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Projeto da meso e infra-estrutura de

uma ponte celular


COMPREENDER AS ETAPAS DO PROCESSO DO PROJETO DE UMA PONTE CELULAR.

AUTOR(A): PROF. EDNILSON SILVA RIBEIRO

PROJETO DA MESO E INFRAESTRUTURA DE UMA PONTE CELULAR


 

Neste tópico serão abordados em linhas gerais as etapas que constituem o projeto de uma ponte celular e os

aparelhos de apoio e a infraestrutura necessários.


 

1. O projeto
O projeto a ser analisado é o apresentado, com as seguintes características:

- Ponte sobre vale;


- Vão total de 78,00 m

- Superestrutura: Ponte celular


- Meso estrutura: aparelhos de apoio de neoprene e encontros nas extremidades

- Infraestrutura:
a) apoios das extremidades: tubulões;

b) apoios intermediários: sapatas


 
2. Dados Geométricos da Ponte

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Legenda: CORTE LONGITUDINAL ESQUEMáTICO.

Legenda: CORTE TRANSVERSAL ESQUEMáTICO.

2.2. Características Geométricas

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2.2.1. Seção do vão


H = 1,75 m
A = 5,463 m2
I = 2,082 m4
yi = 1,177 m
ys = 0,573 m
Wi = 1,769 m3
Ws = 3,633 m3

Ki = 0,324 m
Ks = 0,665 m
 
 
2.2.2. Seção dos Apoios Centrais
H = 1,75 m
A = 6,072 m2
I = 2,569 m4

yi = 1,082 m
ys = 0,668 m
Wi = 2,373 m3
Ws = 3,848 m3
Ki = 0,391 m
Ks = 0,634 m

 
3. Sistema Estrutural

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Legenda: ESQUEMA DO SISTEMA ESTRUTURAL.

Como pode-se verificar, será adotado o sistema estrutural menos complexo, ou seja, a solução com 1
equação e 1 incógnita.

4. Ações a Considerar
V { g1, g2, G2, q, Q, recalques de apoio, hiperestático de protensão }

Hl { frenação, aceleração, temperatura, retração, deformação lenta, protensão, empuxo de terra, eventual
vento }

Ht { vento, força centrífuga, empuxo hidrodinâmico }


 

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Casos de Carga a Considerar:
1 - Nmín. , Mconcomitante

2 - Nmáx , Mconcomitante

3 - Mmáx , Nconcomitante
 

4.1. Cargas Permanentes


-g1

apoios internos :                g1 = 6,072    25,00 = 151,8 kN/m        g1 = 151,8 kN/m


vão e apoios externos : g1 = 5,463    25,0 = 136,6 kN/m           g1 = 136,6 kN/m

-g2
pavimentação :                g2 = 0,10    11,20    24,0 = 26,88 kN/m                g2 = 26,88 kN/m

guarda rodas :                 g2 = 2    0,395    25,0 = 19,75 kN/m                      g2 = 19,75 kN/m
 

4.1.1. Esquema das cargas permanentes

Legenda: ESQUEMA DAS CARGAS PERMANENTES

4.2. Cargas Variáveis (TT45)

Ï¿m = 1,4 - 0,007x(24,00 + 30,00)x 0,5 = 1,211

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4.2.1. Todo tabuleiro carregado (TTC)


- trem tipo homogeneizado para flexão e cortante

Q = 1,211x2x60,0 = 145,32 kN                   Q = 145,32 kN


q = 1,211x5,0x 11,20 = 67,816 kN/m          q = 67,816 kN/m

Objeto disponível na plataforma


Informação:
Esquema de todo tabuleiro carregado (TTC)
Esquema de todo tabuleiro carregado (TTC)

ESQUEMA DE TODO TABULEIRO CARREGADO (TTC)

4.2.2. Meio tabuleiro carregado (MTC)

 
- trem tipo homogeneizado para flexão e cortante

Q = 1,211x2 x60,0 = 145,32 kN         Q = 145,32 kN

q = 1,2115,0x5,60 = 33,908 kN/m      q = 33,908 kN/m

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Legenda: ESQUEMA DE MEIO TABULEIRO CARREGADO (MTC)

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Com essas informações pode-se proceder ao dimensionamento dos elementos que compõem a ponte:
 

Solução para a superestrutura: Ponte celular

Solução para a meso estrutura:

- aparelhos de apoio de neoprene


- encontro

Solução para a infraestrutura:

- apoios de extremidade: tubulões

- apoios intermediários: sapata.

 
Este dimensionamento se dará em sala de aula, devido a sua complexidade.

