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introdução de moeda em circulação só constitui crime autônomo quando
realizada por quem não foi autor da falsificação.
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moeda falsa com aparência de cédula verdadeira; a simples aposição
de números ou dizeres de uma cédula verdadeira em outra não
configura o crime em estudo, mas a alteração do art. 289 (no artigo
289 o agente altera cédula verdadeira, enquanto que no art. 290 o
agente forma nova cédula apanhando pedaços de cédulas verdadeiras
integrando-as em uma terceira);
2) supressão de sinal indicativo de sua inutilização: o agente, por
qualquer meio, apaga os sinais (carimbos, picotes, riscos etc) de
papel moeda ou bilhete já recolhidos que contém o sinal indicativo
de sua inutilização;
3) restituição da moeda à circulação: nesta modalidade o agente restitui
à circulação a moeda nas condições apontadas nos números
anteriores (formação de cédulas e supressão de sinal indicativo de
sua inutilização). Se o agente forma a moeda ou suprime o sinal de
inutilização e depois a restitui à circulação, só responde pela forma
típica anterior.
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PETRECHOS PARA A FALSIFICAÇÃO DE MOEDA (ART. 291)
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TIPO OBJETIVO: emitir significa colocar em circulação, não bastando a
simples criação do título.
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TIPO OBJETIVO: falsificar é imitar, fazendo passar por verdadeira. A
falsificação pode ocorrer pela fabricação (fazer os papéis públicos
mencionados no inciso) ou alteração (modificar os papéis públicos
mencionados nos incisos). Seja de uma forma ou de outra a falsificação
deve ser apta a enganar. Se a falsificação for grosseira, elimina a infração,
podendo caracterizar o estelionato.
Com relação ao inciso I, devemos observar: papel selado indica aquele que
em vez de ser aposto o selo, já o tem produzido, estampado, através de
processos mecânicos.
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No parágrafo primeiro, temos : inciso I - temos a criminalização do uso,
guarda, posse e detenção de qualquer dos papeis falsificados; inciso II –
tipificam-se comportamentos relacionados à circulação do selo falsificado
destinado a controle tributário; inciso III – são tipificadas condutas
exercidas, no exercício de atividade industrial ou comercial, que tenham
por objeto produto ou mercadoria que : a) tenha sido aplicado selo
falsificado que se destine a controle tributário; b) sem selo oficial, nos
casos em que a lei tributária determina a obrigatoriedade de sua aplicação.
Objetiva-se, embora previsto nos crimes contra fé pública, a proteção
contra a evasão fiscal. Pelo parágrafo quinto, equipara-se a atividade
comercial qualquer forma de comércio irregular ou clandestino, inclusive o
exercido em vias, praças ou outros logradouros públicos e em residência.
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OBJETIVIDADE JURÍDICA: tutelar a fé pública.
Não exige a lei que tal objeto seja suficiente, per si, para tal falsificação,
mas que seja especialmente designado para tal fim (RT 266/126- Mirabete).
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O selo público, mencionado no inciso I, é o sinete, com armas ou
emblemas da União, Estado ou Município, destinado a autenticar atos que
lhe são próprios. Não se confunde com o selo postal ou estampilha,
destinados à arrecadação de impostos ou taxas, objetos dos crimes previstos
no art. 293 do CP e art. 47 da Lei 6538.
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SUJEITO ATIVO: qualquer pessoa. Quando for funcionário público
aplica-se a causa de aumento do parágrafo primeiro.
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Fragoso) entendendo que mesmo o documento nulo pode ser objeto do
crime de falsificação em analise.
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declaração falsa. O sujeito ativo pode ser o proprietário da carteira ou
terceiro.
Todos os incisos são tidos, pela doutrina, como crimes formais, entendo-se,
assim, que basta a falsa inserção para que ocorra o crime, pouco
importando a ausência de prejuízo para a Previdência Social
Possível a tentativa.
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FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PARTICULAR (ART. 298)
O documento particular não passa a ser público por ter sido reconhecido
firma. Este ato é que é público, porém não transforma a natureza do
documento (Mirabete e Bento de Faria). Contudo, vale observar decisão
mencionada no CP de Delmanto em que se reconhece que a falsificação de
reconhecimento de firma, mesmo em documento particular, sua falsificação
é de documento público.
