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19/06/2017

DEFINIÇÃO

COCAÍNAD RO G A S D E A B U S O
Erythroxylum sp. (coca)
F A R M AC O L O G I A C L Í N I C A I V

Alcalóide;
Acadêmicos:
Epadú (Nome indígena)
Ana Vilma Beber Vieira
Carina Stefani França
José Luiz de Souza Jr. Cloridrato de Cocaína COC HCl;
Matheus Krueger Pó cristalino, Pasta tratada com HCl;
Utilização Nasal,VO ou IV;

DEFINIÇÃO HISTÓRICO

Crack / Merla; Intuito religioso


1532 – Espanhóis
e Peruanos
1859 – Albert
1880 – Medicina;
(nativos); Niemann;
(escravos);

América do Sul;
1886 – John
1912 – cerca de 1905 – Danos ao 1884 – “Über
Pemberton
5mil mortes Uso; Coca”;
Uma das drogas ilícitas mais (Coca-Cola);

utilizada;

Jovens (na maioria 1922 – A Coca foi


1970 até 2008;
Homens); banida;
19/06/2017

FARMACOCINÉTICA
ESTATÍSTICAS
◦ Base livre fumada (efeito em 8s mais intensos)
◦ IV (efeito em 3-5 minutos)
Absorção ◦ Intranasal (efeito em 10-15 minutos)
◦ Oral (pico plasmático 45-90 min)

Distribuição • cérebro, baço e rins.

• (45%) dos usuários provou a substância Tempo ½ vida • 0,5 a 1,5 horas para a cocaína
pela primeira vez antes dos 18 anos.
• Jovens do sexo masculino < 25 anos
• Baixa condição sócio-econômica
Eliminação • Renal.

FARMACOCINÉTICA - METABOLIZAÇÃO FARMACODINÂMICA


receptores dopaminérgicos tipo 2 (D2)
FONTE: GOLAN, 2009. causam euforia, enquanto os
receptores tipo 1 (D1) inibem tal
efeito.

Frente à presença constante de


cocaína no cérebro, ocorre um
aumento dos receptores D1 e redução
dos receptores D2. (depleção de DA)

Isso dificulta a ação euforizante da


cocaína e faz com que o usuário se
veja forçado a aumentar a dose para
obter o mesmo efeito de antes

Agonista do receptor da dopamina = bromocriptina


Realizado pelas colinesterases hepáticas e plasmáticas (um alcalóide semi-sintético do ergot)
pode aliviar os sintomas de abstinência.
19/06/2017

EFEITOS EFEITOS

Os neurônios noradrenérgicos que


terminam no córtex cerebral mantêm PSÍQUICOS
o estado de alerta.

• Aumento do estado de
atua em neurônios dopaminérgicos que vigília
têm origem na área tegmental ventral e
projetam-se no córtex cerebral, • Euforia
hipotálamo e nucleus accumbens
• Sensação de bem-estar
• Autoconfiança elevada
Os neurônios dopaminérgicos que
terminam no nucleus accumbens são um
componente importante da via de
• Aceleração do
recompensa encefálica pensamento
FONTE: GOLAN, 2009. Fonte: Gold MS. Cocaine. New York: Plenum Medical Book Company; 1993 apud
ROMANO M, 2002

EFEITOS EFEITOS

FÍSICOS

• Aumento da frequência cardíaca


• Aumento da temperatura corpórea
• Disforia • Aumento da frequência respiratória
• Ansiedade • Sudorese
• Tremor leve de extremidades
Agudos •


Agitação
Heteroagressividade
Sintomas paranoides
• Espasmos musculares (especialmente
língua e mandíbula)
• Tiques
• Alucinações • Midríase

Fonte: Gold MS. Cocaine. New York: Plenum Medical Book Company; 1993 apud
Fonte: Ellenhorn et al (1997) apud ROMANO M, 2002
ROMANO M, 2002
19/06/2017

COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO


CONSUMO DE COCAÍNA CONSUMO DE COCAÍNA

RESPIRATÓRIOS
CARDIOVASCULARES
• a) Via inalatória:
• arritmias cardíacas, • broncopneumonias, hemorragia pulmonar,
• taquicardia, edema pulmonar, pneumomediastino (Asma),
pneumotórax, bronquite, bronquiolite
• fibrilação ventricular, obliterante (inflamação e fibrose), depósito
• isquemia do miocárdio, de resíduos, corpo estranho, lesões térmicas;

• cardiomiopatias, • b) Via intranasal:


• infarto agudo do miocárdio, • broncopneumonias;
• dissecção ou ruptura de aorta;
• endocardite bacteriana (via c) Via endovenosa:
• Embolia pulmonar
e.v.).
Fonte: Ellenhorn et al (1997) apud ROMANO M, 2002
Fonte: Ellenhorn et al (1997) apud ROMANO M, 2002

AV1

COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO
CONSUMO DE COCAÍNA

RENAIS E
NEUROLÓGICOS GASTROINTESTINAIS
METABÓLICOS
• cefaleias, • dor torácica e • Insuficiência renal
• convulsões, abdominal, aguda secundária à
• acidente vascular • náuseas, rabdomiólise
encefálico, • isquemia mesentérica, • Hipertermia
• hemorragia • esofagite (via • Hipoglicemia
intracraniana, inalatória) • Acidose láctica Mioglobina
• hemorragia • Hipocalemia
subaracnóidea, • Hipercalemia
• Aneurismas micóticos
(E.V.)
Olhos, ouvidos, nariz e garganta:
a) Via intranasal: necrose de septo nasal, rinite, sinusite,
Fonte: Ellenhorn et al (1997) apud ROMANO M, 2002 laringite
b) Via inalatória: lesões térmicas
Slide 15

