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I

II III
Nome: Carolina Elisabete Cerveria Pimenta
Nº Aluno: 20150607
Escola: Escola Superior da Educação de Coimbra
Orientadora: Sílvia Maria Espada
Instituição: Coimpack
Tutor: Vítor Almeida

IV V
AG RAD ECIM E NTOS
À minha família que sempre esteve lá para me apoiar.
A ti avó, que mesmo já não estando entre nós, sintas orgulho de
tudo o que alcancei.

Três anos depois e tudo foi conquistado e alcançado, com percal-


ços pelo caminho, mas que foram ultrapassados com a ajuda de
todos.

Um especial obrigado à empresa que me acolheu, Coimpack, e


aos seus funcionários que durante 3 meses foram como família;
Vítor e Mafalda, muito obrigada pela ajuda e conhecimentos que
passaram para mim.

Um obrigada à orientadora de estágio, Sílvia Espada, pela orienta-


ção e ajuda prestada nesta última etapa da universidade.

Por fim, um especial obrigado a todos os meus amigos, novos e


antigos, que me seguiram neste percurso e por sua vez ajudaram
quando tudo parecia cinzento.

ps: um obrigado ao Google e ao Youtube por disponibilizar infor-


mação e tutoriais quando o mundo parecia perdido.

VI VII
Í N D I C E Í N D I C E
VII AGRADECIMENTOS

X RESUMO
SOMBRAS CHINESAS

TOP HALLES 46
44
DE
F I G U R A S
XII JUSTIFICAÇÃO DA PROPOSTA CURRICULAR FUNDAMENTOS TEÓRICOS - IDENTIDADE VISUAL 50
XIV APRESENTAÇÃO DA ENTIDADE CURRICULAR PROJETOS REALIZADOS 53
1 INTRODUÇÃO SHOP’ ART 54
2 TIMELINE AIRSPORT 56
9 FUNDAMENTOS TEÓRICOS - DESIGN PEÇA RARA 58
10 PRINCÍPIOS DO DESIGN

63
14 COR
15 37
VETORIZAÇÃO

89
FIGURA 1 - CÍRCULO DE CORES FIGURA 10 - BANNER PÁSCOA
16 SIMBOLOGIA DAS CORES
15 39
FUNDAMENTOS TEÓRICOS - FOTOGRAFIA
19 CALIGRAFIA VS TIPOGRAFIA FOTOGRAFIA 90 FIGURA 2 - CÍRCULO DE CORES QUENTES E FRIAS FIGURA 11 - POSTER DIA DA MULHER
23 PROJETOS REALIZADOS 15
ELEMENTOS FORMAIS 92
PRINCÍPIOS DA ARTE 94
FIGURA 3 - CÍRCULO DE CORES NEURAS FIGURA 12 - POSTER CATÁLOGO DOS VINHOS 41
24 BANNERS
25 43
26 FOTOGRAFIAS CAPTURADAS 96 FIGURA 4 - BANNERS FIGURA 13 - POSTER SACOS TNT
ICONS
112 27 FIGURA 5 - ÍCONES FIGURA 14 - SOMBRAS CHINESAS 45
28 POSTER PROMOÇÕES
REFLEXÃO

29 47
30 ANEXOS 115 FIGURA 6 - POSTER PROMOÇÕES FIGURA 15 - TOP HALLES
POSTER DIA DA MULHER
ANEXO 1 - SOMBRAS CHINESAS 116 31 FIGURA 7 - POSTER DIA DA MULHER FIGURA 16 - SHOP’ ART 55
32 POSTER DO DIA DO PAI
ANEXO 2 - AIRSPORT 118
ANEXO 3 - PEÇA RARA 120 33 FIGURA 8 - POSTER DIA DO PAI FIGURA 17 -AIRSPORT 57
34 POSTER PRIMAVERA ANEXO 4 - CAMPANHAS 122
35 FIGURA 9 - POSTER PRIMAVERA FIGURA 18 - PEÇA RARA 59
ANEXO 5 - TAUPIN PARIS 124
36 BANNER PÁSCOA
ANEXO 6 - BOULEVARD DES FILLES 126
38 POSTER DIA DA MÃE
ANEXO 7 - SACOS TNT 128

40 POSTER CATÁLOGO DE VINHOS


BIBLIOGRAFIA/WEBGRAFIA 132
42 POSTER SACOS TNT
VIII IX
R E S U M O / AB ST R A C T
Este documento contém toda a experiência e aprendizagem que
alcancei com o estágio académico que finaliza o meu percurso
na licenciatura de Comunicação e Design Multimédia da Escola
Superior de Edução do Instituto Politécnico de Coimbra.

O estágio decorreu na empresa Coimpack, durante 3 meses. No


presente relatório estão expostos todos os projetos realizados
nesse período.

O relatório expõe de forma clara e objetiva os projetos realizados,


segundo o briefing, a metodologia, a descrição do desenvolvimen-
to do projeto, os recursos utilizados (softwares) e por fim em re-
sultado final.

This document contains all the experience and learning that I rea-
ched with the academic internship that finalizes my path in the
undergraduate in Communication and Design Multimedia of Escola
Superior da Educação of Instituto Politécnico de Coimbra.

The internship took place in the Coimpack company, for a period


of 3 months. In the present report, are all the realized projects in
that span of time.

This report explains clearly and objectively all the realized projects
second the briefing, the metodolofy, the description of develop-
ment, the resources (softwares) and lastly the final result.

X XI
JUSTIFICAÇÃO DA PROPOSTA CURRICULAR
- CV

Na unidade de projeto são nos apresentadas duas alternativas,


a realização de um projeto final ou um estágio curricular. Escolhi
a modalidade de estágio por achar mais benéfico no meu caso,
dando-me a oportunidade de uma pequena amostra do que é o
mercado de trabalho.

Tinha como principais objetivos a aprendizagem e tencionava


evoluir tanto a nível de design como a nível profissional tentan-
do angariar as competências necessárias para o meu futuro no
mercado de trabalho. Tomar consciência da atividade laboral era
outro grande objetivo, assim como por em prática, todos os co-
nhecimentos adquiridos nos dois anos e meio de curso.

XII XIII
A P R E S E N T A Ç Ã O D A
E NTIDADE DE AC OLHIME NTO
A Coimpack é uma sociedade por quotas constituída em Outubro

de 1990. A designação “COIMPACK” resultou da combinação de

Coimbra (localização) com a expressão inglesa Pack (embalagem).

A sua atividade tem-se desenvolvido na área da embalagem para

o comércio desde 1991, tendo como objecto social o comércio e

indústria de embalagens, importação e exportação.

Centrando, desde o primeiro momento, a sua atenção nos

aspectos relacionados com a Novidade/Inovação, Diversidade/

Multiplicidade (de produto), Conformidade (na entrega, de

acordo com os artigos encomendados) e Cumprimento dos

prazos de entrega, a Coimpack assumiu-se, desde então, como

uma das principais empresas ibéricas, fornecedora de artigos de

embalagem: sacos de papel, laços e fitas de embrulho, papel de

embrulho em rolo e à folha e caixas decorativas, etc.

É reconhecida por fornecedores, clientes e parceiros estratégicos,

pela sua permanente inovação e liderança de mercado. Hoje em

dia a Coimpack dispõe de instalações modernas e funcionais,

com uma área coberta superior a 3000m2, possibilitando uma

entrega rápida e eficiente das mais de 7500 referências que tem

em stock permanente.

