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REGIME DE BENS

Comunhão parcial de bens

Todos os bens adquiridos após a data do casamento


serão comuns ao casal.

Comunhão universal de bens

Todos os bens atuais e futuros de ambos os cônjuges


serão comuns ao casal.

Separação total de bens

Todos os bens atuais e futuros de ambos os cônjuges


permanecerão sempre de propriedade individual de cada
um.

Participação final nos aquestos

Os bens que os cônjuges possuíam antes do


casamento e aqueles que adquiriram após,
permanecem próprios de cada um, como se fosse
uma separação total de bens.

Sucessão legítima – é a sucessão que decorre da lei e há a transferência da herança aos herdeiros
legítimos (descendentes, ascendentes, cônjuge/companheiro);
Sucessão testamentária – decorre da vontade do de cujos e é manifestada via testamento ou
codicilo, havendo herdeiros necessários (1846, cc), o testador só poderá dispor da metade da
herança (art. 1798, CC), tendo em vista que a outra metade constitui a legítima, que é parte
indisponível. Logo, a capacidade de testar é relativa quando há herdeiros necessários e absoluta
quando não há.

Sucessão a título universal – o herdeiro é chamado a suceder na totalidade da herança, ou


seja, é uma fração ou parte ou cota ou percentual

Sucessão a título singular – o legatário herda a título singular e recebe um legado via
testamento, trata-se de bem certo e determinado.

Exclusão:
Indignidade Deserdação

Art. 1814 – cc decorre da lei Testamento – 1962


Legítima Sucessão testamentária
Art. 1964
Pode atingir todos os
sucessores – legítimos; Atinge apenas herdeiros
testamentários e os necessários
legatários

Classificação dos herdeiros dentro da legítima:


herdeiros legítimos (ordem de vocação hereditária);
herdeiros necessários. limitação do testamento, (descendentes e ascendentes)
herdeiros testamentários (instituídos por testamento)

Sucessão dos descendentes – a sucessão mais comum por cabeça ou por estirpe, por direito
de transmissão ou de representação. Estirpe ou representação:

1 – Herança legítima por representação ou estirpe –

João é pai de Bruno, Carlos e Daniel, Bruno é pai de Felipe, Gabriel e Henrique, Bruno morre e
João entra em profunda depressão, cometendo suicídio. Faça parecer jurídico sobre o caso.

Sucessão de Cônjuge

1 – Concorrência do cônjuge sobrevivente e regime da comunhão parcial – três teorias baseadas


na doutrina e jurisprudência;
Teoria 1 – o cônjuge herda apenas parte ou a totalidade do patrimônio particular do falecido,
no que diz respeito a meação do falecido o sobrevivente NÃO herdará;

Teoria 2 – é uma teoria mais restritiva, visto que para essa teoria o cônjuge sobrevivente herda
apenas em relação aos bens particulares, desde que tenham sido adquiridos onerosamente,
antes do casamento.

Teoria 3 – trata-se de uma teoria mais liberal, visto que o cônjuge sobrevivente herda, em
relação a todos os bens do falecido, ou seja, em tese, ele é meeiro e herdeiro.

Regime da separação

Legal e convencional

No caso da súmula 377 STF – para a separação legal.

Súmula 377
No regime de separação legal de bens, comunicam-se os adquiridos na constância do casamento.

Legítima sucessão dos colaterais:

Caso o de cujus não tenha descendente, ascendente, ou cônjuge/companheiro, serão


convocados a suceder os parentes em linha colateral.

O grau mais próximo exclui o mais remoto, ou seja, se houver irmão e sobrinhos, herda só o
irmão; se houver sobrinhos e primos herdam só os sobrinhos.

Situação peculiar/especial: caso haja 1 tio e 1 sobrinho, herdará apenas o sobrinho (em tese,
ambos estão no terceiro grau, ver o caso número 3.

Quatro possibilidades de sucessão dos colaterais:

1. A tinha 2 irmãos, B e C, B morreu deixando 2 filhos vivos, D e E, na sequência morreu A;

2. A tinha 2 sobrinhos chamados de B e C, B morreu e deixou 1 filho chamado de D, e logo


depois morreu A;

3. Se A morre deixando um tio B (irmão do seu pai) e um sobrinho C (filho do seu irmão),
qual será a distribuição da herança? Nesse caso fica herança para o sobrinho

4. Caso – irmãos unilaterais e bilaterais – A morre deixando 2 irmãos, um unilateral e outro


bilateral; os dois herdam, aquele bilateral tem pai e mãe comuns herdará mais: 75% o
outro unilateral, 25%.
Não existe concorrência nos figura dos colaterais
Sempre o mais próximo vai excluir os mais distantes

Exercícios:

1- Matheus não tinha mais parentes, nunca teve descendentes e jamais viveu em regime
de UE ou matrimônio. Há alguns anos ele decidiu fazer um testamento para deixar seu
patrimônio inteiro para seus amigos Marcos e Lucas. Seis meses depois, da lavratura do
testamento, por força de um exame de DNA, Matheus descobriu que tinha um filho, Alberto,
29 anos, que não conhecia, fruto de um relacionamento eventual. Matheus reconheceu a
paternidade de Alberto. No mês passado Matheus faleceu.

