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Gestor 2015

Aula 7
EUA: Reinventando o Governo
 A obra de David Osborne e Ted Gaebler, Reinventando o
governo (1994), é um marco na discussão da administração
pública americana.

 “Nosso problema fundamental é o fato de termos o tipo


inadequado de governo. Não necessitamos de mais ou
menos governo: precisamos de melhor governo. Para
sermos mais precisos, precisamos de uma melhor
atividade governamental.”
 (OSBORNE & GAEBLER)
Reinventando o Governo
 Governo catalisador, a partir da redefinição do papel do
governo, de provedor direto para promotor;

 Governo competitivo, que destaca as vantagens da competição;

 Governo da comunidade, que transfere responsabilidades da


burocracia para o cidadão;

 Governo orientado por missões e resultados, que muda o


enfoque em regras e procedimentos para missões e resultados;

 Governo voltado para clientes, que destaca o papel


preponderante do governo de servir aos cidadãos com qualidade
e enfatizando o controle social.
Reinventando o Governo
10 Princípios
1. Competição entre os prestadores de serviço;

2. Poder aos cidadãos, transferindo o controle das atividades à


comunidade;

3. Medir a atuação das agências governamentais através dos


resultados;

4. Orientar-se por objetivos, e não por regras e regulamentos;

5. Redefinir os usuários como clientes


Reinventando o Governo
10 Princípios
6. Atuar na prevenção dos problemas mais do que no
tratamento;

7. Priorizar o investimento na produção de recursos, e não em


seu gasto;

8. Descentralização da autoridade;

9. Preferir os mecanismos de mercado às soluções


burocráticas;

10. Catalisar a ação do setores público, privado e voluntário.


Questão de Prova
 A respeito do paradigma do cliente na gestão pública,
assinale a opção correta:
 A) A administração pública com foco no cliente visa à
construção de uma gestão eficiente, mesmo que os valores
democráticos tenham de ser abandonados.
 B) As organizações governamentais recebem claros sinais do
mercado e conseguem avaliar facilmente a necessidade dos
seus clientes.
 C) A administração pública voltada para o cliente
menospreza a qualidade dos serviços, uma vez que o seu
objetivo é atender a demanda do cidadão no menor prazo
possível.
Questão de Prova
 D) A gestão com foco no cliente pode ser facilmente adaptada
da administração privada para o setor público, desde que a
aplicação de alguns princípios básicos que regem as
organizações públicas, tais como igualdade e transparência,
seja amenizada.
 E) Uma das principais características de uma administração
pública com alto desempenho é a reestruturação de seus
serviços e processos de trabalho, para satisfazer as
necessidades do seus clientes.

E
Qualidade
 Deming: "A qualidade deve ter como objetivo as necessidades
do usuário.“

 Juran: "Adequação à finalidade ou ao uso.“

 Crosby: "Conformidade com as exigências.“

 Feigenbaum: "Total das características de um produto ou


serviço, referentes a marketing, engenharia, manufatura e
manutenção, pelas quais o produto ou serviço, quando em uso,
atenderá às expectativas do cliente."
Qualidade
Conceito:

Conjunto de propriedades e características de um


produto, processo ou serviço, que lhe fornecem a
capacidade de satisfazer as necessidades explícitas ou
implícitas dos clientes.
Questão de Prova - Cespe
As atividades de garantia e busca da qualidade devem ser
consideradas atividade-fim da organização pública, sendo a
obtenção de certificações e premiações um grande objetivo
organizacional a ser perseguido.

E
Qualidade Total: Evolução
Era da inspeção, em que se atentava para o produto
acabado. Assim, não se produzia qualidade - apenas
encontrava-se os produtos defeituosos, na razão direta
da intensidade da inspeção.

Era do controle estatístico, que surgiu com o


aparecimento da produção em massa. Consistia na
introdução de técnicas de amostragem e outros
procedimentos estatísticos, com o surgimento do setor
de controle da qualidade.
Qualidade Total: Evolução
A partir da década de 50, surgiu a preocupação com a
GESTÃO DA QUALIDADE, que trouxe uma nova
filosofia gerencial com base no desenvolvimento e na
aplicação de conceitos, métodos e técnicas adequados a
uma nova realidade.

A GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL, como ficou


conhecida essa nova filosofia gerencial, marcou o
deslocamento da análise do produto ou serviço para a
concepção de um sistema da qualidade.
Princípios de Deming
1. Estabelecer uma constância de propósitos para a
melhoria dos produtos e dos serviços

2. Adotar a nova filosofia e liderar sua adoção

3. Por fim à dependência da inspeção para assegurar a


qualidade
4. Minimizar os custos com a seleção de um fornecedor
preferencial

5. Melhorar constantemente e continuamente cada processo

6. Instituir o treinamento na tarefa


Princípios de Deming
7. Instituir e desenvolver lideranças

8. Banir os receios

9. Derrubar as barreiras entre as áreas funcionais:

10. Eliminar slogans e exortações com alvos para a força de


trabalho

11. Eliminar cotas numéricas para a força de trabalho e


objetivos numéricos para o gerenciamento

12. Remover as barreiras que roubam das pessoas a


satisfação no trabalho
Princípios de Deming
13. Instituir um vigoroso programa de desenvolvimento para
todos

14. Comprometer todos com o processo de transformação


Questão de Prova - Cespe
O diretor de organização pública deve buscar fomentar a
participação de todos os integrantes da repartição, por
intermédio de uma campanha que tem como slogan “A
qualidade está em você, servidor público”.

E
Questão de Prova - Cespe
Considerando pressupostos clássicos da qualidade, como
aqueles preconizados por Deming, a organização deve criar,
entre as unidades organizacional, nítidas separações de
espaços e níveis de acesso às comunicações.

E
Questão de Prova - Cespe
Uma unidade organizacional que fixe quotas claras e
mensuráveis para avaliar o desenvolvimento do seu pessoal de
atendimento ao público vai ao encontro do que pressupõem os
princípios de qualidade propostos por Deming.

E
Melhoria Contínua
 Na qualidade, busca-se criar um ambiente de inovação
constante, a partir da identificação de melhorias
incrementais em todas as etapas do processo produtivo.

 Essa ideia corresponde ao Kaizen, que corresponde


justamente a "melhoria contínua".

 O Kaizen deve ser compreendido sob duas perspectivas:


(a) como a política de aprimoramento contínuo, que
deverá nortear o desenvolvimento dos trabalhos na
organização; e (b) como a cultura organizacional que
entende a qualidade como um valor essencial e sob a
responsabilidade de todos.
Ciclo PDCA
• Agir para • Planejar
aprimorar

A P
C D
• Checar os • Desenvolver
resultados as ações
Reengenharia
Conceito:

Repensar fundamental e reestruturação radical dos


processos empresariais que visam alcançar drásticas
melhorias em indicadores críticos e contemporâneos
de desempenho, tais como custos, qualidade,
atendimento e velocidade
Reengenharia
• Por quê fazemos o que fazemos?

• Por quê fazemos desta forma?

• Ignorar o que existe e concentrar-se no que deveria existir.

• Fazer mais com menos.

• Desconsiderar estruturas existentes.

• Ao invés de melhorar processos antigos, criar novas formas de


trabalho.

• Destruição criadora: reinvenção da empresa.

• Não busca melhorias marginais.


Reengenharia
Não confundir com:

- Downsizing

- Des-hieraquização

- Automação
Reengenharia
Críticas:

Reengenharia pode ser utilizada como pretexto para demitir.

Por quê o tamanho correto é sempre o menor? (Rightsizing)

Dispensa a melhoria contínua – o Kaizen.

Pode desperdiçar o conhecimento dos funcionários sobre os


processos de trabalho.
Questão de Prova - Cespe
Visando ao êxito do processo de reengenharia, propõe-se na
organização que seu modelo seja implementado top-down, ou seja, de
cima para baixo.

C
Questão de Prova - Cespe
O líder da equipe assume papel preponderante na implementação da
reengenharia organizacional.

C
Questão de Prova - Cespe
Caso determinado órgão público adote o modelo puro da
reengenharia, conforme proposto originalmente, deve evitar
adotar mudanças radicais.