XIV XV
I N T R O D U Ç Ã O
O presente relatório insere-se no contexto da unidade curricular
de Projeto, decorrente no 2º semestre do 3º ano da Licenciatura
de Comunicação e Design Multimédia.

Este relatório foi concebido tendo fotografia como tema base,


sendo a sua aparência visual semelhante a um álbum fotográfico.

A nível de estrutura, antes de apresentar os projetos é dada uma


fundamentação teórica das áreas que foram abordadas durante o
estágio, design gráfico, identidade visual e fotografia.

A estrutura de apresentação dos projetos realizados está dividida


em briefing, onde são descritas as propostas feitas pela empresa,
em metodologia, descrição do desenvolvimento do projeto, em
recursos utilizados (softwares) e por fim em resultado final.

Na parte final, existe uma reflexão sobre a experiência na empre-


sa Coimpack, anexos, onde estão presentes alguns dos estudos e
a bibliografia.

Os objetivos para a realização deste estágio foram a aplicação de


conhecimentos adquiridos durante a licenciatura, a integração ao
máximo na empresa, enriquecimento dos conhecimentos na área
e melhoramento a nível de portfólio.

Ao ter esta oportunidade é possível ter uma ideia de quais áreas


me especializar no futuro escolar a profissional.

De seguida apresento a timeline com identificação dos projetos e


o tempo dedicado à realização dos mesmos.

XVI 1
2 3
4 5
6 7
F U N D A M E N T O S
S O B R E
D E S I G N G R Á F I C O

8 9
EQUILÍBRIO
Numa composição visual, o Equilíbrio cuida da distribuição do
peso Visual dos elementos na composição visual. O peso visual
dos elementos pode ser afetado por propriedades como a cor,
tom, textura, proximidade, dimensão, escala e movimento.

Podemos ter 3 tipos de equilíbrio: Simétrico, Assimétrico e Radial.


(Peccini, 2015)

VAZIO G RÁFIC O
PRINCÍPIOS DO DE SIGN O vazio gráfico consiste na utilização de grandes áreas da
composição sem elementos primários da mensagem (figura) e
elementos secundários (fundo) uniformes ou até compostos por
O design possui princípios utilizados para comunicar uma uma única cor. O espaço pode ser bidimensional ou tridimensional,
mensagem para além das palavras ou imagens. negativo ou positivo. O uso do vazio gráfico causa grande
segregação e direciona a atenção ao assunto principal da
O modo de como estes princípios são usados determina a composição apresentando pouca ou nenhuma distração. (Brito,
estrutura do trabalho e legibilidade da mensagem que se pretende 2014)
comunicar.
Para fazer bom uso do vazio gráfico é ideal que o designer consiga
Estes princípios podem ser aplicados a qualquer projeto. reduzir a mensagem à essência, evitando qualquer elemento
desnecessário. (Peccini, 2015)
▷ Equilíbrio
▷ Vazio gráfico

C O N T R A ST E
▷ Contraste
▷ Proximidade
▷ Proporção
▷ Movimento
▷ Alinhamento
▷ Repetição/Consistência O contraste é o mais poderoso dos princípios dos Design Gráfico;
▷ Unidade utilizamos o contraste para dar ênfase ao que é mais importante
▷ Escala ou para direcionar o olhar do observador.
▷ Hierarquia
O contraste ocorre quando dois elementos são diferentes, e
quanto maior a diferença maior o contraste. Os métodos mais
comuns de contraste são criar diferenças em tamanho, valor, cor
e tipo. (Canha, s.d.)

10 11
R EPETIÇÃO
PROXIMIDADE O princípio da repetição afirma que algum aspeto do design deve
repetir-se no material inteiro. O elemento repetitivo pode ser uma
A Proximidade sugere que elementos relacionados sejam fonte a negrito, uma linha grossa, etc. Pode ser qualquer item que
agrupados, colocados próximos, criando blocos de informações e o leitor reconheça visualmente. O propósito básico da repetição
adicionando consistência e ordem à composição; cria um vínculo é unificar e acrescentar interesse visual. A repetição vai além
entre os elementos de uma página (Peccini, 2015) da simples consistência: é um esforço consistente para unificar
todos os elementos do design. Ajuda a organizar informações e
estabelece uma continuidade sofisticada. (Elementos, 2008)

PROPORÇÃO
Proporção é o tamanho relacionado entre os elementos do design,
U N I D A D E
eles podem ser escalados proporcionalmente ou não. (Brito, 2014)
Criação de uma harmonia na composição, onde todas as partes
da mesma se juntam formando um único tema visual. (Brito, 2014)

MOVIME NTO E S C A L A
Forma da composição gráfica que instintivamente faz com que o
observador tenha uma leve ideia de movimento. (Brito, 2014)
A variação da dimensão é capaz de criar a sensação de escala,
uma vez que a perceção observa o todo ates de perceber as
partes. Assim são criadas relações de comparação dimensional

ALINHAM E NTO
entre os elementos, trazendo comparações de grandeza e peso
visual. (Peccini, 2015)


HIE RARQUIA
Segundo o princípio do alinhamento, nada deve ser colocado
arbitrariamente em uma página. Cada item deve ter uma conexão
visual com algo na página. O propósito básico do alinhamento é
o de unificar e organizar a página. A falta de alinhamento cria
um visual desleixado e desorganizado, assim como misturar vários A hierarquia visual propõe um caminho de visualização do conteúdo
alinhamentos diferentes. (Canha, s.d.) de modo que o observador perceba a ordem e relevância de cada
elemento. A ordem hierárquica pode ser feita de inúmeras formas,
seja ela de contraste, tamanho, forma, entre outros. (Brito, 2014)

12 13
C O R
No design gráfico a cor é fundamental, quando bem usada torna-se
um grande atrativo e proporciona muita eficácia na comunicação As cores quentes são psicologicamente dinâmicas e estimulantes.
visual. Sugerem vitalidade, alegria, excitação e movimento. As cores frias
são calmantes, tranquilizantes, suaves e estáticas. (Fornasaro,
As cores podem transmitir informações através de várias 2007)
associações como: psicológica, fisiológica e sinestésica.

PR O PR I E DA D E S GR Á F I CA S A cor não intervém somente por si própria, mas conforme a


situação. Uma cor só é chocante quando está dissociada e sem
relação com as que a rodeiam.
▷ Cor
▷ Tipografia A relação entre a cor e o tema ajuda a construir melhor a
▷ Caligrafia mensagem no cérebro, sendo a cor responsável pela escolha da
matéria que será lida em primeiro lugar, qual a imagem que será
mais bem recebida e memorizada. (Fornasaro, 2007)

FUGURA 2 Círculo de cores quentes e frias

O contraste é um poderoso instrumento de expressão, utilizado


para intensificar e simplificar a comunicação. Dramatiza o
significado através de formulações opostas. É a ponte entre a
definição e compreensão das ideias visuais, no sentido de tornar
mais visíveis as ideias, imagens e sensações. (Fornasaro, 2007)

FIGURA 1 Círculo de Cores

O círculo cromático é uma representação visual das cores


encontradas num prisma, dispostos em circulo, com as cores FIGURA 3 Círculo de cores neutras.

primárias (amarelo, vermelho e azul) uniformemente espaçados


ao redor. Ótima ferramenta para planear esquemas de cor e as
suas combinações. (Ferrari, s.d.)

