Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
2018
2
2018
3
elaborada por
Pedro Henrique Ruwer
COMISÃO EXAMINADORA:
__________________________________
Prof. Dr. Ana Paula Roveder
(Orientadora)
__________________________________
(Comissão examinadora TCC)
__________________________________
(Comissão examinadora TCC)
__________________________________
(Comissão examinadora TCC)
AGRADECIMENTOS
Muito obrigado!
5
RESUMO
No Estado do Rio Grande do Sul, no período do verão se tem uma alternativa que vem
sendo cada vez mais consolidada ao longo dos anos, que está se tornando a alternativa mais
rentável que a produção da cultura da soja, produtividade e liquidez do produto são as
características que mais se destacam para isso acontecer, a implementação do milho, além de
colaborar para características que melhoram o solo e ajudam na rotação de cultura, também é
uma cultura muito interessante e produzida ao longo dos anos, no caso do RS, semeado entre
os meses de julho, agosto e setembro, porém, com baixa liquidez do trigo, problemas
climáticos para a produção em muitos anos, tem-se estudado alternativas de outras culturas
como por exemplo: Canola, painço, linhaça e também a implementação de pasto como o
objetivo de engorda de gado, ou seja, a bovinocultura de corte, que é uma alternativa que se
torna mais segura do ponto de vista que não se tem tanta perca quando o clima não se torna
favorável e tem sido utilizada em muitos sistemas de produção no RS.
Muito pouco do total da área de soja que é semeada no verão são cultivados com trigo,
aveia, cevada, centeio, painço, linhaça e canola restando aproximadamente muitos hectares
sem geração de renda. Nesse contexto, verifica-se a oportunidade de integração da produção
6
de grãos, no verão, com a atividade pecuária, que poderia ser realizada nas áreas que
permanecem em pousio ou naquelas apenas ocupadas por culturas de cobertura durante o
inverno.
ABSTRACT
In the State of Rio Grande do Sul, in the summer, there is an alternative that has been
increasingly consolidated over the years, which is becoming the most profitable alternative to
soybean production, productivity and liquidity of the product. the characteristics that stand out
most for this to happen, the implementation of corn, besides collaborating for characteristics
that improve the soil and help in crop rotation, is also a very interesting crop and produced
over the years, in the case of RS, sown between July, August and September, but with low
wheat liquidity, climatic problems for production in many years, we have studied alternatives
of other crops such as: Canola, millet, flax and also the implementation of pasture cattle
raising objective, that is, beef cattle, which is an alternative that becomes safer from the point
of view that one does not have so much loss when the makes it favorable and has been used in
many production systems in RS.
Very little of the total area of soybeans sown in the summer is cultivated with wheat,
oats, barley, rye, millet, linseed and canola, leaving many acres without income. In this
context, there is an opportunity to integrate grain production in the summer with livestock
activities, which could be carried out in areas that remain fallow or those that are only
occupied by cover crops during the winter.
The objective of this work is to discuss production systems that can improve the
conditions of income generation through the production of pasture for beef cattle, their
8
management and also management that do not negatively influence the subsequent summer
production
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................................10
2 REVISÃO DE LITERATURA......................................................................................12
2.2.1 Aveias......................................................................................................16
2.2.2 Azevém....................................................................................................17
2.2.3 Centeio.....................................................................................................18
AGRICULTURAFAMILIAR.........................................................................................
...................................??
2.4............................................................................................................................??
CONCLUSÃO....................................................................................................................??
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................??
10
INTRODUÇÃO
2. REVISÃO DE LITERATURA
obter sucesso em tal pratica, caso consiga ter sucesso resultará em melhor aproveitamento no
uso de recursos da propriedade e resultara em maior rentabilidade por hectare, além de ser
uma prática mais sustentável, melhorando a qualidade do ambiente de produção.
O produtor não é um agente passivo que apenas recebe tecnologias, mas alguém que
também faz inovação. É necessário que todos os atores estejam capacitados, treinados e
monitorados não só do ponto de vista técnico, mas também do ponto de vista de aceitação e
14
adoção do processo participativo de geração das tecnologias e como elas interferirão nos
aspectos econômicos e sociais dos mesmos e no crescimento da região. Nesse aspecto, a
inclusão do conceito de indicadores de desempenho adquire importância fundamental no
processo de educação e desenvolvimento dos atores e da região. (Silva et al., 2011)
A soja, quando semeada em sucessão à aveia, é beneficiada por ser menos prejudicada
por Rhizoctonia e Sclerotinia. O trigo, em rotação com a aveia, tem menor incidência de
doenças radiculares como a podridão, comum de raízes, e o mal do pé (Santos et al., 1990).
