no Novo Testamento
Já vimos alguns pontos importantes da atuação do Espírito Santo no Antigo Testamento, em
sua participação na criação do mundo, sua inspiração nas palavras dos profetas, nos atos e
todos os homens que Deus escolhera para realizar seus propósitos. Continuaremos nosso
estudo vendo a ação poderosa do Espírito Santo no Novo Testamento. Logo nos Evangelhos, já
é visto a unção do Espírito Santo sobre a vida de Jesus. Em Mateus 3.16 vemos a descida do
Espírito Santo sobre Jesus, ao ser batizado por João Batista, como um sinal de aprovação de
que Ele era o Messias. O próprio João testifica: “Vi o Espírito descer do céu como uma pomba e
repousar sobre Ele” (Jo 1.32). O Espírito Santo também capacitou aos discípulos de Jesus com
dons que serviriam tanto para sua própria edificação, como, mais tarde, para a da Igreja.
Poderíamos citar vários tópicos para falar do Espírito Santo no Novo Testamento, no entanto,
utilizaremos alguns poucos subtítulos de uma maneira simples, num esquema semelhante ao
usado por Wayne Grudem para falar do Espírito Santo no Novo Testamento.13
1. O Espírito Santo purifica
Uma dos principais atributos do Espírito Santo é ser Santo; logo, não é difícil de entender
porque, quando Ele passa a habitar em nós, uma de suas tarefas é nos santificar e nos tornar
mais parecidos com Deus. Sua grande missão no mundo é convencê-lo do pecado (Jo 16. 8-11),
pois o mundo jaz no maligno e, consequentemente, está entregue aos prazeres da carne e
repleto de pecado. Isaías 59.2 diz que o pecado faz divisão entre Deus e o homem. O Espírito
Santo vem sobre a vida do homem para lavá-lo, purifica-lo e torna-lo conhecedor da obra
redentora de Cristo. “Aparentemente, é essa obra de lavagem e purificação realizada pelo
Espírito Santo que é simbolizada pela metáfora do fogo quando João Batista diz que Jesus
batizava as pessoas ‘com o Espírito Santo e com fogo’ (Mt 3.11; Lc 3.16)” 14
O reverendo Hermisten diz que: “O Espírito Santo é comunicador da graça. Esse ministério tem
início quando ele nos leva a aceitar a mensagem de perdão dos nossos pecados. O Espírito
Santo anuncia que chegou o tempo da salvação, caracterizando pelo perdão para todos os que
se arrependem de seus pecados”.15
2. O Espírito Santo revela
Assim como vimos o Espírito Santo inspirando os profetas no Antigo Testamento, o mesmo
ocorre no Novo Testamento com os Apóstolos, como é o caso de João que falou “as coisas que
hão de vir” (Jo 16.13; cf. Ef 3.5). Podemos citar exemplos de outros que receberam a
revelação dada pelo Espírito Santo para cantarem e falarem palavras que passaram a fazer
parte das Escrituras como é o caso de Isabel (Lc 1.41), Zacarias (Lc 1 .67) e Simeão.

3. O Espírito Santo dá evidências da presença de Deus


O Espírito o tempo todo evidência a glória de Jesus e não traz glória para si, assim como o
próprio Jesus não se auto-glorificou. Há várias passagens bíblicas que evidenciam isso (Jo
16.14; At 5.32; 1Jo 2.3; 1Jo 4.2). Foi Ele quem operou milagres através da vida de Jesus. E Jesus
dava essa honra a Ele, como vemos em Mateus 12.25-27, quando Jesus censurou os fariseus,
que depois de vê-lo expulsando demônios, comparam, tal expulsão, ao espírito de belzebu.
Jesus disse: “se alguém falar contra o Espírito Santo não lhe será perdoado” (12.32). Ou seja,
Jesus não atribuiu o milagre a si próprio, mas ao Espírito Santo. É como se o Espírito desse a
honra a Jesus, e Jesus devolvesse a Ele, mostrando que os dois são um só.

Cada pessoa da trindade busca a honra da outra, exaltando-a16. O evangelho de João diz:
“Mas o consolador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará
todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que eu vos tenho dito [...] Pai, chegou a hora.
Glorifica teu Filho, para que também o filho te glorifique, assim como lhe deste autoridade
sobre toda a humanidade, para que conceda a vida eterna a todos os que lhe deste. E a vida
eterna é esta: que conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, que enviaste. Eu te
glorifiquei na terra, completando a obra da qual me encarregaste. Agora, pois, glorifica-me, ó
Pai, junto de ti mesmo, com a glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse” (Jo
14.26; 17.1-5).

Proposito do Espírito Santo


O Espírito Santo, Jesus e Deus agem com o mesmo propósito, o de evidenciar e glorificar a
presença de Deus; e Jesus é Deus e o Espírito Santo também o é. Mas, para entendermos
melhor essa questão teríamos que entrar no campo da doutrina da Trindade, porém como já
dissemos acima, não é nossa intenção nesse trabalho. Aqui, basta-nos saber que os três são
um, trabalhando em conjunto.

Como podemos ver, a ação do Espírito Santo sobre nossas vidas e, porque não dizer, sobre o
mundo que vivemos (quando consideramos que Ele é Deus e que está em todos os lugares), é
de grande importância. Vimos que desde a fundação do mundo, passando pelos profetas e
chegando ao período Neo-testamentário, o Espírito Santo já agia, cumprindo assim, os
desígnios de Deus. Dissemos no começo desse estudo, que a doutrina do Espírito Santo foi, e é
um pouco esquecida por alguns fatores particulares. Além das razões as quais mencionamos
aqui, se formos analisar o porquê dessa questão hoje, podemos chegar a conclusão de que é
pela forma a qual muitos que dizem estar “cheios do Espírito” estão agindo.

