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Do creme rinse a máscara capilar


de alta performance
Redação
7-9 minutos

Category: Artigos Técnicos, Ciência e Tecnologia

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creme rinse, Hallstar, máscara capilar

O mercado de produtos cosméticos respira


transformação, é um mercado que vive de moda,
inovação e segue em constante evolução.

Um dos produtos cosméticos onde podemos constatar essa

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mudança constante são os condicionadores capilares. A
evolução e a diversificação destes produtos é
surpreendente, basta nos lembrarmos do famoso “creme
rinse” desenvolvido por volta de 1945, sendo que “rinse”,
vem do verbo inglês que significa “enxaguar” portanto
nosso condicionador atual era conhecido no passado como
creme de enxaguar os cabelos.

Muita coisa mudou de lá pra cá, o creme rinse passou a se


chamar condicionador e este produto não apenas enxagua
os cabelos mas também os condiciona e o deixa mais
macios e brilhantes.

Uma variedade de novos conceitos e formulações


surgiram, tais como: os cremes ou sprays “leave on” ou
“leave in”, os reparadores de pontas, os finalizadores
capilares, as máscaras hidratantes, enfim criou-se uma
classe de produtos conhecidos como “após shampoo”, que
não tem apenas a função de neutralizar as cargas
negativas depositadas pelos detergentes aniônicos
presentes nos shampoos mas que também condicionam,
tratam, nutrem, intensificam o brilho e melhoram o aspecto
dos cabelos.

Essas formulações deixaram de ser simples combinações


de quaternário de amônio com álcoois graxos, sendo a
combinação mais conhecida e utilizada até hoje, a
associação do cloreto de cetrimônio (INCI name:
cetrimonium chloride) com álcool cetoestearílico (INCI
name: cetearyl alcohol).

Elas se transformaram em fórmulas complexas, nutritivas,

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que contém vitaminas, proteínas, aminoácidos, polímeros
de condicionamento e a melhoria e ampliação do portfólio
de emolientes disponíveis no mercado, em especial dos
silicones, foram os principais responsáveis pela
diferenciação destes produtos permitindo que a indústria
cosmética criasse produtos com performances ímpares e
infinitos apelos de marketing.

No entanto, de nada valem os emolientes, as vitaminas, os


ativos, os silicones, etc. se estes ingredientes não
conseguem se ligar a fibra capilar e promover a perfeita
interação e penetração dos mesmos e, quem possui essa
propriedade são os emulsionantes ou emulsificantes, que
no caso dos pós shampoos são os quaternários de amônio.
Estes emulsionantes com carga carga positiva, além de
neutralizar as cargas negativas deixadas pelo shampoo,
promovem a perfeita e estável mistura entre a fase água e
fase graxa dos condicionadores.

O mais conhecido e mais utilizado de todos é o cloreto de


cetiltrimetilamônio também conhecido pelo INCI name de
“Cetrimonium chloride”.

Com o advento dos “berrentrimônios”, que poderíamos


classificar como a segunda geração dos quaternários de
amônio, algumas restrições relacionadas com a
“toxicidade” do cloreto de cetiltrimetilamônio ficaram mais
evidentes e normalmente se evita aplicar este quaternário
em concentrações superiores a 2.5% pois acima deste
nível o produto pode eventualmente causar irritação ocular
e até opacificação córnea.

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Este fato normalmente é relacionado à sua curta cadeia
graxa de 16 carbonos, que é considerada potencialmente
mais irritante para a pele (ou couro cabeludo) que a cadeia
de 22 carbonos dos berrentrimônios. Outra diferença
destacada também foi o íon cloreto que também é
considerado mais irritante que o íon metossulfato.

Outros fatores como substantividade e suavidade nos


cabelos também corroboraram para que os berrentrimônios
tivessem seu uso ampliado porque quanto maior a cadeia
graxa, maior a substantividade à fibra capilar e a adição ou
associação destes quaternários especiais com cloreto de
cetrimônio tornava os produtos mais condicionantes e
suaves.

Por toda essa suavidade, segurança e benefícios, esta


segunda geração de quaternários representada
principalmente pelo metossulfato de berrentrimônio, tornou-
se um dos emulsificantes catiônicos mais utilizados no
mercado, principalmente em formulações onde o tempo de
contato com os cabelos e couro cabeludo era maior como
tratamentos de hidratação, máscaras capilares e etc. mas,
definitivamente estes ingredientes encontraram seu lugar
definitivo em produtos sem enxágue como cremes para
pentear, “power doses” e produtos para público que tem
couro cabeludo sensível como crianças e bebês.

Recentemente, pode se constatar que o mercado começa a


inovar, a se diversificar novamente. Nota-se que os
berrentrimônios tem perdido espaço para os produtos de
INCI name: Steralkonium chloride, Dicetyldimonium

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chloride e principalmente para a nova estrela deste
mercado, o Stearamidopropyl dimetilamine, que é o mais
famoso representante do que podemos chamar, a terceira
geração dos emulsificantes catiônicos usados para
desenvolver produtos de condicionamento capilar de alta
performance.

O Fortquad™ ST 18 ou Stearamidopropil dimetilamina já


chegou inovando o mercado dos quaternários de amônio
porque tem um grupo amina terciária na sua cadeia graxa
que gera características únicas de compatibilidade com
aniônicos e catiônicos.

O Fortquad™ ST 18 apresenta todas as propriedades que


fizeram dos berrentrimônios um sucesso no mercado de
produtos após shampoo de alta performance, que são: uma
cadeia graxa longa de 18 carbonos, que proporciona alta
substantividade, suavidade e condicionamento aos fios e,
também é uma molécula derivada de fontes naturais (como
os berrentrimônios que tem como origem o óleo de
Canola). Além disso, é extremamente custo-efetivo e pode
substituir totalmente o cloreto de cetrimônio com
performance de condicionamento semelhantes ou
superiores.

Entretanto esta nova molécula tem uma característica


diferente dos quaternários de amônio. Como o produto é
uma amina é necessário neutralizá-la com ácidos como
lático ou cítrico para que a molécula se comporte como um
emulsionante catiônico. É algo novo quando falamos sobre
formular condicionadores e produtos após shampoo mas,

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que não traz grande complexidade para os formuladores já
que normalmente se utiliza ácido cítrico para ajustar o pH
de produtos “após shampoo” em torno de 3 a 4,5.

O Fortquad™ ST 18 ou Stearamidopropil dimetilamina


pode ser encontrado em condicionadores e produtos após
shampoo premium, de alta performance das principais
multinacionais que atuam no mercado de Hair Care e, com
certeza é uma questão de tempo para que o mesmo se
torne tão conhecido e utilizado como os outros
emulsionantes catiônicos de primeira e segunda geração
pois devido a sua longa cadeia graxa aumenta a
viscosidade dos condicionadores, melhora as propriedades
de condicionamento do produto, é suave, seguro e custo-
efetivo constituindo-se uma perfeita alternativa ao cloreto
de cetrimônio.

Bibliografia

Correa, Marcos Antonio. COSMETOLOGIA Ciência e


Técnica, 1ª Edição, Editora Medfarma, 2012.

Autor: Ricardo Azzini

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