E
Governo: O GESPÚBLICA
 Em 2005, instituiu-se o Programa Nacional de Gestão
Pública e Desburocratização – GESPÚBLICA, a partir da
fusão dos programas governamentais:

◦ Modelo de Excelência em Gestão Pública – MEGP, com o


objetivo de nortear a elevação do nível de gestão e de
competitividade das organizações públicas;

◦ Prêmio Nacional de Gestão Pública, com o propósito de


proporcionar visibilidade às entidades com maior
destaque em relação ao modelo de gestão proposto.
GesPública: Finalidade
 O GESPÚBLICA foi estabelecido pelo Decreto nº 5.378, de
23 de fevereiro de 2005.

 Art. 1º. Fica instituído o Programa Nacional de Gestão


Pública e Desburocratização – GESPÚBLICA, com a
finalidade de contribuir para a melhoria da qualidade dos
serviços públicos prestados aos cidadãos e para o aumento
da competitividade do País.
GesPública: Objetivos
 Eliminar o déficit institucional, visando ao integral atendimento das
competências constitucionais do Poder Executivo Federal;

 Promover a governança, aumentando a capacidade de formulação,


implementação e avaliação das políticas públicas;

 Promover a eficiência, por meio de melhor aproveitamento dos recursos,


relativamente aos resultados da ação pública;

 Assegurar a eficácia e efetividade da ação governamental, promovendo


a adequação entre meios, ações, impactos e resultados;

 Promover a gestão democrática, participativa, transparente e ética.


Modelo de Excelência
em Gestão Pública: Fatores
1. Governança
2. Estratégia e Planos
3. Público-Alvo
4. Interesse Público e Cidadania
5. Informações e Conhecimento
6. Pessoas
7. Processos
8. Resultados
GESPÚBLICA - MEGP
Modelo de Excelência
em Gestão Pública
 O Modelo de Excelência em Gestão Pública foi concebido a
partir da premissa de que a administração pública tem que ser
excelente sem deixar de considerar as particularidades inerentes
à sua natureza pública:

 a) Enquanto as organizações do mercado são conduzidas pela


autonomia da vontade privada, as organizações públicas são
regidas pela supremacia do interesse público e pela obrigação da
continuidade da prestação do serviço público.
Modelo de Excelência
em Gestão Pública
 b) O controle social é requisito essencial para a administração
pública contemporânea em regimes democráticos, o que
implica em garantia de transparência de suas ações e atos e na
institucionalização de canais de participação social, enquanto
as organizações privadas estão fortemente orientadas para a
preservação e proteção dos interesses corporativos.
Modelo de Excelência
em Gestão Pública
 c) A administração pública não pode fazer acepção de pessoas,
deve tratar a todos igualmente e com qualidade. O tratamento
diferenciado restringe-se apenas aos casos previstos em lei. Por
outro lado, as organizações privadas utilizam estratégias de
segmentação de “mercado”, estabelecendo diferenciais de
tratamento para clientes preferenciais.
Modelo de Excelência
em Gestão Pública
 d) As organizações privadas buscam o lucro financeiro e
formas de garantir a sustentabilidade do negócio. A
administração pública busca gerar valor para a sociedade e
formas de garantir o desenvolvimento sustentável, sem perder
de vista a obrigação de utilizar os recursos de forma eficiente.
Modelo de Excelência
em Gestão Pública
 e) A atividade pública é financiada com recursos públicos,
oriundos de contribuições compulsórias de cidadãos e
empresas, os quais devem ser direcionados para a prestação de
serviços públicos e a produção do bem comum. A atividade
privada é financiada com recursos de particulares que têm
legítimos interesses capitalistas.
Modelo de Excelência
em Gestão Pública
 f) A administração pública tem como destinatários de suas
ações os cidadãos, sujeitos de direitos, e a sociedade,
demandante da produção do bem comum e do desenvolvimento
sustentável. A iniciativa privada tem como destinatários de suas
ações os “clientes” atuais e os potenciais.
Modelo de Excelência
em Gestão Pública
 g) O conceito de partes interessadas no âmbito da
administração pública é ampliado em relação ao utilizado pela
iniciativa privada, pois as decisões públicas devem considerar
não apenas os interesses dos grupos mais diretamente afetados,
mas, também, o valor final agregado para a sociedade.
Modelo de Excelência
em Gestão Pública
 h) A administração pública tem o poder de regular e gerar
obrigações e deveres para a sociedade, assim, as suas decisões e
ações normalmente geram efeitos em larga escala para a
sociedade e em áreas sensíveis. O Estado é a única organização
que, de forma legítima, detém este poder de constituir
unilateralmente obrigações em relação a terceiros.
Modelo de Excelência
em Gestão Pública
 i) A administração pública só pode fazer o que a lei permite,
enquanto a iniciativa privada pode fazer tudo que não estiver
proibido por lei. A legalidade fixa os parâmetros de controle da
administração e do administrador, para evitar desvios de
conduta.
Questão de Prova
O modelo de excelência em gestão pública foi concebido a
partir da premissa de que uma organização pública pode
e deve ser excelente, levando em conta os mesmos moldes
da iniciativa privada.