Conforme artigo 1973 do Código Civil rompe-se o testamento em todas as suas disposições,
assim, a herança irá toda para o filho reconhecido.

O filho não era reconhecido a época do testamento.


2- José, viúvo, é pai de Mauro e Mário, José tem patrimônio de 300 mil, casou-se com
Roberta, que tinha patrimônio de 200 mil, o regime é o da Universal. José e Roberta tiveram
2 filhos, Bruno e Breno. Faça a divisão, considerando a morte de Roberta.

Arts. 1667 e 1829, I

Formação de patrimônio único


500 mil
250.000 - 50% para José (meeiro) e 250.000 - 50% divididos para os filhos Bruno e Breno

3 - Edgar, solteiro, maior e capaz, faleceu deixando bens, mas sem deixar testamento e
contando com dois filhos maiores, capazes e solteiros, Lúcio e Arthur. Lúcio foi regularmente
excluído da sucessão de Edgar, por tê-lo acusado caluniosamente em juízo, conforme apurado
na esfera criminal. Sabendo-se que Lúcio possui um filho menor, chamado Miguel. Explique a
sucessão nesse caso.

Os herdeiros ou descendentes do excluído sucedem como se ele morto fosse antes da abertura
da sucessão, conforme art. 1.816.

Miguel, filho de Lúcio, subirá, por representação e a herança ficará em 50% para Miguel e 50%
para Arthur.

4) Heitor, solteiro e pai de dois filhos também solteiros (Roberto, com trinta anos de idade, e
Leonardo, com vinte e oito anos de idade), vem a falecer, sem deixar testamento. Roberto,
não tendo interesse em receber a herança deixada pelo pai, a ela renuncia formalmente por
meio de instrumento público. Leonardo, por sua vez, manifesta inequivocamente o seu
interesse em receber a herança que lhe caiba. Sabendo-se que Margarida, mãe de Heitor,
ainda é viva e que Roberto possui um filho, João, de dois anos de idade. Explique a sucessão
nesse caso.

Roberto renunciou a seu quinhão na herança, assim, de acordo com o art. 1810 do código civil,
a parte do renunciante acresce à dos outros herdeiros da mesma classe. Como remanesce
herdeiro da mesma classe Leonardo, conclui-se que este herdará todo o patrimônio de Heitor.

Quanto à situação de Margarida, sendo ela ascendente, decorre da vocação hereditária, art.
1829, depreende-se que a ela nada caberá.

5) Josefina e José, casados pelo regime da comunhão universal de bens, tiveram três filhos:
Mário, Mauro e Moacir. Mário teve dois filhos: Paulo e Pedro. Mauro teve três filhos: Breno,
Bruno e Brian. Moacir teve duas filhas: Isolda e Isabel. Em um acidente automobilístico,
morreram Mário e Mauro. José, muito triste com a perda dos filhos, faleceu logo em seguida,
deixando um patrimônio de R$ 900.000,00. Nesse caso hipotético, como ficaria a divisão do
monte?

Josefina, meeira, ficará com R$ 450.000,00;


O quinhão de R$ 450.000,00, deixado por José será assim distribuído:

Paulo e Pedro, devido ao falecimento de Mário sobem, por representação, e receberão: R$


75.000,00 cada um, referente aos seus devidos quinhões;

Mauro, assim como Mário, teria direito a R$ 150.000,00, no entanto, como faleceu no acidente
automobilístico, seus filhos, subirão por representação e a cada qual, Breno, Bruno, e Brian,
caberá o montante de R$ 50.000,00.

Moacir, filho do casal ainda vivo receberá seu quinhão de R$ 150.000,00.

Arts. 1854 e 1829, inciso I

6) Em 2004, Joaquim, que não tinha herdeiros necessários, lavrou um testamento


contemplando como sua herdeira universal Ana. Em 2006, arrependido, Joaquim revogou o
testamento de 2004, nomeando como seu herdeiro universal Sérgio. Em 2008, Sérgio faleceu,
deixando uma filha Catarina. No mês de julho de 2010, faleceu Joaquim. O único parente vivo
de Joaquim era seu irmão, Rubens.

Tendo ocorrido a morte de Sérgio em 2008, o dispositivo testamentário deixa de ter eficácia pois
esta tem caráter pessoal (intuitu personae). Não havendo, por parte de Joaquim, herdeiros
necessários, a herança será do irmão Rubens.

Art. 1.839. Se não houver cônjuge sobrevivente,


nas condições estabelecidas no art. 1.830, serão
chamados a suceder os colaterais até o quarto
grau.

CASE:

Michele e Marcelo são casados pelo regime da separação convencional de bens.