14 15
S I M B O L O G I A
D A S C O R E S
“EU ANDO PELO MUNDO
A simbologia das cores , segundo (Costa, 2011), que: PRESTANDO ATENÇÃO
▷ ▷ O amarelo é uma cor mais luminosa, mais quente, mais arden-
te e expansiva. É a cor do Sol, da luz e do ouro, pelo que é violento,
intenso e agudo até à estridência.
▷ O verde
é a cor mais tranquila e sedativa. Evoca a vegetação,
a frescura aquática e o mundo natural. Contudo, é a cor da calma
indiferente, não transmite alegria nem tristeza ou paixão. Quando
alguma coisa reverdece, suscita a esperança. O verde que tende
EM CORES QUE EU
▷ ▷ O laranja possui uma força muito ativa, radiante e expansiva,
porque participa das evocações do amarelo e do vermelho. Tem
um carácter acolhedor, cálido, estimulante e uma qualidade ener-
gética muito positiva.
mais para o amarelo ganha uma força solar e ativa. Se predomi-
nar o azul torna-se sóbrio e mais sofisticado.

▷ ▷ O castanho
é uma cor masculina, severa, confortável. Evoca


NÃO SEI O NOME.

o Outono e dá uma impressão de gravida- de e equilíbrio. É a cor
▷ ▷ O vermelho significa a vitalidade: é a cor do sangue, da paixão,
da força bruta e do fogo. Cor fundamental, ligada ao princípio da
“realista” por excelência, porque se asso- cia à terra que pisamos
(a cor “terra”).
CORES DE ALMODÓVAR,
vida, expressa sensualidade, virilidade e energia. É, simultanea-
mente, exaltação e agressividade e símbolo da sexualidade e do ▷ ▷ O Branco
é tal como o preto, situa-se no extremo da gama de CORES DE FRIDA KAHLO.

erotismo.

▷ O rosa simboliza a timidez e candura. É suave e romântico,


cinzentos. Por isso têm ambos um valor limite e um valor neuro.
São a ausência de cor e ao mesmo tempo exercem uma função
la- tente de potenciação das cores com que se combinam.
De um
Adriana Calcanhoto
fantasioso e delicado, e falta-lhe vitalidade. Sugere a ternura e a ponto de vista psicológico, exprime a paz e a pureza. Cria uma
intimidade e tem conotações femininas. impressão luminosa de vazio e de infinito, mas contém uma vida
e um futuro virtuais e positivos: o branco é o fundo universal das
formas gráficas.
▷ O violeta é a mistura de azul e vermelho, é o símbolo da tem-
perança, da lucidez e da reflexão. É místico e poderia representar
também a introversão. Quando o violeta deriva para o lilás ou para ▷ ▷ O cinza ocupa o espaço central das cores limite da escala,
o roxo, perde o seu potencial de concentração. Quando tende para mas é um centro neutro e passivo, que simboliza e indecisão e a
o purpura torna-se mais carismático e transmite uma sensação ausência de energia. Exprime uma dúvida e uma certa melancolia.
majestática.
▷ ▷ O preto
por oposição ao branco, simboliza o silêncio, um silên-
▷ ▷ O azul
é a cor da profundidade. Imaterial e frio, suscita uma cio eterno e impenetrável. É uma cor sem ressonâncias, mas que
predisposição favorável. A sensação de placidez que provoca é di- confere nobreza e elegância (pp. 60-80).
ferente da calma terrestre, própria do verde. No azul a profundida-
de tem uma gravidade solene. Quanto mais claro menos atração
possui, tornando-se vazio e indiferente. Quanto mais escuro mais
atrai em direção ao infinito.

16 17
C A L I G R A F I A
VS
T I P O G R A F I A
A Caligrafia está relacionada com tradição dos antigos escribas,
que dominavam a técnica da escrita manual ornamentada, ou
seja “cali” (do grego kallos, que significa beleza) + “grafia” (do gre-
go graphé, que significa escrita). A caligrafia (beleza da escrita) é
muito utilizada para a escrita em materiais solenes, como convites
diversos, ou materiais gráficos que necessitem de um toque mais
humano e ornamental.

Por outro lado, a tipografia remonta ao surgimento da impressora


de tipos móveis de Guttemberg. Com a industrialização surgiu a
necessidade da mecanização do processo de escrita, assim, popu-
larizando os livros. Isso fez com que ocorresse a transformação da
escrita caligráfica em letras padronizadas e intercambiáveis - os
tipos. Portanto a tipografia vem de “tipo” (do grego typos, que
significa forma) + “grafia” (do grego graphé, que significa escri-
ta), é a escrita com tipos moveis, que nos dias atuais se dá pelo
uso de “fontes” (versões digitais de tipos móveis). Tanto caligrafia
como tipografia têm como objetiva o desenvolvimento de blocos
de texto, cujo principal destino é a leitura por médicos e longos
períodos. (Peccini, 2016)

A tipografia é um elemento visual, deve ser apreciado como base


nos critérios estéticos da forma, proporção e equilíbrio. A tipogra-
fia comunica a nível denotativo e conotativo, a sua conjugação
com diferentes elementos gráficos deve ser cautelosamente pen-
sada. (Landa, 2011, p. 21)

A tipografia pode ser vista como a imagem das palavras. Os ca-


racteres são organizados num conjunto para comunicar uma men-
sagem, interpretamos a tipografia da mesma maneira que deci-
framos uma imagem, a tipografia de logomarca deve transmitir a
atitude, a historia e a cultura da respetiva companhia ou empresa.
(Adams & Morioka, 2004, p. 35)

Escolher a tipografia mais apropriada pode revelar-se uma tarefa


complexa. É importante garantir que a legibilidade está assegura-
da. A forma dos caracteres deve ser estudada no contexto cor-
respondente. Isto é, não devemos avaliar um carácter em singular
mas sim numa palavra ou uma frase. (Adams & Morioka, 2004,
p. 45)

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20 21
P R O J E T O S
R E A L I Z A D O S

22 23
BANNE RS SITE
Briefing: Proposta de criação de 4 banners para separadores
da página web, nomeadamente banner para sacos para
alimentação, para sacos automáticos,e para diversos acessórios
e promoções.

Metodologia: Usando as fotos de cada categoria para


criar banners, foi solicitado uma composição desorganizada.
Após
escolher fotos dos artigos disponíveis no site, removi o fundo de
cada e juntei-os num padrão horizontal retangular com as medidas
fornecidas.

Os banners de sacos para alimentação, sacos automáticos e


diversos acessórios foram construídos de maneira semelhante,
com exceção do banner das promoções, por esta categoria ter
sempre produtos novos e diferentes dos anteriores.
Efetuando uma pesquisa, num campo de banners de promoções,
os resultados eram semelhantes e sempre um registo de vermelho
por ser comumente utilizado na publicidade de lojas em liquidação
Querendo manter as cores do site para não fugir muito ao layout,
optei por usar os cinzentos, que demonstra responsabilidade e
profissionalismo verdes, associados com natureza e usado em
ecologia e castanhos, que transmitem sensação de tradição logo
da Coimpack.

Criei uma composição visual com sacos Premium (vendidos pela


empresa) com a palavra “Promoções” dividida silabicamente entre
3 sacos posicionados de forma desorganizada tendo como fundo
uma textura cinza de pequenos tijolos iguais à do menu do site.