Vamos a seguir fazer um breve apanhado sobre os esquemas de cálculos para as soluções relacionadas;

5. Ponte celular
As pontes celulares têm sido cada vez mais utilizadas em função das suas grandes qualidades estruturais

(boa rigidez e resistência a torção e flexão, seja para momentos positivos, seja para negativos) e do

progresso dos métodos construtivos. Essas seções são preferencialmente unicelulares por economia de

materiais e de mão de obra. Só se justifica o uso de seções multicelulares em obras exageradamente largas,

sobretudo aquelas em que a largura é bem superior à metade do vão. As pontes celulares também são
chamadas de “vigas caixão”.

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Legenda: TIPOS DE SEçãO DE PONTE CELULAR

No caso da seção celular, os esforços dependem basicamente de duas situações de projeto:

Carregamento de todo o tabuleiro: máximo momento fletor, máxima força cortante, com ou sem momento
de torção;

Carregamento de parte do tabuleiro: máximo momento de torção, momento fletor e força cortante.
 

6. Aparelho de apoio de neoprene

                      Neoprene é a denominação comercial de um elastômero (borracha sintética) à base de


policloropreno, que apresenta as seguintes características:

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- Baixo Módulo de deformação transversal;
- Baixo módulo de deformação longitudinal;

- Tensão normal de compressão de serviço, da ordem de grandeza dos concretos usuais;

- Boa durabilidade;

- Requer manutenção menos rigorosa.

 
Os aparelhos de apoio de neoprene são articulações elásticas que possibilitam os movimentos de translação

e rotação ocasionados pela grande deformabilidade transversal e longitudinal do material

Para reações de apoio de pequena intensidade e espessuras das placas também pequenas, pode-se utilizar

apenas o neoprene. Porém, nos casos usuais de pontes, são empregadas placas de neoprene intercaladas
com chapas de aço vulcanizadas no neoprene, formando um bloco único; as chapas de aço exercem um

efeito de cintamento sobre as placas de neoprene, reduzindo o seu achatamento excessivo, e aumentando

as tensões admissíveis no apoio; os aparelhos de apoio assim constituídos são chamados de neoprene

cintado ou fretado.

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Legenda: ESQUEMA DAS REAçõES DOS NEOPRENES

7. Encontros
            Os encontros são elementos de transição entre a estrutura da ponte e o terrapleno, e têm a dupla

função, de suporte da ponte, e de proteção do aterro contra a erosão.


Devem ser, portanto dimensionados para resistir às reações verticais e horizontais da superestrutura, e

também ao empuxo do aterro.


Os encontros, têm um paramento frontal e alas laterais longitudinais, inclinadas ou transversais. As alas
laterais podem ser isoladas do paramento frontal, ou ligadas a ele formando uma estrutura monolítica.

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Legenda: ESQUEMA DE CáLCULO DOS ENCONTROS

8. Tubulões

            A fundação por tubulão pode ser classificada como fundação profunda, pois ao longo do fuste pode
ocorrer transferência de carga entre o solo e o fuste do tubulão. Porém, como comenta Cinta etal. (2003): na

prática profissional brasileira de projeto de fundações, há a tradição de não calcular a parcela de resistência
lateral, supondo-a nula ou apenas o suficiente para equilibrar o peso próprio do tubulão, mesmo no caso de
tubulões a céu-aberto. A fundação por tubulão é um poço escavado no terreno com auxílio de uma camisa

metálica ou de concreto, no qual se faz um alargamento na base, e posteriormente preenchido com


concreto.

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Legenda: ESQUEMA DO TUBULãO PARA CáLCULO

9. Sapatas

            Elemento de fundação direta de concreto armado, de altura menor que o bloco, utilizando armadura
para resistir a esforços de tração.

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Legenda: ESQUEMA DAS SAPATAS

REFERÊNCIA
Deds, M. K. E.; Takeya, T, INTRODUÇÃO ÀS PONTES DE CONCRETO - USP São Carlos

FREITAS, Moacyr de. Infraestrutura de pontes de vigas. São Paulo: Blucher, 2001.
Prof. Engº Msc. Valdir Moraes. Notas de aula.

Site: http://www.engenhariapt.com/2013/04/12/tipos-de-pontes
(http://www.engenhariapt.com/2013/04/12/tipos-de-pontes), acessado em 03/04/2016.
Maj Ana Maria. Notas de aula.

FREITAS, M. Pontes: introdução geral - definições. São Paulo, EPUSP, 1981.


LEONHARDT, F. Construções de concreto, vol. 6: Princípios básicos da construção de pontes de concreto.

Rio de Janeiro, Editora Interciencia, 1979.

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Prof. Dr. Fernando Rebouças Stucchi, São Paulo, 2006 PEF-2404 - PONTES E GRANDES ESTRUTURAS
(NOTAS DE AULA), EPUSP

Fernando Rebouças Stucchi; Kalil José Skaf, Escola Politécnica da Universidade   de São Paulo, PEF -
Departamento de Estruturas e Fundações - PEF2404 - Pontes e Grandes Estruturas - 2. Projeto da
Infraestrutura

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