E
Questão de Prova
Na busca de resultados e de qualidade na prestação dos
serviços, à administração pública cabe, em regra, fazer acepção
de pessoas. O tratamento diferenciado se justifica em função das
metas previstas pelo governo.

E
GESPÚBLICA - MEGP
FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS
 Legalidade
 Princípio da Separação entre os Poderes
 Orientação fundamental à consecução dos objetivos da
República Federativa do Brasil
 Princípio da centralidade dos direitos individuais e
sociais
 Princípio da descentralização federativa
 Princípio da participação social na governança das
instituições
 Funcionamento em rede. Parceria com a sociedade civil
 Os princípios da administração pública brasileira
GESPÚBLICA - MEGP
FUNDAMENTOS DA GESTÃO PÚBLICA
CONTEMPORÂNEA
...
Excelência Gerencial
FUNDAMENTOS:
 Pensamento Sistêmico: entendimento das
relações de interdependência entre os diversos
componentes de uma organização, bem como
entre a organização e o ambiente externo, com
foco na sociedade.
 Aprendizado Organizacional: busca contínua e
alcance de novos patamares de conhecimento,
individuais e coletivos, por meio da percepção,
reflexão, avaliação e compartilhamento de
informações e experiências.
Excelência Gerencial
FUNDAMENTOS:
 Cultura da Inovação: Promoção de um
ambiente favorável à criatividade,
experimentação e implementação de novas
ideias.
 Liderança e Constância de Propósitos: a
liderança é o elemento promotor da gestão,
responsável pela orientação , estímulo e
comprometimento para a melhoria dos
resultados. Deve atuar de forma aberta,
democrática, inspiradora e motivadora.
Excelência Gerencial
FUNDAMENTOS:
 Orientação por Processos e Informações:
compreensão dos processos da organização que
agreguem valor às partes interessadas, sendo
que a tomada de decisões e a execução de ações
devem ter como base a medição e análise do
desempenho, com base em informações.
 Visão de Futuro: Indica o rumo de uma
organização e a constância de propósitos que a
mantém nessa direção.
Excelência Gerencial
FUNDAMENTOS:
 Geração de Valor: alcance de resultados
consistentes, assegurando o aumento de valor
tangível e intangível de forma sustentada para
todas as partes interessadas.
 Comprometimento com as Pessoas: melhoria da
qualidade nas relações de trabalho, para que as
pessoas se realizem tanto profissionalmente
quanto na vida pessoal, maximizando seu
desempenho por meio de oportunidades para o
desenvolvimento e a prática do reconhecimento.
Excelência Gerencial
FUNDAMENTOS:
 Foco no Cidadão e na Sociedade: ações públicas
para atender regular e continuamente as
necessidades dos cidadãos e da sociedade, na
condição de sujeitos de direitos e como
beneficiários dos serviços públicos e
destinatários da ação decorrente do poder de
Estado exercido pelas organizações públicas.
Excelência Gerencial
FUNDAMENTOS:
 Desenvolvimento de Parcerias: realizar
atividades conjuntamente com outras
organizações com objetivos específicos comuns,
buscando o pleno uso das suas competências
complementares para o desenvolvimento de
sinergias.
Excelência Gerencial
FUNDAMENTOS:
 Gestão Participativa: atitude gerencial da alta
administração que busca o máximo de
cooperação das pessoas, reconhecendo a
capacidade e o potencial de cada um e
harmonizando os interesses individuais e
coletivos.
Melhoria Contínua
da Gestão Pública
 No contexto do GesPública, avaliar a gestão de
uma organização pública significa verificar o
grau de aderência das suas práticas de gestão
em relação ao referencial de excelência
preconizado no programa.
 Para isso, o Modelo de Excelência em Gestão
Pública é desdobrado em 3 instrumentos de
avaliação, com a finalidade de facilitar o
processo de avaliação continuada da gestão.
IAGP
 O Instrumento para Avaliação da Gestão
Pública (IAGP) reúne um conjunto de
orientações e de parâmetros para avaliar e
melhorar a gestão, e tem por referência o
Modelo de Excelência em Gestão Pública
(MEGP) e os conceitos e fundamentos
preconizados pelo GesPública.
IAGP: 250, 500 e 1000
Etapas de Melhoria
Ciclo Contínuo
Prêmio Nacional da Gestão
Pública – PQGF
 O Prêmio Nacional da Gestão Pública – PQGF, instituído em
1998, é uma das ações estratégicas do Programa Nacional da
Gestão Pública e Desburocratização.