Recursos Utilizados: Adobe Illustrator e Adobe Photoshop

FIGURA 4 Banners
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Í C O N E S S I T E Sacos
Caixas
Briefing: Proposta de criação de algo que ocupa-se o espaço
em branco dos drop menus do site, sendo apenas fornecido as
medidas que o resultado final poderia ocupar.

Metodologia: Inicialmente a ideia era fazer uma montagem


com os produtos alusivos à categoria de cada menu, mas após
visitar o site apercebi-me de que ficaria muito complexo para um
espaço tão pequeno e que seria necessário algo mais simples e
que desse a entender ao que o menu escolhido se iria referir.
A nível de cores, escolhi usar um cinza por ser muito utilizado para
equilibrar composições por ser um cor neutra (Godoy Robson
2012).

A categoria sacos, tem várias subcategorias com diferentes tipos


de sacos, então criei 3 icones de diferentes tipos de saco, asa
retorcida, asa plana e automáticos.

Papel Embrulho Diversos


A categoria das caixas, tinha pouco espaço para ser ocupado por
um icone, por isso apenas desenhei uma caixa.
A categoria do papel de embrulho tem artifos como papel de
embrulho ao rolo ou à folha, daí o icon ser um rolo e folhas de
papel de embrulho.

A categoria diversos apresenta subcategorias com produtos que


acompanham as embalagens sendo a mais comum etiquetas.

Recursos Utilizados: Adobe Illustrator.

FIGURA 5 Ícones
26 27
P O ST E R P R O M O Ç Õ E S
Briefing: Solicitação da criação de um poster alusivo às pro-
moções que estariam a ocorrer no site.

Metodologia: Anteriormente já tinha sido realizada uma


pesquisa em banners alusivos a promoções, sendo que a cons-
trução do banner das promoções tem como base este projecto.
Como referido anteriormente, o registo de cores engloba apenas
3 cores, castanho, verde e cinzento.

Para além dos sacos premium, no poster foi incluido alguns produ-
tos que se encontravam em promoções, nomeadamente um fita e
ráfia em pequenos rolos.

O fundo consiste numa composição textual de pequenos tijolos,


fundo encontrado no cabeçalho do site.

Inserção de setas verticais para orientar o utilizador do site até


ao separador das promoções que se encontrava no menu; estas
setas estão nessa mesma direção.

Recursos Utilizados: Adobe Photoshop

FIGURA 6 Poster Promoções


28 29
POSTE R DIA DA MULHE R
Briefing: Proposta para desenvolvimento de um poster alusi-
vo ao dia da mãe para divulgação nas redes sociais de empresa.

O dia da mulher é comemorado anualmente a 8 de março, de


forma a reconhecer a importância e contributo da mulher na so-
ciedade.
O objetivo por detrás da origem do dia internacional da
mulher é recordar as conquistas das mulheres e a luta contra o
preconceito, seja racial, sexual, político, cultural, linguista ou eco-
nómico.

É comum serem enviadas às mulheres mensagens de apreço e


de homenagem, e fazerem-se pequenas surpresas, como envio de
flores e bombons. (Calendarr, s.d.)

Metodologia: Ao pesquisar posters do dia da mulher para


ter noção do que comumente se usa, apercebi-me de que as flo-
res estão sempre presentes e que de certo modo se tornaram
num dos símbolos do dia da mulher.

Querendo manter essa tradição optei por uma coroa de flores


numa espécie de moldura, tendo o texto no interior da mesma.
Para além de ser alusivo ao dia da mulher, tinha que incentivar
os clientes a quererem visitar a página com intuito de comprar os
produtos alusivos ao dia, que neste caso seriam as caixas de joe-
lharia, visto que joias são um presente comum para as mulheres.
Deste modo inseri uma caixa de ourivesaria (produto Coimpack)
na composição visual e a palavra “Inspire-se”. Faggiani (2006 ),diz
que atualmente, o design se distingue como um dos principais
aspetos para o sucesso de uma empresa. A enorme concorrência
e similaridade entre produtos, efeitos de globalização, faz com que
o design seja cada vez mais um fator decisivo nesse panorama
competitivo (p. 15).

A palete de cores consiste em verdes pois suscita a esperança e


amarelos por ser a cor do ouro e da luz, pelo que é intenso, assim
como a figura feminina (Costa, 2011, pp. 60-61).

Recusos utilizados: Adobe Illustrator

FIGURA 7 Poster Dia da Mulher


30 31
P O ST E R D I A D O P A I
Briefing: criação de um poster alusivo ao dia do pai para divulgação no site e newsletters.

Metodologia: Pesquisa de mockups e frases alusivas ao dia do pai. Utilizando uma imagem, grátis,
com uma gravata por ser algo que todos os pais têm. Utilização de um lettering manuscrito para dar
enfâse a pao e a rei, utilizando um sans serif par o restante da frase.

Recursos utilizados: Photoshop + mockup.


Briefing: Proposta para criação de um poster alusivo ao dia
do pai para divulgação nas redes sociais da empresa.

O dia do pai em Portugal é comemorado no dia 19 de março.


Celebra-se no dia de São José, santo popular da igreja católica,
marido de Santa Maria e pai terreno de Jesus Cristo.
A tradição
manda que seja entregue uma prenda ao pai para homenagear o
mesmo O melhor presente é aquele que tem um bonito significa-
do. Um poema, música ou desenho pessoal são a melhor demos-
tração de amor e carinho pelo pai. (Calendarr, s.d.)

Metodologia: Posteriormente à pesquisa efetuada consta-


tei que o símbolo mais comum em cartazes do dia do pai eram
as gravatas juntamente com uma frase ou poema característico.
A palete de cores anda em tons de azul por ser uma cor do sexo
masculino, mas também por estar associada a sensação de paz, e
em tons escuros transmitir segurança e confiança. Deste modo, a
escolha de uma gravata azul foi óbvia, posicionando-a a um canto
da composição de modo a existir espaço para colocar a frase
selecionada, “Nem todo o rei usa coroa, a prova disso é o meu
pai havendo um destaque em Rei, Pai e na data para haver uma
ligação”. Como defendem os autores (Adams & Morioka, 2004)
os caracteres são organizados num conjunto para comunicar uma
mensagem, interpretamos a tipografia da mesma maneira que
deciframos uma imagem (p. 45).

Recursos utilizados: Adobe Photoshop

FIGURA 8 Poster Dia do Pai


32 33
P O ST E R P R I M A V E R A
Briefing: Proposta de criação de um poster para newsletter e
divulgação no site tendo como tema o inicio da Primavera. Tradu-
ção pedida do produto final para as várias línguas: inglês, espanhol
e francês.

Primavera trata-se de uma celebração do renascimento da natu-


reza, e historicamente era a altura em que se celebram os festi-
vais de fertilidade e abundância (Calendarr n.d).

Metodologia: Ao pensar em primavera pensa-se em flores


e passarinhos a cantar, dias mais longos e noites mais curtas, a
mudança de chuva para sol.
Com a vinda do sol, o tipo de vestuá-
rio muda assim como o material dos acessórios.

Partindo disto, e tendo em conta os produtos comercializados pela


empresa, a utilização de um saco de algodão pareceu a opção
mais correta. De maneira a divulgar o propósito da empresa a
frase “Deixe a Primavera inspirá-lo” pareceu acertada no sentido
de inspirar os clientes ao escolherem este modelo de saco e quem
sabe um design mais primaveril. (Faggiani, 2006) afirma que para
se comunicar uma mensagem de forma coerente, todas as infor-
mações, verbais e não verbais, devem ser combinadas de maneira
harmónica e equilibrada, para que dessa forma, seu público alvo
possa organizar uma imagem realista, positiva e integra do produ-
to e da empresa (pp. 95-96).