2.2.2 Azevém
É uma das pastagens, como citado anteriormente mais semeadas no Rio Grande do
Sul, tanto para produção de sementes para semeadura em outras áreas, quanto para adubação
verde e ou pastejo para animais, é uma forrageira que tem alta aceitabilidade pelos bovinos
pela sua palatibildiade, contém elevado teor de proteína, alta digestibilidade e composição
mineral equilibrada. Tem um potencial de produção de 20 a 30 toneladas por hectare de
fitomassa verde e 2 a 6 toneladas de massa seca, são necessárias na media uma semeadura de
25 a 30 kg quilos por hectare.
2.2.3 Centeio
É planta anual de inverno, cespitosa, de 1,2 a 1,8 m de altura, quase glabra. Possui
colmos cilíndricos eretos e glabros. As folhas são lineares, de coloração verde-azulada com
lígulas membranosas (Figura 2.4) e com aurículas pequenas. A espiga de centeio é densa e
tem de 0,05 a 0,20 m de comprimento (CALEGARI, 1992).
18
O centeio é muito rustico podendo ser cultivado em diferentes tipos de solo e níveis de
fertilidade e também tolera bastante a diferença de temperatura, principalmente na época
vegetativa, destaca-se pelo crescimento inicial vigoroso e resiste muito bem ao frio, à acidez
do solo, ao alumínio tóxico e a doenças, possuindo sistema radicular profundo e agressivo,
capaz de absorver nutrientes indisponíveis a outras espécies. É o mais eficiente dos cereais de
inverno no aproveitamento de água, pois produz a mesma quantidade de massa seca com
apenas 70% da água que o trigo requer por exemplo. (BAIER, 1994).
Quando se utiliza baixa densidade de animais pode-se ser uma ótima alternativa para
adubação verde, e seu manejo é feito quando o grão esta na fase leitosa, pode ser feito
dessecação com herbicidas e ou então rolo-faca, como seus resíduos são bastante fibrosos
(bastante lignina), ele perdura mais tempo no solo sendo assim um aspecto muito bom no
plantio direto. Possui boa capacidade de reciclar nutrientes, principalmente fósforo e tem um
sistema radicular bem agressivo.
2.2.4 Ervilhaca
Pode ser considerada planta bienal, renovando-se pela emissão de estolões a cada
estação de crescimento ou anualmente por ressemeadura natural quando há períodos de seca
drástica durante o verão (BALL et al., 2007). O trevo-branco é uma leguminosa perene e
estolonífera. Suas folhas são compostas por folíolos ovais e glabros, com margens denteadas e
mancha esbranquiçada em forma de meia lua na face superior da folha. A inflorescência é um
capítulo com muitas flores (50 a 200) brancas ou rosadas. Possui sementes muito pequenas de
cor limão-pálido, com 1 a 1,5 mm de comprimento e 0,9 a 1,0 mm de largura. Há
aproximadamente 1.374.000 a 1.764.000 sementes por kg (Pederson, 1995).
Tem capacidade boa de adubo verde pois produz abundante e densa folhagem. No
inverno as folhas são menores do que na primavera e no verão. É ótima restauradora de solo,
com grande capacidade de fixação de nitrogênio atmosférico.
O trevo branco é uma planta que se adapta à maioria dos solos, baixos ou altos, desde
que úmidos ou sujeitos a regime de precipitações pluviais adequados. É indicado que o pH
seja superior a 6,0, em termos de fertilidade, ela é muito exigente quanto à correção da acidez
do solo, pois não tolera alumínio e suas exigências em fósforo também são elevadas. Portanto,
é uma espécie cuja utilização só é recomendada quando o solo for de alta fertilidade natural,
ou esta seja corrigida conforme recomendação da análise do solo. Segundo Bailey e Laidlaw
(1999), o aumento do pH do solo de 5,4 para 6,1 resultou na duplicação da produção do trevo-
branco. Pode apresentar, ainda, baixa nodulação em solos muito ácidos. Porém, desde que as
plantas estejam efetivamente inoculadas, o trevo-branco persiste e produz bem. A baixa
nodulação ocorre devido aos efeitos tóxicos do alumínio e manganês sobre a multiplicação do
Rhizobium (Wood et al., 1984). Daí a preocupação com a correção da acidez do solo. Além
disso, em baixo pH a deficiência de molibdênio pode impedir a formação do complexo
enzimático que é essencial para a fixação do N2 (During et al., 1960).