 Sua finalidade é destacar, reconhecer e premiar as organizações


públicas que comprovem alto desempenho institucional, com
qualidade em gestão.

 Tem por base o Modelo de Excelência em Gestão Pública,


alinhado com o "estado da arte" da gestão contemporânea.
Prêmio Nacional da Gestão
Pública – PQGF
Objetivos:

 Reconhecer formalmente os resultados alcançados pelas organizações


com a implementação da Excelência em Gestão;

 Estimular órgãos e entidades da administração pública brasileira a


priorizarem ações voltadas para a melhoria da gestão e do
desempenho institucional;

 Alavancar setores estratégicos do Governo para a excelência na Gestão


Pública;

 Dar visibilidade ao tema Gestão Pública, investindo na sua melhoria;


 Disseminar para o setor público brasileiro informações sobre sistemas
de gestão bem-sucedidos.
Tecnologia e Governança
 De acordo com a Organização para Cooperação e
Desenvolvimento Econômico – OCDE, a governança
precisa adaptar-se continuamente em resposta a:
pressões como extensão do comércio nacional e
internacional; mudança de poderes entre níveis de
governo; difusão de novas tecnologias e mídia de
massa; permeabilidade das fronteiras nacionais;
influência de comunidades globalizadas de valores e
interesses; e vulnerabilidade das sociedades face ao
terrorismo.
Governo Eletrônico
 De forma ampla, inclui virtualmente todas as
aplicações e plataformas de TIC usadas no setor
público.

 De forma mais restrita, refere-se ao uso da internet e


da Web para disponibilizar informação e serviços aos
cidadãos.

 Para a OCDE, governo eletrônico é definido como o


uso das TIC, em particular a internet, como
ferramenta para levar a um melhor governo.
Governo Eletrônico
O governo eletrônico engloba 3 tipos de transações:

 G2G (Government to Government): relação intra ou


inter-governos

 G2B (Government to Business): transações entre


governos e fornecedores

 G2C (Government to Citizen): relações entre


governos e cidadãos
Governo Eletrônico:
Benefícios (1)
 Interatividade

 Eficiência

 Maior acesso aos serviços públicos

 Incremento da qualidade (simplicidade, rapidez)

 Aumento da participação popular

 Fomento à transparência
Governo Eletrônico:
Benefícios (2)
 Incentivo ao controle social

 Fortalecimento da governança

 Redução de custos

 Promoção da cooperação interorganizacional

 Organização das informações dos órgãos do governo

 Segurança da informação
Governo Eletrônico:
Diretrizes (1)
A PRIORIDADE DO GOVERNO ELETRÔNICO É A
PROMOÇÃO DA CIDADANIA

 “A política de governo eletrônico abandona a visão


do cidadão-usuário antes de mais nada como
‘cliente’ dos serviços públicos. Isso significa que o
governo eletrônico tem como referência os direitos
coletivos e uma visão de cidadania que não se
restringe à somatória dos direitos dos indivíduos.
Assim, forçosamente incorpora a promoção da
participação e do controle social.”
Governo Eletrônico:
Diretrizes (2)
A INCLUSÃO DIGITAL É INDISSOCIÁVEL DO
GOVERNO ELETRÔNICO