O uso das flores pareceu evidente por ser Primavera, assim como
o uso das cores, os verdes das folhas das arvores a florescer, que
evoca vegetação, a frescura aquática e o mundo natural, os ama-
relos, nas flores, cor do sol, os rosas e roxos, cor que acalma e
transmite bem estar.

Recursos Utilizados: Adobe Photoshop

FIGURA 9 Poster Primavera


34 35
BANNE R PÁSC OA Briefing: Criação de um abanner para ser colocado no site alusivo ao
cartaz de produtos da Páscoa. (imagem do catálogo disponibilizado)

Metodologia:

Briefing: Recursos
Criação de um banner
sa
utilizados:noadobe
para inserção photoshop + icons fornecidos pela empre-
site divul-
gando o catálogo da Páscoa. Elementos utilizados disponibilizados
pela empresa.

Metodologia: Para este projeto não houve necessidade de


ser realizada uma pesquisa visto que o trabalho final iria ser uma
composição onde fossem utlizados os elementos fornecidos. In-
corporando o catálogo na composição, inseri-o na parte superior
de um banner vertical tendo logo por baixo uma fita a anunciar o
assunto do mesmo. A inserção de uma das caixas (produto Coim-
pack) alusivas à pascoa pareceu adequado sendo que o banner
também era um modo de atrair os clientes a visitarem o catálogo
sabendo o que poderiam vir a encontrar.

No rodapé escrevi a frase/slogan do catálogo.

Como fundo criei um padrão transparente com o elemento de um


ovo da páscoa pintado.

Recursos Utilizados: Adobe Photoshop

FIGURA 10 Banner Páscoa


36 37
P O S T E R D IA DA M Ã E
Briefing: Criação de um poster alusivo ao dia da mãe que
incorporasse um saco da Coimpack (imagem fornecida).

O dia da mãe é uma data comemorativa que se celebra no primei-


ro domingo do mês de maio. Em Portugal, o dia da mãe chegou a
ser celebrado a 8 de dezembro, mas passou a ser celebrado no 1º
domingo de maio, em homenagem à virgem Maria, mãe de Cristo.

A data é uma homenagem a todas as mães e serve para reforçar


e demonstrar o amor dos filhos pelas suas mães. (Calendarr, s.d.)

Metodologia: Desde que me foi proposto este trabalho, foi-


-me logo dado quais os elementos a usar, neste caso produtos
Coimpack, o saco e a caixa com um papel de embrulho por eles
comercializado. A ideia era ter aqueles produtos como principal
destaque no poster. O toque das flores serviu para dar um toque
de carinho e de por ser algo com que se presenteia uma mãe.
O uso da cor azul serviu para transmitir segurança e confiança,
visto que está associado principalmente a sensação de paz (O
significado das cores ou simbologia das cores, 2015), todos os
sentimentos que uma mãe transmite; o vermelho por representar
amor. (O significado das cores ou simbologia das cores, 2015)

A utilização de uma tipografia script nas palavras Mãe e amor,


serviu para enfatizar tudo aquilo que uma mãe representa, junta-
mente com a frase “O amor mais bonito que existe”, sendo esse
o amor de mãe.

Brody (2007) apud (Pereira, 2012) defende que o modo como


algo é apresentado define o modo como a audiência reage. Po-
de-se escolher a mesma mensagem e apresenta-la com três ti-
pos diferentes e a resposta emocional será diferente, a escolha
do typeface é a primeira arma na comunicação, e eu digo arma
porque em marketing comercial e publicidade, a maneira como a
mensagem é apresentada definirá a nossa reação à mensagem
do anúncio (p. 19)

Recursos Utilizados: Adobe Photoshop

FIGURA 11 Poster Dia da Mãe


38 39
P O S T E R CA T Á L O G O
D E V I N H O S
Briefing: Desenvolvimento de um poster para divulgação do
catálogo de embalagens de vinhos.

Metodologia: Querendo manter o tema de vinho achei in-


teressante incluir elementos que estivessem presentes no catálo-
go, daí o uso das embalagens adicionando uma garrafa de vinho
para reforçar a ideia.

Criei uma faixa verde em papel rasgado para implementar uma


frase, de modo a que atraísse o olhar do cliente e o incentivasse
a visitar o novo catálogo. Park et all (1986) apud (Costa, 2011)
afirmam que a imagem de marca é algo mais do que a simples
receção das atividades de comunicação desenvolvidas pela em-
presa, pois é antes o entendimento que os consumidores retiram
da totalidade das atividades relacionadas com a marca, na rela-
ção com a empresa da qual depende. (p. 97)

As pequenas folhas inseridas no lado direito são um dos elemen-


tos presentes no catálogo sendo folhas de vinhas e uvas para fazer
realçar ligeiramente o fundo e não o tornar demasiado simples.

Recursos Utilizados: Adobe Photoshop

FIGURA 12 Poster Catálogo de Vinhos


40 41
P O S T ER SA C O S TN T
Briefing: Criação de um poster para divulgação da nova co-
leção de sacos TNT inspiradas na calçada portuguesa para sacos
de lembranças tendo como público alvo turistas.

Metodologia: Segundo (Wheeler, 2009) a competição en-


tre diferentes empresas obriga as marcas a procurar formas de
encontrar uma conexão emocional com o cliente, de se tornarem
insubstituíveis e criar uma relação continua ainda mais num mer-
cado saturado de imagens e logomarcas é preciso que a marca
seja forte para se distinguir das demais. O marketing e a publicida-
de são fundamentais para as pessoas se apaixonarem pelas mar-
cas, enfiarem nelas, e acreditarem na sua superioridade. Portanto,
cada vez mais empresas vêm o design como um investimento que
lhes permite aumentar o seu valor, em vez de um encargo (p. 2).

A Coimpack, decidiu criar uma linha de sacos TNT, inspirada na


calçada portuguesa, para ser comercializada entre os turistas.
Deste modo, o poster desenvolvido engloba um dos padrões da
calçada portuguesa onde estão assentados dois sacos com dife-
rentes padrões.

A tipografia neste projeto pretendia-se que fosse o mais simples


possível, dando apenas especial atenção à palavra treasure, para
reforçar a ideia de que ao comprarem o produto estariam a levar
um pedaço do nosso tesouro nacional.

Recursos Utilizados: Adobe Photoshop.

FIGURA 13 Poster Sacos TNT


42 43
SOMBRAS C HINE SAS
Briefing: Criação de uma ilustração alusiva a uma história de
encantar e que acontecesse em Paris. Tendo isto em conta o uso
da torre Eiffel era indispensável.

A ilustração tinha que ser criada com sombras chinesas, ou seja,


apenas silhuetas poderiam ser utilizadas.

O objetivo era usar a ilustração num saco para ser comercializado


em lojas de brinquedos.