Durante o casamento, Michele adquiriu patrimônio de R$ 100.000,00 (líquido).
Michele é filha de Dila, única ascendente viva. Michele possui uma filha do
casamento anterior: Romária (a qual tem um filho chamado Átila.). Michele e
Marcelo possuem três filhos: Ronaldo, Neymar e Lionel. Ronaldo tem um filho:
Cristiano. Neymar tem dois filhos: Galvão e Arnaldo. Lionel tem uma filha:
Cristina. Michele possui ainda dois irmãos: Mickey e Donald. Considerando essa
composição familiar, responda às questões abaixo. Para todos os efeitos,
considere, se for o caso, que ações judiciais de indignidade/deserdação/redução
tenham sido regularmente ajuizadas.
A) Com a morte de Michele, esclareça quem serão seus herdeiros e que
patrimônio tocará a cada um.

Com a morte de Michele, tratando-se de Regime de Separação Total de Bens,


serão herdeiros dela, Marcelo, a filha Romária do casamento anterior, e os três
filhos do atual casamento: Ronaldo, Neymar, Leonel.
Assim, receberá cada um, a quantia de 20.000.

Se fosse utilizado o Regime de Separação Legal de Bens, aplicaríamos a


súmula 377 do STF, assim, Marcelo seria meeiro e teria direito a 50%.

Súmula 377
No regime de separação legal de bens, comunicam-se os adquiridos na constância do casamento.

Art. 1829, I – ordem de vocação hereditária


Art. 1832 -

B) Caso Michele tenha deixado legado no valor de R$ 50.000,00 para


Mickey e instituído como herdeiros os netos, cada qual recebendo 5% do
patrimônio, esclareça como ficará a partilha entre os sucessores
(considerando que nenhum morra antes de Michele).

Deixando o legado (testamento) de R$ 50.000,00 para Mickey, seu irmão, o


restante, os outros 50.000 serão divididos entre os herdeiros necessários.

A doação de 5% a seus netos Atila, Cristiano, Galvão, Arnaldo e Cristina, a


respectiva soma seria de 25.000, porém, este dispositivo será inoficioso, pois,
anteriormente já deixou o legado de 50.000 para seu irmão, não podendo,
portanto, dispor de mais da metade de seu patrimônio. Assim, o dispositivo
relativo aos netos será ineficaz, mantendo assim os outros 50.000 na legítima,
garantindo o direito legal dos sucessores necessários, seus filhos Romária,
Ronaldo, Neymar e Leonel.
C) Ao descobrir que Romária teve envolvimento “ilícito” com Marcelo,
Michele deserdou aquela em testamento. No mesmo testamento também
deserdou os filhos Ronaldo e Neymar por terem praticado crime contra a
honra de Marcelo. E, por fim, deserdou o filho Lionel por não ter defendido
a honra de Marcelo perante os irmãos. Todos os motivos de deserdação
foram consignados no testamento. Marcelo veio a morrer antes de Michele.
Nesse contexto, esclareça quem serão os herdeiros e respectivos
quinhões por ocasião da morte de Michele.

A deserdação de Lionel é irregular. Não surtirá efeitos por não ser uma das
possibilidades previstas em lei.

Os respectivos quinhões serão deferidos da seguinte forma:

Marcelo Morreu;

Átila, por representação terá direito ao quinhão de R$ 25.000,00;


Cristiano, por representação terá direito ao quinhão de R$ 25.000,00;
Galvão e Arnaldo, por representação, filhos de Neymar, terão o direito ao
quinhão de R$ 12.500,00 cada um, referentes à parte que pertenceria à Neymar
se este não tivesse sido deserdado;
Lionel, cuja deserdação foi irregular, terá o direito ao seu quinhão de R$
25.000,00

D) Por ocasião de uma viagem ao Paraguai, todos os descendentes de


Michele vieram a morrer numa queda do ônibus em que estavam em um
precipício. Diante desse quadro, Michele viu necessidade em fazer
testamento. Todavia, recordou que fora condenada criminalmente pela
prática de crime contra a honra de Dila, razão pela qual a deserdou em
testamento, instituindo herdeiros da totalidade de sua herança seus dois
irmãos (Mickey e Donald). Michele veio a falecer de tristeza. Assim,
esclareça quem são os herdeiros e respectivos quinhões.
Será feita a redução de seu testamento em relação aos 2 irmãos, estes passarão
a ter direito a R$ 25.000,00 cada um (Mickey e Donald). Marcelo, cônjuge
supérstite, sendo herdeiro necessário será meeiro, tendo direito aos outros R$
50.000,00.

E) Considere que antes da morte de Michele, morreram todos os seus


descendentes, sua mãe e seu marido. Michele deixou testamento
instituindo herdeiro de 60% de seu patrimônio sua amiga Madona. Michele
veio a falecer. Que quinhões tocarão a cada herdeiro?

60% (R$ 60.000,00) de Madonna está correto, pois, na ausência de herdeiros


necessários (descendentes, ascendentes e cônjuge), Michele poderia dispor até a
totalidade de seu patrimônio.

No entanto, restando 40% do patrimônio de Michele, sobre o qual ela nada dispôs, serão
chamados a suceder os dois irmãos (colaterais) ainda vivos. Assim, o patrimônio
remanescente será deferido na seguinte forma:

Mickey (20%) – R$ 20.000,00


Donald (20%) – R$ 20.000,00

02/06/2018

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