AV1 Ana Vilma; 18/06/2017


19/06/2017

AS ENZIMAS ENVOLVIDAS NO METABOLISMO


ARTIGO DA COC AÍNA:
U M A N O VA A P ROX I M A Ç Ã O F A R M AC O L Ó G I C A PA R A O T R ATA M E N TO D A
I N TOX I C A Ç Ã O P O R O V E R D O S E D E C O C A Í N A

• Analisar os avanços científicos


relacionados com o aumento na
atividade catalítica das enzimas BChE e
Objetivo hCE-1, afim de descrever seus principais
efeitos biológicos e para possível
tratamento de pacientes em condições
de intoxicação por overdose de cocaína.

Salud Mental, [s.l.], v. 39, n. 6, p.311-320, 7 dez. 2016.


Instituto Nacional de Psiquiatria Ramon de la Fuente
Muniz.

AS ENZIMAS ENVOLVIDAS NO METABOLISMO AS ENZIMAS ENVOLVIDAS NO METABOLISMO


DA COC AÍNA: DA COC AÍNA:
U M A N O VA A P ROX I M A Ç Ã O F A R M AC O L Ó G I C A PA R A O T R ATA M E N TO D A U M A N O VA A P ROX I M A Ç Ã O F A R M AC O L Ó G I C A PA R A O T R ATA M E N TO D A
I N TOX I C A Ç Ã O P O R O V E R D O S E D E C O C A Í N A I N TOX I C A Ç Ã O P O R O V E R D O S E D E C O C A Í N A

• Evidencias clínicas: atividade da Butirilcolinesterase (BChE) está


inversamente correlacionada com a gravidade da intoxicação em
aumentar a capacidade
. humanos.
catalítica de BChE

• Estudos iniciais relatam: ratos dependentes de cocaína que receberam


BChE humana purificada, não tiveram efeitos adversos clínicos até
dois dias, sugerindo que a administração de BChE poderia ser uma grupos de pesquisa realizaram
. terapia útil para o tratamento de pacientes dependentes de cocaína. sucessivas mutações na BChE

• Eficiência catalítica da BChE é muito baixo e depende de muitos alanina-tirosina 328 e 332 em
fatores. Em situações de exposição aguda a níveis tóxicos de cocaína
células transfretadas de ovário
. a BChE é facilmente saturada.
de hamster.
19/06/2017

AS ENZIMAS ENVOLVIDAS NO METABOLISMO AS ENZIMAS ENVOLVIDAS NO METABOLISMO


DA COC AÍNA: DA COC AÍNA:
U M A N O VA A P ROX I M A Ç Ã O F A R M AC O L Ó G I C A PA R A O T R ATA M E N TO D A U M A N O VA A P ROX I M A Ç Ã O F A R M AC O L Ó G I C A PA R A O T R ATA M E N TO D A
I N TOX I C A Ç Ã O P O R O V E R D O S E D E C O C A Í N A I N TOX I C A Ç Ã O P O R O V E R D O S E D E C O C A Í N A

alanina-tirosina 328: alguns grupos de


pesquisa foram capazes de aumentar a Hidrolase da Cocaína (hCocE)
taxa de hidrólise de cocaína em 4 vezes;

enzimas capazes de hidrolisar


tirosina-alanina 332, a taxa de reação
aumentou 40 vezes. a cocaína a partir da BChE
humana

Em ratos, a administração da BChE


mutante bloqueou as crides convulsivas Desvantagem: meia-vida muito
e a letalidade induzida por overdose de curta (<10 minutos) no plasma
cocaína (100 mg / kg, ip).

AS ENZIMAS ENVOLVIDAS NO METABOLISMO AS ENZIMAS ENVOLVIDAS NO METABOLISMO


DA COC AÍNA: DA COC AÍNA:
U M A N O VA A P ROX I M A Ç Ã O F A R M AC O L Ó G I C A PA R A O T R ATA M E N TO D A U M A N O VA A P ROX I M A Ç Ã O F A R M AC O L Ó G I C A PA R A O T R ATA M E N TO D A
I N TOX I C A Ç Ã O P O R O V E R D O S E D E C O C A Í N A I N TOX I C A Ç Ã O P O R O V E R D O S E D E C O C A Í N A

Terapia Dual • CONCLUSÃO

• a validação do uso de enzimas:


tratamento com uma combinação de agentes terapêuticos • seria capaz de diminuir significativamente os níveis de dosagem, mesmo em doses
(enzima, 1 mg/kg-anticorpo, 8 mg/kg, enzima, 1 mg/kg-
100 μg KLH-Norcocaína) proporcionou uma completa letais de cocaína,
proteção ao fígado e aos músculos.
• proporcionaria aos serviços de emergência uma ferramenta terapêutica que lhes
permitiria reduzir eficazmente os efeitos letais de uma overdose de cocaína.
bloqueou completamente a estimulação locomotora induzida
por 10 mg/kg de cocaína • Este estudo sugere, que o aumento da atividade catalítica das enzimas BChE e
das hCE, poderia ser uma estratégia útil para desenvolver uma terapia alternativa
para o tratamento de pacientes em condições de intoxicação por overdose de
sugere que a combinação de diferentes terapias poderia
incrementar a proteção contra as ações psicoestimulantes cocaína.
da cocaína e reforçam seu uso em humanos como terapias
de apoio para conseguir manter a abstinência.

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