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REVISTA
DA
FACULDADE DE DIREITO
REVISTA
DA
FACULDADE DE DIREITO
1
FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
DIRETOR
DR. ALFREDO BUZAID
VICE-DIRETOR
DR. GOFFREDO DA SILVA TELLBS JÚNIOR
PROFESSORES HONORÁRIOS
PROFESSORES EMÉRITOS
LIVRES-DOCENTES
REVISTA
DA
FACULDADE DE DIREITO
VOLUME LXII — FASC. II
1967
Comissão de Redação:
Secretária de Redação:
Marcello Caetano
Cateclrático de Direito Administrativo na Fa-
culdade de Direito da Universidade de Lisboa.
2
— 14 —
\
__ 24 —
\
— 26 —
3
— 30 —
I.
Razão de ser do Tribunal de Contas.
II.
Breve Escôrçp Histórico do Tribunal de Contas no Brasil.
IV
Tribunal de Contas nos Estados e Municípios.
4
— 46 —
V-
Posição do Tribunal de Contas no sistema constitucional.
23. Cf. ac. Sup. Trib. Fed., mand. de seg. n.° 4.791, em
16-X-1957, Rei. Min. Luis Gallotti, em Revista de Direito Administra-
tivo, v. 52, p. 329; ac. Sup. Trib. Fed., 25-111-1963, mand. seg. n.°
10.157, Rei. Min. Luis Gallotti, em Revista de Direito Administrativo,
v. 74, p. 249.
— 52 —
VI.
VII.
Da Investidura dos Ministros do Tribunal de Contas
VIII.
Conclusão.
ò
— 62 —
Tais são:
I — referentes ao juiz:
a) que o juiz tenha competência originária ou
adquirida;
b) que o juiz seja imparcial.
II — referentes às partes:
a) que tenham capacidade processual;
b) que tenham capacidade de postular em
juízo.
1. Istituzioni, 6.
— 74 —
2. Teoria generale dei diritto, 3.a ed., Roma, 1951, ps. 160 e 161.
— 75 —
6
— 78 —
I.
Explicação Inicial.
II.
Perspectivas Doutrinárias.
Concepts and the Doctrine of Incorporation, "AJIL", vol. 26, pp. 239
e segs.; TRUYOL: Noções Fundamentais de Direito Internacional Público,.
Coimbra, 1952, p. 117.
4. Das Staatsrecht des Deutschen Reiches, Tübingen, 1876-1882.
5. Võlkerrecht und Landsrecht.
6. Les Rapports entre le Droit Interne et le Droit International,
"Recueil des Cours", vol. I, pp. 77-121.
7 II Diritto Intemazionale nei giudizi interni.
8. Corso di Diritto Intemazionale, I, Roma, 1928, pp. 49 e segs...
— 85 —
cional, a tal ponto que se nega possibilidade de conflito
entre ambas. Vontade de u m só ou de vários Estados
como fundamento respectivo dessas ordens: relação de
subordinação na primeira e de coordenação na segunda.
Distinguem-nas outrossim relações, sujeitos, fontes e estru-
turas diversas. Constituem-se como "duas esferas, quando
muito tangentes, mas jamais secantes"9. C o m o conse-
qüência da separação das duas ordens: validade de nor-
mas internas contrárias ao Direito das gentes; impossibi-
lidade de que u m a ordem jurídica possa determinar a
validade das normas de outra ordem; inadmissibilidade
e de obrigatoriedade da norma internacional no Direito
interno; necessidade de transformação da norma interna-
cional para integrar-se no Direito interno; inocorrência de
primazia de u m a ordem sobre outra, por constituírem "dois
círculos que estão e m contacto íntimo mas que não se
sobrepõem jamais"10. Separam-se nitidamente, pois, o Es-
tado e a ordem jurídica internacional. É o Estado — assi-
nalam ainda os adeptos do paralelismo — o prius lógico
do Direito internacional, de modo que aquele não está para
este, senão, ao contrário, "o Direito internacional está para
o Estado"
Eis os traços marcantes, sumamente divulgados aliás,
da escola dualista, os quais passaram a merecer objeções,
todavia, global ou parcialmente, de vários juristas. Não
se restringiu K E L S E N , O primeiro a formulá-las, a plano
meramente crítico senão a passou a perspectivas constru-
tivas, como já as suas obras iniciais o revelamn. É
no período que separa os anos de 1923 e 1928 — observa
12
AGUILAR N A V A R R O — que ocorre "profunda evolução den-
III.
