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ias inglesas da América do Norte, com a declaração de Virgínia (1776), editada antes mesmo

que se unissem em federação, com a Constituição de 1787. Na França, a Declaração dos


Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, foi publicada anteriormente à sua primeira
Constituição, editada em 1791.6

No que diz respeito às normas penais, especificamente, deverá a Justiça, como fiel de uma
balança, colocar em seus pratos, de um lado, o direito de liberdade, inerente a todo ser
humano, e, do outro, a pena, principalmente a privativa de liberdade, como uma exceção a
esse direito.

Como quase nenhum direito é absoluto, o direito de liberdade deverá ceder caso ocorra a
prática de alguma infração penal. É aqui que o ius puniendi se fará mais evidente.

Não podemos admitir, no entanto, nenhuma exceção ao direito de não ser torturado. Essa
medida não se justificaria sob nenhum pretexto, nos termos da Convenção contra a tortura e
outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes, que segue:

Artigo 2°

1. Cada Estado tomará medidas eficazes de caráter legislativo, administrativo, judicial ou de


outra natureza, a fim de impedir a prática de atos de tortura em qualquer território sob sua
jurisdição.

2. Em nenhum caso poderão invocar-se circunstâncias excepcionais, como ameaça ou estado


de guerra, instabilidade política interna ou qualquer outra emergência pública, como
justificação para a tortura.

3. A ordem de um funcionário superior ou de uma autoridade pública não poderá ser invocada
como justificação para a tortura. (Adotada pela Resolução n. 39/46 da Assembleia Geral das
Nações Unidas em 10 de dezembro de 1984 e ratificada pelo Brasil em 28 de setembro de
1989.)

Contudo, por mais que o Estado tenha o poder/dever (ou, melhor, o dever/poder) de fazer
valer o seu ius puniendi, este deverá ser levado a efeito preservando-se, sempre, os direitos
inerentes à pessoa, que não cederam em virtude da prática da infração penal. Assim, por
exemplo, se alguém for condenado a uma pena de privação de liberdade por ter praticado
determinado crime, somente esse direito é que será limitado através do ius puniendi, vale
dizer, o direito de ir, vir e permanecer aonde bem entenda. Os demais, a exemplo da sua
dignidade, intimidade, honra, integridade física e moral etc., devem ser preservados a todo
custo.

Dessa forma, podemos afirmar que ius puniendi, Estado de Direito e direitos humanos são
expressões interligadas, cada uma delas considerada elo de uma mesma corrente.

A doutrina internacionalista diz que “direitos humanos” são aqueles inerentes a toda pessoa
humana e são vinculados ao jusnaturalismo. Quando positivados em âmbito internacional, são
chamados “direitos do homem”. No âmbito interno, ao serem consagrados por uma carta
constitucional, recebem o nome de “direitos fundamentais”.

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