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Este documento apresenta três objetivos: 1) elucidar como Hegel desenvolveu o conceito de liberdade absoluta na Fenomenologia; 2) investigar o papel da liberdade absoluta na revolução francesa e sua relação com a vontade geral; 3) apresentar as consequências da liberdade absoluta como liberdade negativa na revolução. O autor analisa esses tópicos por meio de leituras de Hegel e outros autores.
Este documento apresenta três objetivos: 1) elucidar como Hegel desenvolveu o conceito de liberdade absoluta na Fenomenologia; 2) investigar o papel da liberdade absoluta na revolução francesa e sua relação com a vontade geral; 3) apresentar as consequências da liberdade absoluta como liberdade negativa na revolução. O autor analisa esses tópicos por meio de leituras de Hegel e outros autores.
Este documento apresenta três objetivos: 1) elucidar como Hegel desenvolveu o conceito de liberdade absoluta na Fenomenologia; 2) investigar o papel da liberdade absoluta na revolução francesa e sua relação com a vontade geral; 3) apresentar as consequências da liberdade absoluta como liberdade negativa na revolução. O autor analisa esses tópicos por meio de leituras de Hegel e outros autores.
A Liberdade Absoluta e o Terror na filosofia hegeliana
Autor: Paulo Fernando Silva Amaral
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – FFLCH/USP
paulo.fernando.amaral@usp.br
real e idêntica às vontades singulares enquanto
Objetivos tais. Um “agir do todo” que busca a O trabalho teve três objetivos: o primeiro participação direta nas esferas de sociabilidade buscou elucidar as condições de emergência e que, no fundo, origina-se duma estilização da do conceito de Liberdade Absoluta a partir do compreensão revolucionária da vontade geral mundo da utilidade conforme apresentado na rousseuaniana. De igual modo, traçamos Fenomenologia; o segundo investigou o papel algumas interpretações possíveis da leitura que a liberdade absoluta, enquanto relacionada hegeliana da vontade geral e seu vínculo com à noção de vontade geral, desempenha na Rousseua. Ao optar por uma matriz apresentação hegeliana da Revolução e interepretativa, vimos como a liberdade mostrar algumas das interpretações possíveis; absoluta dialoga com o próprio percurso o terceira buscou apresentar as consequências histórico revolucionário, como exposto na da efetivação da liberdade absoluta como querela entre Sieyès e os jacobinos. Por fim, liberdade negativa no quadro geral da ainda que estilizada, a liberdade absoluta, revolução e a consequente “extinção” de todas como momento da vontade, possibilita ao as esferas valorativas da sociedade. espírito ter nela o primeiro acesso à consciência da negatividade, do seu impulso Métodos e Procedimentos negativo universal de liberdade. As etapas de nossa metodologia filosófica Conclusões foram basicamente: leitura, explicitação, comentário e dissertação. Tratou-se, portanto, Podemos dizer que a consciência alcançada do estudo de uma extensa bibliografia pelo Espírito, na experiência revolucionária juntamente com a elaboração de textos francesa, pode ser resumida na elevação da dissertativos. A análise foi direcionada: a) à liberdade como princípio e destinação última da Fenomenologia Do Espírito de Hegel em geral sociedade e do Estado, através da efetivação, e, particularmente, ao seu momento ainda que trágica, desta autoconsciência da denominado A Liberdade Absoluta e o Terror liberdade. Tal liberdade negativa, sendo (§582-595) b) a outras obras do autor, momento do percurso da consciência rumo ao principalmente à Filosofia da História e aos Saber Absoluto, deverá encontrar seu espaço Princípios Filosofia do Direito c) pela leitura da na modernidade no interior de uma vida social bibliografia especializada, artigos e livros de e institucional, mas resta latente enquanto comentadores. sentimento subjetivo de indeterminação constituinte de todo e qualquer sujeito. Resultados Referências Bibliográficas Percorremos, em primeiro lugar, as origens fenomenológicas da liberdade absoluta e suas Basicamente, as três principias referencias condições de possibilidade a partir do debate bibliográficas da pesquisa foram: HEGEL, entre a pura intelecção e a fé. Por conseguinte, Fenomenologia do espírito.; HYPPOLITE, vimos como Hegel realiza a re-construção Jean. Gênese e estrutura da fenomenologia do fenomenológica da liberdade absoluta como espírito de Hegel; e um artigo de MÜLLER, vontade universal que se quer empiricamente Marcos. A liberdade absoluta entre a crítica à representação e o terror.