Direito Constitucional Internacional.
IV.
Eficácia Internacional das Limitações Constitucionais.
19. Draft Articles on the Law of Treaties, arts. 6.ò e 7.°, Inter-
national L a w Commission, A/CN.4/190.
7
— 94 —
. E m favor desse
TOR, FITZMAURICE, SIBERT, SCELLE, ACCIOLY)
reconhecimento são, ao revés, os argumentos baseados na
unidade do Direito público, na necessidade de atender à
vontade autêntica do Estado contratante e, enfim, nas con-
cepções modernas do governo representativo (VATTEL, CALVO,
M A R T E N S , D E LOUTER, FAUCHILLE, L A PRADELLE, DEHOUSSE,
H Y D E , LISZT, STRUPP, S C H U C K I N G , W E S T L A K E , C H . D E VISSCHER,
MIRKINE-GUETZÉVITCH, POLITIS, SPIROPOULOS, FLORE, CONSENTI-
NI, O P P E N H E I M , BARTHÉLEMY E T D U E Z , CHAILLEY, MERVYN
Não tem a controvérsia, como se
JONES, A R É C H A G A , C A V A R É ) .
sabe, amparo sereno e definitivo na jurisprudência interna-
cional 20, e u m a m e s m a decisão judicial (verbi gratia, sen-
tença arbitrai de Cleveland, de 1888) tem suscitado inter-
pretação contraditórias (como as de SIOTTO-PINTOR, e m con-
traposição às de C H A I L L E Y E A R É C H A G A ) .
V.
Imediatidade dos Tratados Internacionais.
42. Op. cit., pp. 116-119; no que aliás é acompanhado por BIDART
C A M P O S , op. cit., p. 123.
43. B A L L A D O R E PALLIERI: La Nuova Costituzione Italiana, Milano,
1948, p. 7; CERETTI: Corso di Diritto Costituzionale Italiano, Torino,
1948, p. 261; M I E L E : La Costituzione Italiana e il Diritto Intemazio-
nale, Milano, 1951, pp. 21-27.
— 103 —
VI.
Preliminares sobre o Conflito.
8
— 110 —
VII.
Conflito entre Tratados e Leis Comuns.
VIII.
9
— 126 —
IX.
As Sanções.
X.
Conclusões.
10
— 142 —
vinte e sete anos, edil curul aos trinta, pretor aos trinta
e três e cônsul aos trinta e seis21.
Para concorrer à eleição, o candidato deve fazer u m a
declaração ao magistrado, que preside ao voto, a fim de
inscrever-se na lista dos candidatos, é a professio. O ma-
gistrado pode aceitar a inscrição ou recusá-la arbitraria-
mente. A lista, redigida vinte quatro dias antes da votação,
é afixada.
Os questores e os edis são eleitos nos comícios tribu-
nícios, tendo como presidente com voto, u m cônsul. Os
censores, cônsules, pretores, são eleitos pelos comícios
centuriatos, sob a presidência de u m cônsul.
E m suma, é o cônsul que possui o poder de fazer os
magistrados. U m a vez terminada a eleição, o candidato
eleito deve obter dois atos confirmatórios: u m dos deuses,
deve consultar o auspicium, para obter o consentimento
da divindade; outro do povo, os comícios curiatos devem
sempre votar a lex curiata de império, que atribui o impe-
rium requerido.
