Sei sulla pagina 1di 10

INSTITUTO POLITÉCNICO - Centro Universitário UNA

Engenharia civil

ESTRUTURAS DE MADEIRA
INSTITUTO POLITÉCNICO – Centro Universitário UNA
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DE CORPO DE PROVA
Engenharia Civil
Francielle Bruna Soares Firmo
Larissa Teixeira de Almeida

Orientador Teórico: Daniel Martins Papini Mota

1- INTRODUÇÃO
Segundo Pfeil e Pfeil (2003) a madeira é um material usado desde a pré-história,
e até o século XIX, grande parte das obras mais importantes de engenharia eram
construídas com pedra ou madeira, e frequentemente era usada a combinação
dos dois materiais.

Atualmente sua aplicação, como material de construção, se apoia nas técnicas


cada dia melhores de reflorestamento, ligadas ao desenvolvimento de novos
produtos oriundos da madeira. Pesquisas sobre o comportamento desses
materiais mediante as solicitações de diferentes sistemas estruturais tem gerado
um crescimento no uso desse material na construção civil e em outros setores
(VELOSO, 2006).

As propriedades madeira mudam em cada espécie, sendo assim a escolha da


madeira correta para determinada função deve levar em conta todas as
solicitações que ela deve suportar, de maneira a ter um desempenho satisfatório.
As principais propriedades mecânicas da madeira são: Sua boa resistência
compressão, tração e flexão, vale lembrar que por norma não se recomenda
solicitações de torção em peças de madeiras. Além disso ela também é
resistente aos choques e agentes dinâmicos, ou seja, resiste a esforços que
outros materiais não suportariam. Ainda vale ressaltar sua baixa densidade
quando comparada ao concreto e ao aço, seu bom isolamento térmico, boa
absorção acústica, excelente trabalhabilidade e sua longa vida útil, quando bem
dimensionada. No entanto a madeira está ela está sujeita a degradação biológica
por agressão de fungos, broca, mofos, manchas e etc., e também ação do fogo.
INSTITUTO POLITÉCNICO - Centro Universitário UNA
Engenharia civil

Além de ter inúmeros defeitos, como nós e fendas, que mexem com a resistência
mecânica da madeira (MUNIZ, 2015).

A madeira já foi muito utilizada no meio da construção civil, porém, com o


desenvolvimento do concreto e do aço a madeira acabou sendo substituída em
muitos dos seus usos. Apesar disso o material ainda é amplamente utilizado no
sistema ferroviário e em cidades isoladas.

Sendo assim, o objetivo deste trabalho é realizar testes em duas madeiras


distintas, simulando possíveis patologias enfrentadas por elas no dia a dia.

2- RELATÓRIO
Tabela 1 – Características

DATA 09/03/2018
NOME EUCALIPTO PINUS
Informações VOLUME 2500 cm³ 1800 cm³
PESO 953g 815g
DIMENSÕES 10cm x 5cm x 50cm 6cm x 6cm x 50cm
DENSIDADE DENSA PESADA DENSA LEVE
COR AVERMELHADA AMARELADA
GOSTO NÃO IDENTIFICADO NÃO IDENTIFICADO
Organolépicas ODOR CARACTERÍSCO AGRADÁVEL
GRÃ DIRETA ONDULADO DIRETA
TEXTURA FIBROSA GROSSA
BRILHO CEROSA OPACA
VASOS VISÍVEL A OLHO NU VISÍVEL A OLHO NU
POROSIDADE DIFUSO DIFUSO
Anatômicas ARRANJO DIAGONAL DIAGONAL
VASOS DESOBSTRUIDOS VASOS DESOBSTRUIDOS
MÚTIPLOS CADEIAS RADIAIS
ANOMALIA SEM ANOMALIA SEM ANOMALIA
NESSA DATA AS MADEIRA FORAM COLOCADAS
EXPERIMENTO
COM PARTE SUBMERSA EM ÁGUA
Fonte: Autores (2018)
INSTITUTO POLITÉCNICO - Centro Universitário UNA
Engenharia civil

Figura 1 – Madeira Pinus 09/03

Fonte: Autores (2018)

Figura 2 – Eucalipto 09/03

Fonte: Autores (2018)

Após análise inicial e coleta de dados das amostras, iniciou-se um processo criação
de patologias na madeira. Nos primeiros dez dias as amostras ficaram parcialmente
submersas em água, como mostrado na figura 3.

