Sei sulla pagina 1di 31

AULA 05

Sistemas Elevatórios

Universidade Federal do Cariri – Disciplina: Hidráulica Aplicada– Prof. Paulo Roberto Lacerda Tavares.
Características Gerais
Um sistema de recalque é composto, basicamente,
por:

 Tubulação de sucção;
 Conjunto elevatório;
 Tubulação de recalque.

Fonte: CESOL HP HIDROGEOLOGIA, LEITE, C. E. S.

Universidade Federal do Cariri – Disciplina: Hidráulica Aplicada– Prof. Paulo Roberto Lacerda Tavares.
Características Gerais
A instalação de uma bomba no sistema pode ser feita de duas
formas:
A. Bomba Afogada B. Bomba Não Afogada

ZR ZR
CR CR
∆HR ∆HR
Z2 Z2

Hg Hg

Z1 Z1
∆HS ∆HS
ZS ZS
CS CS

Universidade Federal do Cariri – Disciplina: Hidráulica Aplicada– Prof. Paulo Roberto Lacerda Tavares.
Altura ou Carga Total de Elevação
VR2 VS2
ZR H = HM + −
CR 2g 2g
∆HR
Em que:
Z2
H M = C R − CS

Hg ou
Z1 H = H g + ∆H S + ∆H R
∆HS
ZS Em que:
CS
H g = Z 2 − Z1

Universidade Federal do Cariri – Disciplina: Hidráulica Aplicada– Prof. Paulo Roberto Lacerda Tavares.
Potência do Conjunto Elevatório
Basicamente, uma bomba recebe energia de uma
fonte externa e transfere ao fluido por meio da
rotação de um rotor que comunica ao fluido
aceleração centrípeta e conseqüente aumento de
pressão.

9,8QH 103 QH
Pot = em kW ou Pot = em CV
η 75η

A potência cedida por uma bomba é superior à que


o escoamento recebe.

Universidade Federal do Cariri – Disciplina: Hidráulica Aplicada– Prof. Paulo Roberto Lacerda Tavares.
Dimensionamento Econômico
No projeto de sistemas elevatórios há dois principais aspectos
importantes:

 O diâmetro das tubulações de sucção e recalque


 A potência necessária do conjunto motor-bomba

A análise é:

1. Se D  ∆H ou  Pot ou

2. Se D  ∆H ou  Pot ou

Universidade Federal do Cariri – Disciplina: Hidráulica Aplicada– Prof. Paulo Roberto Lacerda Tavares.
Dimensionamento Econômico

Conclusão:

1. Se D  ∆H  Pot

Conseqüentemente, tem-se:

 Maior custo da tubulação


 Menor custo do conjunto motor-bomba

Universidade Federal do Cariri – Disciplina: Hidráulica Aplicada– Prof. Paulo Roberto Lacerda Tavares.
Dimensionamento Econômico

Conclusão:

2. Se D  ∆H  Pot

Conseqüentemente, tem-se:

 Menor custo da tubulação


 Maior custo do conjunto motor-bomba

Universidade Federal do Cariri – Disciplina: Hidráulica Aplicada– Prof. Paulo Roberto Lacerda Tavares.
Dimensionamento Econômico
A. Custo da Tubulação

Para uma adutora de comprimento L, diâmetro D e


taxa de encargo financeiro t, o custo total anual é
dado por:
CT = Ci Lt

Em que Ci é uma equação de custo unitário em


função do diâmetro, na forma:
Ci = αD 2 ou Ci = βD

Universidade Federal do Cariri – Disciplina: Hidráulica Aplicada– Prof. Paulo Roberto Lacerda Tavares.
Dimensionamento Econômico
B.Custo do conjunto motor-bomba

Custo anual com energia elétrica de uma instalação


que funciona T horas por dia, durante N dias por
ano, ao custo de A por kWh consumido é dado por:

 9,8QH 
C B =  TNA
 η 

Universidade Federal do Cariri – Disciplina: Hidráulica Aplicada– Prof. Paulo Roberto Lacerda Tavares.
Dimensionamento Econômico
PROBLEMA GERAL:
Minimizar a função custo dada por:
C = CT + CB

GRAFICAMENTE: Custo CT + CB
CT

Cmín
CB

De Diâmetro

Universidade Federal do Cariri – Disciplina: Hidráulica Aplicada– Prof. Paulo Roberto Lacerda Tavares.
Dimensionamento Econômico
FÓRMULA DE BRESSE:

D=K Q

Observações:
 K depende do material da tubulação, dos custos de mão de
obra, de manutenção e operação do sistema, etc. E varia
entre 0,7 e 1,3;
 Deve ser aplicada na fase de anteprojeto;
 É bem aplicável para sistemas de menor porte, com até 6”;
 Se aplica a sistemas em funcionamento contínuo, 24 h por
dia.
Dimensionamento Econômico
Funcionamento não contínuo:

Nem sempre há necessidade de o sistema funcionar


continuamente, para esses casos, o dimensionamento da
tubulação de recalque é feita pela equação a seguir
recomendada pela NBR-5626 da ABNT, em que X é o número
de horas de funcionamento dividido por 24.

Para a tubulação de sucção, em geral, utiliza-se o diâmetro


imediatamente superior ao diâmetro da tubulação de recalque.

Dr = 1,3 4 X Q
Tipos e Características
1. As bombas são classificadas de acordo com a trajetória do
líquido em:

 Bombas centrífugas.
Aplicação: grandes cargas com
vazões relativamente baixas.

 Bombas de escoamento misto ou


diagonal.
Aplicação: cargas médias.

