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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DR.

ÂNGELO AUGUSTO DA SILVA


Ano Letivo 2016 / 2017

Curso Profissional Técnico - Técnico auxiliar de Saúde – 3º Ano


História Segurança Cuidados Gerais – Módulo 7
Ficha informativa

A montagem do material clinico

Dispositivos do Equipamento de Proteção Individual (EPI)

Avental -Protege contra o contato com sangue e outros fluidos orgânicos e contra umidade gerada pelo aerossol e
respingos provenientes do atendimento ao paciente e dos procedimentos de limpeza e desinfecção de artigos e
superfícies, e de acidente térmico, mecânico e químico. Recomenda-se o de mangas longas, descartável. O
impermeável deve ser usado nos procedimentos de limpeza e desinfecção de artigos e superfícies, sendo que para o
profissional de limpeza protege a roupa contra umidade. O avental plumbífero protege profissional e pacientes de
exposição radiológica.

máscara-Deve cobrir boca e nariz, permitindo respiração normal sem irritar a pele. Deve ser descartável, com tripla
camada de proteção, sendo trocada no final de cada período de trabalho ou se ficar umedecida ou quando observar-
se contaminação. No atendimento a pacientes com tuberculose ativa e no manuseio de produtos químicos, utilizar
máscaras especiais.

gorro-É barreira mecânica contra a contaminação por secreções e aerossóis, além de impedir a queda de cabelo nas
áreas de procedimento. Preferencialmente descartável, trocado a cada turno de trabalho.

Óculos-Utilizado nos procedimentos de limpeza e desinfecção de artigos e superfícies, bem como no atendimento
aos pacientes quando houver risco de contaminação por secreções, aerossóis e produtos químicos. Protege os olhos
do impacto de partículas volantes, de luminosidade intensa, de radiação ultravioleta e de respingos de produtos
químicos e material biológico. Deve ser confortável, ter boa vedação, ser transparente, permitir lavagem com água e
sabão líquido e desinfecção quando indicada. Recomendado ao paciente quando houver possibilidade de acidente
físico, químico ou biológico. O protetor ocular pode ser substituído pelo protetor facial, fabricado em policarbonato.

Luvas-Indispensáveis para proteger o profissional em suas actividades de contato direto ou indireto com matéria
orgânica (sangue, secreções, tecidos). Devem ser de boa qualidade e usadas em todos os procedimentos. São
barreiras físicas contra a contaminação cruzada e dos profissionais da saúde, reduzindo severamente os riscos
ocupacionais. Protegem as mãos contra agentes abrasivos, escoriantes, cortantes, perfurantes, químicos, biológicos,
térmicos e elétricos.Destacamos 5 tipos:

1. Luvas de procedimentos: normalmente de látex; indicadas para proteção profissional durante


procedimentos clínicos de rotina, em situações onde não haja risco de contaminação parao paciente. Não
são estéreis. Devem ser descartadas a cada atendimento. As de vinil são recomendadas aos profissionais
alérgicos ao látex.
AVENTAL,MÁSCARA,GORRO,PROTETOR OCULAR,LUVAS

2. Luvas cirúrgicas: são estéreis e indicadas para procedimentos cirúrgicos, curativos, suturas, ordenha e
outros procedimentos invasivos. Devem ser descartadas a cada atendimento.

3. Luvas grossas de PVC: utilizadas nos procedimentos de limpeza e desinfecção de artigos e superfícies. Ideal
para o processamento de instrumental contaminado. Dá maior proteção nos períodos de longo contato com
produtos químicos. São indispensáveis para proteger o profissional de limpeza em suas atividades e de
qualquer contato direto ou indireto com material orgânico (sangue, secreções, excreções ,tecidos). Devem
ser de PVC, impermeáveis, resistentes, de cor clara, antiderrapantes e de cano longo. Admite-se, também, o
uso de luvas de borracha que são mais flexíveis.

4. Luvas de plástico: usadas como sobre luvas para manuseio de artigos fora do campo de trabalho.

5. Luvas anti-térmicas: usadas na Central de Material Esterilizado (CME), protegem de acidentes no manuseio
de embalagens aquecidas durante o processo de esterilização .

Os instrumentos e a sua fabricação

A grande maioria dos instrumentos cirúrgicos de melhor qualidade é fabricada em aço inoxidável. Especificações
oriundas de normas técnicas internacionais como as normas DIN (Deutsches Institutfür Normung), norteiam tanto o
processo de fabricação do aço nas usinas siderúrgicas, quanto o de fabricação dos instrumentos cirúrgicos. Porém,
isto não significa que todas as empresas fabricantes de instrumentos cirúrgicos sigam estas normas. Atualmente,
existe uma ampla variedade de aços inoxidáveis, mas as alternativas disponíveis para fabricação dos instrumentos
são muito restritas, devido à condição a que os mesmos serão submetidos para que possam ser utilizados. Em
função disto, a ABC Instrumentos Cirúrgicos LTDArealiza testes e análises, em laboratório credenciado pertencente à
Rede Reblas/ANVISA, para confirmação das especificações químicas, com isso, garante-se a utilização de aço
inoxidável AISI304 e 420 para a confecção de cada produto, visando um maior controle da matéria-prima. A maioria
dos instrumentos cirúrgicos são fabricados em aço inoxidável, como os instrumentos cirúrgicos exigem condições
“especiais” de utilização e esterilização, os tipos mais utilizados de aço são: “AISI-304 e AISI-420”.Tendo como
referência as Normas Internacionais vigentes, segue abaixo a composição química dosaços inoxidáveis mais
utilizados:

ANÁLISE QUÍMICA DO AÇO “AISI-304”Carbono C menor ou igual a 0,07%Cromo Cr 17,0 a 19,0%Silício Si 1% (máximo
)Manganês Mn 2% ( máximo )Fósforo P 0,045% ( máximo )Enxofre S 0,030% ( máximo )Níquel Ni 8,00 a 11,0%Dureza
máxima 92 (HRB)Limite de escoamento 205 MPa (mínimo)Limite de resistência 515 MPa (mínimo) Alongamento 40%
(mínimo). É muito comum a ideia de que o aço inoxidável é um metal inalterável, totalmente indestrutível, assim
grande parte dos usuários de instrumentos cirúrgicos considera que não há necessidade de maiores cuidados com
este tipo de material, deixando a manutenção dos mesmos num plano secundário. Desta forma, muitos ficam
surpresos ao descobrir que seus instrumentos de aço inoxidável não são tão “inoxidáveis” quanto imaginavam, após
os mesmos terem sido submetidos a ataques de ordem física, térmica ou química. Este fato está relacionado à
própria composição química deste tipo de aço: - uma liga a base de ferro, carbono, cromo, manganês, silício,
molibdénio, enxofre e fósforo. Os três primeiros são elementos base da liga. O ferro é o elemento base da liga, ou
seja, o elemento predominante, o cromo é o elemento que confere a inoxidabilidade ao aço, e em geral, quanto
maior a sua quantidade na liga, maior será a resistência à corrosão. Por sua vez o carbono reduz a resistência à
corrosão. O carbono é necessário em função da necessidade de dureza e propriedades mecânicas requeridas pelo
instrumental, já que estes necessitam de bordos extremamente afiados ou uma perfeita justaposição de serrilhas.
Infelizmente, as ligas mais apropriadas para a fabricação de instrumentos cirúrgicos contêm baixo teor de cromo e
alto teor de carbono, ou seja, são menos resistentes as corrosões. Procurando reduzir a probabilidade de corrosão
nestas ligas de aço inoxidável, são utilizados alguns processos especiais durante a fabricação do instrumental:
Passivação (Eletropolimento): Neste processo o instrumento é submetido a um tratamento eletroquímico, onde
soluções ácidas agem sobre sua superfície, promovendo um pré-polimento e uma ativação da camada superficial de
óxido de cromo, dando assim a resistência à corrosão ao aço inoxidável. Polimento: Através de polimento mecânico,
são removidas áreas de possível ataque de corrosão, ao produzir-se uma superfície extremamente lisa e brilhante,
proporcionando uma camada contínua e uniforme de óxido de cromo. Em superfícies que não apresentem
polimento correto, a corrosão aparecerá primeiramente nestas áreas, consequentemente os instrumentos foscos
são os maispropensos a apresentarem corrosão em sua superfície. Instrumentos oxidados, sem brilho, com manchas
ou que apresentem corrosão (ferrugem) mostram indícios de precariedade no cuidado de conservação, e pode ser o
indicativo de matéria-prima não adequada. Na realidade esses problemas não podem ser totalmente eliminados,
porém podem ser minimizados.

DA PARTE DO FABRICANTE: Utilizando a melhor e mais adequada matéria-prima, e uma atualizada tecnologia na
fabricação dos instrumentos.

DA PARTE DO UTILIZADOR: Utilizando os instrumentos especificamente para a função a que se destinam, e


conservando-os de maneira correta.

Registro

Manter registro, em livro ata, das seguintes informações:- Lote/horário: a referência para identificação do lote será o
horário de esterilização; registrar o horário de término do ciclo de esterilização;- Nome do técnico responsável pela
esterilização do lote;- Tempo de exposição: seguir o protocolo SMS-RP em relação a temperatura e tempo;-
Conteúdo geral da carga: registrar os setores de origem da carga (GO, sutura, curativo, sala de urgência, aerossol,
odontologia etc.);- Temperatura de exposição: registrar o tempo entre o momento em que a autoclave ou estufa
atingiu a temperatura recomendada e o fim da fase de esterilização; essa exigência permite detectar falha no
funcionamento do equipamento e garante maior segurança ao processo de esterilização;- Indicador biológico:
registrar data e horário da carga testada;- Registrar quaisquer intercorrências ocorridas durante o ciclo e as condutas
tomadas

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