Figura 3 – Madeiras (Pinus/Eucalipto) parcialmente submersas em água 09/03

Fonte: Autores (2018)


INSTITUTO POLITÉCNICO - Centro Universitário UNA
Engenharia civil

No décimo dia as elas foram retiradas da agua (figura 4) e suas principais


características foram reanalisadas onde foram observadas alterações somente na
madeira Pinus. No mesmo dia elas foram colocas ao sol pra secarem como mostra a
figura 5.

Figura 4 – Madeiras (Pinus/Eucalipto) parcialmente submersas em água 19/03

Fonte: Autores (2018)

Figura 5 – Madeiras (Pinus/Eucalipto) no sol 19/03

Fonte: Autores (2018)

Tabela 2 – Antes de depois dos primeiros dez dias (PINUS)

Antes Depois
Volume 1800 cm³ 1891 cm³
Peso 815g 915g
Dimensões 6cm x 6cm x 50cm 6,2cm x 6,1cm x 50cm
Cor AMARELADA AMARELADA ESCURA
Gosto Não identificado Amargo
Odor Agradável Desagradável
Fonte: Autores (2018)
INSTITUTO POLITÉCNICO - Centro Universitário UNA
Engenharia civil

Essas alterações ocorreram somente na parte que estava submersa, o restante da


peça ficou aparentemente intacta. A peça de eucalipto não sofreu alterações visuais,
somente o peso da peça que teve um acréscimo de 67g chegando a pesar 1020g.

As amostras ficaram secando por aproximadamente quinze dias, no vigésimo quinto


dia elas foram retiradas do sol, a principal alteração observada nas peças foi a o
aparecimento fissuras paralelas as fibras e nas extremidades da peça (Figura 6 e 7).

Figura 6 – Madeira Pinus com fissuras em suas extremidades 04/04

Fonte: Autores (2018)

Figura 7 – Eucalipto com fissuras 04/04

Fonte: Autores (2018)

Outras alterações também foram observadas como mostra a tabela 3.

Tabela 3 – Antes de depois dos primeiros vinte cinco dias

Eucalipto Pinus

Antes Depois Antes Depois

Volume 1800 cm³ 2401 cm³ 1891 cm³ 1770 cm³

Peso 1050g 890g 915g 784g

Dimensões 10cm x 5cm x50cm 9,8cm x4,9cm x 50cm 6,2cm x 6,1cm x50cm 5,9cm x 6,0cm x50cm

Gosto Não identificado Desagradável - -

Fonte: Autores (2018)


INSTITUTO POLITÉCNICO - Centro Universitário UNA
Engenharia civil

No mesmo dia a peça foi coloca em um forno elétrico durante 40 minutos a uma
temperatura de 150ºC, a principal alteração observada foi o aumento das fissuras
em ambas as amostras como mostrado nas figuras 8, como elas já estavam secas a
diferença no seu peso não chegou a 30g (tabela4)

Figura 8 – Madeiras com fissuras 04/04

Fonte: Autores (2018)


Tabela 4 – Antes de depois dos da secagem 04/04

Eucalipto Pinus
Antes Depois Antes Depois
Peso 890g 862g 784g 776g
Fonte: Autores (2018)
Além das fissuras as amostras tiveram suas colorações escurecidas e seu cheiro
acentuado (desagradável).

No mesmo dia as amostras foram recolocadas em água, da mesma forma, ou seja,


com parte da madeira submersa (Figura 9).

Figura 9 – Madeira coloca em água 04/04

Fonte: Autores (2018)


INSTITUTO POLITÉCNICO - Centro Universitário UNA
Engenharia civil

As amostras ficaram imersas durante aproximadamente vinte dias, no quadragésimo


quinto dia as peças foram retiras, foi possível observas as mesmas mudanças que já
haviam ocorrido antes (tabela 4), no entanto um fato a e ser observado é que a
madeira pinus absorve água com muito mais facilidade que a madeira eucalipto, no
entanto a madeira eucalipto se mostrou mais suscetível a intemperes. Enquanto a
madeira pinus umedece e seca com poucas patologias, a amostra de eucalipto não
suporta bem o calor e fissura facilmente.

