*Diferença entre a laqueadura tubária e a salpingectomia*
Primeiro, vamos nos embasar em algumas referências na internet:
Conforme o dr. Bianchi (http://www.doctoralia.com.br/…/a-salpingectomia-bilateral-e…) , a salpingectomia bilateral é a retirada de ambas as tubas uterinas. Na laqueadura ou ligadura tubária, as tubas são interrompidas, seja por um ponto, seja pela retirada de um fragmento, mas normalmente não são removidas completamente como na salpingectomia. Conforme informação retirada no site Minha Vida (http://www.minhavida.com.br/…/17795- laqueadura-cirurgia-par…), se for feita a salpingectomia (retirada das trompas) o procedimento pode ajudar na prevenção do câncer de ovários. A oclusão das trompas pode proteger também contra infecções pélvicas. Conforme o Wikipedia (https://pt.wikipedia.org/wiki/Salpingectomia), a salpingectomia é a retirada das trompas de falópio (tubas uterinas). Segundo Dr. Massaguer, (http://www.msn.com/…/laqueadura-pr%C3%B3s-e-contr…/ar- AAhDfo) é possível desfazer a laqueadura caso o casal queira novamente ter filhos, mas depende de como foi feita a cirurgia. O grau de reversibilidade depende da lesão que a técnica cirúrgica causou. Dessa maneira, laqueaduras feitas com anel plástico ou clipes de titânio são mais simples de reversão. Para as pacientes que foram submetidas à salpingectomia (que é a retirada das trompas), a reversão é impossível. "Se a reversão não for possível, o casal pode realizar uma fertilização in vitro onde as trompas não são necessárias para uma gravidez", assegura o especialista. Diante destas informações, vou dissertar um pouco sobre o que eu aprendi com meu médico e com o que eu li na internet, se alguém puder acrescentar algo ou me corrigir, agradeço: A diferença entre a laqueadura tubária e a salpingectomia, é que a laqueadura corta/cauteriza/amarra as trompas (depende do método que o médico vai utilizar ao fazer sua cirurgia), enquanto a salpingectomia é a retirada completa das trompas, desde o útero até o ovário, sendo assim irreversível. Laqueadura: -Corta/interrompe/amarra -Risco de hidrossalpinge (bloqueio da trompa que pode ser causado por infecção) -Maior risco de câncer de ovário -Tem possibilidade de ser revertida espontaneamente ou com cirurgia de reversão -Taxa de falha de 0,5% Salpingectomia: -Retirada completa das trompas desde o útero até o ovário -Sem risco de hidrossalpinge -Menor risco de câncer no ovário -Não há relatos de reversão espontânea na literatura e é irreversível cirurgicamente. -Não há na literatura % de taxa de falha, mas devemos lembrar que talvez somente a histerectomia total seja 100% garantia de esterilidade. Lembrando que a salpingectomia é um procedimento comum e pode ser necessária em casos de gravidez tubária e hidrossalpinge, porém nestes casos, quando não é realizada para fins de contracepção, chama-se salpingectomia unilateral, ou seja, somente a retirada de uma das trompas. Exceto se a infecção acometer as duas trompas, aí se chama salpingectomia bilateral.