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ESTUPRO DE VULNERÁVEL
Dentre estes, ganha destaque o art 5º, LXVI, que traz à órbita o
mandamento que coloca a prisão como uma exceção – “ninguém será
preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada
de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão
militar ou crime propriamente militar, definidos em lei”.
Neste aspecto, o Código de Processo Penal vai além, especificando no
art. 283 além do que consta no descrito no art 5º, se soma que “em
decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no
curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária
ou prisão preventiva”. (BRASIL, 1940)
II – acaba de cometê-la;
Também foi observado que além dos requisitos que constam no art 312
do CPP, para que seja decretada a prisão preventiva é necessária a
presença de pelo menos um dos requisitos estabelecidos no art. 313 do
CPP. Em caso de crime doloso que é punido com pena máxima,
privativa de liberdade, superior a 4 anos, é admitida a manutenção da
prisão preventiva.
Neste ponto se faz necessário entender o que dizem os arts 312 e 313
do CPP
Neste caso, o acusado foi preso após a polícia ter sido acionada por sua
empregada, após ter presenciado este a beijar a vítima. Mesmo tendo
pleiteado o reconhecimento da irrgularidade de sua prisão, isto não
aconteceu, uma vez que após sua prisão em flagrante, foi encaminhado
para a autoridade judiciária que converteu a prisão em flagrante em
preventiva.
No art 316 se tem que “O juiz poderá revogar a Prisão Preventiva se, no
correr do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem
como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem”, ou
seja, nas palavras de Gonçalves (2015, p. 20) se tem que “por essa
decisão não fazer coisa julgada, pode ser revogada a qualquer momento,
desde que desapareçam os requisitos ensejadores da medida cautelar“.