Tabela 5 – Antes de depois dos primeiros quarenta e cinco dias.

Eucalipto Pinus
Antes Depois Antes Depois
Peso 862g 990g 776g 816g
Cheiro Desagradável Desagradável Desagradável Desagradável

Amarelada
Cor Avermelhada Marrom Amarelada
muito escura
Fonte: Autores (2018)

No mesmo dia as peças foram recolocadas no sol pra secarem ondem


permaneceram por mais vinte e um dias. (Figura 10).

Figura 10 – Madeira coloca para secar dia 23/04

Fonte: Autores (2018)

No sexagésimo sexto dia as madeiras estavam muito secas chegando ao menor


peso registrado, suas colorações estavam bem escurecidas, seu odor bastante
desagradável, e suas fibras bem enfraquecidas (figura 11 e 12).

Figura 11 – Madeira Pinus enfraquecida 14/05

Fonte: Autores (2018)


INSTITUTO POLITÉCNICO - Centro Universitário UNA
Engenharia civil

Figura 12 – Eucalipto enfraquecido 14/05

Tabela 6 – Antes de depois sessenta e seis dias.

Eucalipto Pinus
Antes Depois Antes Depois
Peso 990g 800g 816g 740g

Fonte: Autores (2018)

Desta data até o octogésimo dia as amostras firam armazenas em uma caixa de
papelão protegidas das intemperes, no octogésimo dia as amostras foram
recolocadas no forno de madeira a secarem completamente (figura 13).

Figura 13 – Amostras no forno 28/05

Fonte: Autores (2018)

As madeiras foram observadas num intervalo de trinta minutos e por ultimo de duas
horas.

Nos primeiros trinta minutos como as amostras ainda estavam com certa umidade,
não sofreram grandes alterações como mostrado nas figuras 14 e 15.

Figura 14 – Amostras Pinus 28/05

Fonte: Autores (2018)


INSTITUTO POLITÉCNICO - Centro Universitário UNA
Engenharia civil

Figura 15 – Amostras Eucalipto 28/05

Fonte: Autores (2018)

Na amostra de eucalipto as fissuras foram acentuadas. Em seguida as amostras


foram recolocadas no forno por meia hora com uma temperatura de 250ºC.

Depois desse tempo elas foram retiradas ondem foi possível observar que elas
estavam completamente secas começando a carbonizar como é possível observa
nas figuras 16 e 17.

Figura 16 – Amostras Eucalipto 2 28/05

Fonte: Autores (2018)

Figura 17 – Amostras Pinus 2 28/05

Fonte: Autores (2018)

Após a as amostras foram recolocadas no forno por mais 2 horas, as madeiras


foram parcialmente carbonizadas (figura 18 e 19).
INSTITUTO POLITÉCNICO - Centro Universitário UNA
Engenharia civil

Figura 18 – Amostras Pinus 3 28/05

Fonte: Autores (2018)

Figura 19 – Amostras Eucalipto 3 28/05

Fonte: Autores (2018)

3- CONCLUSÃO
Ao final dos testes foi possível observar que cada madeira reage de diferentes
maneiras no mesmo meio. No relatório foram feitos experimentos simples que
puderam mostras a importância de estudar as propriedades das madeiras antes
de utilizar, para certificar-se que a mesma suporta tudo pra qual e solicitada.

4- REFEÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PFEIL, W., PFEIL, M. Estruturas de madeira : dimensionamento segundo a norma


brasileira NBR 7190/97 e critérios das normas norte-americana NDS e européia
EUROCODE. 6º .ed., rev. e ampl. - [Reimpr.]. - Rio de Janeiro : LTC, 2017

VELLOSO, Joana G.; SZÜCS, Carlos Alberto. Comportamento estrutural


experimental do sistema pré-fabricado plataforma em madeira. In: ENCONTRO
BRASILEIRO EM MADEIRA E ESTRUTURAS DE MADEIRA, XI, Londrina, 2006.

MUNIZ, Lara. Madeira estrutural. 2007. Disponível em: . Acesso em: 13 abril. 2015.

Potrebbero piacerti anche