Metodologia: Para desenvolvimento deste trabalho não


houve uma pesquisa simplesmente pelo facto de que todos co-
nhecem histórias de encantar com o típico final feliz.
Inspirando-me num modelo apresentado, criei duas janelas; uma
delas iria integrar a vista do lado de dentro de uma casa, tendo
como paisagem a torre Eiffel, visto ser um elemento requisitado,
e a lua; na segunda janela, a vista do interior da casa, um casal de
namorados, nomeadamente a princesa e o seu príncipe.
Para completar a composição desenhei um candeeiro típico fran-
cês, e adicionei também, uma roseira a trepar a parede para dar
a ideia de junção de janelas e enfeitar a composição, visto que
rosas significam paixão e a ideia era transmitir um final feliz.

Bell (2006) apud (Ribeiro, 2013) diz que por vezes na tentativa de
apelar às emoções, com intuito de projetar diferença em relação
aos concorrentes as entidades ou produtos, dependem então de
uma ideia e de um tipo de abordagem. Muitas vezes, estas aca-
bam por não refletir a real função do objeto em si, mas acabam
sim por transmitir uma reação por parte do público-alvo, desper-
tando curiosidade e por consequência uma envolvência com a
entidade em questão. Assim sendo as identidades corporativas, e
de modo geral o design gráfico não substitui a qualidade dos pro-
dutos e dos serviços de uma entidade, mas pode transmitir isso
num curto período de tempo (pp. 44-45).

Como era uma loja de brinquedos, o meu primeiro esboço conti-


nha um dragão e um cavaleiro a lutarem tendo Paris como fundo
de ação, mas o cliente preferiu o esboço referido anteriormente.
(ver anexo 1).

Recursos Utilizados: Adobe Illustrator.

FIGURA 14 Sombras Chinesas


44 45
SA C O T O P HA L L E S
Briefing: Criação de uma composição visual a branco ou
amarelo com um fundo verde com elementos alusivos a uma fru-
taria.

Metodologia: Muitas vezes a embalagem é o único meio de


comunicação do produto, menos 10% artigos têm o suporte da
propaganda no ambiente em que se encontra exposto, tornando-
-se componente fundamental para transmissão de informação ao
consumidor. Neste caso, levando-se em conta que, normalmente,
a embalagem de um produto tem uma área pequena para comu-
nicação, o design deve se adaptar a esta situação, desenvolvendo
uma mensagem concisa, que cada vez mais exige uma comuni-
cação miscigenada, expondo informações e aspetos do produto
de maneira que sejam rapidamente percebidos. (Faggiani, 2006,
pp. 94-95)

Posto isto, utilizar um cesto com frutas pareceu apropriado, de


maneira que fosse fácil de identificar que a loja se tratava de
uma frutaria. Ao conduzir uma pesquisa num campo de frutarias,
podia concluir que madeira era um material comum por ser as
caixas onde os produtos se encontravam expostos, dai pensei em
desenhar as frutas num estilo vintage, com muitos traços, mas ao
mesmo tempo os suficientes para se perceber os elementos de-
senhados, como se estivessem gravados numa placa de madeira.

A tipografia também foi pensada no estilo retro, daí estar contida


numa faixa.

Recursos Utilizados: Adobe Illustrator.

FIGURA 15 Saco TopHalles


46 47
48 49
O propósito da identidade visual, (Adams & Morioka, 2004), expli-
cam que é diferenciar, contruir e garantir uma posição sustentável
da entidade em questão no mercado corrente. Uma identidade
visual comunica um significado, uma mensagem que é relevante
para o público alvo (p. 45).

Segundo (Landa, 2011),nos dias de hoje, as empresas competem


de uma forma voraz por uma boa quota no mercado. Com tan-

F U N D A M E N T O S
tas mascas diferentes para cada produto ou serviço, é imperativo
para o negócio que, cada marca comunique com a maior clareza
e consistência. A identidade visual é um suporte que articula a
comunicação do ponto de vista visual e verbal de uma marca. O
elemento chave de uma identidade é a logomarca – um símbo-

T E Ó R I C O S
lo único com valor identificativo. Sempre que um espectador se
depara com uma logomarca, este deve reconhecer e identificar
rapidamente a instituição revela-se pertinente nos casos em que:

1. Seja criada uma companhia, um novo produto, serviço


ou grupo;
2. Exista uma mudança de nome;
3. Seja necessária uma revitalização completa para que a
marca recupere posição no mercado – redesign de uma identida-

I D EN T I DA D E V I S UA L de visual já existente;


4. Revitalização para garantir a continuidade do sucesso;
5. Seja importante reposicionar uma marca no mercado
apontando para um público alvo novo ou mais abrangente (p. 21).

Segundo (Faggiani, 2006), existem alguns elementos principais:


símbolo, logótipo, marca, cores e alfabeto. Estes elementos servem
para estabelecer uma comunicação com o consumidor final, com
o propósito de identificar e memorizar uma empresa, produto ou
serviço através de sua aparência visual, tendo por fim o lucro, a
autopromoção e a hegemonia sobre a concorrência. (p. 83)

50 51
P R O J E T O S
R E A L I Z A D O S

52 53
SHO P ART’ LOGO
Briefing: Elaboração de uma logomarca para uma loja fran-
cesa onde estivesse incluído uma cruz basca. Inserção do logotipo
num cartão com morada e telefone.

Metodologia: (Costa, 2011) refere que, desenhar uma mar-


ca é dar forma visível a uma ideia, que é essa forma comunicada.
É expressar essa ideia graficamente em papel ou num outro su-
porte.
A ideia nasce da forma. O “desígnio” é a orientação que o desig-
ner dá ao seu projeto com vista a atingir um propósito ou um fim
comunicativo concreto (p. 131).

Não tendo sido fornecidas informações sobre o tipo de loja, fazer


uma logomarca usando a cruz basca tornou-se um desafio. Guian-
do-me pelo nome da empresa, Shop’ Art, supos que se tratasse
de uma lofa de arte, daí ter usado um pincel para desenhar a cruz
basca, fugindo à tradicional, elaborando-a de maneira diferente,
de uma forma mais artística. Para tipo de letra utilizei um estilo
brush para reforçar a ideia de arte, escolhendo uma mais simples
e limpa para a morada.

Recursos Utilizados: Adobe Illustrator.

FIGURA 16 SHOP ART’


54 55
AIRSPO RT LOGO
Briefing: Proposta de renovação da logomarca da empresa,
mantendo o mesmo tipo de letra e os mesmos elementos visuais,
símbolo do infinito, paddle e paraquedas.

Metodologia: (Costa, 2011) defende que as marcas e os


logos dos produtos expressam-se graficamente de duas grandes
formas alternativas: como uma forma linguística ou legível (logó-
tipos da Xerox ou da IBM) ou como uma forma icónica (símbolos
da Nike e da Playboy).

A primeira deriva da tipografia gutenberguiana e designa-se “lo-


gótipo” termo que conjuga “logos” e “tipo”, no sentido de unidade
tipográfica que reproduz a forma das letras do alfabeto. A segun-
da opção deriva do mundo das formas (icónicas, geométricas ou
abstratas) e tem o nome de “símbolo”, porque substituiu a palavra.
Vejamos um exemplo de como um símbolo assume significado: po-
demos transmitir o significado de “paz” através da palavra escrita
ou mostrando a “coisa” paz; mas a paz não é uma coisa, e por
isso é impossível mostrá-la; daí que se tenha inventado um sím-
bolo convencional, arbitrário: o desenho de uma pomba (p. 131).

Pensando na segunda etapa eu tentei refazer este projeto dando


a ideia de equilíbrio, entre os dois desportos, o ar (parapente) e a
água (paddle) mantendo as especificações da empresa.