Sobre os magistrados da Respublica digamos algo, ao
menos pela rama.
Os censores são dois. E m todas as decisões devem
estar de acordo, não havendo intercessio entre ambos nem
veto do tribuno contra suas ordens. Nomeados por cinco
anos, intervalo entre dois recenceamentos, os censores
exercem o cargo durante dezoito meses. Devem desem-
penhar-se de seu munus, dentro desse período e seu minis-
tério ativo termina por u m grande sacrifício, o Suove-
taurile22, que é u m sacrifício de purificação das manchas
e pecados, com que a comunidade se onerou nos cinco
11
— 158 —
12
— 174 —
13
— 190 —
14
— 206 —
1. O problema.
2. Primado Cívilístico.
4. Método de Trabalho.
6. Conclusão.
15
_ 222 —
a) Anotações preliminares.
f) Plasticidade.
16
— 238 —
n
— 254 —
I.
Colocação do problema.
II.
"Art. 31 —
§ 2.° — A Câmara dos Deputados e o Senado, sob
a direção da Mesa deste, reunir-se-ão e m sessão
conjunta para:
I — inaugurar a sessão legislativa;
II — elaborar o regimento comum;
III — receber o compromisso do Presidente e do
Vice-Presidente da República;
IV — deliberar sobre veto;
V — atender aos demais casos previstos nesta
Constituição".
18
— 270 —
III.
O problema em função do espírito da Constituição de 1967.
"Art. 54 —
§ 3.° — Se o Presidente da República julgar
— 273 —
IV.
O problema na tradição do Direito Nacional.
19
— 286 —
Basileu Garcia
Catedrático de Direito Penal na Faculdade de
Direito da Universidade de São Paulo
20
— 302 —
21
— 318 —
22
— 334 —
Adoção e estatística.
23
— 350 —
O Professor de Direito.
II.
A Vida e a Obra de Otávio Moreira Guimarães.
A) A Vida.
O ilustre homem das nossas letras jurídicas, cuja
memória se homenageia, nasceu e m Rio Claro, e m 16 de
junho de 1886. Seus pais foram o Sr. Mariano Guimarães
e a Sra. D. Maria Augusta de Arruda Guimarães.
De início, assinava-se OCTAVIO G U I M A R Ã E S . Mais tarde,.
à face das múltiplas questões relacionadas com a homo-
nímia, acrescentou ao nome o patronímico "Moreira", que,.
segundo informações colhidas de viva voz entre pessoas»
de sua família, foi buscar na designação personativa de-
u m velho ancestral lusitano.
E m 1904, se diplomou como bacharel e m ciências e-
letras pelo célebre Colégio S. Luis de Itú e, e m 1909, ao»
lado de grandes vultos, e m meio aos quais assomava o«
talento fulgurante de S P E N C E R V A M P R É , experimentou a?
grande glória de colar grau de bacharel e m Ciências Jurí-
dicas e Sociais, pela Academia de Direito do Largo de
S. Francisco.
Durante os cinco anos que aqui passara, não só se
fêz u m filho extremoso destes corredores sòlarengos, como
— 361 —
B) A Obra.
5. S. Paulo, 1938.
— 365 —
6. P. 27.
7. P. 31.
24
— 366 —
8. S. Paulo, 1949, p. 6.
9. Op. cit., p. 142.
10. Da posse e seus Defeitos, loc, p. 45-50.
— 367 —
III.
25
— 382 —
26
— 398 —
Devemos concluir:
Não existem expressões que possam traduzir, senhores
professores, os nossos agradecimentos, o nosso reconheci-
mento. As palavras do vosso orador, o preclaro professor
M A R O T T A RANGEL, sensibilisaram-nos sobremodo e ficarão
gravadas e m nossos corações, por todo o sempre.
E como esta é u m a festa de mestres do direito, a pro-
fessores de direito, devo concluir com u m a profissão de
fé no Direito, dizendo com PICARD:
"Não basta compreender, querer e lutar pelo Direito.