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O delito não exige a produção de dano efetivo, entretanto requer a
possibilidade de sua produção.
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Na primeira conduta o crime é omissivo. O agente omite a declaração total
ou parcialmente.
A falsidade deve ser idonea, não podendo ser grosseira, para caracterizar o
crime.
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Já houve decisão entendendo que não se encontram requisitos do
documento no mero requerimento ou petição. Assim já se decidiu no caso
do motorista que, tendo sida apreendida sua carteira de habilitação, por
estar vencido o exame médico, solicita segunda via à autoridade sob
alegação de que perdeu a original ( RT 492/283); no pedido de alvará
judicial para levantamento de dinheiro deixado pelo irmão do agente em
Caixa Econômica, declarando falsamente inexistirem outros herdeiros (RT
394/50); na declaração de falsa residência para submeter-se a exames para
habilitação como motorista. Há decisões em contrário.
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Se a finalidade do agente é a pratica de sonegação fiscal aplica-se a Lei
8137/90.
Firma é a assinatura.
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Letra é o manuscrito da pessoa.
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TIPO OBJETIVO: atestar é provar ou afirmar algo em caráter oficial.
Esta falsidade pode ser praticada por qualquer pessoa inclusive o próprio
funcionário público.
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A expressão “qualquer outra vantagem” deve ser de natureza pública. Há
decisões em contrário. Se a vantagem for de natureza privada pode ocorre o
delito do art. 297.
Tentativa é possível.
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TIPO OBJETIVO: a falsidade, pode ser total ou parcial, e seu conteúdo
deve estar relacionado com o fato que compete o médico verificar.
O falso que configura o crime pode recair sobre o fato ou sobre o juízo
feito sobre eles, desde que diga respeito a algo juridicamente importante
(Fragoso, Mirabete, Damásio). Noronha pensa ao contrário, entendendo
que o falso deve recair sobre fato e não sobre juízo (gripe que impede de
comparecer ao pretório. Ainda que o impedimento seja falso, a gripe é
verdadeira e não ocorre o crime).
O dispositivo foi derrogado pelo art. 39 da Lei 6538/78 que prevê ilícito
com redação idêntica mas cominando pena menor de detenção, até dois
anos, e pagamento de três a dez dias-multa.
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SUJEITO PASSIVO: Estado.
Selo pode ser usado ou novo, nacional ou estrangeiro, mas deve ser o já
recolhido, com valor para coleção. P/ Delmanto, tratando-se de selo em uso
aplica-se o art. 36 da Lei 6538/78.
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TIPO OBJETIVO: fazer uso e utilizar o documento material ou
ideologicamente falso, como se fosse autêntico.
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CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: consuma-se com o efetivo uso,
independentemente da obtenção de proveito ou da produção de dano.
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Quando a ação recair sobre documento substituível ou falso, pode
configurar-se outro crime (furto, fraude processual, favorecimento pessoal
etc).
A tentativa é possível.
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De outras falsidades ( Capítulo IV)
Não comete crime quem silencia a respeito de errônea identidade que lhe é
atribuída.
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Há entendimento de que não ocorre o crime em estudo, pois o acusado não
tem o dever de dizer a verdade . Há posicionamento em contrário ( vide art.
186 e 187 do CPP).
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SUJEITO PASSIVO: Estado e eventualmente a pessoa que sofre prejuízo.
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fiscalização, configura mero ilícito administrativo. Todavia, ha
entendimento no sentido que a substituição de placas, ou alteração da
original mediante pintura ou raspagem, comete o delito em estudo ( Julio
Mirabete e Renato Fabrrini).
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indevidamente ( o candidato que, ao tomar ciência indevida do gabarito,
divulgado em sala de aula, comunica o fato às autoridades, não comete o
crime) conteúdo sigiloso( todos dados e informações que deve permanecer
sigiloso, em razão de sua natureza ou de previsão legal, regulamentar ou no
edital. Exs possíveis: questões; gabaritos; temas; responsáveis pela
elaboração, quando for o caso etc). ( Julio Mirabete e Renato Fabbrini).
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A qualificadora do § 2º aplica-se aos crimes previstos no caput e ao § 1º .
A qualificadora somente incide se houver prejuízo à administração pública.
No caso de ocorrer prejuízo à entidade privada, não incide a qualificadora.
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