A proposta inicial deste projeto era proceder à vectorização do


mesmo para impressão num saco azul turquesa, sendo a logomar-
ca a preto, mas posteriormente a empresa pediu uma versão mais
simples da logomarca, onde permanecessem os mesmos elemen-
tos visuais. (ver anexo 2)

Os elementos de parapente e paddle já se encontravam em si-


lhuetas, então isso mantive com a ligeira diferença de serem da
cor do saco tendo apenas a linha do contorno a dar-lhes forma.
Para desenhar o símbolo do infinito, visto o original ser em 3D,
pensei em fazer um em 2D, mas que por sua vez desse a ilusão
de 3D; preenchimento preto tendo as linhas da cor do saco para
dar a tal ilusão.

Para a onda, o preenchimento também preto para estar inserida


no símbolo do infinito mas com cortes da cor do fundo do saco
para dar a intenção de espuma.

Recursos Utilizados: Adobe Illustrator.


FIGURA 17 AIRSPORT
56 57
P E Ç A R A R A
Briefing: Criação de uma logomarca para uma loja de roupa
feminina. A logomarca deveria ser moderna podendo ter ou não
um elemento que demonstrasse moda.

Metodologia: “A identidade visual é um conceito de emis-


são. Trata-se de especificar o sentido do projecto, a concepção
que a marca tem de si mesma. A imagem é um resultado, uma
descodificação. Sob um plano administrativo, a identidade prece-
de a imagem. Antes de ser apresentada na imaginação do público,
é preciso saber o que se deseja apresentar. Antes de ser captura-
da, é preciso saber emitir.” (Kapferer, 2003, p. 26)

Não havia pesquisa que pudesse ser feita, visto ser uma loja nova,
por isso comecei por desenhar elementos que de certa forma se
relacionassem com moda, sapatos, fita métrica, alfinetes, mane-
quim, agulha e linha e por fim o corpo humano apenas constituído
por linhas. (ver anexo 3)

O nome da loja era “Peça Rara”, e inicialmente o uso de uma ti-


pografia script pareceu adequada para a palavra “Rara” juntando
uma mais decorativa, mas que ao mesmo tempo era sans serif e
plana.

Ao fim de muitos esboços pensei em fazer uma logomarca mais


simples, e daí surgiu o monograma. Utilizando o P e o R e uma
linha, criou-se um monograma simples e moderno, onde o nome
da loja aparecia por baixo com uma tipografia igualmente simples
e de fácil leitura.

A criação de um monograma remete a questões de reflexão sobre


a própria essência da marca – uma forma reduzida de assinatura
a um grupo de letras conjugadas ou entrelaçadas.

Uma vez que um monograma caracteriza-se como uma assinatu-


ra, ou seja uma marca pessoal, torna-se fundamental a reflexão
do conceito marca. (Santos & Assreuy, 2006) De acordo com Vas-
concelos apud (Santos & Assreuy, 2006), marca pode ser definida
como: a identificação sob a forma de nome, símbolo, termo, sede-
nho ou alguma combinação de todos, que diferencia um produto
dos seus similares.

Recursos Utilizados: Adobe Illustrator.


FIGURA 18 PEÇA RARA
58 59
60 61
V E T O R I Z A Ç Ã O
Briefing: vetorização de logótipos fornecidos e procura de
correspondências tipográficas, aquando não encontradas proceder
à vetorização das mesmas.

Metodologia: Utilizando sites online como, identifont.com,


www.myfonts.com, www.fontsquirrel.com, www.whatfontis.com,
www.fontspring.com, assim como o auxilio do livro CoreldRaw -
Graphics Suite X4 experimentava encontrar correspondências
tipográficas sempre que necessário; quando tal não acontecia
procedia à sua vetorização. Logo de partida o logótipo seria
vetorizado, utilizando a caneta do Adobe Illustrator. No fim era
necessário proceder à expansão dos objetos e guardar o projeto
em pdf.

Recursos Utilizados: identifont.com, www.myfonts.com,


www.fontsquirrel.com, www.whatfontis.com, www.fontspring.com,
CoreldRaw-Graphics Suite X4 (2008) e Adobe Illustrator.

62 63
VETORIZAÇÃO
HIND MADURAI AMERIGO

INFORMAL 011

VETORIZAÇÃO FUTURA

VETORIZAÇÃO
VETORIZAÇÃO
ATHELAS

ARIAL

64 65
KUENSTLER

HELVETICA NEUE
VETORIZAÇÃO

VETORIZAÇÃO

HELVETICA

66 67
VETORIZAÇÃO

HAND SHOP TYPOGRAPHY

VETORIZAÇÃO

CURLZ

ITC TIFFANY STD

ENGREVOS 205 BT

68 69
ACUMIN PRO
VETORIZAÇÃO

Mº Vaugirard
www.valeria-sarti.fr

FUTURA
APHRODITE
FLEURISTE DECORATEUR

TIMES NEW ROMAN

ARIAL
VETORIZAÇÃO

FREESTYLE SCRIPT 109, Rue de Cambronne


7015 Paris
Tel/Fax : 0142732515
Port: 0661722515
70 71
WIRED SAJI
TIMES NEW ROMAN VETORIZAÇÃO

Respective Slanted HELVETICA

VETORIZAÇÃO

English WD
FLEX
HELVETICA

72 73
VETORIZAÇÃO
OPEN SANS

HELVETICA

COMIC SANS
VETORIZAÇÃO

VETORIZAÇÃO

HELVETICA

74 75
VETORIZAÇÃO VETORIZAÇÃO
ARIAL
VETORIZAÇÃO

Snell Roundhand
MEKANIK STD

PERMANENT MARKER
Khmer Nettra
VETORIZAÇÃO

RALEWAY
76 77
HELVETICA
VETORIZAÇÃO

VETORIZAÇÃO

VETORIZAÇÃO
RYE
VETORIZAÇÃO

GILL SANS
VETORIZAÇÃO VETORIZAÇÃO

PLZ
DIN
Jane Austen

VETORIZAÇÃO
78 79
VETORIZAÇÃO
TIMES NEW ROMAN

TIMES NEW ROMAN BAUHAUS

CONDUIT MEDIUM
VETORIZAÇÃO

VETORIZAÇÃO

80 81
VETORIZAÇÃO

AMERICAN TYPEWRITER
SANARKAN

VETORIZAÇÃO

VETORIZAÇÃO

82 83
TRAJAN
VETORIZAÇÃO

VETORIZAÇÃO EL MESSIRI

BANGLA
MN BOLD VETORIZAÇÃO
SANSATION

2 Place du Général de Gaulle - Lille

HELVETICA
84 85
86 87
F U N D A M E N T O S
T E Ó R I C O S
F O T O G R A F I A

88 89
F O T O G R A F I A
“ Pensar a fotografia não implica apenas refletir sobre um certo tipo
de imagem ou sobre um sistema de trocas simbólicas. Tal reflexão
requer bem mais, pois, desde o início, a fotografia demonstrou
ser um agente de conformação da realidade num processo de
montagem e de seleção, no qual o mundo se revela “semelhante”
e “diferente” ao mesmo tempo.” (Fabris, 2011, pp. 9-15)

A paciência é a virtude de todo o fotógrafo, já que é necessário


muito tempo de prática para aperfeiçoar a técnica e o olhar até
que o iniciante esteja preparado para enfrentar as dificuldades da
vida profissional. E tempo... o tempo ninguém compra.