 “A inclusão digital deve ser tratada como um


elemento constituinte da política de governo
eletrônico, para que esta possa configurar-se como
política universal. Esta visão funda-se no
entendimento da inclusão digital como direito de
cidadania e, portanto, objeto de políticas públicas
para sua promoção.”
Governo Eletrônico:
Diretrizes (3)
O SOFTWARE LIVRE É UM RECURSO
ESTRATÉGICO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO
GOVERNO ELETRÔNICO

 “O software livre deve ser entendido como opção


tecnológica do governo federal. Onde possível, deve
ser promovida sua utilização. Para tanto, deve-se
priorizar soluções, programas e serviços baseados
em software livre que promovam a otimização de
recursos e investimentos em tecnologia da
informação.”
Governo Eletrônico:
Diretrizes (4)
A GESTÃO DO CONHECIMENTO É UM
INSTRUMENTO ESTRATÉGICO DE
ARTICULAÇÃO E GESTÃO DAS POLÍTICAS
PÚBLICAS DO GOVERNO ELETRÔNICO

 “A Gestão do Conhecimento é compreendida, no


âmbito das políticas de governo eletrônico, como um
conjunto de processos sistematizados, articulados e
intencionais, capazes de assegurar a habilidade de
criar, coletar, organizar, transferir e compartilhar
conhecimentos estratégicos.”
Governo Eletrônico:
Diretrizes (5)
O GOVERNO ELETRÔNICO DEVE
RACIONALIZAR O USO DE RECURSOS

 “O governo eletrônico não deve significar aumento


dos dispêndios do governo federal na prestação de
serviços e em tecnologia da informação. Ainda que
seus benefícios não possam ficar restritos a este
aspecto, é inegável que deve produzir redução de
custos unitários e racionalização do uso de
recursos.”
Governo Eletrônico:
Diretrizes (6)
O GOVERNO ELETRÔNICO DEVE CONTAR
COM UM ARCABOUÇO INTEGRADO DE
POLÍTICAS, SISTEMAS, PADRÕES E NORMAS

 “O sucesso da política de governo eletrônico


depende da definição e publicação de políticas,
padrões, normas e métodos para sustentar as ações
de implantação e operação do Governo Eletrônico
que cubram uma série de fatores críticos para o
sucesso das iniciativas.”
Governo Eletrônico:
Diretrizes (7)
INTEGRAÇÃO DAS AÇÕES DE GOVERNO
ELETRÔNICO COM OUTROS NÍVEIS DE
GOVERNO E OUTROS PODERES

 “A implantação do governo eletrônico não pode ser


vista como um conjunto de iniciativas de diferentes
atores isoladas entre si. O governo eletrônico não
pode prescindir da integração de ações e de
informações. A natureza federativa do Estado
brasileiro e a divisão dos Poderes não pode impedir
a integração das ações de governo eletrônico.”
Política de Governo Eletrônico:
Linhas de Ação no Brasil (1)
 Oferta na internet de todos os serviços prestados ao
cidadão, com melhoria dos padrões de atendimento,
redução de custos e facilidade de acesso;

 Ampliação do acesso a informações pelo cidadão, em


formatos adequados, por meio da internet;

 Promoção da convergência entre sistemas de


informação, redes e bancos de dados governamentais
para permitir o intercâmbio de informações e a
agilização de procedimentos;
Política de Governo Eletrônico:
Linhas de Ação no Brasil (2)
 Implantação de uma infra-estrutura avançada de
comunicações e de serviços, com padrões adequados
de segurança e serviços, além de alto desempenho;

 Utilização do poder de compra do Governo para


obter custos menores e a otimizar o uso de redes;

 Estímulo do acesso à internet, em especial por meio


de acesso em instituições públicas ou comunitárias;

 Concorrência para o fortalecimento da


competitividade sistêmica da economia.
Governo Eletrônico no Brasil:
Exemplos
 Certificação digital

 Portal da Transparência

 Votação eletrônica

 Pregões eletrônicos

 Portal da Previdência Social


Governo Eletrônico no Brasil:
Questões
 Houve muitos avanços recentes no aprimoramento
da governança do setor público, porém ainda há
muito o que fazer em direção à inclusão social no
Brasil.

 A oferta eletrônica de serviços públicos e de


informações aos cidadãos tem eficácia condicionada
à efetividade do nível de inclusão digital da
população.

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