 Bombas de escoamento axial


Aplicação: baixas cargas com
vazões relativamente altas.
Tipos e Características

Bomba
centrífuga

Bomba axial

Universidade Federal do Cariri – Disciplina: Hidráulica Aplicada– Prof. Paulo Roberto Lacerda Tavares.
Tipos e Características
2. As bombas são classificadas de acordo com o número de
rotores em:

 Estágio simples

 Estágios múltiplos

Rotores

Bomba dois estágios


Rotação Específica
Caracteriza a forma da máquina e serve de critério para sua
classificação:
ω Q n Q
 Relativa à vazão: Nq = ou Nq =
(gH )3 4 H3 4

 Relativa à potência:
ω Pot n Pot
Ns = ou Ns =
ρ 1 2 (gH )5 4 H5 4
Em que:
ω:rotação do rotor em rad/s;
n: rotação nominal em rpm;
Pot: potência da bomba em cv;
Q: vazão em m³/s.
Rotação Específica
Bombas geometricamente semelhantes têm o mesmo valor
de rotação específica.
Classificação das bombas de acordo com a rotação específica

Radial centrífuga lenta Ns < 90

Radial centrífuga normal 90 ≤ Ns < 130

Radial centrífuga rápida 130 ≤ Ns < 220

Mista 220 ≤ Ns < 440

Semi--Axial
Semi 440 ≤ Ns < 500

Axial Ns ≥ 500
Curvas Características - Bombas
São representações gráficas ou em
forma de tabelas das funções que
relacionam os parâmetros de
funcionamento da bomba.

As curvas apresentadas pelos


fabricantes são:  H = f(Q)
 Pot = f(Q)
 η = f(Q)
Os três gráficos são apresentados
para uma família de bombas,
com diferentes rotores e para
uma determinada velocidade de
rotação.
Curvas Características - Tubulações
Curva característica de um sistema de tubulações:
H = H g + ∆H S + ∆H R
ZR
CR
∆HR H = Hg + ∆H
Z2
8fLQ 2
H = Hg + 2 5
π gD
Hg H

Z1
∆HS ∆H
ZS
CS Hg
Q
Curvas Características - Funcionamento
Quando uma bomba opera em conjunto com um sistema de
tubulações, a energia fornecida pela bomba é igual à energia
requerida pelo sistema, para a vazão bombeada.

H Tubulação

Hf Ponto de
funcionamento

Bomba

Qf Q
Associação de Bombas

1. Bombas em série: 2. Bombas em paralelo:


Associação de Bombas em Série
A mesma vazão escoa por todas as bombas e a altura total
de elevação corresponde a soma das alturas de elevação.

Bombas em série

H Tubulação

Bomba

Ponto de funcionamento
do sistema em série
HS

HB Ponto de funcionamento
de cada bomba

QB Q
Associação de Bombas em Paralelo
A altura total de elevação do sistema é a mesma de cada
bomba.

Ponto de funcionamento
H de cada bomba

Bomba
Tubulação

Ponto de funcionamento
HP do sistema em paralelo

Bombas em paralelo

QB QP Q
Cavitação
Formação de bolhas de vapor devido a diminuição da pressão
até o nível correspondente à pressão de fluido. Tais bolhas
entram em colapso ao atingirem regiões com pressões
maiores de onde elas se formaram e, dependendo do ponto
de colapso, podem-se verificar prejuízos ao funcionamento do
sistema. Este processo de formação e colapso das bolhas é
denominado CAVITAÇÃO.
Cavitação

Pontos críticos nas bombas é a entrada do rotor.

A queda de pressão, desde a superfície livre do


poço de sucção até a entrada do flange de sucção,
depende da vazão, do diâmetro, do comprimento
total da tubulação, da rugosidade do material e,
principalmente, da altura estática de sucção.
Cavitação - N.P.S.H Disponível
N.P.S.H.d: Corresponde a energia, acima da pressão de vapor,
que o líquido possui em um ponto imediatamente antes do
flange de sucção.

V22 pv
p2
Por definição: N.P.S.H.d = + −
Z2 γ 2g γ

Aplicando a Eq. pa V22 p2


Z de Bernoulli − Z − ∆HS = +
entre 1 e 2: γ 2g γ
Z1

pa − pv
Portanto: N.P.S.H.d = − Z − ∆HS
γ
Cavitação - N.P.S.H Requerido
N.P.S.H.r: Corresponde a energia requerida pelo fluido para atingir o
ponto onde será recalcado, vencendo as perdas de carga dentro da
bomba. É uma característica da bomba e é fornecido pelos fabricantes
através de uma curva em função das vazões.

Para um bom funcionamento do sistema é necessário:

N.P.S.H.d > N.P.S.H.r N.P.S.H. Requerido

Folga

Na prática, utiliza-
se a folga mínima
Disponível
de 0,50 m.

Q Qmáx VAZÃO
Cavitação – Altura Máxima de Sucção
Analisando a equação que expressa o N.P.S.H.d , os dois termos em
que há possibilidade de o projetista interferir são a altura estática de
sucção e a perda de carga total.

pa − pv
N.P.S.H.d = − Z − ∆HS
γ
Dessa forma, na condição limite, pode-se determinar a altura
máxima de sucção por:

 p − pv 
Z máx = ±  N .P.S .H .r − a + ∆H S 
 γ 
Exercícios Propostos

Livro: Hidráulica Básica.


Autor: Rodrigo de Melo Porto.
Capítulo 5:
 Questões: 5.1; 5.2; 5.3; 5.7.

Universidade Federal do Cariri – Disciplina: Hidráulica Aplicada– Prof. Paulo Roberto Lacerda Tavares.
REFERÊNCIAS DA AULA
Fontes dos textos e figuras:
figuras:

• PORTO, R. M. Hidráulica Aplicada


Aplicada..
São Paulo
Paulo:: EESC
EESC--USP, 2006
2006.. 4ª ed
ed..

Potrebbero piacerti anche