A fotografia still não é das mais fácies. É necessário criar


interesse em objetos que são inanimados e, na maioria das vezes,
extremamente desinteressantes.

Segundo (Demarchi, 2017), ao contrário de um retrato, não há o


elemento humana para chamar atenção e criar interessa. Somos
nós, o equipamento, o objeto e a luz. O silêncio do início de uma
foto pode ser aterrorizante. Para complicar ainda mais, cada
objeto possui características próprias, como forma, textura, cor
e volume, impossibilitando que a solução de uma foto possa ser
utilizada facilmente em outra (p. 31).

90 91
E LE ME NTOS FO RMAIS
NA FOTOG RAFIA
Segundo (Fraga & Zingano, 2015), existem 7 elementos que nos
auxiliam a compreender a estrutura de uma fotografia. É preciso
a presença de pelo menos um deles para que se forme uma ima-
gem, seja ela qual for. Isolados, esses elementos não dizem nada.
Somente depois de juntos, eles capturam a forma e transmitirão
uma mensagem.

L I N H
1º Elemento encontrado, pois é a base para qualquer represen-
A V O L U M
O volume representa um objecto em 3D, que se forma através da
E
tação visual. Ela delimita o espaço. As linhas podem ser retas ou luz e sombra presentes na composição fotográfica.
curvas. As retas nos dão a sensação de modernidade, de humani-
dade, enquanto as curvas e/ou as irregulares, nos dão a sensação
de natureza orgânica.
F O R M
São definidas através dos demais elementos da composição, ou
A
T E X T U R
Na fotografia, a textura é só aparente. Pode ser vista através da
A seja, através das linhas, luzes, sombras e cores. Define o objecto
fotografado.

luz e sombra presentes na imagem, pois depende da luz usada na


composição de fotos. podemos dar a noção de suavidade ou as-
pereza. A textura pode-se tornar real quando impressa em papel
E S P A Ç O
Áreas de uma imagem, também definidos pelos demais elemen-
S
especial para isso.
tos. Os espaços são importantes porque é através deles que ob-
servador chega ao assunto principal e consegue compreender a

C O
É um dos elementos mais versáteis e importantes, pois as cores
R mensagem transmitida

falam por si só. As cores quentes, como o amarelo e o vermelho,


indicam calor. As cores frias, como azul e o verde, indicam frio. Isso
torna-se evidente em fotografias de paisagens. Cada cor tem um
significado próprio.

L U Z E S O M B R A
É um jogo entre o claro e o escuro numa composi-
ção fotográfica. É o que nos dá a noção de volume tam-
bém. As sombras trazem uma mensagem com reticên-
cias, porque não sabemos o que há por trás da escuridão.

92 93
O S PR I N C Í P I O S DA
AR T E NA F O T O GRA F IA
Segundo (Fraga & Zingano, 2015) os princípios da arte apresen-
tam-se como sendo essenciais para uma composição mais bonita,
harmoniosa e profissional. Apresenta-os do seguinte modo:

E Q U I L Í B R I O
As informações contidas na imagem precisam de um complemen-
to entre si para que não pareça faltar ou sobrar algo.

C O N T R A S T E
É o uso da iluminação e das cores balenceadas para chamar a
atenção do observador.

R I T M
Faz com que a foto se torne atraente aos olhos de quem vê, fa-
O
zendo com que o observador queira percorrer por entre os seus
espaços.

Ê N F A S E
É destacar o objecto principal da fotografia, seja através de cores,
luzes e sombras ou mesmo apenas destacando o fundo.

R E P E T I Ç Ã O
É o uso de elementos alinhados e semelhantes na forma ou cor,
ou que queiram transmitir uma mensagem.

P R O P O R Ç Ã O
É a distribuição dos elementos na imagem, conforme o grau de
importância. Deve-se enfatisar o que for de maior relevância.

U N I D A D
Tudo o que compõe a fotografia tem que dizer algo, ter uma fun-
E
ção, tornando-a uma imagem completa.
94 95
F O T O G R A F I A S
C A P T U R A D A S
Briefing: Captura de fotos
dos produtos dados.

Metodologia: Captura
de fotos e posteriormente
edição para remoção de fundo
e ajustes de brilho e contraste
quando necessário.

Recursos Utilizados:
Máquinas fotográficas Nikon
D70 e Nikon D3200, Nikon
Speedlight SB-700 e Adobe
Photoshop.

96 97
98 99
100 101
102 103
104 105
106 107
108 109
110 111
R E FLEXÃO/C ONCLUSÃO
O design vem acompanhando a natureza humana por toda a sua trajetória, se
adaptando e moldando às suas necessidades e aos seus valores dentro de dife-
rentes contextos históricos, económicos, sociais e culturais. Observamos, ainda,
que seus diversos significados, sejam eles subjetivos ou objetivos, são idealizados
e materializados pelo criador e posteriormente pelo consumidor, dentro de uma
determinada cultura material. (Faggiani, Considerações Finais, 2006)

A realização do estágio na Coimpack foi sem dúvida uma experiência bastante


enriquecedora, tanto a nível pessoal como profissional.

Os conhecimentos adquiridos em CDM foram fundamentais para a realização dos


trabalhos. Contudo, surgiram algumas dificuldades, que foram superadas através de
pesquisas, e ainda, por meio da ajuda dos orientadores do local do estágio.

Durante a realização dos trabalhos, o mais difícil era a parte tipográfica, mas ao fim
de alguns projetos e com a ajuda dos orientadores, tornou-se uma das partes que
mais gostei de desenvolver nos projetos ao tentar conjugar vários tipos de letra.
Outra dificuldade que não foi possível superar, não porque não tentei, mas porque
era impossível, era a pouca informação que o cliente fornecia à empresa, fazendo
com que a realização da maioria dos projetos fosse muito às escuras.

Sei que as minhas descrições de cada projeto não são muito detalhas pelo simples
motivo que eu tinha muitas indicações a seguir, como usar tal cor, usar tal produto,
fazer de tal maneira, o que de certo modo me impedia a minha criatividade de falar
mais alto; mas que num geral contribuiu de certo modo para enriquecer os meus
conhecimentos.

Para o futuro, e após términus desta etapa, pretendo continuar os estudos no âm-
bito de um mestrado na área do Design Gráfico e/ou Editorial, como objetivo de
aprender e aperfeiçoar mais conhecimentos.

112 113
A N E X O S

114 115
AN E X O 1 - S O M BRA S C H IN E SA S

116 117
AN E X O 2 -A IR S P OR T

118 119
AN E X O 3 - P E ÇA RARA

120 121
AN E X O 4 - CA M PAN HA S
Proposta de criação de padrões com temática Portugal, para sacos de lembranças tendo como pú-
blico alvo turistas, tendo os padrões apenas 2 cores.

122 123
A N E X O 5 - TA U P I N PA R I S
Desenvolvimento de uma composição visual que integrasse a torre Eiffel no nome da loja e legumes
e frutos com cara num fundo laranja.

124 125
AN E X O 6 - BOULEVARD DE S FILE S
Criar uma composição visual a branco para impressão num saco de algodão a preto. Logomarca
fornecida.

126 127
ANEXO 7 - S A C O S T N T
Proposta de criação de padrões com temática Portugal, para sacos de lembranças tendo como pú-
blico alvo turistas, tendo os padrões apenas 2 cores.

128 129
130 131
BIBLIOGRAFIA/WEBGRAFIA
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