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INSTRUMENTO DE
LIBERTAÇÃO AOS
JOVENS
Já ouvimos muita gente dizer que a prática religiosa é coisa para pessoas
idosas. Esta, talvez, seja uma afirmação de quem ainda tem da religião
uma noção relacionada com ritual, dogmatismo, ou coisa parecida com
estagnação. Na realidade religião não é nada disso; como ato de religar a
criatura ao Criador, ela é totalmente dinâmica. Religião é busca incessante,
progresso permanente, evolução constante, aperfeiçoamento sem limites
rumo ao infinito.
Como mitos que são, não libertam ninguém e nem preparam ninguém para
amanhã ser pregoeiro da liberdade. Como mitos que são, de aspectos
exteriores, são todos escravizantes. Não atingem o Espírito; não são
revolucionários; são essencialmente reacionários. São paralisantes das
faculdades espirituais, tóxicos, anestesiantes, rotulados de libertadores do
homem.
Valentim Lorenzetti
O "CHEFE" DO
ESPIRITISMO
Valentim Lorenzetti
REUNIÕES
FAMILIARES
Valentim Lorenzetti
INVESTIMENTO
RELIGIOSO
Valentim Lorenzetti
O PRETO
VELHO
É preciso nos acautelarmos com respeito a uma tendência que se nota nos
meios simpatizantes do Espiritismo, que tem procurado discriminar a
Doutrina Espírita classificando-a em duas: o Kardecismo e "a outra linha".
Mais uma vez esclarecemos: não existe Kardecismo como religião. Allan
Kardec é o pseudônimo do sábio francês que codificou a Doutrina Espírita:
um homem que fez questão absoluta de deixar claro não ser dele a obra,
mas, sim, dos Espíritos superiores. Há um método kardecista, isto sim: o
método do bom senso, que levou Kardec a codificar ensinamentos esparsos
dando-lhes estrutura doutrinária. Para essa doutrina, Kardec criou a
palavra Espiritismo e explicou tratar-se de uma revivescência do
Cristianismo. Não há no Espiritismo, portanto, nada que não seja cristão.
2ª) Se são ainda Espíritos ignorantes e voltados para o mal, são muito bem
recebidos no Centro Espírita para esclarecimentos e vibrações de amor,
pois são Espíritos necessitados e dignos de caridade.
Valentim Lorenzetti
EM FACE DO
DIVÓRCIO
Assim, quase sempre um dos cônjuges foi vítima: o outro foi algoz. Ou os
dois foram contendores irreconciliáveis e muito se prejudicaram numa vida
anterior: precisam, dessa forma, retomar a uma nova vida, para juntos, se
reequilibrarem. Pois é da Lei que desequilíbrios cometidos a dois ou a
centenas, devem ser reajustados a dois ou a centenas. Os mesmos
personagens do passado devem passar por situações idênticas, hoje, a fim
de aproveitarem a oportunidade de reconstruir o que foi destruído.
Valentim Lorenzetti
Vamos analisar este ponto de vista, isto é, a cômoda posição passiva que
leva o indivíduo a isentar-se da própria responsabilidade atribuindo seus
fracassos e insucessos sempre a outras pessoas. "Eu não pedi para nascer"
é o mesmo que dizer: "não tenho culpa de agir errado, meus pais é que
quiseram que eu nascesse". É um gesto de desleixo, pouco condizente
muitas vezes com a atitude exterior daqueles que o adotam; geralmente,
homens que procuram aparentar masculinidade ou mulheres que se dizem
adeptas da liberdade total. Liberdade total para os desmandos;
dependência total quanto às responsabilidades.
Pela lei da reencarnação, também não é certo dizermos que não pedimos
para nascer. Que não pedimos para reencarnar. Dizem-nos, os Espíritos
que no Plano Espiritual existem verdadeiras filas de espíritos esperando
oportunidade de reencarnar, oportunidade de progredir. Progresso esse só
possível ao Espírito lutando em novo corpo carnal. Ora, quem fica na fila é
porque quer, porque acha que deve chegar ao seu objetivo. Logo, quem
está na fila da reencarnação quer reencarnar, tem consciência de seu
desejo e sabe, em termos gerais quais são as provas e expiações a que
terá de se submeter visando à autopurificação.
Dizer que não pedimos para nascer não é um gesto que nos identifica com
a vontade do Criador. Ele sabe que pedimos para reencarnar, ou melhor,
que sentimos uma enorme necessidade de reencarnar. Do contrário,
ficaremos estacionados na ignorância. A reencarnação é uma necessidade
da qual ninguém escapa. E para reencarnar é preciso encontrarmos pai e
mãe que estejam dispostos a nos doar novo corpo: a nos dar uma nova
morada para nosso Espírito. Enfim, pai e mãe que concordem em nos
fornecer novo instrumento de trabalho para o nosso progresso espiritual. É
claro que na maioria das vezes os pais estão comprometidos - por débitos
ou amizades do passado - com os Espíritos que concordam em receber
como filhos. A responsabilidade de progresso é mútua, mas não exclui - em
hipótese alguma - a responsabilidade dos filhos.
Valentim Lorenzetti