Quando falamos do Espírito Santo, temos que lembrar que Ele é quem convence o homem do
pecado, logo, se somos guiados pelo Espírito Santo, nossas obras também devem refletir que
Ele verdadeiramente está em nossa vida. Não estamos dizendo, com isso, que rejeitamos o
mover sobrenatural dele em nosso meio, pelo contrário, cremos que Ele ainda faz milagres,
cura, liberta, redime, se move na igreja, mais acima de tudo, Ele transforma.

Não podemos dizer que temos uma vida cheia do Espírito Santo, só porque falamos em línguas
ou porque “caímos de poder”, se nossas vidas não condizem com a realidade da
transformação do Espírito Santo. Paulo disse: “Porque as obras da carne são manifestas, as
quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações,
iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas
semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que
cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: caridade (amor),
gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas
coisas não há lei” (Gl 5.19-23).

Cremos no poder do Espírito


Tal como já mencionamos acima, sobre acreditarmos no mover do ES não estamos querendo
“rotular” sua atuação. Nós pentecostais, cremos na sua presença sobrenatural na igreja, como
o ocorreu no Cenáculo nos dia de Pentecostes, sabemos que Ele atua de varias maneiras.
Como disse um dos maiores representante da teologia pentecostal no mundo, homem serio, já
com mais de 80 anos de idade, mas lúcido e ainda ferrenho estudioso das Escrituras, o pastor
Dr.Stanley Horton: “Mas não podemos programar a maneira de Ele chegar até nós. Toda
ocasião no livro de Atos era diferente uma da outra. Às vezes, Ele veio a respeito do que
fazemos, o mesmo caso de ‘o vento sopra onde quer’(Jo 3.8). Ele pode vir mansamente, com o
mínimo sussurro.Pode vir como o som de um vento impetuoso.

Estejamos dispostos a deixa-lo vir conforme Ele deseja.” (Horton, A Doutrina do Espírito Santo,
p.383) Todavia, além de seu agir sobre natural, sua maior obra será sempre nos transformar
para que Jesus seja glorificado. O Espírito Santo é quem molda nosso caráter. É Ele quem faz
morrer o velho homem. Reconhecermos que somos pecadores e precisamos, diariamente,
sermos renovados para não voltarmos às obras da carne. O Espírito Santo, o tempo todo, quer
que o nome de Jesus seja exaltado em nossas vidas. Ele não é um promotor de “show” para
entretenimento e egocentrismo humano. O Espírito Santo melhora nossas vidas como crentes,
como humanos; Ele gera vida em nós e no faz amar o próximo, nos tornando mais parecidos
com Jesus.

O Espírito Santo, é quem nos dá força para fazer a vontade de Deus e renunciarmos a nós
mesmo pelo amor de Jesus. Essa é a obra dEle, esses são seus frutos. E aqui concordo com
Comblin: “A força do Espírito não é para destruir os adversários ou para reduzi-los ao silêncio.
Não é força para provocar admiração dos assistentes, como se fosse para fazer demonstração
de campeão dos milagres. Essa força não existe para realizar o que o diabo oferece como
tentação: fazer milagres espetaculares para conquistar os aplausos da multidão. A força do
Espírito é força de vida. Ela produz vida e faz com que nós também possamos produzir vida”.17
O maior propósito do Espírito Santo em nossas vidas é o de glorificar ao nome de Jesus. Como
afirmou Hermisten: “O ministério do Espírito Santo só pode ser compreendido e avaliado de
modo correto dentro da perspectiva cristocêntrica. Um enfoque sem esta consideração consiste
em esquecimento do Espírito por maior que seja o desejo de ‘reabilitá-lo’ à igreja. Quando a
Igreja compreende adequadamente quem é Cristo e seu ministério, ela honra o Espírito, porque
esse conhecimento só pode ser alcançado por obra de Deus (Mt 11:27;1617), e é o Espírito de
Deus quem nos conduz à verdadeira compreensão de Deus”.18
Considerações Finais
Em suma, quando realmente entendemos quem é Cristo, sua obra e sua revelação, então
podemos dizer que realmente o Espírito Santo está cumprindo seu propósito em nossas
vidas19. E, uma vez que Ele testifica em nosso coração a vontade de Deus em Cristo Jesus, não
teremos grandes problemas em viver uma vida agraciada e controlada pelo verdadeiro poder
do Espírito Santo - vida está que, nos conduzirá a uma eternidade com Cristo.

O dr. J. Packer, com muita propriedade disse: Que bom que Ele (O Espírito Santo) tenha
continuado essa obra! Se Ele tivesse parado de fazer essas coisas, há muito tempo a igreja já
teria perecido, pois não haveria mais cristãos para forma-la. A vida cristã em todos os seus
aspectos - intelectual e ético, de devoção e relacionamento - é sobrenatural; só o Espírito
Santo pode inicia-la e sustenta-la. Assim, sem Ele, além de não existirem crentes vivos,
congregações vivas, o fato é que não haverá absolutamente crentes nem congregações.
Todavia, o fato é que a igreja continua a viver e a crescer, pois o ministério do Espírito não
cessou, nem jamais cessará, com o passar do tempo.*
Para finalizar, lembremos do que Paulo disse aos gálatas: “Porque o que semeia para a sua
própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá
vida eterna” (Gl 6.8). Aleluia!
Que Deus nos ilumine com seu Espírito Santo, para que possamos a cada dia vivermos uma
vida em seu propósito.

Sola Gratia,

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