O trevo branco é aparentemente bem aceito por animais em todas as estações do ano e
com rendimento de forragem elevado. É tolerante ao pastejo e ao pisoteio, produzindo
forragem de valor nutritivo elevado que resulta em ganho de peso também elevado (BALL et
al., 2007). É agressivo em condições de clima e solo favoráveis, competindo com vantagens
sobre as gramíneas componentes da pastagem, tendendo a dominância (Figura 11.2 e 11.3). É
aconselhável consorciar com gramíneas e mantê-las em proporções elevadas, mínimo de 60%
de forragem na base seca, para evitar problemas de timpanismo (BALL et al., 2007).
solo, deixando- se as plantas com pelo menos 10 cm de altura para posterior rebrote. O
pastejo deve ser iniciado quando as plantas formarem uma cobertura de solo uniforme. Como
apenas as folhas são forrageadas, o trevo branco oferece alimento muito protéico. O trevo
branco pode produzir até 5,0 toneladas de matéria seca por hectare.
A época de semeadura desta leguminosa deve ser de março a junho, com 2 a 4 kg.ha-1
de sementes. A profundidade de semeadura deve ser de 1,0 a 1,5 cm, sob uma leve, mas firme
camada de solo, devido ao minúsculo tamanho das sementes. Quando semeado visando a
produção de sementes deve-se utilizar cerca de 3 kg.ha-1 em fileiras espaçadas entre 30 e 45
cm (Laidlaw, 1978). Quando em consorciação gramínea/trevo, para reduzir a competição, a
gramínea deve ser semeada com a metade da recomendação para um pasto exclusivo. Pode
ser consorciado, por exemplo, com azevém, trevo-vermelho e cornichão. Como a gramínea é
a componente com produção mais elevada na consorciação, a escolha da mistura é feita
geralmente com base nela. Segundo Fothergill e Davies (1993), as cultivares de azevém
tetraplóides são mais compatíveis na consorciação do que as cultivares diplóides devido a
uma menor capacidade de perfilhamento.
Tem estolões próximo ao solo é o que faz ser resistente a desfolha, e os brotos que vao
formar novos pontos de crescimento ficam protegidos do pastejo. Além disso, seu arranjo
foliar permite que, mesmo sob pastejo intenso, haja área foliar que permita a interceptação de
22
luz necessária ao seu crescimento. Em consorcio com outras pastagens pode ocorrer excessos
de trevo-branco por sua abundancia de folhas e sobreamento de outras culturas e podem ser
corrigidos aliviando-se a carga animal e, ou adubando estrategicamente a gramínea com
nitrogênio.
Trevo vermelho é intensamente cultivado nos países de produção pecuária, por ser
rústico, palatável e nutritivo. Admite múltiplos aproveitamentos, como corte, pastejo direto,
fenação e adubação verde (BALL et al., 2007). Sua grande importância advém da
produtividade e valor nutritivo elevados, semelhante ao da alfafa. Trata-se de espécie de
23
Pode ser semeado de abril ate final de maio Pode ser estabelecido sob plantio direto. A
quantidade de semente varia de 8 a 10 quilos por hectare. Quando consorciado, podem ser
usados de 6 a 8 quilos por hectare de semente. O peso de 1.000 sementes é de
aproximadamente 2,0 g. A semente deve ser colocada à profundidade de 1,0 cm. Pode ser
estabelecido a lanço após a cultura de trigo ou de aveia preta + ervilhaca.
Pelo seu porte ereto, grande volume de massa e intolerância a desfolhações freqüentes
sua utilização é indicada para corte, possibilitando excelentes produções de feno ou silagem e
permitindo substituir com vantagens econômicas os concentrados, podendo atingir produção
de 4 toneladas de feno.