Ê preciso admirá-lo e amá-lo. Pode-se, n u m a certa me-
dida, forjar-se u m a alma jurídica, do mesmo modo por
que se pode, mais ou menos, construir a educação da
vontade.
Atração do Direito. Somente o compreendendo, como
grande força social, na sua verdadeira beleza, é que po-
demos amá-lo. É preciso ter o fervor, ser u m devoto, e,
se possível, o entusiasmo! Glorificação pelo esforço apai-
xonado pelo Direito".
Senhores e senhoras! A Faculdade de Direito do Largo
São Francisco, "a velha e sempre nova Academia" glori-
fica o direito e possui, sem jacas e referta de ideal, u m a
alma jurídica.
TRABALHOS BE ALUNOS.
Introdução.
27
— 414 —
Bibliografia.
2S
— 430 —
I.
29
— 446 —
II.
30
— 462 —
Artigos em Revistas:
Yasuhiko Saito
Professor adjunto de Direito Público Interna-
cional na Tokyo University of Foreign Studies.
31
— 478 —
"Meus Senhores,
Exmas. Senhoras:
Idéia feliz teve a Empresa Gráfica da "Revista dos
Tribunais" de promover o lançamento da obra Adoção e
Legitimação Adotiva, do ilustre Professor e Magistrado
Antônio Chaves, e m tarde festiva e perante o mundo social
e jurídico de São Paulo.
0 nome do Juiz e Professor Antônio Chaves dispensa
apresentação: desde os idos de 1945, quando publicou a
monografia intitulada Os Súditos Inimigos e o Direito de
Guerra Brasileiro, que mereceu o primeiro prêmio confe-
rido pelo Instituto dos Advogados de São Paulo e os mais
desvanecedores elogios de juristas, ministros e desembar-
gadores, aqui e no exterior, tudo estava a indicar que não
iria o então jovem cultor do Direito ficar unicamente
naquele livro, prosseguindo, ao contrário, na sua senda de
trabalhador apaixonado e infatigável.
— 492 —
32
— 494 —
DOUTRINA.
PARECER.
CONFERÊNCIAS E DISCURSOS.
CRÔNICA UNIVERSITÁRIA.
TRABALHOS DE ALUNOS.
NECROLÓGIO.
NOTICIAS CULTURAIS.
BIBLIOGRAFIA 499
INDEX.
DOCTRINE
Les Tendances du Droit Administratif Européen — Marcello
Caetano 7
La Cour des Comptes au Brésil — Alfredo Buzaid 37
Les Presumes Processuels et les Conditions de L'Action — Luis
Eulalio de B. Vidigal 63
Y a-t-il le Droit de 1'Action Luís Eulalio de B. Vidigal 73
Les Conflits entre le Droit Interne et les Traités Internationaux —
Vicente Marotta Rangel 81
Le Certificat de Naíssance du Jus Civile — Geraldo de Ulhoa Cintra 135
Confession et la Reconnaissance de la Demande — Moacyr Lobo
da Costa 167
Les Catégories Juridiques et le Droit Public — José Cretella
Júnior 213
Le Droit Constitutionnel Tributaire Positif — Systèmes Inflexibles
et Souples — Les Diversee Sphères de Liberte du Législateur
Ordinaire en Matière de Tribut — Geraldo Ataliba 223
Les Concurrences — Carlos S. de Barros Júnior 241
AVIS PROFESSIONNEL.
CONFÉRENCES ET DISCOURS.
CHRONIQUE UNIVERSITAIRE.
TRAVAILS D'£LÊVES.
NÍJCROLOGE
NOTICES CULTURELLES.
BIBLIOGRAPHIE 499
TABLE OF CONTENTS.
DOCTRINE.
PROFESSIONAL ADVICE.
UNIVERSITY CHRONICLE.
WORKS OF STUDENTS.
OBITUARY.
CULTURAL NEWS.
BIBLIOGRAPHY 499.
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