Mesmo apresentando índices baixos de matéria seca e carboidratos solúveis, uma boa
silagem de trevo-vermelho pode ser feita utilizando aditivo eficaz, picando e realizando o
murchamento da forragem antes da ensilagem (Collins, 1982).
O ILP seria um sistema mais pró característico de cada propriedade, que respeita mais
o meio ambiente(na verdade todo sistema que integra mais praticas é na verdade mais
respeitoso com o meio ambiente, e consequentemente mais sustentável), no campo, podemos
25
Essa diversificação faz com que se use bem a terra, conservando solo e água, faz com
que se use muito bem o nutriente em suas diversas transformações no seu ciclo, que pode
servir tanto para produção animal, e depois através dos dejetos dos animais, ser transformado
e nutriente para pastagens e depois para lavoura de grãos e assim sucessivamente, em sai
mais afinada técnica ainda faz adições de fertilizantes para, no máximo, complementar os
aportes naturais, através de analises completas de solo, e nesta parte é muito importante a
utilização de laboratórios extremamente confiáveis para isso, precisa intercalar culturas
gramíneas e leguminosas, para uma boa utilização de N atmosférico (inoculação
extremamente importante).
O que nota-se que onde se tem mais sucesso, é quando existem explorações mistas ao
mesmo tempo, por exemplo, pastagens perenes onde se tem animais o ano inteiro, pastagens
de inverno, produção de milho, trigo e soja, na questão do milho, alguma coisa também e
destinada para produção de silagem para fornecer a animais para suplementação, a utilização
de sal mineral á bastante utilizado (insumo externo).
Estes processos são altamente intensificados, o que quer dizer que recursos humanos,
solo e agua, devem ser altamente esgotados antes de serem exportados para serem
transformados em produtos de venda, fazendo que seja exatamente isso o fator
sustentabilidade, por exemplo, um nutriente deve ser o máximo reciclado, para então ser
exportado para fora da propriedade em forma de grão. Por isso o conhecimento é essencial,
tanto empírico quanto teórico, e assim que o extensionista técnico e o produtor rural se
26
completam, pois só com o conhecimento dos dois para saber o que realmente pode ser
aplicado na pratica, o que se gera na pesquisa.
Existem alguns pontos principais que servem como alicerce em alguns sistemas de
produção e no sucesso do sistema de integração lavoura- pecuária o ajuste da pressão de
pastejo ou frequência e intensidade de utilização da pastagem e adubação da pastagem como
na mesma importância como se fosse uma cultura de grãos. Fazendo manejos errados nestes
sistemas podemos fazer com que a palhada se reduza a praticamente zero e então começar a
27
ter problemas no sistema de plantio direto, tanto em efeitos químicos, quanto fisicos. Um
exemplo muito comum disso é quando há muito animal em pouca área.
O que se deve dar atenção e condições para que as áreas pastejadas pelos animais
possam se recuperar e acumular biomassa vegetal para atingirem um nível de matéria seca
que permita a implantação das culturas de verão sobre uma quantidade adequada de cobertura
de solo ou manejar a pastagem para que esta possa ter um bom aporte de massa residual no
final do pastejo para o plantio das culturas de verão. Para uma boa manutenção de resíduo do
solo e um aporte de massa seca final (residual) mínimo para o bom manejo do plantio direto
sem prejudicar o sistema são necessários 2.000 kg/ha de matéria seca, aproximadamente, ou
seja, em torno de 15-20 cm de altura para o caso de pastagens de aveia e/ou azevém.
(ASSMAN, 2008).
física do solo e ainda de forma sequencial, agrega diferentes tipos de resíduos, permitindo a
biodiversidade, melhorando a estrutura e aumentando a capacidade produtiva do solo.
Solo é sistema tri fasico, composto por minerais e espaços que são ocupados por água,
ar, micro e microrganismos. Para se alcançar seu máximo potencial de produção, ele deve
apresentar espaços para abrigar microrganismos, armazenar água e ar e, desta forma, permitir
o adequado desenvolvimento das plantas.(ASSMAN, 2008).
Chegando ao solo, a gota da água da chuva vai ser escoada ou então ira adentrar no
macro e micro porosidades dos mesmos. O método de penetração é consequência da
estabilidade de arranjo do solo, sendo dois fatores importantes nesse processo: a porosidade
(espaço onde as raízes vão percolar) e a ausência de compactação.